quinta-feira, 31 de julho de 2014

Projeto qualifica jovens de comunidades negras e de terreiro - inscrições de 1º a 8 de agosto - BA

Em 2013, os encontros realizados durante o Projeto Mãe Ilza Mukalê: histórias e saberes possibilitaram aos participantes a oportunidade de conhecer mais a cultura tradicional de matriz africana, pela voz e presença de Mãe Ilza.
Agora, o projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música Identidade e Memória (MIM) realizará ações de Formação e Qualificação de Agentes Culturais para 30 jovens de comunidades negras e de terreiro, entre os meses de agosto e dezembro de 2014, em Ilhéus. Os participantes produzirão, até o final do projeto, um Kit Multimídia, contendo cartilha, DVD e CD, além de outros conteúdos digitais, instrumentos musicais, adereços e serviços culturais de base étnica.
O MIM será conduzido a partir de quatro módulos de formação: Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais, com oficinas de Gestão Cultural, Gestão de Comunicação e os Laboratórios Artísticos;Pesquisa Participativa; Encontros da Tradição Oral; e a Mostra Multicultural, com a finalidade de apresentar o resultado do processo formativo, envolvendo a realização da Feira Multicultural, o Simpósio: “Cultura, Mercado e Comunidade Negra”, Mostra de filmes, além de Apresentações Artísticas.
As inscrições ocorrerão entre os dias 01 e 08 de agosto na sede do Terreiro Matamba Tombencí Neto (TMTN) ou pelo site do projeto. Os participantes terão o direito a bolsa auxílio mensal e certificado de formação.
O MIM acontecerá no Terreiro Matamba Tombencí Neto (TMTN) no Alto da Conquista e foi contemplado no Edital Formação e Qualificação em Cultura 2012 da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Para mais informações, acesse: www.maeilzamukale.blogspot.com.
FONTE: Jornal Bahia Online

sábado, 5 de julho de 2014

UFRB lança o projeto Censo das Manifestações Culturais Negras

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizou na noite dessa quinta-feira (03), no Cine Theatro Cachoeirano, a cerimônia de lançamento do projeto Censo das Manifestações Culturais Negras nos Estados da Bahia, Maranhão e Pernambuco, em cooperação com a Fundação Cultural Palmares (FCP-Minc). O projeto fará parte do Sistema Palmares de Informação. 
O censo vai reunir dados sobre as culturas afro-brasileiras e contribuir para as políticas públicas culturais e para a implantação das metas do Plano Nacional de Cultura. Trata-se de um sistema georeferenciado que será utilizado por meio de uma ferramenta oficial na internet, com o cadastramento dos grupos culturais, contendo informações sobre localização; período de realização; histórico; responsáveis e organizadores; contatos e material audiovisual.
A coordenadora geral do projeto, professora Ângela Figueiredo, explica que a finalidade é a realização do mapeamento das manifestações culturais afro-brasileiras nos estados da Bahia, Maranhão e Pernambuco. “Temos como objetivo a realização de uma pesquisa para a construção de um banco de dados que subsidiará a construção do Sistema Palmares de informação e para contribuir com Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), através da disponibilização de subsídios sobre as manifestações culturais afro-brasileiras”, definiu Ângela.
A coordenação geral do projeto funciona no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL-UFRB) e conta com polos de pesquisa e recenseamento nas Universidades Federais do Maranhão e Pernambuco. O banco de dados poderá ser acessado pela internet de qualquer computador e celulares com sistema operacional Android. 
Estiveram presentes à cerimônia o reitor da UFRB, Paulo Gabriel Nacif, o Pró-reitor de Política Afirmativas e Assuntos Estudantis, Ronaldo Barros, e o presidente da FCP, Hilton Cobra, além de representantes do Governo da Bahia e prefeitura municipal da Cachoeira, deputados federais e ativistas do movimento negro da Bahia, Maranhão e Pernambuco.
“Somos uma Universidade diferenciada. Contra todos os prognósticos nos tornamos a maior Universidade criada nos últimos anos no Brasil. E o desenvolvimento de projetos grandiosos como esse é uma amostra da nossa dimensão”, ressaltou o reitor, Paulo Gabriel Nacif.
Hilton Cobra, presidente da Fundação Palmares, falou da luta do povo negro e da importância do censo para os grupos culturais no Nordeste. “Agora, com esse projeto, não terão desculpas para negligenciar nossas manifestações e vamos cobrar os devidos investimentos no fomento a nossa cultura, afinal somos 110 milhões e queremos o que é nosso por direito. Temos a obrigação de alterar o processo que nos exclui”, afirmou Cobra.
A cerimônia contou ainda com a apresentação do percussionista pernambucano, Naná Vasconcelos, e da cantora baiana, Virgínia Rodrigues. Ambos apresentaram um show com os elementos da musicalidade negra, como alusão ao objetivo e importância do projeto.
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FONTE: Site da UFRB