SEGUIDORES DO BLOG

.

.

CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



.

Pesquisa personalizada

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Colóquio Internacional "Multiculturalismo e o desenvolvimento da África e os países da diáspora africana" - BA

COLÓQUIO INTERNACIONAL: MULTICULTURALISMO E O DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA E OS PAÍSES DA DIÁSPORA AFRICANA

8- 10 DE NOVEMBRO DE 2011

LOCAL: *
Hotel SOL Bahia
R. Manuel Antonio Galvão, 1075
Patamares - CEP: 41741-550
Salvador-Bahia - Brasil
Tel: 71 3206-0593/3206-0543

Email: eventossba@solexpress.co.br

Muitos dos problemas intratáveis de formação e desenvolvimento nacional na África têm decorrido da incapacidade dos países de conviver com as diferenças primordiais acentuadas pelo tráfico de escravos, colonialismo, neo-colonialismo e a globalização. Esses fatores vem aos custos da riquíssima herança multicultural do continente. Ao longo do tempo, os africanos e seus descendentes na Diáspora são vítimas da discriminação racial, crise identitária e marginalização econômica, social, política e cultural. Percebendo a urgência de reverter esse quadro, as Nações Unidas declararam o ano 2011 como Ano Internacional para as Pessoas de Descendência Africana.

O Centro de Artes e Civilização Negro-Africanas (CBAAC), Nigéria, em parceria com o Grupo Pan-Africano de Pesquisa e Estratégias Políticas (PANAFSTRAG), Nigéria em colaboração com a Secretaria da Cultura do Estado da Bahia (SECULT), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Fundação Pedro Calmon, a Secretaria Especial para Políticas de Igualdade Racial, Presidência da República (SEPPIR) e a Fundação Cultural Palmares, organizam a sétima conferência global africana sobre o tema: Multiculturalismo e seus impactos para o Desenvolvimento das Sociedades da África e da Diáspora Africana.

O Colóquio reunirá mais uma vez grandes intelectuais africanos e afrodescendentes, vindo dos quatro cantos do mundo, entre eles Molefi Kete Asante, professor de estudos afro-americanos da Temple University, Estados Unidos, Olabiyi Yai, delegado permanente do Benim à UNESCO, Wande Abimbola, presidente e fundador do Ifá Heritage Institute, na Nigéria, Kabengele Munanga, do Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo –USP, entre numerosos outros pesquisadores de diversos países da África e da Diáspora.


PROGRAMAÇÃO

1º. DIA:  SEGUNDA-FEIRA DIA 7 DE NOVEMBRO

LOCAL: AUDITÓRIO CAETANO VELOSO (TEATRO DA UNEB), SALVADOR BAHIA, BRASIL

2º. DIA:  TERÇA-FEIRA DIA 8 DE NOVEMBRO                          

8H00 – 9H00                                                     -              CREDENCIAMENTO

9H15 – 11H25am                               -              CERIMÔNIA DE ABERTURA

-            Composição da mesa

-            Discurso de Abertura   
Prof. Tunde Babawale,
Diretor-Geral, CBAAC, Lagos, Nigéria

-                  Comentários
Gen. Ishola Williams (Rtd.),
Secretário-executivo, PANAFSTRAG, Lagos, Nigéria

-                  Discurso de boas vindas:
Professor Lourisvaldo  da Silva Valentino
Magnífico Reitor, UNEB

-                  Sua Excelência,
Vincent Okoedion,
Embaixador da Nigéria

-                  Discurso de solidariedade:
Eloi Ferreira Araujo
Presidente,
Fundação Cultural Palmares

Secretário Prof. Antonio Albino Canelas Rubim
Secretaria da Cultura (Secult), Bahia
Prof Ubiratan Castrol de Araujo
                                                                                         Presidente
Fundação Pedro Calmon, Salvador

Sua Excelência, Luiza Bairros
SEPPIR, Brasilia
                                                                                        
-                  Discurso de Sua Excelência
High Chief Edem Duke
Ministro de Turismo, Cultura e Orientação Nacional,
República federal da Nigéria

-                  Discurso do Representante da Presidenta Dilma Roussef
-                  Discurso do Representante do Governador Jacques Wagner .  

10.20-10.50                                                       -              Intervalo cultural pelo Balê Folclórico da
Nigéria                                             

-            Retrato coletivo

10.55 – 11.25                                                    -              CONFERÊNCIA MAGNA
“A África e a Diáspora africana no Brazil”
                                                                                         Prof. Molefi Kete Asante,
Departamento de Estudos Africano-Americanos,
Universidade Temple, EUA

PRIMEIRA SESSÃO
12H00 - 13H20

S/N
SESSÃO 1
LOCAL: Teatro da UNEB


Moderador: Presidente da SEPPIR

Debatedores: Prof. Mbuyamba Lupwishi, Secretário-Executivo, Observatório das políticas Culturais na África (OCPA), Maputo, Moçambique & Prof. Niyi Coker, Universidade de Missouri, St Loius, EUA

Relatores: Akin Alao, (PhD) & Anthony Onwumah, (PhD)
1
Prof. Abiola F. Irele, Diretor, Instituto de Letras, Universidade do estado de Kwara, Nigéria Encontros Culturais no Mundo Moderno – uma Análise Africana
2
Prof. Kabengele Munanga, Universidade de Sao Paulo.
3
Prof. Licia Maria Morais Sanchez, Universidade Federal da Bahia -  Memória: A reconstrução do passado através do teatro e da dança poética
4
M. Doudou Dienne, Dakar, Senegal -
5
Prof. Sozinho Francisco Matsinhe, Secretário-Executivo, Academia Africana das Línguas (ACALAN), Commisão da União Africana, Bamako, Mali – Pluralismo Cultural, a mídia, a música, a moda e outras expressões artísitcas na África e na Diáspora

13H20 – 13H40 – Pausa café

SEGUNDA SESSÃO
13H40 -15H00
S/N
SESSÃO 2: Conferências temáticas
LOCAL: Teatro da UNEB

Moderador:  Prof Antonio Albino Canelas Rubim, Secretário da Cultura, Secult, Bahia

Debatedores (2): Dr. M.M. Matlou & SEPPIR

Relatores: Anthony Onwumah, (PhD) & Adelaja Odukoya, (PhD)
1
Prof Olabiyi Yai, Embaixador permanente do Benin junto à UNESCO, Paris, França – African Diaspora Concepts and Practice of the Nation and Their Implications in the Modern World.
2
Prof Vilson Caetano de Sovza Junior, - Memória do povo africano: um estudo do candomblé baiano
3
Prof Ivis Violan Pares - Memória do povo africano: um estudo do candomblé baiano
4
Prof Cecilia Noreira Soares - Memória do povo africano: um estudo do candomblé baiano


















13 H 00 – 15 H 00  -  ALMOÇO
 
SESSÃO DA TARDE
15 H.30 – 17 H 30
S/N
SESSÃO 1
LOCAL:  Sala 1
Eixo-temático: Questões conceptuais, teóricas, ideológicas, metodológicas e históricas
SESSÃO 2
LOCAL:  Sala 2
Eixo-temático: Questões conceptuais, teóricas, ideológicas, metodológicas e históricas
SESSÃO 3
LOCAL: Sala 3
Eixo-temático: Questões conceptuais, teóricas, ideológicas, metodológicas e históricas

Moderador: Dr. Joel Glassman, Universidade de Missouri, St Loius, EUA
Moderador: Wilson Roberto de Mattos (CEPAIA/UNEB)
Moderador: Prof Femi Mimiko, Reitor, Universidade Adekunle Ajasin, Akungba, Nigéria

Debatedores: Prof. Funmi Adewumi
Debatedores: Sozinho Francisco Matsinhe & Prof Kofi Anyidoho
Debatedores: Prof Niyi Coker

Relatores: Ayo Yusuff, (PhD); Adelaja Odukoya, (PhD) & Dr. Kola Oseni
Relatores: Josephine Mokwunyei (PhD) & Olajumoke Ishola-Williams
Relatores: Lisa Earl Castillo, (PhD) & Akinwale Onipede

Working Paper:
Working Paper:
Working Paper:
1
Adediran, A. A., Departamento de Estudos Sociais, Federal College of Education, Osiele Abeokuta, Nigéria- Pedagogia e o ensino de multiculturalismo na escola
Prof Ibrahim Maina Waziri, Departamento de História, Universidade de Maiduguri, Maiduguri, Nigéria – Questões históricas como fatores importantes para o uso do multiculturalismo no processo de desenvolvimento da África e da Diáspora africana

Raphael Rodrigues Vieira Filho, Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Histórias De Festas: Um estudo comparativo entre algumas
imagens de manifestações Culturais Presentes no Carnaval do interior baiano e no Carnaval de Mindelo, Ilha de São Vicente, Cabo Verde
2
Oscar E. Brathwaite M. Ed, B.Ed, B.A., Canadian Alliance of Black Educators, 20 Kinnie Court, North York, Ontario, Canadá – Multiculturalismo e educação como instrumentos para o desenvolvimento da África
Okpara, Chukwuemeka Vincent (Ph.D), Departamento de Belas Artes. Universidade de Nigéria, Nsukka, Nigéria – Multiculturalismo e o desenvolvimento da arte contemporânea na Nigéria: problemáticas de conceito, conteúdo e aplicabilidade
Raphael Rodrigues Vieira Filho, Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - História do Movimento Rastafari e do reggae em Salvador: uma história a ser contada
3
Prof Adele L. Jinadu, Lagos, Nigéria – Exploração teórica de novas tendências na gestão das diversidades na África
Ogundare Z.B. (Dr), Departamento de Filosofia, Universidade de Ado - Ekiti, Nigéria – Pensamentos Tradicionais Africanos e o significado tran-cultural da ideia de indústria, e produção: uma análise do caso iorubano
Sola Olorunyomi, Ph.D, Instituto de Estudos Africanos, Universidade de Ibadan, Ibadan, Nigéria – Estudos da Diáspora africana como uma práxis multicultural na Universidade de Ibadan, Nigéria
4
Ramani-Issifou Zakari (Prof),
CERASA, Université de Paris VIII-Saint Denis, França – Multiculturalismo e educação: para uma didática da integração no sistema educacional da África
Benjamin Xavier de Paula, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Uberlandia, Brasil - Multiculturalismo: A Realidade Educacional Emergente E O
Desafio Da Diversidade
Sylvia Serbin, Paris, França- Rainhas da África e heroínas da diáspora: uma retomada histórica
5
Afe Adogame, PhD, Universidade de Edinburgh, Reino Unido – Re-imaginando a Diáspora africana dentro do discurso e das realidades do desenvolvimento africano
Aminata Salamata Kiello, Fonds de Solidarité Africain (FSA), Niamey- Desconstruir para reconstruir: Não se pode pegar uma pedra com um dedo só
Ayo Kehinde (Dr), Universidade de Ibadan,  Ibadan, Nigéria – Anexando os valores de multi- e transcultiralismo para o desenvolvimento da África e da Diáspora africana: uma análise do romance pós-colonial nigeriano
6
Josinélia dos Santos Moreira &
Jurandir de Almeida Araújo, Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Brazil - Multiculturalismo e EJA: análise da práxis pedagógica (as) a partir da formação dos professores/as
Olukemi A. Fadehan (Ph.D), Biblioteca Hezekiah Oluwasanmi, Universidade Obafemi Awolowo, Ile-Ife, Nigéria- As populações multiculturais africanas como as bibliotecas podem suprir suas necessidades de informação e reforçar suas estratégias
Jackeline Pinto Amor Divino, Salvador – Bahia, Brasil - Narrativas ancestrais: trançando a rede da História de Itapuã



























































3º. DIA – Quarta-feira dia 9 de NOVEMBRO
SESSÃO DA MANHÃ
9h00-11h30
S/N
SESSÃO 1
LOCAL: Sala 1
Eixo-temático: A memória africana na diáspora: valores africanos e problemas sociais
SESSÃO 2
LOCAL: Sala 2
Eixo-temático: A memória africana na diáspora: valores africanos e problemas sociais
SESSÃO 3
LOCAL: Sala 3
Eixo-temático: Globalização, migração, o meio ambiente, mudanças climáticas e a nova ordem mundial

Moderador: Claudia Rocha (CEPAIA/UNEB)
Moderador: Prof Charles Binam Bikoi, CERDOTOLA, Camarões
Moderador: Prof. Niyi Coker, Universidade deMissouri, St Loius, EUA

Debatedores: Prof. J.A.A. Ayoade and Prof. Funso Aiyejina
Debatedores: Prof Vilson Caetano de Souza Jr & Prof Olabiyi Babalola Yai
Debatedores: Prof. Siyan Oyeweso & Dr. Matlotleng Matlou

Relatores: Ayo Yusuff, (PhD) & Anthony Onwumah, (PhD)
Relatores: Adeoluwa Okunade, (PhD) & Taiwo Oladokun, (PhD)
Relatores: Akina Alao, (PhD) & Akinwale Onipede
1
Conferência temática:
Conferência temática:
Conferência temática:
2
Danieli Naziazeno Saucedo, Ilè Asè Ala Koro Wo – Projeto Amalyra, Brasil - A Memória Africana na Diáspora Africana
Menkowra Clem Marshall, Saas-Fee, Suiça e Toronto Ontario, Da memória da mineração no Canadá à saúde mental dos descendentes de africanos
Daiyabu Muhammad Hassan, Universidade Ahmadu Bello, Zaria, Nigéria – Mudanças climáticas: estratégias para adaptação e políticas de estabilidade na África Ocidental
3
Dikobe Maude (Dr.), Universidade de Botswana, Gaborone Botswana – A Diáspora africana e os descontementamentos de comunidades verdadeiras e imaginadas
Rita Pemberton, Universidade d as Índias Ocidentais, St. Augustine, Trinidad e Tobago – Memória africana e expressão cultural na ilha de Tobago
Prof Funmi Adewumi, Universidade do Estado de Osun, Nigéria – Globalização e o serviço social: a opção do Movimento Social Global
4
Donna McFarlane, Liberty Hall: The Legacy of Marcus Garvey, Kingston, Jamaica – Representando a negritude nos museus pós-coloniais de Jamaica
Hippolyte Brice Sogbossi, Universidade Federal de Sergipe, Brasil - Cerimônias funeràrias no Benin e no Brasil: uma perspectiva comparada
Yunusa Kehinde Salami, PhD, Universidade Obafemi Awolowo University, Ile-Ife, Nigéria - Globalização, fundacionalismo e a procura pela identidade nacional numa África multicultural
5
Dowoti Désir, DDPA Watch Group, EUA - A Epeirogênesis cultural africana: Transformações na esfera pública, o direito á memória e o direito a proteger os espectáculos

Jeleel Olasunkanmi Ojuade, PhD, Universidade de Ilorin, Ilorin, Nigéria – O valor multicultural dos tambores bata e o seu desenvolvimento na África e na Diáspora
Cardoso, Sérgio Roberto Luiz Gonzaga G. Trigo, USP, Brasil - Receitas de dar África na boca: Estudos Culturais da Culinária Afrodiaspórica em Publicações Gastronômicas
6
Hildalia Fernandes Cunha Cordeiro, UNEB. Salvador-Ba, Brasil - Memórias estético-identitárias e iniciáticas de obinrin-dúdú (mulheres negras) a partir de orí awon (cabeças) que transbordam àse e permitem a manifestação do sagrado
Josiane Angélica de Melo Ferreira, Universidade Estácio de Sá Brasil - Representação Social: uso de Objetos Simbólicos nos Rituais das Religiões de Matriz Africana no Brasil
Remi Awogbade, Universidade de Lagos, Nigéria - Multiculturalismo, valores cultirais globalizados e problemas sociais: As pedagogias europeias e seus efeitos na educação da juventude nigeriana























































11h30-12h00                                                     Pausa Café


SESSÃO DA TARDE
12h00 – 14h30

S/N
SESSÃO 1
LOCAL: Sala 1
Eixo-temático: Debates contemporâneas sobre o conceito do multiculturalismo
SESSÃO 2
LOCAL: Sala 2
Eixo-temático: Debates contemporâneas sobre o conceito do multiculturalismo
SESSÃO 3
LOCAL: Sala 3
Eixo-temático: Debates contemporâneas sobre o conceito do multiculturalismo

Moderador: Claudia Rocha
Moderador: Magali Naves, (SEPPIR), Brasilia, Brasil
Moderador: Professor Olatunde Makanju, Universidade de Lagos, Nigéria.

Debatedores: Dr. Said Adejumobi & UNEB
Debatedores: Prof Adele L. Jinadu & Prof Licia Maria Morais Sanchez
Debatedores: Prof. Lupwishi Mbuyamba & Prof Femi Mimiko

Relatores: Lisa Earl Castillo, (PhD) & Anthony Onwumah, (PhD)
Relatores: Josephine Mokwunyei, (PhD) & Dr. Kola Oseni,
Relatores: Adeoluwa Okunade, (PhD) & Ayo Yusuff, (PhD)
1
Anne Kubai, Universidade de Uppsala, Sweden – Identidade e alteridade: Comunidades africanas na Suécia – entre segregação e integração
Henri Oripeloye (PhD), Universidade Adekunle Ajasin, Akungba Akoko, Nigéria – Exílio e a reconstrução de identidades diaspóricas africanas
Michael Kehinde, PhD, Universidade do Estado de Pennsylvania, PA, EUA – As fronteiras, as etnias trans-fronteiriças e a integração regional na África Ocidental
2
Amirikpa Oyigbenu, Ph.D. Universidade do Estado de  Nasarawa, Keffi, Nigéria – Constitutionalidade, Realidade e Cidadania na Nigéria e nos Estados Unidos: Uma leitura do romance The Strong Breed de Wole Soyinka e The Slave de Leroi Jone
Dr. Modestus N. Onyeaghalaji, Universidade de Lagos, Nigéria – Multiculturalismo e  identidade cultural: repensando algumas ideias temáticas para o resgate e desenvolvimento da África
3
Fayemi, Ademola Kazeem & Balogun Oladele Abiodun, University do estado de Lagos, Nigéria – Direitos Humanos num mundo multicultural: mitos e realidades no continente africano e na Diáspora africana
Kampoer Kampoer, Université de Yaoundé, Cameroun - A Diáspora africana como meio de expressão identitária para um desenvolvimento endógena da África na era da globalização
Prof Abubakar Momoh, Universidade do Estado de Lagos, Ojo, Nigéria – A Diáspora Africana e a guetoização: explicando as novas formas de racismo num milênio de globalização
4
 Prof Molara Ogundipe, Acra, Gana- Falando de gênero, multiculturalismo e participação política na tradição Yoruba-africana e afro-baiana
Maria de  Lourdes Teodoro (Prof) Dra, Brasília-DF - Identidade cultural e diversidade étnica – a Negritude no texto
Prof Ayoade J.A.A., Universidade de Pennsylvania, Philadelphia, EUA – Identidade africana, o ego e a predestinação
5
Darliane Rocha & Maria de Fátima Ribeiro, Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Reflexões sobre etnicidade angolana e as marcas da diferença em António Cardoso
Dr. Matlotleng Matlou, AISA, Pretoria, África do Sul - Nacionalismo, integração na África e na Diáspora e seus impactos sobre as áreas de livre comércio
Silvina Agnelli, Universidad Nacional de La Plata (UNLP). Argentina - Dilemas al Pensar la Diáspora Africana en Argentina
6
Julio Moracen, UNIFESP, Brazil - Representação versus Presentificação: Por uma antropologia da transculturação
Matateyou Emmanuel, Université de Yaoundé 1, Cameroun – Do pluralismo étnico à construção da nação na África: o caso da República dos Camarões
Alexandre Braga, UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto. Belo Horizonte - Minas Gerais - Educação Afro: caminhos para a construção de uma sociedade igualitária
7
Pedro Alexander Cubas Hernández, UFBA - El debate entre intelectuales afro-descendientes de América: la perspectiva cultural como base de la construcción de una subjetividad de carácter liberador (1920–1940).
Ajisebo Michelle Abimbola, A religião iorubana na Diáspora: uma pedagogia de raça, gênero e inclusão


14h30 – 16h00   - ALMOÇO
SESSÃO DA TARDE
16H00 -  18H.30

S/N
SESSÃO 1
LOCAL: Sala 1
Eixo-temático: Governânça, instituições, organizações, movimentos sociais, políticas e a gestão do pluralismo na África e na Diáspora
SESSÃO 2
LOCAL: Sala 2
Eixo-temático: Pluralidade cultural e linguística, a mídia, a música, a moda e outras expressões artísitcas na África e na Diáspora
SESSÃO 3
LOCAL: Sala 3
Eixo-temático: Pluralidade cultural e linguística, a mídia, a música, a moda e outras expressões artísitcas na África e na Diáspora

Moderador: Selma Aragao (CEPAIA/UNEB)
Moderador: Suely Santana (UNEB)
Moderador: Sra. Bience P. Gawanas, Delegada da UA para Assuntos Sociais, Addis Abeba, Etiópia

Debatedores: TBA
Debatedores (2): SEPPIR
Debatedores: TBA

Relatores: Akinwale Onipede & Dr. Akin Alao
Relatores: Taiwo Oladokun, (PhD) & Olajumoke Ishola Williams
Relatores: Adelaja Odukoya, (PhD) & Dr. Gloria Chuma Ibe
1
Jorge Luís Rodrigues dos Santos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) - A Questão Da Pluralidade Cultural na Distribuição da Justiça: as Ações Afirmativas e A Promoção da Igualdade e Equidade na Diversidade Brasileira
AdeOluwa Okunade, Ph.D, Escola Normal Superior Adeniran Ogunsanya, Otto-Ijanikin, Lagos, Nigéria – A educação artísitco-musical: colocando a arte-educação a serviço da educação na África e na Diáspora
Josephine Mokwunyei (PhD, Universidade de Benin,                     Benin-City, Nigéria - Multiculturalismo, a música e o desenvolvimento na Nigéria e na Diáspora
2
Estêvão J. Filimao, Faculdade de Estudos da Cultura, Maputo, Moçambique - Multiculturalidades e Subculturas: A Integracao Adiada e os Meandros de uma Pesquisa da Marginalidae
Adesida Aderonke Adetunji & Barihi Adetunji (Dr), Escola Normal Superior Federal, Abeokuta, Nigéria – Multiculturalismo e o desenvolvimento social da África e dos descendentes de africanos na Diáspora – uma análise de alguns textos da literatura árabe
Prof Duro Oni, Universidade de Lagos, Lagos, Nigéria – Multiculturalismo e os desafios para dramaturgos da África e da diáspora africana
3
Estêvão J. Filimao, Faculdade de Estudos da Cultura, Maputo, Mozambique - Esforços de Politica linguística em Moçambique
Denise Espírito Santo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, Brazil - Diáspora e Africanidades nos espetáculos da Cia. Étnica de Dança Teatro
Prof Dele Layiwola, Universidade de Ibadan, Nigéria – A invenção da cultura na África e na diáspora: o exemplo de Toussaint L’Ouverture e Elesin Oba
4
Deyse Luciano de Jesus Santos
Adauto Leite Oliveira, UNEB, Brasil - Famílias cristãs e professores: percepções e estratégias no trato com Lei 10.639 nas escolas públicas baianas
Dr. Ebenezer A Omoteso, Obafemi Awolowo University, Ile-Ife, Nigéria – Perspectiva sobre o multiculturalismo nas literaturas brasileira e africana
Prof Anyidoho Kofi, Universidade de Gana – Legon, Gana – Um diálogo com o velho Paul Middellijn [contador de histórias e poeta surinamense]
5
Detoubab Ndiaye, UNEB, Brasil – A liderança política numa sociedade multi-étnica
Eunice Ngongkum (PhD), Universidade de Yaoundé 1,                                                           Cameroun – Multiculturalismo e aã pós-colonialidade em peças teatrais contemporâneas da regio anglofalante dos Camarões
Michael Decuir, Universidade do Estado de , Albany (GA), EUA – Vestígios da música oeste-africana na origem do Jazz
6
Jimoh, A.A (Dr) & Ezenandu, P.E., Escola Normal Superior Federal, Abeokuta, Nigéria – Aproveitando a pluralidade linguístico-cultural para o desenvolvimento da África: o caso da Nigéria
Alyxandra Nunes Gomes, CEAO/UFBA/Brazil - A guerra de Biafra como recorrência na produção literária de Chimamanda Ngozi Adichie
Mahomed Bamba, UFBA, Brazil - O uso dos filmes africanos nas práticas culturais diaspóricas e multiculturais
7
Kofoworola Adedeji, Universidade de Lagos, Nigéria- Multiculturalismo e a luta pela identidade linguística no cinema africano
Prof Unionmwan Edebiri, OFR, Universidade de Benin, Benin City,
Nigéria – A cultura e a democracia na literatura da África e da Diáspora
Simao Souindoula, Luanda, Angola – A música popular angolana e brasileira: entre a continuidade, dinámica multicultural e a melhoria da condição do artista


4o. DIA – Quinta.feira dia 10 de NOVEMBER
SESSÃO DA MANHÃ
9h00 – 11h30
S/N
SESSÃO 1
LOCAL: Sala 1
Eixo-temático: Governânça, instituições, organizações, movimentos sociais, políticas e a gestão do pluralismo na África e na Diáspora
SESSÃO 2
LOCAL: Sala 2
Eixo-temático: Governânça, instituições, organizações, movimentos sociais, políticas e a gestão do pluralismo na África e na Diáspora
SESSÃO 3
LOCAL: Sala 3
Eixo-temático: Espiritualidade e Religião nas comunidades da África e da Diáspora africana

Moderador: Juvenal de Carvalho (UFRB)
Moderador: H.A. Jato, Diretor- Geral, Biblioteca Nacional da Nigéria
Moderador: Prof Wande Abimbola, Awise Agbaye, Instituto Patrimonial de Ifa, Oyo, Nigéria

Debatedores: Prof Siyan Oyeweso
Debatedores: Prof Sozinho Matsinhe &
Debatedores: TBA

Relatores: Taiwo Oladokun, (PhD) & Dr. Anthony Onwumah
Relatores: Adeoluwa Okunade, (PhD) & Dr. Gloria Chuma Ibe
Relatores: Jumoke Ishola-Williams & Adelaja Odukoya, (PhD)
1
Cássio Jânio dos Santos Silva, UNEB. Salvador-Ba. - Diáspora história e suas dimensões globais: existiria alguma política pública para esse problema?
Cesar Augusto Caldas dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UNIRIO - Raça e Organização do Mundo: Uma Análise dos Livros Didáticos de Geografia
Cláudia Cristina Rezende Puentes, UFAL/Secult-AL(AL-Brasil) - Centro de Formação e Inclusão Social Inaê: Interface entre a religião de matriz africana e o trabalho social
2
Chinweizu Chinweizu, Chinweizu, Acra, Gana – Sonhando com um super-estado africano nos moldes do modelo de Marcus Garvey
Shaaba  Jimada I., Universidade Ahmadu Bello, Zaria, Nigéria – Para além das tradições e do primordialismo: enfrentando o desafio do multiculturalismo na África
Dr. Lisa Earl Castillo, Universidade Federal de Bahia (UFBA) – Repatriando os registros históricos de cantigas religiosas afro-brasileiras como meio de revitalizar as línguas africana
3
Cristiano Sant'Anna, Universidade do Estado do Rio - Tecendo Redes Educativas como um Movimento de Protagonismo para a valorização da Raça Negra no Cotidiano Escolar com a Implementação da Lei 10639/03
Prof Mbuyamba Lupwishi,), Maputo, Mozambique – O respeito ao multiculturalismo como um indicador da legitimidade nas políticas culturais africanas
Prof Funso Aiyejina, Universidade de West Indies, St. Augustine, Trinidad e Tobago – Polidevocionalidade: Uma teoria de multiculturalismo baseado na prática dos Orisa em Trinidad e Tobago
4
Fábio F. Gomes – Fayum Âmbar Kwesi Negash, Associação Comunitária Waaldé, Fundação Amílcar Cabral, Grupo de Trabalho Amílcar Cabral 1956 (GTAC`56), Cape Verde - Grupo de Trabalho Amílcar Cabral 1956. Uma proposta Africologica para a Historia e Memória dos povos de Cabo Verde
Prof John Ayotunde (Tunde) Isola Bewaji, Universidade de West Indies, Mona Campus, Kingston 7, Jamaica - Multiculturalismo, Liderança e Desenvolvimento – potencias, desafios e oportunidades para as sociedades africanas
Carneiro, Washington Phillip Spanhol, Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória - ES. - O pentecostalismo no espírito santo: a multicultural matriz religiosa brasileira entre algumas relações na estrutura administrativa e eclesiástica pentecostal da Igreja Assembléia de Deus em Vitória – ES (anos 1960)
5
Fátima Machado Chaves, Secretaria Municipal de Educação/Rio de Janeiro - A Representação da África no Sistema Educacional Brasileiro
Joseneida Mendes Eloi de Souza
& Maria de Fátima Maia Ribeiro, UFBA, Brasil - Resistência Negra e Multiculturalismo no Brasil: Um Olhar a partir do Projeto “Autores Africanos”.
Jorge Luís Rodrigues dos Santos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), - A Matriz Africana nas Religiosidades Diaspóricas: Religião e fé Como Instrumentos de Resistência e Manutenção Da Identidade Africana na Diáspora
6
Fernanda Lira Goes & Tatiana Dias Silva, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Brasília - DF, Brasil - A posição brasileira e o regime internacional de combate ao racismo e à discriminação racial
Francisco Pedro “Keth”, Jornal de Angola - Imagética: Dos estereótipos às semelhanças multiculturais para promoção ou destruição do tecido social
Adelson de Brito, UFBA, Brazil - A cultura Jeje-Nago e seu papel aglutinador do negro na Bahia
7
Waneska Cunha dos Anjos, Faculdade Anísio Teixeira,
Salvador, Bahia - O Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial: Agenda Governamental e Politicas Públicas
Yvette Modsetin (Ms), Encuentro Diaspora Afro – A luta pela igualdade, visibilidade e identidade no Panamá
Jesiel Ferreira de Oliveira Filho, Universidade Federal de Sergipe. Brasil - A Mestiçagem e seus duplos: leituras contrastivas


















11H30 –12H00                    -              Pausa café 
SESSÃO DA TARDE
12 H 00 – 13 H 30

S/N
SESSÃO 1
LOCAL: Sala 1 Multiculturalismo, valores culturais globais e problemas sociais: As metodologias pedagógicas europeias e seus efeitos no desenvolvimento intelectual da juventude nigeriana (africana)

Moderador: Prof Siyan Oyeweso, Universidade do estado de Osun, Nigeria

Debatedores: TBA

Relatores:
1
Jennifer Campbell, INAASOO, Houten,  Holanda – valorizando a diversidade: um talher para entender e gerenciar as relações
2.
Jeleel Ojuade, PhD e Ayo Ayanwale Olayanju (Oficina sobre a arte dos tambores iorubanos – bátá e dùndún)

13H30 – 15 H 45   -              Almoço, seguido de passeio pela cidade de Salvador

15 H 45 – 18 H 00 -              Leitura e adoção do comunicado do colóquio

19 H 00                 -              Noite de gala (concerto e jantar)

Mês da Consciência Negra no Piauí - PI

(Clique na imagem para ampliá-la)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cinema moçambicano na sala Luís Orlando - BA


(Clique na imagem para ampliá-la)


O quê? Relançamento do filme “Nhá Fala”, de Flora Gomes
Quando? 25 de novembro de 2011, às 14 horas
Onde? Sala Luís Orlando, Biblioteca Pública dos Barris, Salvador/BA
Promoção: Clube de Cinema da Bahia

Mujimbo - Revista de Estudos Étnicos e Africanos (CEAO/UFBA)

 Chamada para Publicação

Mujimbo-Revista de Estudos Étnicos e Africanos é uma publicação virtual criada e mantida pelos discentes do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (Pós-Afro/UFBA). Seu objetivo fundamental é estimular e divulgar a pesquisa e o debate na área dos estudos étnicos, étnico-raciais, afro-americanos e africanos. A Mujimbo-Revista de Estudos Étnicos e Africanos, de periodicidade anual, aceita trabalhos inéditos, em português, inglês, francês ou espanhol, sob a forma de artigos, ensaios, entrevistas, traduções, resenhas, sínteses de pesquisas, e instrumentos de trabalho (informações sobre arquivos, bibliotecas e fontes).
As posições manifestas nas diferentes contribuições publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Os trabalhos poderão ser enviados em qualquer época do ano, embora 30 de março seja o último dia para envio de material a constar na publicação da edição de 2012.
Os trabalhos recebidos serão apreciados pelo corpo editorial e encaminhados a consultores/pareceristas na área/tema do texto em questão. Os autores, cuja identificação será preservada aos pareceristas, serão avisados da aceitação ou recusa de seus trabalhos por mensagem eletrônica. Normas para publicação Para fins de padronização gráfica, os trabalhos enviados deverão seguir as normas abaixo especificadas, sob o risco de não serem aceitos. Os trabalhos deverão apresentar-se em padrão Word for Windows ou compatível, em CD ou pelos endereços mujimboposafro@yahoo.com.br e mujimboposafro@ufba.br.
Os artigos ou ensaios devem apresentar no máximo vinte e cinco páginas e no mínimo dez (excetuando-se as referências bibliográficas), as entrevistas e comentários sobre instrumentos de trabalho devem limitar-se a dez páginas, as resenhas devem ter de três a cinco páginas, e as sínteses (de teses e dissertações) podem ter entre três e seis páginas. Todas as propostas deverão ser formatadas com margens 3 cm, Times New Roman 12, e 1,5 entre linhas. O material a ser enviado por e-mail (em documentos anexados em separado) constitui-se de:
1. Texto completo, com identificações do autor.
2. Texto no qual não conste qualquer tipo de informação que possa identificar seu respectivo autor. (Para esta versão, basta, por exemplo, que se faça uma cópia do texto identificado e, em seguida, coloque-se em branco a cor da fonte na qual aparecem identificações do autor)
3. Página com os seguintes dados de identificação: seção para a qual envia o trabalho (artigos, ensaios, resenhas, etc.), título do texto, nome completo do(s) autor(es), instituição a que pertence, titulação, endereço completo, telefone, fax e endereço eletrônico.
Caso o trabalho receba parecer positivo, a comissão editorial da revista entrará em contato com o colaborador/autor, que ao ter enviado material para o periódico automaticamente autoriza a publicação de seu texto sem remuneração. Os textos só deverão ser enviados após uma rigorosa revisão ortográfica dos respectivos autores.
As referências, contendo somente os autores citados no trabalho, deverão ser apresentadas em ordem alfabética ao final do trabalho, de acordo com as normas da ABNT. Ao longo do texto deverá ser usado o sistema de chamada autor-data, como nos exemplos a seguir:
Pelo menos desde Gobineau, o mais explícito teórico da ambivalente teoria racial, proposições sobre “cultura” e “raça” se confundem, “um racismo implícito subjaz às noções ocidentais de cultura. Ele é velado, mas difundido” (YOUNG, 2002, p. 11).
Segundo Young (2002, p. 11), pelo menos desde Gobineau, o mais explícito teórico da ambivalente teoria racial, proposições sobre “cultura” e “raça” se confundem, “um racismo implícito subjaz às noções ocidentais de cultura. Ele é velado, mas difundido”.
Segundo Young, pelo menos desde Gobineau, o mais explícito teórico da ambivalente teoria racial, proposições sobre “cultura” e “raça” se confundem, “um racismo implícito subjaz às noções ocidentais de cultura. Ele é velado, mas difundido” (YOUNG, 2002, p. 11).
Se as citações ocuparem mais de três linhas, elas deverão vir recuadas à esquerda em 4 cm, e não devem estar entre aspas, como no exemplo que segue.
Como lembram Mintz e Price, Os escravos eram legalmente definidos como bens; entretanto, sendo humanos, eram solicitados a agir de maneiras suficientes, articuladas e humanas: os escravos não eram animais, ainda que as barbaridades praticadas contra eles fossem desumanas. (MINTZ; PRICE, 2003, p. 45)
Notas de rodapé devem ter caráter explicativo e só podem ser utilizadas quando indispensáveis. Alguns modelos de referência:
LIMA, Vivaldo da Costa. A família-de-santo nos candomblés jêje-nagôs na Bahia. 1977. 132f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Salvador, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1977.
MBEMBE, Achille. As formas africanas de Auto-Inscrição. Estudos Afro-Asiáticos, ano 23, n. 1, 2001.
SANTOS, Jocélio Teles dos. Meninha do Gantois: a sacralização do poder. In.: SILVA, Vagner Gonçalves da (org.). Caminhos da Alma. Memória afro-brasileira. São Paulo: Summus, 2002.
YOUNG, Robert. Desejo Colonial. Hibridismo em teoria, cultura e raça. São Paulo: Perspectiva, 2002.
Artigos e ensaios devem apresentar a seguinte seqüência: título (caso necessário, nota explicativa não numerada, mas simbolizada); autor (nota simbolizada, mas não numerada, com informações sobre titulação e vínculo institucional); resumo (máximo de 10 linhas) e palavras-chave (máximo de 6 palavras), seguidos de suas respectivas traduções para o inglês e o espanhol; texto; referências.
Em relação às resenhas, serão aceitos textos referentes a obras editadas no Brasil e no exterior há no máximo 02 e 04 anos, respectivamente. As resenhas devem apresentar a seguinte seqüência: referência completa da obra, nome do resenhista, instituição a que pertence e texto.
As sínteses devem apresentar a seguinte seqüência: título da dissertação ou tese; nome do autor; especificação do nível (dissertação ou tese), palavras-chave (máximo de 6 palavras) e texto.
Em relação aos instrumentos de trabalho, a seqüência é a seguinte: título, palavras-chave (máximo de 6 palavras), apresentação esclarecendo a relevância e a procedência dos documentos, e texto.

Ordem de despejo contra quilombola Rio Macaco é adiada por quatro meses

Quarta-feira, 02/11/2011 - 21:22






O deputado federal Luiz Alberto (PT-BA) articulou a decisão junto ao governo federal.
Salvador - A ordem de despejo dada pelo juiz da 10ª Vara Evandro Reimão dos Reis contra cerca de 300 pessoas remanescentes da comunidade quilombola Rio do Macaco, que vivem há mais de 200 anos em uma área na Base Naval de Aratu, no município de Simões Filho, vizinho a Salvador, foi adiada por mais quatro meses para que seja encontrada uma solução negociada.

Quem informa é o deputado federal Luiz Alberto (PT-BA), que articulou a decisão junto ao governo federal. Ontem à tarde foi promovida reunião em Brasília, com a presença do Ministério da Defesa, Marinha, Secretaria de Políticas de Igualdade (Seppir), Procuradoria Geral da União (PGU) e o Incra, que avaliaram a gravidade da situação e decidiram pelo adiamento da ordem de despejo.


O parlamentar, que articulou a decisão junto ao governo federal, acredita que agora é hora de avançar ainda mais no diálogo, na busca pela melhor solução, com foco na comunidade quilombola. A audiência foi realizada em Brasília e contou também com a presença de representantes da Marinha, da Secretaria de Políticas de Igualdade (Seppir), da Procuradoria Geral da União (PGU) e do Incra, que avaliaram a gravidade da situação e decidiram pelo adiamento da ordem de despejo.


Durante os próximos quatro meses o Incra deverá concluir os estudos visando a demarcação da área quilombola, cujo certificado foi emitido em setembro passado pela Fundação Cultural Palmares. As famílias de agricultores que vivem na área relatam conflitos com militares da marinha desde os anos da década de 1960, quando foi criada a Base Naval de Aratu. O principal conflito deu-se a partir da construção da Vila Naval, onde moram os militares, construída em áreas antes ocupadas pelos quilombolas.


Segundo o site do dpeutado Luiz Alberto, uma das representantes da comunidade, Rosimeire dos Santos Silva, relatou vários maus tratos cometidos por militares da Base Naval de Aratu. Ela garante que as 43 famílias estão vivendo aterrorizados: passam a noite acordados com medo de morrer (soldados passeiam à noite toda pelas suas roças) e têm medo de sair, pois quando voltar poderão encontrar a casa derrubada por militares da marinha. O acesso é controlado pelo portão de entrada da Base Naval.


A Marinha defende que os moradores “não cooperam” e negam as acusações de maus tratos. Segundo os militares haveria indícios de que os moradores da comunidade quilombola só teriam ido para aquelas terras quando a força militar construiu uma barragem, nos idos de 1955. Mas, no Rio do Macaco há uma moradora de 111 anos, dona Maurícia, que afirma ter vivido e se criado naquelas terras. Outra senhora de 115 anos morreu recentemente depois de ter recebido a ordem de despejo. O deputado Luiz Alberto, inclusive, conversou com dona Maurícia, na ocasião da visita que fez à localidade em outubro deste ano.


Fonte:
http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2011/11/02/Bahia_Nacional/Ordem_de_despejo_contra_quilombol.shtml

Encontro "quilombos e outros quilombos: negritude, cultura e resistência" - RJ

10, 11 e 14 de novembro de 2011
[5ª, 6ª e 2ª feiras]


Auditório Roquette Pinto

Museu Nacional (térreo)
Quinta da Boa Visa
São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ

__________



com Lançamento do livro - Do Lado do Tempo: O Terreiro de Matamba Tombenci Neto de Mãe Hilsa Mukalê, históricas contadas a Márcio Goldman - 6ªfeira - 18h30m - Livraria do Museu da República

e com Oficina de Dança Afro e Dança dos Orixás - ministrada por Gleide Cambria, Mãe Hilsa Mukalê e Ivonete Rodrigues Santos (Makota Lemburenganda) - 2ª feira - 15h às 18h - Fundição Progresso


__________

5ª feira - 10/11/2011 - 09h às 13h
          9h - abertura
                  Mãe Hilsa Mukalê e Ivonete Rodrigues Santos (Makota Lemburenganda)
                    Terreiro Matamba Tombenci Neto, Ilhéus, BA

          9h20m - Elizabeth Suarez
                 Coordenadora Red de Mujeres Afrolatinas, Afrocaribeñas y de la Diáspora. Integrante das Mizangas Mujeres Jóvenes Afrodescendientes. Integrante da Casa de la Cultura Afrouruguaya. Montevidéu, Uruguai.

          10h10m - intervalo

          10h30m - Marinho Rodrigues (Tata Luandenkossi)
                    ONG Gongombira e Terreiro Matamba Tombenci Neto, Ilhéus, BA.

          11h20m - Arlene de Katendê (Mama Ladeji)
                    Presidente do CISIN (Centro de Integração Social Inzo la Nzambi) e Sacerdotisa do Candomblé Angola Raiz Goméia. Nova Iguaçu, RJ.
                  e
                  Roberto Braga (Tata Luazemi)
                  Presidente do Abassá Lumyjararê Junçara. Sacerdote do Candomblé Angola Raiz Tumba Junçara. Nova Iguaçu, RJ.

          12h10m - debate
__________

6ª feira - 11/11/2011 - 13h30m às 17h30m

          13h30m - Jamilton Galdino de Santana
                    Presidente do Movimento Cultural Artemanha. Caravelas, BA.

          14h20m - Damiana Campos
                    Presidente do Instituto Rosa e Sertão. Chapada Gaúcha, MG.

          15h10m - intervalo

          15h30m - Daniel de Souza
                    Coordenador de Articulação da Malungu - Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará, Oriximiná, PA.

          16h20m - debate

          18h 30m - Lançamento do livro "Do Lado do Tempo: O Terreiro de Matamba Tombenci Neto de Mãe Hilsa Mukalê, históricas contadas a Márcio Goldman"
                    Livraria do Museu da República - Rua do Catete, 153 (estação metrô Catete)

__________

2ª feira - 14/11/2011 - 9h30m às 18h

          9h30m às 12h - Reunião da equipe do NAnSI e convidados - Sala de Aula PPGAS, Museu Nacional

          15h às 18h - Oficina de Dança Afro e Dança dos Orixás - ministrada por Gleide Cambria, Mãe Hilsa Mukalê e Ivonete Rodrigues Santos (Makota Lemburenganda) - Fundição Progresso - Lapa

Chamada pública Iphan - projetos sobre afrodescendentes e roteiros de imigração

O Departamento do Patrimônio Imaterial do Iphan abriu chamada pública para apresentação de projetos no âmbito do "Programa Roteiros Nacionais de Imigração - inventário de referências culturais do Médio Vale do Itajaí/SC" e do "Programa Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial Afrobrasileiro - elaboração de diagnóstico e plano de ações".

Para mais informações:

 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

NOTA PÚBLICA DE REPÚDIO E SOLIDARIEDADE (Caso Quilombo Rio dos Macacos)

Terça-feira 1º de novembro de 2011

As entidades integrantes da iniciativa Tribunal Populares do Judiciário, que esta subscrevem, vêm a público, ante as constantes e sistemáticas violações de direitos humanos sofridas pela Comunidade de Remanescente de Quilombo Rio dos Macacos, situação apresentada na plenária de formação do TPJ/Região Metropolitana de Salvador, no último dia 28 e constatada in loco no dia 29 de outubro, manifestar-se nos seguintes termos:
1 – A Comunidade de Rio dos Macacos, localizada no município de Simões Filho/Ba, registrada no Livro de Cadastro Geral nº 013, Registro nº 1.536, de 26/11/2007, da Fundação Cultural Palmares, como remanescente de quilombo, está sofrendo violências graves, sérias e variadas em seus direito de existência, agressões perpetradas por membros da Marinha do Brasil, com ocorrências registradas em vários órgãos dos poderes da federação, sem nenhuma providência legal ter sido tomada no sentido de impedir tais ocorrências;
2 – na posse ininterrupta da referida área não apenas cinco anos, mas no mínimo dois séculos, uma vez que a moradora mais antiga, ainda viva, afirma ter 110 anos de idade, nascida e criada no local, a comunidade remanescente, cujos antepassados foram escravizados com a autorização e ação do Estado e de seus agentes, teve o seu direito violado na posse legitima quando a área foi desapropriada para a Marinha do Brasil, em 1960, quando a posse já estava mais do que consolidada;
3 – Se antes eram tratados de forma desumana, agora são vistos e perseguidos pelo atual Estado Democrático de Direito como invasores, réus, desordeiros, obstáculos e ameaças as áreas vitais da manutenção da autonomia do complexo Naval Aratu, conforme petição trecho da petição feita pela União, juntada aos autos processuais;
4 – não se tratam somente de palavras, mas de práticas perpetradas pelos agentes da União no cotidiano da comunidade. São mais de 80 famílias ameaçadas constantemente, com quantidades significativa de idosos, doentes, crianças e adolescentes traumatizados por conta das inúmeras intimidações e agressões que se sucedem, tudo com a conivência, omissão ou complacência dos poderes públicos;
5 – membros da comunidade não podem transitar e ter acesso livre a área da comunidade, sem antes serem fiscalizados, humilhados e agredidos física e moralmente, tratados que são pelos integrantes da Marinha do Brasil como “bandidos”;
6 – Além de impedidos no direito de ir e vir, são impedidos também no seu direito constitucional de trabalhar, pois não podem fazer suas roças, cuidar de suas plantações, criar pequenos animais ou realizar atividade de pesca, maneira tradicional de onde retiravam os alimentos necessários à sobrevivência do grupo;
7 – além desses graves fatos, não podem fazer melhorias em suas residências, ter acesso a serviço de saneamento básico, afazeres domésticos, como lavar roupa no rio dos Macacos, são alguns dos inúmeros relatos registrados das agressões já sofridas pela comunidade;
8 – mas não param por aí, pois existem relatos e registros de prisões ilegais, casos de tortura, ameaças, intimidações, pessoas da comunidade que tiveram revólveres apontados para suas cabeças, inclusive crianças e idosos; revistas feitas constantemente, em que moradores têm que ficar despidos de suas vestimentas, com o único e deliberado propósito de impor humilhação à dignidade e à identidade dos membros da comunidade;
9 – crianças e adolescentes violados no direito à educação, idosos que não podem receber tratamento médico adequado, pois tais serviços não podem ser acessados pela comunidade, além do que, pelo fato de serem cadastrados ilegalmente pela Marinha do Brasil como “invasores”, suas residências não são reconhecidas como tendo domicílio, motivo pelo qual não podem requerer ou receber serviços públicos do município, o que os faz solicitar endereço residencial de pessoas fora da comunidade para serem reconhecidos no seu direito de cidadania;
10 – por conta desses fatos, várias famílias já se retiraram do lugar, além de outras tantas terem sido expulsas pela Marinha do Brasil ao arrepio da lei, fazendo com que a comunidade sofra violação no seu direito de existir, reproduzir-se e ser reconhecida como tal, agredindo o direito legal à unidade e convivência comunitária e familiar;
11 – mais grave do que tudo isso não são as inúmeras agressões e omissões, mas o desfecho de tudo isso, em que a Justiça Federal de 1ª Instância – Seção Judiciária da Bahia, deferiu a tutela antecipada pedida pela União, da lavra do Juiz Federal da 10ª Vara, Evandro Reimão dos Reis, determinando “aos réus” a desocupação das áreas, no prazo de 120 dias, sob pena de retirada compulsória, fato que irá se verificar, conforme previsão, agora dia 04 de novembro;
12 – só pelo fato de tomarem ciência de tal ato, três membros do grupo faleceram e outros tantos da área se retiraram, pelo medo fundado de serem cruelmente violentados, uma vez que desde a expedição da referida decisão, integrantes da Marinha do Brasil aumentaram o seu poder de ameaça e humilhação, inclusive com constantes invasões domiciliares;
13 – sem sequer atentar aos princípios da dignidade humana, da convivência familiar e comunitária, da questão social evidenciada nos autos, o que lhe restaria fazer cautelarmente uma inspeção no local, de uma só canetada o membro do poder judiciário acima mencionado irá consolidar um processo de destruição de uma comunidade inteira, retirando seus membros do lugar onde não só produzem minimamente os seus alimentos, mas principalmente onde se constrói a identidade étnica do grupo;
14 – por conta de todos esses fatos acima expostos não temos dúvida nenhuma em afirmar que se trata da prática mais odiosa, desumana e de lesa-humanidade de crime de genocídio, previsto na Lei 2.889/56, cuja responsabilidade plena recaia única e exclusivamente sobre o Estado Brasileiro e seus integrantes, através de ações ou omissões verificadas, motivo pelo qual o Estado Brasileiro, caso não reveja esse posição, será certamente por nós denunciado nas Cortes Internacionais por tal comportamento;
15 – Diante dos fatos, relatos e provas documentais, os movimentos, organizações e pastorais componentes do Tribunal Popular do Judiciário assim se posicionam:
a) Repudiar veementemente todas essas agressões praticadas contra a Comunidade de Remanescentes de Quilombo Rio dos Macacos, atribuídas a membros da Marinha do Brasil;
b) Repudiar veementemente a decisão do juiz federal Evandro Reimão dos Reis, pois atentatória aos princípios da dignidade humana, da justiça social, do direito à convivência familiar e comunitária, aos tratados de Direitos Humanos, assinados e ratificados pelo Brasil;
c) Requerer a imediata suspensão, pelos órgãos competentes do Estado Brasileiro, da decisão acima expedida, pois injusta e desrespeitosa do direito já consolidado da comunidade ao seu território, o que poderá provocar grande clamor público contra os poderes do Estado;
d) Requerer ao Ministério Público Federal a intervenção no processo em andamento, sua agilidade no cumprimento das funções elencadas na Constituição Federal a esse respeito, apurando as condutas praticadas pelos membros da Marinha do Brasil e processando-os na forma da lei, além da promoção de ação própria contra a União, não somente pelo reconhecimento legal do território, bem como indenizações por tanto desrespeito praticado por seus agentes públicos;
e) Requerer a Corregedoria Nacional de Justiça abertura de procedimento para apurar a conduta do magistrado referido, em não ter observado o mínimo de cautela na expedição da decisão, uma vez que não se tratam de invasores, mas de uma comunidade quilombola devidamente registrada, com idosos, pessoas doentes, crianças e adolescentes, vulneráveis e atingidos em suas dignidades, fato do seu inteiro conhecimento.
f) Manifestar, por fim, o seu mais forte sentimento de solidariedade para com a Comunidade Remanescente de Quilombo Rio dos Macacos, sua luta e resistência, pelo direito que tem e do qual não deve abrir mão, fato que será levado a opinião pública nacional e internacional.

Salvador, dia 29 de outubro de 2.011
Tribunal Popular do Judiciário/Bahia
http://www.politicaspublicasbahia.org.br/spip.php?article786

Global African Hair no espaço Caixa Cultural - BA

 (Clique na imagem para ampliá-la)

Inscrições abertas para curso de tradições senegalesas oferecido pelo programa Sertão Mar 2011

Publicação: 31/10/11 | 08H10 - Última Atualização: 31/10/11 | 08H10 
 
Griô Doudou Thioune/ Foto: Rita Barreto

Estão abertas as inscrições para o curso Baobá: músicas e histórias tradicionais senegalesas, ministrado por Griô Doudou Rose Thioune. A primeira turma terá início no próximo dia 31 de outubro e para se inscrever, é preciso enviar e-mail para artecultura.uneb@gmail.com.
O curso, que tem carga de 40 horas, será ministrado às segundas e quartas, das 18h30 às 20h30, durante os meses de novembro e fevereiro, na Universidade Estadual da Bahia.
Griô é o título da casta dos artistas, um guardião das tradições orais. Oriundo de duas famílias tradicionais – nobres e griôs, o senegalês, nascido em Dakar, Doudou Rose Thioune é ator, coreógrafo, instrumentista, regente e arranjador. Consagrado solista do Ballet Nacional do Senegal, foi um dos percussionistas homenageados no último carnaval de Salvador, por sua trajetória de firmar a musicalidade e a propagação dos tambores da África do Oeste na musicalidade baiana no século XXI.
O curso Baobá: músicas e histórias tradicionais senegalesas é uma realização do Núcleo de Artes da Universidade Estadual da Bahia e do Projeto Sertão – Mar da Pró-Reitoria de Extensão, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade, da Web TV UNEB e da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Serão fornecidos certificados de atividade de extensão.


Serviço
O quê: Curso Baobá: músicas e histórias tradicionais senegalesas – Módulo I
Quando: a partir de 31.10.2011
Carga horária: 40h
Mais informaçõesartecultura.uneb@gmail.com

Debate aberto nas salas virtuais da IV Jornada de Estudos sobre Etnicidade



O debate já está aberto nas salas virtuais da IV Jornada de Estudos sobre Etnicidade. No site do evento estão dispostos a maioria dos resumos estão dispostos de forma a proporcionar um debate entre os membros do GT e participantes. Estas salas estarão abertas até o dia 4 de novembro. Seria bom cada um de vocês iniciarem com comentários e apresentar um debate. Vejam abaixo como vocês devem fazer pra entra nas salas dos GTs.

Instruções de acesso:


clicar em SALAS DE DEBATE e insira o login e a senha

Nome de usuário: jornada
Senha: jornada2011

IMPORTANTE: AO FAZER COMENTÁRIOS AOS RESUMOS COLOCAR NO INICIO DO COMENTÁRIO O SEU PRÓPRIO NOME e sua instituição. Isso é necessário pois todos tem o mesmo login e senha. Colocar o próprio nome sempre que fizer um comentário. Os comentários sem identificação com o nome serão retirados e não serão publicados.

Vocês por favor podem passar o login e a senha para todos aqueles que possam contribuir com debate e discussões.

Aviso importante: Vamos imprimir um caderno de resumos. Então até o dia 04, aqueles que quiserem modificar ou corrigir ou mesmo melhorar,  podem mandar essas correções para o e-mail: ivjornada@gmail.com informando que se trata de modificações ao resumo anterior. Use a seguinte formatação em Times New Roman 12, espaço simples e sem notas de rodapé. No final do texto do resumo colocar entre parênteses o e-mail. Vejam abaixo:

Nome do Fulano de Tal e Tal (PPGA/UFPE) (Instituição em sigla e entre parenteses)

Titulo completo do Resumo em Itálico


Entrar em seguida, uma linha depois do título, com o texto do resumo. Em itálico apenas o título do resumo e em negrito o nome do proponente do resumo. Os e-mails dos participantes colocar em itálico no final do texto... não usar por favor nenhuma nota de rodapé e nem referencias bibliográficas fora do texto.

Atenciosamente,

Renato Athias e Alexandre Gomes
Organizadores do Caderno de Resumos da IV Jornada

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Olodum promove "Seminário Educação, Cultura e Diversidade Étnica" - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)


Como parte da programação do Festiquilombo Olodum, a Escola Olodum, patrocinada pela Petrobras, realiza em Salvador, nos dias 21, 22 e 23 de novembro  de 2011,  o SEMINÁRIO EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE ETNICA - a África sabe bem do Brasil - aplicações da Lei 10.639/03.

O Seminário ocorrerá no Auditório do Museu Eugênio Teixeira Leal, Rua do Açouguinho s/n  Pelourinho - Salvador, das 14 às 18 horas e é voltado para profissionais da área da educação formal e não-formal, diretores e coordenadores da rede estadual e municipal de ensino, de escolas particulares  e do movimento negro organizado.
O seminário tem a finalidade de fortalecer o debate nacional acerca das discussões voltadas para a implementação da Lei 10.639/03, buscando realizar uma atividade de formação de identidades da cultura afro-brasileira como reafirmação da diversidade cultural e respeito à relação entre tradição e contemporaneidade. Desse modo, a Escola Olodum fortalece o compromisso com o diálogo África-Brasil e reconhece a importância da transmissão oral nas sociedades africanas.
Os participante do Seminário podem escolher também um  dos mini curso  - Griô ou Abayomi - que acontecerá nos dias 22 e 23 de novembro, respectivamente. As oficinas tem como objetivo sensibilizar seus participantes pelo tema apresentado, em um encontro de 3h cada. Ao se inscrever o participante deverá dizer qual mini-curso gostaria de participar. A atividade é integrante do Seminário e será certificada.

Envie  para o e-mail (escolaolodum@uol.com.br) seu nome completo, e-mail, instituição que trabalha e se gostaria de participar do mini curso Griô ou Abayomi  e venha participar conosco dessa importante discussão.
Inscrições somente por e-mail e vagas limitadas.

Esperamos por você!
Mara Felipe
Coordenadora Pedagógica

Escola OlodumUma escola criativaRua das Laranjeiras, 30 Pelourinho Salvador - Bahia Cep: 40.026.230Tel/Fax: 71 33228069E-mail: escolaolodum@uol.com.brwww.blogescolaolodum.com.br

Comunidade Quilombola Rio dos Macacos/BA poderá ser expulsa do seu território sexta-feira, dia 4. Vamos ajudar a impedir!

A Comunidade Quilombola Rio dos Macacos vive há mais de 200 anos no Recôncavo baiano, com suas casas, plantações, fruteiras e provas históricas de sua existência que incluem até mesmo sítios arqueológicos. Há 50 anos, a Marinha se instalou na região e, assim como vem acontecendo com o Quilombo da Marambaia, no Rio de Janeiro, está usando das mesmas estratégias – que incluem o cerceamento do direito de ir e vir, entre outros – para ameaçar e, pela via judicial, expulsar a comunidade.

Ano passado, quando receberam a ação de despejo, uma das mais antigas moradoras da comunidade morreu do coração, aos 115 anos. Atualmente, há idosos de até 111 anos, entre as 43 famílias. E são exatamente as pessoas que dizem que não se deixarão expulsar!

A comunidade havia entendido que, com a emissão da certidão de autorreconhecimento, o parecer favorável do Ministério Público Federal e a audiência pública na presença do Juiz da 10a. Vara, Evandro Reimão dos Reis, a situação havia sido contornada. No entanto, a notícia que agora têm é de que a expulsão será mantida para o dia 4, sexta-feira, próxima. E a Prefeitura se limita a prometer disponibilizar uma escola para abrigar 10 das 43 famílias!

Os Movimentos aliados e a comunidade estão pedindo ajuda sob a forma de cartas e mensagens para os órgãos e pessoas abaixo relacionadas, pedindo garantia para manter seu território. Pedem também ajuda na divulgação desta denúncia. Por favor, vamos apoiar! TP.

Abaixo, a denúncia original recebida por este Blog, assim como os nomes e endereços:

NOTA PÚBLICA: COMUNIDADE QUILOMBOLA RIO DOS MACACOS DA BAHIA PODERÁ SER DESPEJADA DO SEU TERRITÓRIO NO PRÓXIMO DIA 04.11.2011

Nós, do movimento dos Pescadores, Pescadoras e Quilombolas da Região do Recôncavo da Bahia, conclamamos a sociedade a apoiar a Comunidade Quilombola Rio dos Macacos e denunciamos a ação truculenta da Marinha do Brasil

A entrada do mês da consciência negra na Bahia, no ano de 2011, poderá ser inaugurada com o despejo de uma comunidade quilombola bicentenária, a qual está ameaçada de sofrer com uma decisão liminar de despejo decretada pelo juiz da 10ª Vara Federal a pedido da Marinha do Brasil, que se instalou nesta região há apenas 50 anos. Se isto acontecer, serão 43 famílias, com mais de 160 crianças, que estarão sem eira nem beira e somente com promessa da prefeitura de alojá-los provisoriamente em uma escola do município de Simões Filho.

No próximo dia 4 de novembro de 2011, a comunidade poderá ter destruído todo seu patrimônio histórico, suas casas, suas fruteiras, as ruínas que guardam restos mortais dos escravos que habitaram o território, as marcas do cativeiro, instrumentos de tortura, as plantações e toda sua história.

A comunidade Rio dos Macacos é uma comunidade negra rural que se auto-identifica comunidade quilombola, já certificada pela Fundação Cultural Palmares e com processo aberto para regularização fundiária pelo INCRA. Esta comunidade habita este território há mais de 200 anos, e tem várias pessoas idosas, com mais de 100 anos, que já nasceram na comunidade. E a Marinha, agora, os acusa de invasores e entrou com uma ação Reivindicatória para desalojar a comunidade do seu território, a fim de ampliar o condomínio para os seus oficiais.

Desde que a Marinha passou a ocupar aquele espaço tornou a vida da comunidade um verdadeiro inferno: passou a impedir o direito de ir e vir da comunidade; a intimidar as famílias; ameaçar homens, mulheres, idosos e crianças com armas de alto calibre; limitar a visita de familiares; espancar trabalhadores que trabalhavam na roça a fim de impedir a subsistência e deslegitimar a ocupação da comunidade. Além disso, impediu o direito de crianças irem estudar, tendo como conseqüência o alto índice de analfabetismo da comunidade; impediu que a comunidade pescasse, prendendo, espancando sempre que encontrasse os pescadores exercendo a atividade; impediu a comunidade de ter acesso a água tratada, energia e melhoria da estrada; e derrubaram casas de moradores. Sempre impediu que o serviço de emergência chegasse à comunidade, acarretando mortes e partos na estrada por falta de socorro. Já prenderam inúmeras vezes, na Base Naval, pessoas da comunidade quando retornavam do trabalho.

A Marinha entrou com um pedido de despejo da comunidade junto à 10ª Vara Federal em 2009. A comunidade procurou a Defensoria Pública da União, que atuou no caso sem recorrer da decisão do Juiz. Só recentemente a comunidade passou a contar com apoio jurídico e de movimentos sociais. Várias famílias que não participaram do processo pediram na justiça o embargo da liminar. O Ministério Público Federal visitou a área e comprovou a existência da comunidade, as irregularidades, e entrou com uma Ação Civil Pública. E, em audiência no último dia 20 de outubro, o juiz deu a entender que iria manter a liminar.

Pedimos a todos que apoiem a comunidade, mandando cartas para o Juiz da 10ª Vara, Evandro Reimão dos Reis; para Presidenta Dilma Roussef, para que intermedeie junto ao Ministério da Defesa e a AGU. À AGU, a fim de que suspendam a ação e instalem um processo de diálogo com a comunidade; ao Ministério da Defesa, a fim de que medeie com a Marinha do Brasil para que parem com as ações arbitrárias e suspendam a ação. Para a Fundação Palmares e o INCRA, para que entrem urgente no caso como partes da ação e concluam com a maior brevidade possível a titulação das terras pertencentes à Comunidade Quilombola. Para o Governador Jaques Wagner, para que medeie o conflito em favor da comunidade.

Certos do compromisso e solidariedade, agradecemos a colaboração de todos!

Movimento dos Pescadores, Pescadoras e Quilombolas – Regional Recôncavo


Endereços para encaminhar solicitações e ofícios:

10 VARA FEDERAL CIVEL – BAHIA
DR. EVANDRO REIMÃO REIS
Av. Ulysses Guimarães nº 2631, Fórum Teixeira de Freitas, Edifício-sede,
2ª andar, Suçuarana, Salvador, Bahia – CEP 41213-970
Tel/Fax: (71) 3617-2632



MINISTÉRIO DA DEFESA
Dr. Celso Amorim
Esplanada dos Ministérios, Bloco Q Brasília – DF – CEP 70.049-900
ministro@defesa.gov.br Tel: 61. 3312-8731 Fax: 61-3312-8521



ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Dr. Luís Inácio Lucena Adams
Ed. Sede I – Setor de Autarquias Sul – Quadra 3 – Lote 5/6, Ed. Multi Brasil Corporate – Brasília-DF – CEP 70.070-030
gabinete.ministro@agu.gov.br Fax: 3344-0241 Telefone: (61) 3105-8510/8513/8500



FUNDAÇÂO CULTURAL PALMARES
Presidente: Eloi Ferreira de Araujo
Telefone: (61) 3424-0175 Fax: (61) 3226-0351
E-mail: agenda.presidente@palmares.gov.br

Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro
Diretor: Alexandro Reis
Telefone: (61) 3424-0101 Fax: (61) 3424-0145
E-mail: dpa@palmares.gov.br

INCRA – Instituto nacional de Colonização e Reforma Agrária
Presidente Celso Lisboa de Lacerda
presidencia@incra.gov.br
SBN Qd. 01 Bloco D – Edifício Palácio do Desenvolvimento – CEP: 70.057-900 – Brasília-DF -PABX: (61)3411-7474

SECRETARIA DE POLITICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
Esplanada dos Ministérios, bloco A, 9º andar Brasília/DF – CEP: 70.054-906
Ministra Dra. Luiza Bairros
Telefone (s): (61)2025-7006 Fax: (61)2025-7088 E-mail: luiza.bairros@planalto.gov.br

Enviada por Maria José Honorato Pacheco.
FONTE: http://racismoambiental.net.br/2011/10/urgente-afinal-qual-a-vocacao-da-marinha-da-bahia-massacrar-descendentes-dos-sobreviventes-dos-navios-negreiros/#more-32324