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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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sábado, 14 de março de 2009

95 anos de Abdias do Nascimento (14/03/2009)

Nasce em Franca, SP, em 14 de março de 1914, o segundo filho de Dona Josina, a doceira da cidade, e Seu Bem-Bem, músico e sapateiro. Abdias cresce numa família coesa, carinhosa e organizada, porém pobre, e vai se diplomar em contabilidade pelo Atheneu Francano em 1929.Com 15 anos, alista-se no exército e vai morar na capital São Paulo. Na década dos 1930, engaja-se na Frente Negra Brasileira e luta contra a segregação racial em estabelecimentos comerciais da cidade. Prossegue na luta contra o racismo organizando o Congresso Afro-Campineiro em 1938. Funda em 1944 o Teatro Experimental do Negro, entidade que patrocina a Convenção Nacional do Negro em 1945-46. A Convenção propõe à Assembléia Nacional Constituinte de 1946 a inclusão de políticas públicas para a população afro-descendente e um dispositivo constitucional definindo a discriminação racial como crime de lesa-pátria.
À frente do TEN, Abdias organiza o 1º Congresso do Negro Brasileiro em 1950. Militante do antigo PTB, após o golpe de 1964 participa desde o exílio na formação do PDT. Já no Brasil, lidera em 1981 a criação da Secretaria do Movimento Negro do PDT.
Na qualidade de primeiro deputado federal afro-brasileiro a dedicar seu mandato à luta contra o racismo (1983-87), apresenta projetos de lei definindo o racismo como crime e criando mecanismos de ação compensatória para construir a verdadeira igualdade para os negros na sociedade brasileira. Como senador da República (1991, 1996-99), continua essa linha de atuação.
O Governador Leonel Brizola o nomeia Secretário de Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (1991-94). Mais tarde, é nomeado primeiro titular da Secretaria Estadual de Cidadania e Direitos Humanos (1999-2000).

quinta-feira, 12 de março de 2009

3ª Diáspora: Culturas Negras no Mundo Atlântico - BA

A produção cultural dos portos da diáspora negra não pára de se reinventar. Depois de uma primeira diáspora com os deslocamentos históricos do tráfico negreiro e o retorno de ex-escravos para a África, uma segunda diáspora se deu pela via dos deslocamentos voluntários, como a migração de jamaicanos para Londres; de cubanos para New York; de beninenses para Paris; de caboverdianos para NY; de angolanos para o Brasil, etc.

A terceira diáspora é o deslocamento de signos provocado pelo circuito de informação tecnológico/virtual tais como discos, filmes, cabelos, slogans, gestos, modas, bandeiras, ritmos, ícones, ideologias,etc. É um movimento que investe no circuito de comunicação da diáspora negra que se tornou possível com a globalização eletrônica e se potencializou através da Web colocando em conexão virtual os repertórios culturais de cidades como Salvador, Kingston, Havana, New York, New Orleans, Londres, Lisboa, Dakar, Luanda, Johanesburgo, etc.

Grafiteiros em Salvador; performances multimídia no Harlem, Nova York; salões de beleza em Londres; estúdios de gravação de Kingston; cafés literários na Martinica; santeria cubana; carnaval em Trinidad; restaurantes de Lisboa; bandas afro-pop em Paris; artes plásticas em Dakar; filmes nigerianos; Kuduro em Luanda; festival de vodum no Benin. São alguns dos elementos do repertório em questão.

Roteiro:
- As três diásporas- Mundo atlântico: imagens, sons, entrevistas de Cuba, Trinidad,Benin, África do Sul, Moçambique, EUA, França, Inglaterra.- Diálogos, sacadas, polêmicas e afinsInscreva-se e venha curtir textos, sons e imagens do mundo atlântico - um espaço real e simbólico de trocas e combinações culturais onde diversas culturas negras se reinventam.

Goli Guerreiro - 45 anos, capricorniana, é soteropolitana da Ribeira, doutora em antropologia, pesquisa culturas negras na diáspora atlântica. Viajante e fotógrafa amadora ela registra cenas do cotidiano em diversas cidades negras sobre as quais escreve. É autora do livro A Trama dos Tambores – a música afro-pop de Salvador. Atualmente faz pós-doutorado na UFBA e escreve sobre a “Terceira Diáspora”.

Local: SITOC, Rua do Passo, 40, Pelourinho – Salvador-BA.
Datas:16 e 17 de março
Hora: 19 às 21 horas
TELEFONE – (71) 3326-6053 / 3492-3690
E-MAIL - dedarocha@yahoo.com.br

quarta-feira, 11 de março de 2009

Encontro de culturas indígenas vai à praça- BA

Desenvolver um trabalho conjunto entre os povos indígenas e o Estado, comercializar e divulgar a arte popular indígena e dar um encaminhamento às necessidades apontadas pelas comunidades.

Essas foram algumas das propostas apresentadas para discussão no Encontro das Culturas dos 14 Povos Indígenas, E-14, que realizou, na manhã de ontem, atividades na Praça do Campo Grande e no Teatro Castro Alves (TCA).

Segundo o coordenador do Núcleo de Culturas Populares e Identitárias da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), Hirton Fernandes, o objetivo do encontro "é o encaminhamento conjunto das demandas apontadas pelos grupos que se reuniram durante o E-14.

O evento organiza as relações institucionais entre o Estado e o povo indígena", proporcionando uma oportunidade de diálogo e articulação, para que o governo cumpra o seu papel de promover políticas públicas.

Articulação - Para o coordenador de Políticas para os Povos Indígenas da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Jerry Matalawê, a ocasião "dá visibilidade ao encontro de povos indígenas que aconteceu em Rodelas, em outubro de 2008, e continuidade aos encaminhamentos propostos naquele encontro", além de unificar propostas e divulgar em espaço público as tradições das diversas comunidades indígenas.

A construção e realização do E-14 é o resultado de articulações da Secult, por meio do Núcleo de Culturas Populares e Identitárias, em parceria com as secretariais estaduais da Justiça, da Educação (SEC), do Desenvolvimento Social (Sedes), Trabalho e Renda (Setre), do Meio Ambiente (Sema), além da Fundação Nacional do Índio (Funai) e suas representações estaduais, lideranças indígenas Pataxó, Kiriri e Tuxá, as universidades Federal (Ufba) e Católica (UCsal), e a Associação Nacional de Apoio Indigenista (Anai).

Toré, ritual sagrado aos pés do Caboclo do Campo Grande

A abertura do evento aconteceu na Praça do Campo Grande, com uma exposição de arte indígena, organizada pela Secult, em parceria com o Instituto Mauá. Os produtos que estavam expostos – artefatos em madeira, barro, instrumentos musicais e utensílios – foram vendidos ao público.

Ainda ontem, no final da tarde, 150 índios de diversas comunidades realizaram o ritual sagrado do Toré, comum a todos os povos da América. Eles se reuniram aos pés do Caboclo (estátua localizada no centro da praça) e entoaram cânticos tradicionais, buscando uma conexão com as forças da natureza.

Às 19h, foi aberta, no foyer do TCA, a exposição "Os Tupinambá de Kirimuré", organizada pela professora do Departamento de História da Ufba, Maria Hilda Baqueiro Paraíso.

A exposição mostra a expropriação dos índios Tupinambá de Kirimuré, apontando a importância deste povo na construção, desenvolvimento, defesa e resistência da capital da América Portuguesa, dos séculos XVI e XVII.

Foi apresentado também um documentário, dirigido por Walter da Silveira, que conta as tradições culturais dos indígenas. O vídeo narra, por meio de entrevistas e imagens, os mitos, lendas crenças, pinturas e rituais das comunidades indígenas da Bahia.

Marco nas relações com o Estado

No ano passado, o E-14 foi realizado durante o mês de outubro e discutiu a necessidade de incentivo cultural, inclusão digital, realização de pesquisas, mapeamento, registro e publicação de dados referentes às origens e tradições dos povos indígenas.

O evento que aconteceu na aldeia Tuxá, em Rodelas, reuniu 500 pessoas, dentre os quais 266 representantes indígenas dos povos Atikum, Kaimbê, Kiriri, Kantaruré, Pankararé, Pankaru, Pataxó Hã-Hã-Hãe, Payayá, Truká, Tumbalalá, Tupã, Tupinambá, Tuxá E Xucuru-Kariri.

O E-14 surge como um divisor de águas, marcando o desenvolvimento de um trabalho conjunto entre os povos indígenas e o Estado.

A reunião deste ano e atividades que estão sendo realizadas durante o evento resultam das questões levantadas durante o encontro do ano passado e da construção de experiências vividas e trocadas entre índios e representantes da sociedade civil organizada.

FONTE: http://www.egba.ba.gov.br/diario/_DODia/DO_frm0.html


Bahia sai na frente na implementação de políticas educacionais para índios - BA

A Bahia é o primeiro estado da região Nordeste a ter uma Licenciatura Intercultural Indígena. A conquista foi comemorada, ontem, durante a abertura da Conferência Regional de Educação Escolar Indígena, etapa Nordeste I, que reúne representantes indígenas da Bahia, Alagoas e Sergipe.

O encontro é preparatório da I Conferência Nacional de Educação Indígena a ser realizada no mês de setembro, em Brasília.

Outro fato histórico, que coloca o estado em uma posição de destaque quanto a implementação de políticas públicas educacionais indígenas, é que o governo já finalizou o projeto de lei que institui a carreira de professor indígena, que deve ser encaminhado em breve para votação na Assembleia Legislativa.

A conferência está sendo realizada no Hotel Bahia Sol, em Patamares, e prossegue até sexta-feira.

"É uma conquista importante que a educação indígena ganhe espaço. Aqui na Bahia estamos investindo não só em construção de escolas como refletindo a questão curricular, a formação de professores e, principalmente, temos um projeto de lei que reflete nossa atenção com a estruturação do cargo e carreira do professor indígena, que ainda são contratados de forma precária", declarou o secretário da Educação, Adeum Sauer, durante o evento.

"Por isso, seremos o primeiro estado do país a ter um plano de carreira para o professor indígena", explicou.

Momento histórico - Atualmente, a Bahia possui 6.127 estudantes indígenas, distribuídos em 57 escolas de 19 municípios, e 308 professores.

A conferência conta com a participação de 200 delegados, sendo 140 representantes dos povos indígenas dos três estados – entre eles, o tupinambá, o caruazu e o xocó – e 60 delegados de instituições com protagonismo junto à educação escolar indígena como secretarias estaduais e municipais de Educação, universidades e organizações indigenistas.

"Este é um momento histórico. É a primeira vez que o estado brasileiro oferece a oportunidade de escutar todos os povos indígenas sobre a educação que eles têm e a que eles querem", avaliou o coordenador geral de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, do Ministério da Educação (MEC), Gersem Baniwa.

Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade de Brasília, Gersem, que tem origem indígena, desfaz alguns mitos.

"Os índios querem preservar suas tradições, manter suas raízes, mas eles também querem ter acesso a inovações cientificas e tecnológicas. A cultura é dinâmica e os contextos de hoje já não são mais os de 500 anos atrás. Trata-se de um equilíbrio que vai se buscando".

A educação indígena é caracterizada por ser comunitária, específica, diferenciada, intercultural, multilíngue, valorizando as línguas maternas e os saberes tradicionais, a partir de experiências particulares dos povos e contribuindo para a reafirmação de suas identidades e sentimentos de pertencimento.

Debate envolve cinco eixos temáticos

A professora da Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença Nádia Acauã também considera que a Bahia está à frente em relação a outros estados, mas diz que há muitas reivindicações ainda a serem efetivadas.

"Esperamos que as leis que garantem uma educação diferenciada sejam de fato efetivadas. Somos os primeiros a ter uma Licenciatura Intercultural e o mais importante é que essa licenciatura não foi imposta, foi construída com a gente", enfatizou.

Até sexta-feira serão debatidos cinco eixos temáticos – educação escolar, territorialidade e autonomia dos povos indígenas, práticas pedagógicas indígenas, políticas, gestão e financiamento da educação, participação e controle social, diretrizes para a educação escolar indígena.

De acordo com a coordenadora de Educação Indígena da SEC, Rosilene Araújo Tuxá, desde 2006 os povos indígenas pleiteiam esta conferência. "Será um momento de avaliação, reflexão e construção de uma educação indígena de qualidade", pontuou.

Conferência vai reunir 600 delegados

A I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena vai contar com aproximadamente 600 delegados.

Para atingir o objetivo, até agosto deste ano serão realizadas 18 conferências nas regiões, cuja divisão obedece ao critério dos territórios etnoeducacionais – agrupamento das terras indígenas, respeitando a territorialidade dos povos e suas redes de relações interétnicas.

A etapa de Salvador corresponde à realização da segunda conferência regional e está sendo organizada pela Coordenação de Educação Indígena da SEC, em parceria com o MEC.

A primeira foi realizada em dezembro de 2008, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.

Vitória - Diretor da Escola Indígena Pataxó Coroa Vermelha, no município de Santa Cruz Cabrália, Kamaçari Pataxó ressalta que a aprovação do projeto de lei que institui a carreira de professor indígena será uma grande vitória para os povos.

"Conseguimos criar a categoria escola indígena, resta agora a de professor. Se conseguirmos isso no estado, os municípios também vão se espelhar nessa política", considerou.

FONTE: http://www.egba.ba.gov.br/diario/_DODia/DO_frm0.html

terça-feira, 10 de março de 2009

Mapeamento de terreiros será estendido a Belo Horizonte, Porto Alegre, Belém e Recife

Posted In: , . By Yoná Valentim
Uma parceria entre a SEPPIR, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a UNESCO vai possibilitar o mapeamento das casas de religiões de matrizes africanas nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. O mapeamento faz parte do Programa Terreiros do Brasil, desenvolvido pelo Governo Federal, e seguirá as diretrizes do projeto-piloto que teve início em agosto do ano passado no Rio de Janeiro, realizado através de uma parceria entre a SEPPIR, a PUC-RJ e lideranças religiosas de Umbanda e Candomblé no estado.

O levantamento e o conhecimento geográfico dessas comunidades na perspectiva socioeconômica, cultural e de segurança alimentar deverá ser concluído no período de sete meses. Os dados vão permitir que os programas e ações do Governo Federal voltadas à inclusão social possuam recortes específicos relacionados a estas comunidades tradicionais.

"As comunidades tradicionais de terreiros são espaços que vão muito além do quesito religião. Contribuem também para o efetivo desenvolvimento local, tanto na preservação da cultura tradicional quanto no desenvolvimento de projetos sociais que envolvam o entorno e a comunidade geograficamente constituída", justificou o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos.

Cestas - No campo da segurança alimentar, as casas de religiões de matrizes africanas já são beneficiadas com a distribuição de cestas alimentares graças a uma parceria entre a SEPPIR e o MDS. Em 2008, 58.800 famílias de 700 comunidades foram atendidas em Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pará, Rio Grande do Sul, Goiás, Maranhão, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Ceará, Mato Grosso e Paraíba. A meta para 2009, de acordo com o consultor da subsecretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais (SubCom) da SEPPIR, Nilo Sérgio Nogueira, é a distribuição das cestas em 1.196 comunidades de terreiros. Nogueira destaca ainda que a parceria SEPPIR/ MDS vai proporcionar também este ano a construção de oito cozinhas comunitárias em terreiros.

Mais informações
Comunicação Social da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3696/ 3659/ 4977

Fonte: Ìrohìn

Escola de Dança da FUNCEB inscreve para curso de dança afro - Ba

O quê? Curso Livre de Danças de Matrizes Africanas (com foco nos blocos afro de Salvador)
Quando? Terças e quintas-feiras, das 18 às 18:30 (inscrições)
Onde? Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia
Quanto? R$ 30,00 (trinta reais) a matrícula e R$ 30,00 (trinta reais) mensais

Procurar Diana Oliveira, na Recepção ou na sala 5 da Escola de Dança.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Posse da Primeira Ouvidora Geral da Defensoria Pública da Bahia - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

Anhamona de Brito - Mulher negra e Advogada formada pela Universidade Católica de Salvador, especialista em Regime de Direito Público e em Gênero e Desenvolvimento Regional pelo NEIM/UFBA, Brito já chefiou o Gabinete da Defensoria Pública do Estado da Bahia (2007 - 2008) e, atualmente, mantém o assessoramento jurídico-legislativo à Bancada de Vereadores do Partido dos Trabalhadores de Salvador. Foi também Assessora Especial da Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia (SEPROMI) em 2007 e há cinco anos possui atuação ligada à garantia de direitos de grupos discriminados junto à esfera pública.

Edufba lança "Mestres e capoeiras famosos da Bahia" - BA

O livro "Mestres e capoeiras famosos da Bahia", do professor Pedro Abib, editado pela Edufba, é lançado na próxima quinta-feira (12), às 19h, no Forte da Capoeira. A obra é resultado do esforço de reconstrução do passado da capoeira na Bahia através da recuperação da memória dos grandes mestres e de famosos capoeiristas. O projeto é fundamentado na memória compartilhada dos atores sociais ligados à capoeira, como também nos registros historiográficos e iconográficos dessa manifestação. Pedro Abib é professor da Faculdade de Educação da UFBA e autor do livro "Capoeira de angola: cultura popular e o jogo dos saberes na roda" (2005), igualmente publicado pela Edufba. Também capoeirista, é formado pelo mestre João Pequeno de Pastinha, que recebeu no ano passado o título de Doutor Honoris Causa da UFBA.

domingo, 8 de março de 2009

Curso de Língua Yorubá - BA

Estão abertas as inscrições para o Curso de Língua Yorubá oferecido pela Biblioteca Abdias do Nascimento - Espaço BNB de Incentivo à Cultura para o ano de 2009. As aulas terão início a partir de março, aos sábados, das 9 às 10:30h, com duração de 4 meses, na sede da biblioteca localizada na Av. Suburbana.
Dentre os temas abordados no curso destacam-se: Aspectos da Cultura Yorubá; Alfabeto e Acentuação; Formação de Frases; Formas Verbais; Numerais, Dias da Semana e Meses do Ano; Expressões Idiomáticas, Vocabulário e Conversação.
As aulas são práticas e a metodologia inclui o uso de canções e mitos tradicionais da cultura africano-yorubá.

Investimento: R$ 25,00 (inscrição e mensalidade)

Informações: (71) 8730-6062 (Eduardo) ou iya_ccan@yahoo.com.br


Biblioteca Abdias do Nascimento - Espaço BNB de Incentivo à Cultura.

sábado, 7 de março de 2009

Povos indígenas são tema de documentário e exposição - BA

A importância do E-14 Encontro das Culturas dos 14 Povos Indígenas é lembrada com a exibição de um documentário, dirigido por Walter Silveira e gravado na Aldeia Tuxá, em Rodelas/BA, realização de um Toré na Praça 2 de Julho com 150 índios da Bahia, uma exposição e feira de artesanato, no foyer do TCA. A exposição foi organizada pela professora Maria Hilda, da Universidade Federal da Bahia, e tem como tema a participação da comunidade indígena no processo de desenvolvimento de Salvador.

Onde: Teatro Castro Alves t 71 3117-4899
Quando: abertura 10/03, 18h (toré), visitação 11 a 17/03, 14h às 18h
$ Grátis
SECULT/Núcleo de Culturas Populares e Identitárias

Academia de Letras da Bahia promove o curso "Personalidades Negras" - BA

Produzido pela Academia de Letras da Bahia, o curso faz uma homenagem aos 86 anos de morte de Manuel Raimundo Querino, além de lembrar outras personalidades negras, como Cosme de Farias, Teodoro Sampaio, Jorge de Lima, Lima Barreto e Alberto Guerreiro Ramos. Manuel Querino - Personalidades Negras será promovido sempre no mês de março e tem como objetivo o estudo, a difusão, a rememoração da vida e obra de personalidades negras baianas e brasileiras que se destacaram nos mais diversos setores da atividade humana. Além de prestar uma homenagem, o projeto pretende analisar a trajetória de negros ilustres, observando cada personalidade dentro do seu contexto histórico e avaliando seu legado na sociedade.

Academia de Letras da Bahia
Tel: 71 3321-4308
Quando? 23 a 25, seg a qua, 14h a 19h
Inscrições gratuitas

Khasukuda fala da cultura ameríndia - BA

Khasukuda – Terras da Noite alia teatro de marionetes à arte dos contadores. Encanta por mesclar elementos sonoros e cênicos, contemporâneos e tradicionais, como bonecos de madeira, instrumentos tradicionais da Guiana Francesa (tambor, flauta e malaka) e jogos de luz. Criado por Jean-Marc Herve, o espetáculo consiste na adaptação teatral de três contos que narram os mitos de criação da cultura ameríndia e dialogam com a cultura universal.

Onde? Teatro Molière, Aliança Francesa
Tel: 71 3336-7599
Quando?26 e 27/03, 20h
www.afbahia.com.br

Fórum Nacional de Jovens descendentes de imigrantes e da diáspora africana

Chamada para Participantes

Prazo de candidatura: 15 de Março

O Fórum Nacional de Jovens descendentes de imigrantes e da diáspora africana pretende ser um espaço privilegiado de reflexão e de discussão no qual jovens de vários pontos do país debaterão temas tão diversos como os de participação cívica e política, habitação, emprego, educação, saúde e qualidade de vida, imigração, racismo e xenofobia, cultura, cooperação global e cultura de paz, entre outros, divididos em grupos de trabalho e lado a lado com decisores/as públicos/as e/ou peritos/as.

Este Fórum reveste-se da maior importância, pois é necessário que os/as jovens descendentes de imigrantes e da diáspora africana sejam tidos/as como interlocutores/as e actores de um futuro que a eles/as pertence, identificando problemas, definindo prioridades e apontando soluções para uma sociedade mais justa, inclusiva e coesa.

Assim, a 21 e 22 de Março, no âmbito da SPOT – Feira de Juventude, no Centro de Congressos de Lisboa, convidamos-te a participar neste que será por certo um momento alto de participação e de valorização da diversidade.

Objectivos:

· Reflectir sobre os problemas, as necessidades, as aspirações e expectativas destes/as jovens, procurando sistematizá-los num documento a ser amplamente divulgado;

· Contribuir para a afirmação e a participação dos/as jovens descendentes de imigrantes e da diáspora africana em Portugal;

· Fortalecer a capacidade de organização nacional da diáspora africana em Portugal e fomentar o associativismo juvenil imigrante;

· Criar um espaço de (inter)acção entre jovens oriundos/as de diversos contextos socioeconómicos e representantes da sociedade civil;

· Contribuir para o combate aos estereótipos e preconceitos em Portugal; afirmar a contribuição da diversidade cultural para o Portugal do Presente e construir uma sociedade em que as preocupações, necessidades e expectativas destes/as e outros/as jovens sejam tidas em conta;

· Reforçar o co-desenvolvimento e o papel dos migrantes como actores de desenvolvimento dos países de origem;

· Consolidar o papel da diáspora africana na construção das estratégias de cooperação juvenis euro-africanas;

· Construir uma sociedade mais fraterna, justa e inclusiva;

Número de participantes: 100 jovens com idades compreendidas entre os 15 e 35 anos

Perfil dos/as participantes

· Líderes associativos/as juvenis de organizações da diáspora Africana e/ou associações de imigrantes;

· Líderes de organizações estudantis de países de língua oficial Portuguesa;

· Jovens de organizações empresariais de base imigrante ou da diáspora Africana;

· Jovens de organizações sindicais de base imigrante ou da diáspora Africana;

· Jovens animadores/as, activistas e multiplicadores/as de origem imigrante ou da diáspora Africana;

· Jovens de origem imigrante ou da diáspora Africana activos/as nas mais diversas expressões do associativismo juvenil;

· Jovens investigadores/as e intelectuais de origem imigrante ou da diáspora Africana;

· Jovens de organizações membro do CNJ;

· Ter experiência e interesse nos temas de debate;

· Trabalhadores/as e empreendedores/as sociais;

Metodologia e programa

Os/As participantes serão divididos/as em grupos de trabalho e debaterão ao longo do dia de sábado os temas em discussão. Os trabalhos serão conduzidos por jovens facilitadores/as e a utilização de metodologias e técnicas de educação não formal será uma constante.

A criação de um espaço informal, cooperativo e participado será uma das nossas principais preocupações.

Os trabalhos serão acompanhados por peritos/as e ou personalidades da sociedade civil.

Cada grupo de trabalho elegerá um/a relator/a que no final do dia, e em colaboração com os/as outros/as relatores/as dos restantes grupos de trabalho e os/as facilitadores/as, deverão sistematizar os conteúdos da discussão num documento.

No domingo de manhã, cada grupo de trabalho discutirá o documento referente ao(s) seu(s) tema(s) e as conclusões finais serão apresentadas, em sessão plenária, no final da manhã, na qual estarão presentes decisores/as políticos/as.

Paralelamente aos trabalhos, os/as participantes poderão desfrutar de algumas actividades culturais e de momentos de lazer e convívio previstos no programa do Fórum.

Grupos de trabalho

· Emancipação juvenil (emprego e habitação)

· Associativismo juvenil, Participação e Cidadania

· Diáspora Africana, cooperação global e cultura da paz

· Saúde e qualidade de vida

· Imigração

· Educação

· Cultura, Relações interculturais e aliança de civilizações

· Combate à discriminação e Inclusão

Alojamento e Alimentação

A organização oferece alimentação (almoço e jantar) no dia de sábado e poderá ser facultado gratuitamente, mediante vagas disponíveis, alojamento para os/as jovens deslocados/as.

Os/As participantes deverão estar disponíveis no dia 21 de Março das 9h30 às 19h e dia 22 de Março das 9h30 às 13h.

Transporte

O transporte deverá ser assegurado pelos/as participantes.

Informações Relevantes

Para os menores de 18 anos, é obrigatória a apresentação de termo de responsabilidade assinado pelo encarregado de educação.

Os participantes com necessidades ou dietas especiais deverão assinalá-lo no espaço reservado para o efeito na ficha de inscrição.

Prazo final para candidaturas

Os/As interessados/as em participar deverão preencher a ficha de candidatura e enviá-la para o CNJ até ao próximo dia 15 de Março, ao cuidado de Magda Alves, para os e-mails:

geral@cnj.pt e magda.alves@cnj.pt ou fax: 218802139.

Contactos

Para mais informações, por favor, contactar o Secretariado do CNJ:

e-mail: magda.alves@cnj.pt

tel: 218802130

telm: 938160139

quinta-feira, 5 de março de 2009

Adolescentes autores de atos infracionais discutem relações sociais e retorno à liberdade - BA

150 jovens em privação de liberdade se reúnem para construir alternativas de afirmação de seus direitos e deveres.

Encontro Caminhos Para Juventude é o nome do evento que acontece no dia 06 de março (sexta-feira), a partir das 7h30, no Centro de Integração Familiar (Ceifar) – Rua Direta de Tancredo Neves, n° 402-E, bairro de Tancredo Neves. Nesse Encontro se reúnem 150 jovens autores de atos infracionais para propor a construção de alternativas de afirmação de seus direitos, deveres e relações sociais buscando sustentar o retorno à liberdade. O evento é aberto ao público e tem entrada franca.

O Encontro será realizado pela Comunidade de Atendimento Sócioeducativo (CASE) de Salvador e a Fundação da Criança e do Adolescente da Bahia (Fundac) e contará com a participação de instituições que atuam em defesa das crianças e dos adolescentes, tais como o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussain (Cedeca), a Associação Pracatum, a Associação Educativa e Cultural DIDÁ, o Grupo Gay da Bahia (GGB) e o Instituto Cultural Stive Biko. Durante o evento acontecerão bate-papos, apresentações culturais e provocações sobre identidade, raça, sexualidade, profissionalização, dentre outros assuntos.

A programação conta com Grupos Temáticos sobre “Direitos Humanos e Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA”, “Gênero, Sexualidade e Liberdade de expressão”, “Identidade, Raça e Ações afirmativas”, “Saúde Mental”, “Educação e profissionalização". Após essas discussões acontecerá a socialização dos GT’s como tema “Manifesto dos Jovens Egressos das Unidades de Internação”.

Para discutir o tema “Dificuldades e alternativas de reinserção social de adolescentes egressos das unidades de internação” foram convidados a Gerente de Atendimento Socioeducativo da Fundac, Fátima Rocha, o coordenador da Coordenação de Apoio à Família e ao Egresso (CAFE/Fundac), Luiz Antônio Araújo, a Coordenadora Técnica da CASE Salvador, Mônica Lopes e Coordenadora do Centro de Cultura e Arte do Pelourinho (Cecap), Suzana Chaves.

O evento se encerara com a apresentação musical de educandos da CASE Salvador e Rede de Cultura Popular do Subúrbio.

SERVIÇO:

O quê? Encontro Caminhos Para Juventude
Quando? 06 de março a partir das 7h30
Onde? CEIFAR – Rua Direta de Tancredo Neves, n° 402-E em Tancredo Neves

PROGRAMAÇÃO:

07h30 - Cadastramento e inscrição em GT
08h30 - Atração cultural
9h - Abertura: Vanderlei Vieira (Egresso CASE Salvador) e Walmir Mota de Carvalho (Diretor da Fundação da Criança e do Adolescente)
09h20 - Mesa-redonda: “Dificuldades e alternativas de reinserção social de adolescentes egressos das unidades de internação”.

Debatedores: Fátima Rocha (Gerente de Atendimento Socioeducativo da Fundac), Luiz Antônio Araújo (Coordenação de Apoio à Família e ao Egresso – CAFE/ Fundac), Mônica Lopes (Coordenadora Técnica da CASE Salvador) e Suzana Chaves (Coordenadora do Centro de Cultura e Arte do Pelourinho – CECAP). Mediador: Lucas Cidreira (Juventude Negra – Stive Biko)

12h - Intervalo
13h30 - Apresentação Cultural com Educandos da CASE Salvador/
Instrutores Anativo Oliveira e Rejane Maia
14h - Grupos Temáticos sobre direitos humanos com foco em crianças e adolescentes, gênero, sexualidade, raça e profissionalização juvenil:

- GT 1: Direitos Humanos e Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA

Ludmila Cerqueira Correia (Mestre em Direitos Humanos pela UFPB), Carmem Albuquerque (Defensora Pública Coordenadora do Núcleo da Infância e Juventude) e Jalusa Arruda (CEDECA)
- GT 2: Gênero, Sexualidade e Liberdade de expressão
Marcelo Cerqueira (GGB), Fabiane Galvão (ATRAS), Paloma Lélis (AJOBI - Núcleo de Mulheres Negras Feministas e Negras Lésbicas) e Geovan Adorno (Fórum de Juventude Negra/Ba - LGBTT)
- GT 3: Identidade, Raça e Ações afirmativas.

Carla Akotirene (Fórum de Juventude Negra/Ba), Negra Cris (Rede Afro LGBTT) e Ismael Silva (Fórum de Juventude Negra/Ba)
- GT 4: Saúde Mental
Delmar Saft (Ativista da Luta Antimanicomial) , Marilda Castelar (Conselho Regional de Psicologia da 5ª Região – CRP05), Isabel Bastos (Conselho Regional de Assistência Social - CRESS), Psicóloga representante (ELCY FREIRE) e Tânia Nogueira (Voluntária Social/CAPS)
- GT 5: Educação e profissionalização

DJ Branco (CMA HIP HOP), Cristina Nascimento (Pracatum), Suzana Chaves (CECAP) e Vivian Caroline (Projeto Social Didá)

16h - Socialização dos Grupos Temáticos: “Manifesto dos Jovens Egressos das Unidades de Internação”
17h - Encerramento: Apresentação Musical de Educandos da Case Salvador e Rede de Cultura Popular do Subúrbio.

MAIS INFORMAÇÕES:

- Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan – (Cedeca)
Contato: Jalusa Arruda – (71 3321 5202 / 5196 ou 3326 9878)

- Associação Pracatum Ação Social
Contato: - Cristina Nascimento - (71 3356 3818 / 3276 4255)

- Associação Educativa e Cultural Didá
Contato: Vivian Caroline - (71 3321 9145)

- Instituto Cultural Stive Biko
Contato: Lucas Cidreira - (71 3241 8708)

- Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza do Estado da Bahia / Fundação da Criança e do Adolescente da Bahia - SEDES / FUNDAC
Contato: Camila Vieira – Assessoria de Comunicação - (71 3115 6577 / 3116 2911 / 2916)

quarta-feira, 4 de março de 2009

I Jornada de Educação para a Igualdade Racial - RJ

(Clique na imagem para ampliá-la)

Programa Cultura Afrobrasileira recebe projetos

Portaria da Fundação Palmares disciplina regras e critérios para 2009

Brasília, 4/3/2009 – Está aberto o prazo para solicitação de apoio à Fundação Cultural Palmares a projetos de cultura afrobrasileira, por meio de convênios e contratos de repasse. A Portaria nº 21, publicada em 3 de março, no Diário Oficial da União (DOU), estabelece os critérios de seleção de projetos, disciplina e contrapartida de entidades privadas sem fins lucrativos. As propostas podem ser encaminhadas até 30 de outubro deste ano.

O Programa Cultura Afrobrasileira é desenvolvido pela Fundação Cultural Palmares por meio de seis ações finalísticas, assim denominadas por seu objetivo de proporcionar bens ou serviços que atendam diretamente às demandas sociais. São elas: Proteção aos Bens Culturais; Pesquisa sobre Cultura e Patrimônio; Rede Palmares de Comunicação; Fomento a Projetos de Cultura; Promoção de Intercâmbios Culturais; e Etnodesenvolvimento de Comunidades Remanescentes de Quilombos.

As ações visam a potencializar a participação da população afrodescendente no processo de desenvolvimento do Brasil. Para acessar a Portaria da Fundação Palmares, clique aqui. (Fonte: Fundação Cultural Palmares)

I Festival do Filme Etnográfico do Recife - PE

O Festival

O 1º Festival do Filme Etnográfico do Recife tem por objetivo premiar produções cinematográficas/videográficas, produzidas a partir de 2006, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área. Poderão ser inscritas produções nacionais e internacionais de documentários, vídeos experimentais e de animação que abordem questões socioculturais contemporâneas sobre pessoas, grupos sociais, processos históricos abordando temas de interesse antropológico.

Eventos Paralelos

  • III Jornada de Antropologia Visual
  • Homenagem a Simião Martiniano
  • E outras atividades a serem comunicadas em breve

Regulamento

1.1. Os filmes a serem incluídos no Festival serão selecionados por uma comissão composta por profissionais reconhecidos internacionalmente no campo da antropologia visual. A comissão de seleção tem o direito incontestável de incluir ou excluir qualquer obra inscrita.

1.2. Para participar da seleção é necessário mandar uma cópia do filme em DVD para o seguinte endereço:

Festival do Filme Etnográfico do Recife
Caixa Postal 500
53370-970 OLINDA-PE

1.3. As cópias para a mostra competitiva serão aceitas até 30 abril de 2009. Recomendamos conferir o bom funcionamento do DVD, pois o DVD que apresentar problemas técnicos será automaticamente eliminado do processo de seleção.

1.4. Os filmes realizados em uma língua diferente do português, deverão estar legendados ou acompanhados por um formato digital de tradução dos diálogos, títulos, e textos escritos ou falados inseridos no mesmo.

1.5. Os filmes devem estar acompanhados do seu formulário de inscrição devidamente preenchido. O formulário pode ser acessado no seguinte endereço eletrônico http://www.ufpe.br/recife-etnodoc ou solicitados à Secretaria do Festival: recife-etnodoc@ufpe.br.
Inscritos deverão também enviar: 2 fotos retiradas do filme 1 foto do diretor (ou equipe) (todas as fotos devem estar no formato TIFF ou JPG, com comprimento não menor que 13 cm). A inscrição é gratuita.

1.6. Os diretores dos trabalhos selecionados para inclusão no Festival serão convidados para participar do mesmo pelos organizadores do evento, sendo que os custos não serão de responsabilidade da organização do festival.

2. Comissão Julgadora e Premiação

2.1. A Comissão Julgadora será composta por profissionais do meio do audiovisual e da cultura e serão anunciados com antecedência. Nenhum membro desta comissão poderá participar da mostra competitiva. Nenhum membro da Comissão Organizadora fará parte da Comissão Julgadora ou participará da mostra competitiva. A decisão da Comissão Julgadora é inapelável.

2.2. A Comissão Julgadora designará os seguintes prêmios:

  1. Melhor Filme Etnográfico
  2. Melhor Documentário

2.3. A Comissão Organizadora do I FFER se reserva o direito de sugerir recomendações especiais em concordância com as avaliações da Comissão Julgadora.

3. Cláusulas Adicionais

3.1. As cópias de vídeo ou DVD enviadas para seleção serão guardadas, sem taxa adicional, nos arquivos da FFER para fins institucionais e não comerciais.

3.2. Com a prévia autorização daqueles que possuem os Direitos de Propriedade, os filmes documentários contidos no programa oficial do Festival poderão ser inseridos na internet pelo website do I FFER.

3.3. O candidato saberá se seu filme foi selecionado para a mostra competitiva do I FFER até o dia 15 de maio de 2009. Se nenhuma notificação for recebida até esta data, o inscrito deverá considerar que seu filme não foi selecionado.

3.4. O ato de envio do formulário de inscrição implica na aceitação completa do regulamento acima, incluindo o uso de informações pessoais contidas no formulário de inscrição para uso não comercial.


Mais informações:

http://www.ufpe.br/recife-etnodoc/interna.php?id=ofestival

IX Acampamento Regional de Cultura Afro - RS

A Associação Movimento Popular de Cultura Afro - Região Sul/RS, tem o prazer de convidar-lhes a participarem conosco do “IX ACAMPAMENTO REGIONAL DE CULTURA AFRO”, que realizar-se-á nos dias 2o a 22 de março de 2009, no Galpão Crioulo do Camping Municipal.

Principais objetivos:
Resgatar a Cultura Afro Regional, valorizando e estimulando os grupos já existentes;
Fomentar a integração Cultural entre os municípios da região.

“Nos últimos anos a luta dos afro-gaúchos pelo reconhecimento pleno de sua cidadania, cultura e religião avançou significativamente, graças à organização da comunidade afro, juntamente com seguimentos da sociedade que se somaram aos negros na luta contra a discriminação.

Resgatar a dignidade e a alegria de nossos afro-descendentes junto a sociedade, através da musica, dança, artes plásticas, artesanato, canto, capoeira, culinária, seminários, são maneiras mais adequadas de levar-nos à reflexão de nossa realidade, resistência de nossa luta”.

INFORMES:
1) Chegada: 20 de março, a partir das 13h;
2) A Programação será composta de música, dança, painéis, oficinas, apresentações artísticas, desfile afro, lazer e diversão;
3) Recepção e Credenciamento: dias 14 apartir das 16 horas.
4) Trazer: material p/ café, BARRACA, colchonete, prato, talher, roupa de cama;
5) Cada delegação deverá trazer também 2 bandeiras, sendo 1 do município e a outra da entidade;
6) Valores:
Estadia do Camping – livre (será cobrada na portaria pela administração do Camping),
Alimentação: R$ 4,00 p/ refeição,
7) Durante o acampamento acontecerá a 9ª Edição do Concurso Perola Negra Região Sul/RS; Escolha da Musa do Acampamento e Mais Belo e Criativo Traje Afro;
8) Confirmação de Presença, Envio de Listagem e Ficha de Inscrição (concurso) até 15/03, pelos telefones, e-mail e endereços abaixo relacionados, a/c de Vera Duarte.

OBS: A AMOPOCUA não se responsabilizará por possíveis perdas de qualquer gênero.
Traje Afro.
Está vetada a utilização do Galpão Crioulo para alojamento, devendo todos providenciar barracas ou outro tipo de alojamento.
POR SUA PRESENÇA AGRADECEMOS BJK V

--
Rubinei Silva Machado
telefone: 55 84020723
email: rubinei_53@gmail. com
mensagem:
Quando duas mãos se encontram refletem uma sombra da mesma cor.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Aula Inaugural Pré-Vestibular Instituto Steve Biko - BA

No ano de 1992, professores e estudantes universitários ligados ao Movimento Negro perceberam que ocupar a Universidade era um caminho estratégico para fortalecer a luta contra a discriminação racial. Para tanto, foi criado o Pré-Vestibular Steve Biko, que além de todas as disciplinas exigidas nos exames de vestibulares, oferece também uma formação política ministrada por meio da disciplina CCN (Cidadania e Consciência Negra). Essa iniciativa possibilitou o acesso de mais de 900 estudantes ao ensino superior.
Por ser parte importante desse processo de conquistas, gostaríamos de convidá-l@ para nossa Aula Inaugural 2009, a realizar-se no dia 07 de março, no auditório do Colégio Central, às 14h.
Sua presença é muito importante!

EVENTO: Aula Inaugural Pré-Vestibular Instituto Steve Biko
DATA: 07 de Março (14hs)
LOCAL: Auditório do Colégio Central

Revista Ethnos Brasil

Agência FAPESP – A presença do professor negro em sala de aula é um dos temas centrais da Revista Ethnos Brasil, publicação semestral do Núcleo Negro para Pesquisa e Extensão (Nupe) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O objetivo da revista é estimular a pesquisa, a extensão, o intercâmbio e o debate de idéias em caráter multidisciplinar e internacional no âmbito universitário.
A edição coloca em debate uma série de polêmicas científicas em curso na sociedade, como o tema da construção etnocêntrica do conceito de cidadania, abordado por Amauri Mendes Pereira, da Universidade Estadual da Zona Oeste (RJ).
A impossibilidade de se vivenciar a cultura negra sem recorrer às histórias dos antepassados é o tema do artigo de Alba Cleide Calado Wanderley e Mirian de Albuquerque Aquino, da Universidade Federal da Paraíba. Antônio Carlos dos Santos, mestre em história pela Unesp de Assis (SP), analisa as fontes iconográficas como contribuição para uma história da música no Brasil.
A prática pedagógica do Movimento Negro é o tema de Ana Beatriz Sousa Gomes, das Universidades Federais do Ceará e do Piauí, em parceria com o organizador da publicação, Henrique Cunha Junior, da Universidade Federal do Ceará (UFC).
A memória e visibilidade na poesia afrobrasileira é o tema de Moema Parente Augel (Alemanha). Dawn Duke (Estados Unidos) aborda o desenrolar de uma literatura afrobrasileira comprometida. A união dos homens de cor na década de 1940 no Brasil é o tema do artigo de Joselina da Silva (UFC).
A publicação conta ainda com cinco resumos de dissertações e teses, duas resenhas e quatro indicações de livros recentes sobre temas de interesse da população negra e da pesquisa sobre relações étnicas.
Mais informações: www.unesp.br/proex/nupe, ou pelo telefone (11) 5627-0551.