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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Curso "Terceira Diáspora: textos, sons, imagens do Atlântico Negro" - BA

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Etnomídia lança site para divulgação de pesquisas

O Grupo de Pesquisa em Mídia e Etnicidades (Etnomídia), do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia (Pós-Cultura/Ufba), acaba de lançar, no início deste mês de abril, um novo site para a divulgação das suas atividades. A página, que será atualizada com as novidades sobre os trabalhos do grupo por uma equipe de bolsistas, pode ser encontrada no endereço www.etnomidia.ufba.br.

Os principais objetivos para a criação do site são os de disponibilizar informações sobre o andamento e resultados dos estudos, além de prestar contas à comunidade acadêmica e sociedade em geral sobre as atividades das equipes de bolsistas. Atualmente o grupo está dividido na realização de duas pesquisas, ambas coordenadas pelo professor doutor em Comunicação Fernando Conceição.

A pesquisa Faces do Brasil, realizada em parceria com o AFIRME-SE - Centro de Práticas e de Estudos de Diversidades Culturais e com patrocínio da Fundação Ford, já está na sua segunda fase e atua em duas frentes: a primeira estuda a representação dos grupos sociais historicamente discriminados (negros, índios e ciganos) nos principais veículos impressos do país; a segunda verifica se o mercado, na área das Comunicações, tem acompanhado a implantação das políticas de ação afirmativa nas universidades de todo o Brasil. Ou seja, se tem absorvido os profissionais alcançados por estas políticas.

A outra atividade executada pelo grupo resultará na produção e publicação da biografia autorizada do intelectual e geógrafo Milton Santos. O projeto “Milton Santos do Brasil nas Encruzilhadas do Mundo: uma metabiografia”, também conta com a parceria do AFIRME-SE e tem patrocínio da Petrobrás.

No site, poderão ser encontradas informações sobre estas pesquisas e sobre as demais atividades do grupo, como reuniões de estudo, realizações de eventos, vídeos e artigos sobre os temas estudados.

Simpósio Internacional de Literatura Afrolatina/SILIAFRO - MG

24, 25 e 26 de outubro de 2012

O I SILIAFRO -  I Simpósio Internacional de Literatura Afrolatina - é um evento que tem por objetivo promover reflexões em torno do estudo sobre as Poéticas Afrolatinas. Configura-se, portanto, como um importante espaço de debates, circulação e fortalecimento da produção intelectual sobre as artes na Diáspora.
O evento se organizará em torno da proposição de conferências com alguns dos principais nomes da área no Brasil e no exterior, mesas-redondas, Grupos de Trabalho, além de comunicações individuais e painéis.
Brevemente informaremos o endereço do site do evento, bem como uma prévia da programação.

PERÍODO DE INSCRIÇÕES E SUBMISSÕES DE TRABALHOS:
a) De 01/03/2012 até 15/04/2012 – Para coordenação de Grupo Temático.
b) De 01/05/2012 até 01/06/2012 – Para comunicação em Grupo Temático.
c) De 01/05/2012 até 31/06/2012 Para painéis, comunicações individuais e ouvintes.
d) O coordenador de GT deverá entregar os resumos aprovados até 15/06/2012.
e) A organização do evento divulgará os GTs e seus participantes em 31/06/2012.

Período e valor de pagamento de inscrições:

CATEGORIAS
PERÍODO
15/07/2012 até 30/08/2012
31/08/2012 até 14/09/2012
15/09/2012 até 30/09/2012
Estudantes de graduação (com comprovação)
60,00
80,00
100,00
Professores do Ensino Médio e Fundamental
60,00
80,00
100,00
Estudantes de Pós-Graduação (com comprovação)
100,00
130,00
150,00
Professores e Pesquisadores
150,00
180,00
200,00

ATENÇÃO! As dúvidas sobre o I SLIAFRO deverão ser encaminhadas para o seguinte endereço: siliafro@gmail.com
A COMISSÃO ORGANIZADORA
Uberlândia/Minas Gerais/Brasil, 24 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Curso "Discutindo a África na sala de aula" - RJ

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Curso “África: Educação, cultura e desenvolvimento Econômico Africano" - SP

Um curso de três dias será realizado em 22, 23 e 24 de maio de 2012 (terça-feira, quarta-feira, e quinta-feira), abordando o tema geral “África: Educação, cultura e desenvolvimento Econômico Africano”. Este curso terá inscrições prévias com direito a certificado, e será realizado na Biblioteca Alceu Amoroso Lima – Rua Henrique Schaumann, 777, São Paulo - SP. Pretende-se atingir os professores da rede pública e privada, alunos e público em geral. Três temas serão abordados: 1) A situação Econômica Africana antes e durante a colonização, o legado dos colonizadores; 2) Os desafios Econômicos Contemporâneos e a Manutenção da Identidade Cultural Africana; 3) Educação em África- Educar para desenvolver; e uma sessão de comunicações de trabalhos coordenadas apresentados para concorrer ao prêmio Kabengele Munanga.

Pretende-se essencialmente:
1) Inserir conhecimentos sobre a História e a realidade do continente africano, da relação entre África-Brasil e da cultura produzida pelos afro-brasileiros na sociedade nacional;
2) Dialogar e debater sobre a implementação da lei 10.639/03 e a presença das culturas de matrizes africana e afro-brasileira na cultura brasileira;
3) Estimular a democratização da informação e conhecimento no intuito de contribuir com a valorização, fortalecimento e afirmação da identidade étnico-racial paulista.

Inscrição

A data limite das inscrições será 20 de maio de 2012.
· Preencher a ficha de inscrição e enviar para saddoag@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Taxa de inscrição: Enviar comprovante de pagamento da taxa de inscrição R$20,00, por e-mail ao saddoag@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Informação: (11) 92448536/31245751/33335029, falar com Saddo Ag Almouloud ou Vanderli Salatiel
Pagamento da taxa de inscrição: depósito na Conta do Fórum África (Banco do Brasil – Agência Cidade Universitária 3559-9 – Conta Corrente 15.027/4).
Número de vagas: 80

PROGRAMAÇÃO

Dia 22 de maio de 2012 das 14h00 às 17h00

Tema 1: A situação Econômica Africana antes e durante a colonização, o legado dos colonizadores.
Convidado: Prof. Dr. Henrique Antunes Cunha Junior (Professor Titular na Universidade Federal do Ceará)

LOCAL: Biblioteca Alceu Amoroso Lima – Rua Henrique Schaumann, 777, São Paulo - S
 
Dia 23 de maio de 2012 das 14:00 às 17h00

Tema 2: Os desafios Econômicos Contemporâneos e a Manutenção da Identidade Cultural Africana.
Convidado: Prof. Dr. Henrique Antunes Cunha Junior (Professor Titular na Universidade Federal do Ceará)

Dia 24 de maio de 2012 das 14h00 às 16h00
Tema 3: Educação em África- Educar para desenvolver
Convidados: Dr. Aboua Blaise - LITERATURA BRASILEIRA–DLCV/USP
Profa. Vanderli Salatiel – Fórum África
Profa. Mirian Ferreira da Rocha – Fórum África
Profa. Irene Izilda – Fórum África

Dia 24 de maio de 2012 das 16h15 às 18h15
Prêmio Kabengele Munanga: Temas diversos, Sessões de comunicações coordenadas.

XIª Semana da África 2012
CURSO
TEMA: ÁFRICA: EDUCAÇÃO, CULTURA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO AFRICANO
FICHA DE INSCRIÇÃO

Nome:
Endereço:
Cidade/Estado:
CEP:
Telefone/Fax:
Celular:
E-mail:
Nome da Instituição:
Grau Acadêmico
Escolarização:
CPF:
RG:

Fonte: Rede Aruanda Mundi

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Conferência "Desafios das políticas de promoção da igualdade racial" - BA

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A PEC 215 e a persistência do racismo (César Baldi)

No dia 21 de março, a Comissão de Constituição e Justiça, por 38 votos a dois, entendeu pela constitucionalidade da Proposta de Emenda Constitucional nº 215, de autoria do deputado Almir Sá (PPB/RR), que tramitava desde 2000. As principais alterações são três: a) passa a ser competência exclusiva do Congresso Nacional a aprovação da demarcação de “terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas” (art.49, XVIII, acrescido); b) considerar que somente após a aprovação legislativa, é que tais terras seriam inalienáveis e indisponíveis (art. 231, § 4º, alterado); c) determina que os critérios e procedimentos de demarcação de áreas indígenas deverão ser regulamentados por lei ( art. 231, § 8º, acrescido). 

Juntamente com ela, existem outras onze proposições, que procuram transferir ao Congresso Nacional também o reconhecimento de áreas remanescentes de quilombos e a criação de unidades de conservação. A proposta original era mais rigorosa ainda: entendia que o Poder Legislativo também deveria “ratificar as demarcações já homologadas”. A justificativa do projeto inicial: a falta de consulta ou consideração dos interesses dos estados-membros criando obstáculos aos entes da Federação e verdadeira intervenção da União, sem qualquer controle.

A proposta é manifestamente inconstitucional e deve ser combatida.
Primeiro: porque a justificativa ignora todos os argumentos expostos no julgamento do caso Raposa Serra do Sol ( Pet 3388, rel. Min. Ayres Britto), no sentido de que não se tratava de intervenção em Estados da União, mas, ao mesmo tempo, entendendo que Municípios e Estados, no processo de demarcação, deveriam ser previamente ouvidos. Ficaram estabelecidas balizas jurisprudenciais- algumas questionáveis, é verdade- para o controle de tais atos.

Segundo: porque a demarcação das terras, justamente porque “tradicionalmente ocupadas” pelos indígenas, não cria direito algum, mas apenas tem efeito declaratório, e isto também ficou salientado pelo STF. Ou seja, o direito era preexistente, e o ato de demarcação é somente para declarar a área como sendo de ocupação indígena.

Terceiro: porque, sendo ato meramente declaratório e não constitutivo de direito, ele deve ser executado no âmbito administrativo e não legislativo ou judicial, sob pena de ofensa à separação de Poderes. Não há porque a declaração de um direito- já existente- ficar dependente da autorização legislativa posterior.

Quarto: porque, desde 1996, a matéria é regulada pelo Decreto nº 1.775, que estabelece contraditório e apresentação de razões em relação ao laudo apresentado pela FUNAI. Os critérios estão previamente definidos e sequer existe necessidade de aprovação de uma lei formal, ainda mais considerados os parâmetros dados na decisão Raposa Serra do Sol.

Quinto: porque, apesar de não se reconhecer, a questão é discriminatória e racista, porque atinge somente as populações indígenas e visa, também, em breve, alcançar as terras de remanescentes de quilombos. E, nos dois casos, dar prioridade a grilagens, usurpação e aquisições violentas ou fraudulentas, com títulos de domínio de duvidosa veracidade, em detrimento da ocupação efetiva, ou seja, de posse. A conhecida predominância, na prática, da exibição de um título de domínio que “comprova” a posse, que, contudo, é fato e não documento.

Por fim, a aprovação fez lembrar duas situações distintas.
Primeira: quando da aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), pediu a exclusão das expressões “raciais”, constantes no projeto, sob a alegação de que, pelo fato de “nunca ter havido a segregação das pessoas por causa da cor, foi possível criar um sentimento de nação que não distingue a cultura própria dos brancos da cultura dos negros”. A aprovação da PEC desmente, de forma veemente, este discurso “conciliatório”, “miscigenado” e “cordial”. Como disse certa vez Aníbal Quijano, com fina ironia: “Todos en el Perú o en el Ecuador están orgullosos de ‘lo indio’, no siempre de los indios. Como en el Brasil están orgullosos de ‘lo negro’, no de los negros.” O mesmo se pode dizer dos indígenas aqui.

Segunda: o STF está prestes a julgar (talvez no dia 18 de abril, véspera do “dia do índio”), a ADI 3239, que discute o direito dos quilombolas. O julgamento de Raposa Serra do Sol foi visto, por muitos, como uma vitória gigantesca para os povos indígenas. A análise das condicionantes e da jurisprudência da Corte Interamericana e dos tratados internacionais- a que todo o Estado, incluindo o Judiciário, está obrigado- mostra que muitos direitos foram, efetivamente, limitados e novas demarcações ficaram visivelmente dificultadas por conta desta “vitória”. 

As duas questões não estão dissociadas: o racismo -que não se vê como tal- e o colonialismo interno que permeiam as discussões jurídicas ainda são fortes o suficiente para que os direitos de negros e indígenas possam ser realmente exercitados e reconhecidos pela “sociedade maior”. O processo de descolonização e o combate ao racismo ainda têm um caminho muito largo. Os próximos embates mostrarão até que ponto “o preconceito e a discriminação no País não serviram para impedir a formação de uma sociedade plural e diversa”, como disse o Senador Demóstenes, no seu parecer ao projeto do Estatuto da Igualdade Racial. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Novo número da Afro-Ásia já está disponível online

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                  Disponível em
          www.afroasia.ufba.br


Artigos
Nas tramas de um debate: olhares espanhóis sobre a controvérsia da aids na África do Sul
Pedro Paulo Gomes Pereira

As influências da arte africana na arte moderna
José D’Assunção Barros

Para africano ver: intercâmbios africano-baianos na reinvenção da democracia racial, 1961-63
Paulina L. Alberto

Raça, ciência e nação em livros escolares na Era Vargas (1930-1946)
Dorval do Nascimento

O africano indesejado. Combate ao tráfico, segurança pública e reforma civilizadora
(Grão-Pará, 1850-1860)
José Maia Bezerra Neto

O artesanato de retalhos da comunidade quilombola de Giral Grande
Marcelo Geraldo Teixeira, Julio Santana Braga, Sandro Fábio César, Asher Kiperstok


Documento
Duas cartas malaias de Thomas Raffles para o
sultão de Achém, 1811
Annabel Teh Gallop


Resenhas
Escravidão no México
Júnia Ferreira Furtado

O Haiti e o projeto de uma “História Universal” hoje.
Henrique Espada Lima

Recriando passados
Hebe Mattos

Uma biografia africana
Silvia Hunold Lara

Uma virada nos estudos do tráfico de escravos
Roquinaldo Ferreira


 Em breve, Afro-Ásia 45

IV Encontro do Fórum de Cultura da Bahia - BA

O IV Encontro do Fórum de Cultura da Bahia, será nos dias 28 e 29 de abril, na cidade de São Francisco do Conde, trazendo muita arte, política e articulação para o Recôncavo da Bahia.
 
As inscrições já começaram e vão até o dia 10 de Abril. Pelo blog do Fórum de Cultura da Bahia: http://forumdeculturadabahia.blogspot.com.br/
Com fortes as marcas da colonização portuguesa e da miscigenação entre as culturas européia, africana e indígena. A Região é rica em folclore, culinária e nas artes do seu povo mestiço, mostra as marcas do seu passado nas cidades históricas e nos quase 400 antigos engenhos de cana-de-açúcar que povoaram a região durante a colonização do Brasil.
Na culinária típica há combinação entre as três raças, em pratos regados a azeite de dendê e os mais variados doces, licores e aguardentes; é descobrir belezas naturais escondidas nos rios Paraguaçu e Jaguaripe em toda a área de influência dos seus estuários em torno da Baía de Todos os Santos, no lagamar do Iguape, nas praias de Saubara. Religiosidade, misticismo e história são marcas registradas do Recôncavo emoldurado por extensos canaviais, ricos manguezais e o que ainda resta de floresta tropical.
As cidades são: Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Castro Alves, Conceição do Almeida, Cruz das Almas, D. Macedo Costa, Governador, Mangabeira, Maragogipe, Muniz Ferreira, Muritiba, Nazaré, Santo Amaro, Santo Antonio de Jesus, São Felipe, São Félix, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passe, Sapeaçu, Saubara, Varzedo.
São Francisco do Conde (Cidade-sede do IV Encontro)
São Francisco do Conde é guardiã de uma diversidade cultural inestimável. Suas maiores riquezas foram preservadas por meio da história passada de geração para geração. Desde a origem da cidade, os africanos que a habitavam aprenderam o valor, a importância e a sabedoria do falar. Por isso, ainda hoje, se mantêm vivas as manifestações culturais da Era Colonial, entre elas o Bumba-meu-boi e a Nega Maluca. Também existem as produções culturais como o Lindroamor, Capabode, Mandus e os Meninos da Lama. Mas, sem dúvida, a festa mais

Também existem as produções culturais como o Lindroamor, Capabode, Mandus e os Meninos da Lama. Mas, sem dúvida, a festa mais comemorada no município é o seu tradicionalíssimo São João que conta com danças populares, como o forró e a quadrilha, além de ter as bebidas e as comidas típicas da região.
Fonte: www.saofranciscodoconde.ba.gov.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

VII COPENE - Inscrições nos Simpósios Temáticos e Monitoria

A organização do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – Copene aprovou 43 propostas para simpósios temáticos que integrarão a programação do evento, que acontecerá de 16 a 20 de julho em Florianópolis. A sétima edição do Copene terá como tema “Os desafios da Luta Antirracista no século XXI”, e contará com a participação de pesquisadores nacionais e internacionais.

Encontra-se disponível no site do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (COPENE) todos os formulários para submissão de propostas de apresentação de comunicação coordenada (modalidade oral), apresentação de pôster de iniciação científica e propostas de minicursos/oficinas. As inscrições estarão abertas até o dia 23 de abril de 2012. O evento visa promover discussões sobre os processos de produção e difusão de conhecimentos ligados às lutas históricas empreendidas pelas populações negras nas diversas esferas institucionais e áreas do conhecimento.

O VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – COPENE é promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN, e organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Instituto de Estudos Culturais Luisa Mahin, União de Negros pela Igualdade de Santa Catarina (UNEGRO), e Coordenadoria de Políticas de Promoção da  Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Florianópolis (COPPIR), com apoio da  Rede Internacional de Estudos Africanos e da Diáspora (READI).
Confira a lista de Simpósios aprovados para o evento, o cronograma de inscrições e maiores informações no site  www.abpn.org.br/copene

Datas Importantes/Cronograma

Atenção: Alterações no cronograma do evento!!!!!
13/03/2012 - prazo limite para envio de propostas de simpósios temáticos (encerrado!)
22/03/2012 - divulgação dos resultados.
25/03 a 23/04/2012 - inscrições nos simpósios temáticos (propostas de minicursos e oficinas, apresentações de comunicação oral e pôster de iniciação científica).

26/04 a 08/05/2012 – envio de carta aceite de apresentação nos simpósios.
01/05 a 31/05/2012 - inscrições para ouvintes.
16 a 20/07/2012 – COPENE.

Evento: VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) (COPENE 2012)
Local: será sediado na cidade de Florianópolis - SC
Tema: “Os Desafios da Luta Antirracista no século XXI”
Homenageados: Vicente Francisco do Espírito Santo (in memoriam) e os professores Abdias do Nascimento (in memoriam), Lélia Gonzalez (in memoriam) e Kabengele Munanga
Quando: 16 a 20 de julho de 2012

Inscrições para Monitoria no Evento

Estão abertas as inscrições para Monitoria no VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores (as) Negros (as) – COPENE, que acontecerá no período de 16 a 20 de julho de 2012, em Florianópolis – SC.
Este espaço destina-se aos/às interessados/as em atuar como monitores/as do evento. Para participar, basta preencher o formulário abaixo e aguardar o contato da equipe de coordenação de Monitores.
Antes da realização do evento acontecerá uma reunião (online) com a equipe, com data a ser definida, com o objetivo de passar as instruções e as atividades que desenvolverão durante o evento.

Inscrições:
Será admitida inscrição somente via internet, no formulário abaixo, até o dia 15 de maio de 2012.
Será concedido aos/as monitor/as:
a) Inscrição gratuita no evento como ouvinte;
b) Refeição diária (almoço) em local predeterminado pela coordenação do evento;
c) Certificados referentes às suas funções no evento;

Aos/as monitores/as caberá:
a) Participar das reuniões via internet (com datas a serem definidas);
b) Desenvolver as atividades que lhes forem atribuídas durante o evento: de 16 a 20 de julho de 2012;
c) Atender as demandas do evento sob a orientação da Equipe de Monitoria, da qual fará parte, nos horários determinados;
d) Se responsabilizar pelo transporte e hospedagem para os dias do evento;

OBS.: Prezados/as monitores/as, informamos que no turno em que não estiver exercendo a monitoria, deverá participar do evento na condição de ouvinte, para ter acesso ao certificado de ouvinte.

Atenciosamente, a Equipe de Monitoria – VII COPENE

Promoção
Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as)

Organização
Universidade do Estado de Santa Catarina
Universidade Federal de Santa Catarina
União de Negros pela Igualdade de Santa Catarina
Instituto de Estudos Culturais Luiza Mahin
Instituto Federal de Santa Catarina
Coordenadoria de Políticas de Promoção da  Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Florianópolis

Contato/dúvidas sobre o evento
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB)
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Telefone: (48)3321-8525/8532

Lições de Abril, de América Cesar, é o Livro do Mês EDUFBA - BA

 

Obra aborda os famosos embates na aldeia de Coroa Vermelha a partir de ponto de vista situado entre a Etnografia e a História

            O livro Lições de Abril: a construção de autoria entre os Pataxó de Coroa Vermelha, de América Lúcia Silva Cesar, é o Livro do Mês EDUFBA: pode ser adquirido com 20% de desconto, até o dia 30 de abril, nas Livrarias EDUFBA, em Salvador, ou através do Setor Comercial da Editora. Esta obra contribui para o fomento da discussão acerca da atual situação dos índios no Brasil, a partir de ponto de vista situado entre a Etnografia e a História.
         Lições de Abril consiste em um detalhado registro do trabalho de campo realizado por sua autora, América Cesar, na aldeia de Coroa Vermelha, quando ela tornou-se palco de diversas discussões, reuniões, embates e conversas, em abril de 2000, integrando uma série de manifestações contrárias ao projeto governamental Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil. Os acontecimentos na Coroa Vermelha ganharam imensa visibilidade e uma repercussão talvez não esperada.
         Além de ser um relato sobre os acontecimentos desse período, o livro também apresenta o posicionamento dos Pataxó quanto aos desafios e problemas que enfrentaram na ocasião, sendo, muitas vezes, privados do direito da fala. A obra aborda, ainda, teorias sobre o letramento, a leitura e a escrita no âmbito da Antropologia e Linguística Aplicada.
        
Serviço
O quê: Livro do Mês EDUFBA – Desconto de 20% na obra Lições de Abril
Quando: durante todo o mês de abril (2012)
Onde: Livrarias EDUFBA: Posto 1 – Campus Canela; Posto 2 – Campus Ondina
Setor Comercial EDUFBA: (71 3283-6164coedufba@ufba.br)
Preço promocional do livro: R$ 28,00

Informações adicionais sobre este livro
ISBN: 978-85-232-0759-5
Número de páginas: 236
Formato: 17 x 24 cm
Ano: 2011