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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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terça-feira, 30 de maio de 2017

Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade - SE


NORMAS E ORIENTAÇÕES XI EDUCON
Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade 2017 – XI EDUCON

INSCRIÇÃO
Para realização da inscrição no XI EDUCON é necessário ler cuidadosamente as normas e orientações, pois o não atendimento a uma norma levará ao cancelamento da inscrição ou da emissão dos certificados.      

Norma I. Apresentação do colóquio
1. O colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade na sua XI edição, oferecerá mesas redondas e conferências. A inscrição no colóquio para participação em todos esses eventos é gratuita.

2. Só poderá participar no colóquio quem fizer uma inscrição eletrônica, nas datas definidas e divulgadas pela Comissão de Organização. Essa norma aplicar-se-á ao próprio colóquio e a cada um dos eventos que ele oferecer (conferências e mesas redondas)
3. O participante não receberá no momento do colóquio programa, pasta, kit ou outro item. Ele deverá acessar o site e imprimir o programa.
4. A Comissão disponibilizará informações para todos no F.A.Q. do site (Dúvidas-FAQ), acerca das perguntas mais frequentes que ela recebe. Além disso, ela tentará responder às mensagens que ela recebe, seja por atendente virtual, seja de forma individualizada, de acordo com suas possibilidades. É necessário verificar estas Normas e o FAQ-Dúvidas antes de enviar uma mensagem à Comissão de Organização. Só serão respondidos os pedidos de informação se o caso levantado não foi previsto por estas Normas ou o Dúvidas do site.
5. A Comissão de Organização do colóquio só divulgará o nome de um palestrante (conferência, mesa-redonda) após acordo deste. Contudo, poderá acontecer um imprevisto que levará esse palestrante a desistir da sua intervenção. Caso isso ocorra os participantes não poderão pedir qualquer indenização ou reembolso.

Norma II. Inscrição ao colóquio e certificados
1. A inscrição é eletrônica e deverá ser feita no site do colóquio. Não existirá outra forma de se inscrever. O site / sistema funcionará nos principais navegadores (Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla, Firefox, Opera, Safari).
2. Não será possível fracionar a inscrição no colóquio, que deverá ser realizada de uma só vez. Todos os campos obrigatórios da ficha de inscrição deverão ser preenchidos. A ficha que apresentar campos obrigatórios em branco será automaticamente recusada pelo sistema. Antes de iniciar o processo de inscrição, o autor deverá preparar os dados solicitados na ficha: nome completo, CPF, número de telefone, e-mail, titulação mais elevada e situação profissional.
3. O participante deverá se inscrever também nos eventos (conferências e mesas-redondas). Só poderá se inscrever num evento quem já preencheu a ficha de inscrição no colóquio. Contudo, a inscrição nos eventos poderá ser feita mais tarde, desde que respeite as datas informadas no Dúvidas-F.A.Q. Quem não se inscreveu em um evento só poderá entrar se ainda houver vagas na sala e não receberá certificado por esse evento (só receberá certificado para o conjunto do colóquio, estando inscrito).
4. A Comissão não se responsabilizará pelos fracassos oriundos de uma tentativa tardia de inscrição, nem por eventuais erros no ato da inscrição (em particular, erros no e-mail ou no CPF).
5. Quem preencheu sua ficha de inscrição terá acesso a seu dossiê no sistema (na barra: Login, no sistema). Nele encontrará a confirmação de sua inscrição e poderá baixar os Certificados a que tem direito.
6. Depois de entrar no seu dossiê no sistema, o participante poderá, se for necessário, corrigir na sua ficha erros no seu nome e em informações digitadas (informações escolhidas em uma lista proposta pelo sistema não poderão ser corrigidas). O CPF deverá ser digitado com apenas os números, sem pontos nem hífen. Se o e-mail ou o CPF (que são chaves para entrar no sistema) forem digitados de forma errada, a inscrição ficará perdida, a pessoa não conseguirá ter acesso a seu dossiê, a seus atestados e a seus certificados. A Comissão não se responsabilizará pelas consequências desses erros do participante.
7. Quem se inscreveu e participou do colóquio, de forma atestada pelo cadastramento no próprio evento, tem direito a um certificado de participação (24 horas). Só serão liberados os certificados de participação de quem se cadastrou no local do próprio evento.
8. A Comissão disponibilizará além do certificado de participação no colóquio (se a pessoa fez o seu cadastramento no próprio local do colóquio, no momento previsto pela programação) certificados específicos por cada evento em que a pessoa participará (se essa pessoa se inscreveu no site para esse evento). Quem não se inscreveu no site para um evento não receberá certificado por esse evento, mesmo que dele tenha participado.
9. Os certificados, seja qual for sua natureza, deverão ser baixados pelo próprio participante, a partir do seu dossiê no sistema. Serão liberados depois do evento, em um prazo que não poderá ultrapassar 48 horas. O participante que informar o e-mail ou o CPF errado no momento da inscrição não conseguirá entrar no seu dossiê e baixar seus certificados. A Comissão de organização descartará qualquer responsabilidade em tal situação. O participante tem um prazo de dois meses a partir do último dia do colóquio para baixar seus certificados e fazer contato com a Comissão caso encontre algum problema. Ultrapassado esse prazo, os certificados permanecerão disponíveis por um ano (a partir da data do colóquio), mas a Comissão não responderá às mensagens e não assumirá responsabilidade alguma, caso aconteça um problema para baixar um certificado.

Norma III. Participação especial com Apresentação de Trabalho
1. O próprio Colóquio não incluirá a apresentação de trabalho. Entretanto, a Comissão abrirá, depois do colóquio, um dispositivo de participação especial (com contribuição), para apresentação de trabalho (s) (  máximo de três). A contribuição é igual seja qual for o número de trabalhos. Encontra-se no site a indicação do valor para essa participação especial, de acordo com a situação universitária e profissional. O participante especial deverá prestar atenção no valor que corresponderá a sua categoria e à data de envio do trabalho. Essa participação especial dará direito a uma pasta no momento do cadastramento e a um certificado de apresentação de trabalho por cada trabalho apresentado.  
2. Por definição, a participação especial não é obrigatória. Quem quiser poderá participar gratuitamente do colóquio normal, sem apresentação de trabalho. Essa participação especial é destinada a pesquisadores ou aprendizes-pesquisadores (de graduandos a pós-doutores) e não a professores; contudo, o professor que quiser poderá apresentar um trabalho de pesquisa, ou pesquisa-ação; em tal caso, ele apresentará o trabalho como pesquisador e não como professor.
 A inscrição no colóquio e a participação especial com trabalho são duas coisas diferentes e, portanto, o autor do trabalho deverá preencher duas fichas: uma para se inscrever no colóquio e outra enquanto ficha do trabalho. 1- Fazer inscrição no site do colóquio (inscrição gratuita). 2- Acessar seu dossiê no sistema, clicar em Trabalho/submeter um trabalho, preencher a ficha, anexar o comprovante de pagamento (que corresponderá ao período de envio efetivo do trabalho) e os dos seus coautores e enviará o trabalho conforme as indicações do sistema. Para apresentação de um trabalho (ou vários) os coautores também deverão efetuar pagamento. O envio de um trabalho sem comprovantes de pagamento dos coautores (ou usando o mesmo comprovante do autor para os coautores) será automaticamente descartado, sem reembolso do autor.
3. Poderá escolher a participação especial como autor ou/e coautor.
Um participante poderá contribuir, no máximo, para 3(três) trabalhos (como autor ou coautor).
Um trabalho poderá ser assinado, no máximo, por 3(três) pessoas, sendo 1(um) autor e 2(dois) coautores.
Ao tentarem se inscrever além dos limites estabelecidos nesta Norma, as pessoas terão as inscrições dos seus trabalhos excedentes recusadas pelo sistema de inscrição.
Não existirá no colóquio o status de "orientador". Seja o orientador de um participante é coautor (com certificado), seja ele só pode aparecer numa nota de rodapé (sem certificado).
4. O trabalho é apresentado pelo autor. Só poderá ser autor quem preencheu uma ficha de inscrição no colóquio. O autor preencherá sua ficha, com informações sobre ele mesmo e sobre os eventuais coautores. Assim, não será necessário que os coautores preencham uma ficha, uma vez que as informações a respeito deles serão fornecidas pelo autor (mas se um coautor é também autor de outro trabalho, ele deverá, obviamente, preencher a ficha de autor desse outro trabalho). Caberá a cada coautor informar os seus dados ao (s) autor (es) dos trabalhos em que irão participar. Chamamos a atenção dos participantes para o fato de que o nome que aparecerá no certificado é o que for declarado pelo autor na ficha, e o CPF que permitirá ao coautor ter acesso a seus certificados é também o que for declarado pelo autor na ficha. A Comissão não se responsabilizará pelas consequências dos erros cometidos na ficha a respeito dos dados dos coautores.
O autor disponibilizará o trabalho ao mesmo tempo que ele enviar sua ficha de autor, sendo o trabalho copiado/colado, por fragmentos, a partir de um arquivo Word - o trabalho não será "anexado". O autor, de acordo com o que lhe pede o sistema, deverá copiar/colar seu trabalho "por fragmentos". Com efeito, o trabalho será avaliado "às cegas" (sem que o parecerista conheça o nome do autor e dos eventuais coautores), mas ele será publicado no CD de Atas com todas as informações sobre autor e coautores. Para evitar um duplo envio (sem nomes de autores nem informações sobre eles e, novamente, com essas indicações), o sistema será organizado para recolher a informação por fragmentos e gerir as duas versões (anônima e com nomes). Esse dispositivo permitirá também preservar a formatação do texto Word preparado pelo autor (inclusive quando a bibliografia incluir links compridos, que tendem a mudar as margens e desfazer a formatação inicial). Cabe simplesmente ao autor atender aos pedidos do sistema, copiando o que for pedido, onde for pedido; na prática, ficará muito simples. O sistema pedirá ao autor que ele copie, sucessivamente (em três etapas) e a partir do seu arquivo Word:
1. Nome de autor e coautores.
2. Eixo, Título,  Resumo/abstract, O próprio trabalho, sem as demais informações.
3. Referências bibliográficas, Notas de rodapé relacionadas ao trabalho, Notas de rodapé informando quem são autor e coautores.
ATENÇÃO: esses fragmentos deverão ser colados usando o ícone disponibilizado pelo sistema no processo de inscrição (o ícone Colar do Word, que é o terceiro na barra proposta), não deverão ser colados diretamente na tela. Se forem colados diretamente na tela, o autor terá a ilusão de que seu texto foi colado, mas, na verdade, o texto perderá a sua formatação no sistema e, mais tarde, no CD de Atas. Repetimos: o processo é simples, mas deverá absolutamente ser respeitado: o autor copiará o fragmento no seu arquivo Word (com CTRL+C), voltará a sua ficha de envio do trabalho no sistema, clicará no ícone Colar do Word localizado na barra de ferramentas, então aparecerá uma janela em que o autor colará (CTRL+V) o fragmento, a seguir clicará em OK e em Continuar, embaixo, para passar para a etapa seguinte. A Comissão não se responsabilizará pelas consequências (formatação do texto perdida) se o autor não colar seu texto conforme o processo aqui explicado. O autor não deverá se preocupar se a formatação que aparecer na sua tela for um pouco diferente do seu texto Word; se ele respeitou as indicações para colar seu texto, este aparecerá com a formatação correta no CD de Atas.
O parecerista terá acesso a um exemplar sem identificação (sem o nome dos autor/coautores e sem as Notas de rodapé informando quem eles são), para uma avaliação "às cegas". Contudo, serão constituídas três categorias, de acordo com a situação do autor: 1/ Graduando 2/ Doutor 3/ Outras situações, intermediárias - para que o parecerista possa adaptar seu nível de exigência. O autor deverá prestar atenção aos pedidos de informação a esse respeito - em caso de omissão ou erros, nenhuma correção será possível e a Comissão não se responsabilizará pelas consequências.
O trabalho não poderá ser enviado por um coautor. Caberá aos autores e coautores decidirem, antes do envio, quem é autor e quem é coautor. Não caberá à Comissão de organização do colóquio, mas à Justiça, tratar de eventuais queixas a esse respeito.
Não serão aceitos pedidos de modificação ou adjunção de nomes de autores e coautores após a inscrição no site, inclusive se todos os autor e coautores concordarem com essas modificações (por razões técnicas). Repetimos, com insistência:  por razões técnicas, não serão aceitos pedidos de modificação ou adjunção ou supressão de nomes de autores e coautores após a inscrição no site.
5. O trabalho só poderá ser enviado uma vez. Não serão aceitos (nem respondidos), seja qual for o motivo (envio sem querer do rascunho, erro no nome ou na lista dos autores ou coautores, etc.), pedidos de troca do trabalho, ou pedidos de modificação enviados por um autor ou um coautor. O autor deverá verificar todas as informações antes do envio do trabalho. Para que não haja dúvida alguma, repetimos: não será aceito, nem respondido, pedido algum de modificação/correção de um texto já enviado ou de modificação na lista de autor e coautores.
O autor deverá enviar (copiar/colar) o trabalho completo e não apenas o resumo.
6. O trabalho deverá trazer reflexões decorrentes de pesquisas concluídas ou em andamento ou ainda de experiências práticas realizadas, apresentando análises consistentes dos resultados alcançados.
Os critérios utilizados para a seleção dos trabalhos no XI Colóquio Educação e Contemporaneidade serão: a) Vinculação com o eixo temático; b) Fundamentação teórica; c) Coerência e coesão na argumentação; d) Apresentação de resultados parciais, ou conclusivos, de pesquisa em andamento ou concluída; e). Referencial bibliográfico ou informático pertinente à temática abordada.
A aprovação depende do conteúdo do trabalho apresentado. Contudo, em referência aos colóquios EDUCON anteriores, podemos dar algumas orientações acerca de dúvidas expressas nos anos anteriores:
- Um simples projeto de pesquisa, que ainda não coletou dados, terá poucas chances de ser aprovado - a não ser que seja MUITO original em sua problemática ou sua metodologia;
- Um trabalho de tipo filosófico, com esclarecimento e desenvolvimento de conceitos, poderá ser aprovado (embora não apresente dados empíricos); mas um texto de opiniões pessoais sobre a vida, o mundo e a gente não será aprovado;
- Um trabalho de revisão bibliográfica poderá ser aceito (em particular quando apresentado por um graduando) se houver um esforço importante de análise conceitual e teórica; se for apenas um inventário do tipo "O Fulano disse que...", será reprovado; de forma mais geral, um trabalho de validação de disciplina de graduação raramente tem o nível de uma comunicação para um colóquio internacional e, portanto, poderá ser um ponto de partida, mas requererá um sólido trabalho de aprofundamento;
- Uma análise de práticas pedagógicas por professores/pesquisadores poderá ser aceita se houver um esforço importante de distanciamento crítico e analítico; se for apenas "fiz isso e tudo mundo gostou", será reprovado;
- Um trabalho elaborado às pressas por copiar-colar com base em um trabalho anterior (mestrado, doutorado) correrá o risco de ser reprovado, uma vez que trecho de um bom trabalho raramente constitui em si, um bom trabalho; deve-se cuidar da coerência do trabalho apresentado;
- Não será possível aceitar em um colóquio internacional um trabalho com muitos erros de ortografia ou de gramática, ou com um visível desprezo para as normas da ABNT, embora a Comissão científica não goste de reprovar trabalhos por motivos formais - mas a tolerância tem limites, o autor deverá verificar ou mandar verificar para que não haja erros de ortografia e gramática no seu texto e que as normas básicas da ABNT sejam respeitadas.
7. O trabalho deverá, obrigatoriamente, pertencer a um dos eixos do colóquio (a ser indicado na ficha). A ausência de indicação do Eixo impedirá a avaliação ocorrendo a recusa do trabalho. A lista dos Eixos encontra-se no site do colóquio. A escolha de um eixo é da responsabilidade do autor que enviar o trabalho; a postura da Comissão é confiar na escolha do autor.
8. O trabalho deverá ter a forma de artigo, com mínimo de 08 páginas e máximo de 15, incluindo as referências (na sua versão original Word, no computador). Deverá ser digitado em formato A4.
9. Na primeira página o trabalho deverá conter os elementos abaixo na ordem que se segue:
a) - Título do trabalho em maiúscula, centralizado, negrito, tamanho 14, fonte Times New Roman ou Arial;
b) - O nome completo do autor e coautores sem abreviaturas, alinhados à direita e sem nota de rodapé informando quem são os autores/coautores; depois dos nomes são digitados * (autor) e eventualmente ** e *** (coautores 1 e 2), anunciando as notas digitadas no fim do documento informando quem são autor/coautores (ver adiante: 12);
c) - Indicação do eixo temático ao qual se vincula o trabalho;
d) - Dois Resumos de 10 linhas (um em português e um em língua estrangeira: inglês ou francês ou espanhol, a critério do autor) contendo três palavras-chaves. Os resumos deverão ser digitados em espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 e são de responsabilidade dos autores.
10. O corpo do artigo deverá ser digitado em fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5 cm, justificado, com as páginas numeradas. Para todas as margens usar 2,5 cm.
As citações a partir de 4 linhas deverão ser destacadas do texto e conter: espaço simples, recuo à esquerda 4 (quatro) cm e fonte 11.
11. As notas deverão estar no final do texto, com numeração automática pelo Word.
12. No final do texto, depois das Referências bibliográficas, deverão aparecer as notas informando quem são os autores/coautores. Esses dados de identificação do autor e coautores (titulação, grupo de pesquisa, curso e e-mail) deverão ser digitados no fim do texto, anunciados depois dos nomes dos autores/coautores (na primeira página) por um asterisco (* autor), dois pelo coautor 1 (**), três pelo coautor 2 (***). Não deverão ser utilizadas a numeração automática das Notas de rodapé para informar esses dados. Nesse lugar é que poderão aparecer também informações sobre orientador, instituições de financiamento e ajuda, etc. - informações que podem levar à identificação dos autor/coautores.
13. Por motivos técnicos, o sistema não aceita fotografias, imagens e gráficos (mas aceita tabelas, desde que não sejam imagens; todavia, não poderá ter espaço em branco na tabela; é preciso preencher os espaços em branco com o número 0 - zero - para que o sistema não desloque as colunas ou linhas). As tabelas não podem  usar um espaço da margem. Essa norma deverá imperativamente ser respeitada; com efeito, se aparecer imagem, fotografia, tabela na margem etc., o sistema cortará o texto automaticamente, sem avisar, quando ela aparecer.
14. A revisão ortográfica e gramatical é de responsabilidade dos autores.
As referências deverão respeitar as Normas da ABNT, em vigor.
15. Os trabalhos serão avaliados por um parecerista. Se o trabalho for aprovado, o autor receberá, no seu endereço e-mail, aviso dessa aprovação, sem motivos. Se for reprovado, o autor receberá aviso, com indicação dos motivos. O aviso de aprovação ou reprovação será enviado apenas para o endereço e-mail do autor, cabendo-lhe a responsabilidade de transmitir a informação aos seus eventuais coautores. Se o trabalho for aprovado, uma carta de aceite será disponibilizada no dossiê do autor e dos coautores, que poderão baixá-la.
16. Os prazos para receber o aviso de aprovação ou reprovação dependerá do período em que o trabalho for enviado. Os trabalhos enviados no início do período de inscrição receberão uma resposta rápida. Quem enviar o seu trabalho nos últimos dias, deverá ter consciência de que esse trabalho chegará com centenas de outros trabalhos e que a resposta irá demorar.
17. Se um trabalho for reprovado, o autor e os coautores permanecerão participantes no próprio colóquio, já que são duas coisas diferentes.
Ao propor um trabalho, e, portanto, aceitar estas Normas, autores e coautores assumirão o compromisso de aceitar a decisão do parecerista, como de praxe e de forma bem-educada.
18. Um trabalho só será avaliado se recebido com a ficha de participação especial, acompanhada pelo(s) comprovante(s) de contribuição do autor e de eventuais coautores. Ressalta-se que coautores também pagam. Portanto, não é possível saber, antes da contribuição, se o trabalho será aprovado. No caso de reprovação do trabalho não haverá reembolso da contribuição. 
19. Só receberão certificados os trabalhos que forem devidamente apresentados durante o evento. Os trabalhos serão apresentados no dia e nos horários previstos pela organização, não haverá mudança no dia e horários estabelecidos na programação, seja qual for o motivo alegado.
20. Os trabalhos só poderão ser apresentados, durante o evento, por seus respectivos autores ou coautores. Contudo, não é obrigatória a presença de todos os autores e coautores, embora seja desejável. Um trabalho poderá ser apresentado por um só autor ou coautor.
21. Um trabalho reprovado não poderá ser apresentado, inclusive se acontecer um eventual erro de programação informática. Só poderá ser apresentado um trabalho aprovado. Só poderá receber certificado, um trabalho aprovado e apresentado.
22. Todos os trabalhos aprovados serão publicados integralmente no site do EDUCON, para leitura e download gratuitos. Serão publicados em um CD virtual de Atas, com ISSN.
23. Certificado de participação no colóquio e certificado(s) de apresentação de trabalho são diferentes e acumuláveis, uma vez que se trata de dois dispositivos diferentes.
24. Os certificados de apresentação de trabalho deverão ser baixados pelos próprios autores, on-line, a partir do seu dossiê no sistema - e encaminhados por eles para seus eventuais coautores. Eles serão liberados pela Comissão de Organização após verificação que os trabalhos foram mesmo apresentados no evento, em um prazo que não poderá ultrapassar 48 horas a partir do fim do evento. Se o autor informar o CPF errado no momento da inscrição (o seu ou o de um coautor), ele não conseguirá entrar no seu dossiê e baixar seu certificado. A Comissão de organização descartará qualquer responsabilidade em tal situação. Autor e coautores tem um prazo de dois meses a partir do último dia do colóquio para baixar os certificados de apresentação de trabalho e fazer contato com a Comissão caso encontrar algum problema. Ultrapassado esse prazo, os certificados permanecerão disponíveis por um ano (a partir da data do colóquio), mas a Comissão não responderá às mensagens e não assumirá responsabilidade alguma no caso de acontecer um problema para baixar um certificado.
25. A Comissão não se responsabilizará pelos fracassos oriundos de uma tentativa tardia de cadastro (em particular no último dia), nem por eventuais erros no ato da inscrição. Esses problemas, que decorrem do comportamento do próprio autor, não abrirão direito a reembolso da participação especial do autor ou dos coautores.

SÃO LUÍS - Inclusão do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena é tema de reunião




O Centro de Apoio Operacional (CAOp) dos Direitos Humanos do Ministério Público do Maranhão promoveu, na tarde da última sexta-feira, 26, na sede da Procuradoria Geral de Justiça, em São Luís, uma reunião com representantes do movimento negro, instituições de ensino superior, entidades da área da educação, secretarias municipais e estaduais.O objetivo é assegurar o cumprimento das leis 10.639, de 2003, e 11.645, de 2008, que determinam a implementação do ensino da história afro-brasileira e indígena nas escolas. A atividade foi realizada como parte do Projeto “Conhecendo a História Afro-Brasileira”, que faz um resgate dessa política no Maranhão.

Ao abrir o evento, o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância de garantir a inserção da história afro-brasileira e indígena nas escolas. “Precisamos valorizar a cultura desses povos que formam a base do povo brasileiro”.

Estiveram presentes na reunião, membros do Conselho Municipal de Educação de São Luís, Movimento Negro Unificado, Secretaria Municipal de Educação de São Luís, Instituto Federal do Maranhão (Ifma), Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial do Maranhão (Federma), Fundação Sousândrade, Secretaria de Estado da Igualdade Racial, Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFMA e União das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Município de Itapecuru-Mirim (Uniquita).

De acordo com a procuradora de justiça e coordenadora do CAOp Direitos Humanos, Sandra Elouf, a intenção do MPMA é garantir a implantação, até 2018, do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena no Maranhão. “A inclusão, além de uma obrigação legal, representa um avanço educacional e social”, avaliou.

Ela enfatizou que o esforço das instituições, incluindo o Ministério Público, será positivo para vencer as resistências ainda presentes de alguns prefeitos, gestores educacionais e professores que se opõem ao ensino da disciplina.

Na avaliação do professor da UFMA e pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Carlos Benedito Rodrigues, a resistência em implantar o ensino da história e cultura africana e indígena atesta o racismo institucional vigente em nossa sociedade, que tenta impedir a ampliação do debate e conhecimento sobre essa temática, especialmente no ambiente escolar. “Há um racismo institucional, fruto de um processo histórico que precisa ser combatido”.

Ao final da reunião, ficou acertado que todas as instituições presentes vão encaminhar ao Ministério Público, no prazo de 15 dias, relatório com as atividades ou providências já adotadas em suas respectivas esferas de atuação.

O material será avaliado por uma comissão constituída pela Secretaria de Estado de Igualdade Racial, UFMA, CAOps de Direitos Humanos e de Defesa da Educação e Promotoria de Justiça de Defesa da Educação de São Luís. A proposta é mapear o que já foi feito e traçar novas estratégias para garantir a implementação da disciplina em todo o estado.

Foi acertado que o MPMA e as instituições parceiras vão realizar um seminário para divulgar a temática aos prefeitos e gestores educacionais do Maranhão.

Do MPMA também estiveram presentes os promotores de justiça Paulo Avelar e Érica Beckman (CAOp da Educação) e Lana Pessoa (CAOp Direitos Humanos).

Redação: CCOM-MPMA

Encontro “Escravidão na Bahia: Salvador, Recôncavos e Sertões” - BA



O Grupo de Pesquisa Cultura, Sociedade e Linguagem (GPCSL/UNEB) e o Grupo de Pesquisa Escravidão e Invenção da Liberdade (PPGH/UFBA) realizam a segunda etapa do Encontro "Escravidão na Bahia: Salvador, Recôncavos e Sertões", nos dias 6 a 8 de junho de 2017, no Arquivo Público Municipal de Caetité (APMC), cidade de Caetité (BA). As inscrições iniciam em 29/05, no site www.gruposertoes.uneb.br.

A segunda etapa do Encontro “Escravidão na Bahia: Salvador, Recôncavos e Sertões” objetiva reunir estudiosos da escravidão da Bahia e do Brasil para debater temas relacionados às lutas pela liberdade, formação de famílias de escravizados e de forros, e tratar das condições de vida de populações quilombolas/sertanejas do alto sertão da Bahia. Pretende promover debates temáticos por meio de mesas-redondas e rodas de conversa,  que integram docentes e discentes de diversas partes da Bahia e do Rio de Janeiro com moradores de comunidades locais. A escravidão na Bahia será abordada tendo em vista as suas diversas regiões, hoje mais integradas por novos estudos desenvolvidos em diversos Programas de Pós-Graduação do Brasil e do exterior. A organização do evento contempla a necessidade de atualização de agendas de debates sobre a escravidão na Bahia, de modo a articulá-las à vida cotidiana de comunidades quilombolas reunidas no entorno do município de Caetité, especialmente entre moradores das comunidades do distrito de Maniaçú, e comunidades quilombolas do Rio das Rãs, Araçá-Cariacá, Tomé Nunes, Nova Batalhinha, Lagoa do Peixe, Quilombo Pau D'arco e Parateca, do Território Velho Chico.

Seminário “Política de Drogas e Racismo” - SP


Encontro ocorre em meio aos ataques na região da Cracolândia, em São Paulo. Temas abordados discutem a guerra às drogas como a principal justificativa política para o genocídio negro.
Texto / Pedro Borges

Imagem / Alma Preta

O seminário “Política de Drogas e Racismo” acontece entre os dias 26 de junho e 1 de julho, na Aparelha Luzia, Rua Apa 78, Centro. Organizado pela Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas (INNPD), o encontro visa discutir os múltiplos impactos da chamada guerra às drogas para as comunidades pobres e negras no Brasil.
O evento é o primeiro no país a articular a temática da política de drogas, sistema de justiça, saúde, segurança pública, comunicação, com a centralidade no racismo. Para os diálogos, são convidados profissionais da mídia, pesquisadores, ativistas e pessoas com a trajetória atravessada pela guerra às drogas.
Essa política foi adotada primeiro pelos EUA em 1971, pelo seu presidente, Richard Nixon, que declarou os entorpecentes como o “inimigo número um do país”. Desde então, houve um aumento no encarceramento nos EUA, com números destacados para os afrodescendentes. Os EUA são a nação com maior número de pessoas atrás das grades, a frente de China e Rússia.
No Brasil, quarta maior população carcerária do planeta, a política de guerra às drogas teve um importante capítulo em 2006, com a adoção da “Lei de Drogas”, que dá poder ao Estado, muitas vezes representado pela figura policial, para decidir quem é usuário e traficante. O número de presos por tráfico de drogas no Brasil saltou de 31.529, em 2006, para 138.366, em 2013, aumento de 339%. O único crime que mais motivou o aprisionamento por aqui foi o tráfico internacional de entorpecentes, com 446%. Em 2012, o Brasil tinha uma população carcerária era próxima dos 470 mil, sendo que desse total, 173.536 eram brancos e 295.242, negros.
De acordo com dados do Infopen Mulheres de 2015, essa política atinge sobretudo as mulheres negras. 68% das mulheres encarceradas estão atrás das grades por crime relacionado ao tráfico de drogas, contra 25% dos homens, e 60% das mulheres encarceradas são negras.
Outra face da política de guerra às drogas é a letalidade policial e a alta taxa de homicídios no país contra a população pobre e negra. Só em 2012, enquanto 9.667 brancos morreram por armas de fogo, outros 27.638 negros perderam a vida da mesma forma.

“A atual política de drogas é a justificativa mais atual, de parte do Século XX e início do XXI, para desenvolver mecanismos de extermínio do povo negro. Essa política nos deixa super representados na população em situação de rua, nos números da letalidade policial, nos presídios e criminaliza os territórios pobres”, explica Nathalia Oliveira, presidenta do Conselho de Drogas de São Paulo e coordenadora da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas (INNPD).
As ações orquestradas na Cracolândia pelo prefeito de São Paulo, João Dória, e o governo do estado, Geraldo Alckimin, desde o dia 21 de Maio aumentam a importância de estudar e compreender o tema, de acordo com Nathalia Oliveira.
Segundo pesquisa da Open Society, feita no início do ano sobre o antigo programa do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), De Braços Abertos, 68% dos moradores da região se autodeclaram pretos ou pardos. 37% das pessoas na época eram mulheres e 5% transexuais.
“O seminário já estava planejado para esta data, com um longo debate para o povo negro sobre a guerra às drogas. Após a ação na Cracolândia, que pega todo mundo de surpresa, consideramos ser ainda mais fundamental a qualificação do debate para negras e negros sobre essa temática”, afirma Nathalia Oliveira.
Para se inscrever, o interessado deve enviar nome completo, cidade, bairro, RG e CPF para o email cursoiniciativanegra@gmail.com. Uma taxa simbólica de R$ 20,00 é necessária para ajudar a arcar com os custos do curso.
Programação
Segunda-feira - 26/06
“Fronteiras Raciais do Genocídio”
Terça-feira – 27/6
“Sistema de justiça e seletividade penal”
Quarta-feira – 28/6
“Criminalização de territórios pobres”
Quinta-feira – 29/6
“Crack e seus mitos: modelos de cuidados”
Sexta-feira – 30/6
“Mídia e o padrão de esteriótipos na cobertura da guerra às drogas”

FONTE: Almapreta

Seminário Internacional Arte e Educação nas Prisões - SC


III Seminário África em Nós - BA




III SEMINÁRIO ÁFRICA EM NÓS

Programação: 

Data 03 de junho de 2017
Horário: 8:00 às 17:00 h
Local: Fundação Hansen, em Cachoeira/BA

8:00 ACOLHIMENTO

9:00 ABERTURA CULTURAL
9:30 às 11:00h Palestra Descolonizando o conhecimento - Por uma educação antirracista no Recôncavo da Bahia
11:00 às 12:00h Plenária

12:00 às 13:30h Almoço ( a responsabilidade de cada participante)

13:30h às 17:00 Oficina de Jogos e brincadeiras à Luz da Mitologia Yourubá.

Quaisquer dúvida, confirmem inscrição para este email: africaemnos3@gmail.com

"Um defeito de cor", por Fabiana Carneiro


É do encontro entre texto e leitor(x) que (re)surge a palavra-ação configurada pela literatura. Desse modo, nas duas pontas do processo de concepção do literário, a de quem escreve e a de quem lê, estão corpos, os quais, por sua vez, têm cor, histórias, afetos e desejos. A pulsão desse encontro permanece recalcada pela academia e a relação íntima dos pesquisadores com seus estudos, um silêncio. Evocamos, pois, essa relação como tema dos vídeos que compõem esse projeto, na certeza de que o que nos move em direção ao trabalho de pesquisa e ancora o mergulho crítico - tantas vezes solitário - é sedimentado em matéria-vida e é fundamento do possível vislumbre de uma Literatura Inteira.

FONTE: Canal Estudio Gota Bahia

Livro "Escravidão, Doenças e Práticas de Cura no Brasil" disponível para download

Recém-lançado e disponível para download novo livro que a prof.ª Tania Salgado Pimenta organizou conjuntamente com o prof.º Flavio Gomes (UFRJ)
"Escravidão, Doenças e Práticas de Cura no Brasil" - Fruto do projeto de pesquisa financiado pelo CNPq/Fiocruz.
Para fazer o download, clique AQUI.

NordesteLab promove "Painel de Cinema Africano" - BA

Este ano, o NordesteLAB terá a honra de receber o cineasta Abderrahmane Sissako, que irá apresentar um panorama da produção cinematográfica na África e perspectivas de coprodução. Se agende que o painel acontecerá no dia 02/06, sexta-feira, às 14h30, no Teatro do Goethe-Institut Salvador, e numa parceria com o Trapiche Pequeno.
Nascido na Mauritânia, Sissako passou a infância no Mali e, em 1983, se muda para Moscou para estudar cinema na tradicional VGIK. Em 1989 roda seu primeiro filme, Le Jeu, selecionado para a quinzena de diretores do festival de Cannes. Se muda para a França onde trabalha e se dedida à carreira de cineasta e produtor. Um de seus filmes mais recentes, Timbuktu (2014), ganhou importantes premiações em festivais de todo o mundo, como o Prêmio César de melhor filme, diretor e roteiro original. Pelo mesmo filme também foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
FONTE: NordesteLab

Movimento Negritude (Década de 1930)


Documentário homenageia Augusto Omolu, dançarino, coreógrafo, ator e educador

Curso "Ererebá - Princípios e Práticas Afrocentradas na Educação Básica" - RJ



Um curso afroreferenciado para quem trabalha com educação.
Vem com a gente!
Professor@s: Alessandra Pio, Arthur Baptista e Osmar Soares.

Este é o primeiro de uma série!

Corra que as vagas serão preenchidas por ordem de inscrição:
http://bit.ly/2s0vngl

(São 50 vagas e o curso é gratuito)

Movimentos Negros no Brasil (até 1995)











quarta-feira, 17 de maio de 2017

Seminário "Como Você Ensina? Novos desafios e estratégias no ensino de Ciências Sociais e História" - RJ

Sobre o evento:
O seminário internacional é a segunda atividade do projeto de desenvolvimento ‘Educação e Inovação: novas formas de ensinar Ciências Sociais e História”, financiado pela FGV para o triênio entre 2016 e 2018. O seminário tem o objetivo de reunir especialistas nacionais e internacionais para debater três aspectos relacionados ao ensino das duas disciplinas: questões étnico-raciais, uso de audiovisual e o impacto de novas tecnologias de informação. O formato do seminário contempla palestras com os especialistas e duas sessões dedicadas a debates sobre experiências pedagógicas de professores da Educação Básica ou Superior que se inscreverem para o evento.

Público-Alvo:
Professores da educação básica, alunos de Licenciatura e professores de ensino superior

Sobre as inscrições:
Os participantes interessados deverão se inscrever em uma das duas categorias: ‘público geral’ ou ‘participante com trabalho’. No segundo caso, os professores interessados em participar das sessões voltadas para os debates de experiências pedagógicas deverão anexar uma carta em que expliquem em uma lauda essa(s) experiência(s) que desejam compartilhar com os colegas. A comissão científica irá selecionar os melhores relatos, distribuindo os participantes em duas sessões vespertinas nos dias 29 e 30 de agosto. Todos os participantes receberão certificados.

Comissão organizadora:
João Maia (CPDOC), Letícia Ferreira (CPDOC), Mônica Kornis (CPDOC), Vivian Luiz Fonseca (CPDOC), Thaís Blank (CPDOC) e Ynaê Lopes dos Santos (CPDOC).

Comissão científica:
João Maia (CPDOC), Letícia Ferreira (CPDOC), Mônica Kornis (CPDOC), Vivian Luiz Fonseca (CPDOC), Thaís Blank (CPDOC), Ynaê Lopes dos Santos (CPDOC) E Maria Cláudia Cardoso (UNILAB).

Data e local:
Dias 28, 29 e 30 de agosto de 2017.
Praia de Botafogo, 190 - Botafogo, Rio de Janeiro. (salas e auditório de palestras serão divulgados em breve).

sexta-feira, 31 de março de 2017

Planejamento do Comitê Interinstitucional de Monitoramento e Avaliação da Implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 - BA


Organizações e militantes do movimento negro em parceria com o Ministério Público da Bahia, elaboram a proposta do planejamento do Comitê que será presidido pelo MP-BA e composto por diversas organizações interessadas em refrear as violações de direitos que sofremos devido ao modelo educação racista e colonizado que ainda temos no Brasil.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Inscrições abertas para curso gratuito de Gestão Cultural - BA


O Instituto Iris, através do Projeto Ori, abre inscrições para curso gratuito de Gestão Cultural até o dia 15 de março. O público-alvo do projeto é composto por jovens negros e pardos de 19 a 30 anos, que tenham ideias de como impactar positivamente as suas comunidades. Com início em 31 de março e duração de 06 meses, o curso acontecerá na Faculdade de Educação da UFBa (Faced), no Vale do Canela. As inscrições podem ser realizadas através do site www.institutoiris.org.br.

Com coordenação pedagógica do Professor Doutor Hélio Santos, o Projeto Ori foi concebido como um conjunto de ações afirmativas para jovens negros. “Queremos promover uma formação sistemática dos jovens como gestores culturais, para que eles sejam agentes de mudanças políticas e econômicas dentro e fora de suas comunidades.”, comenta o coordenador. 

Realizado pelo Instituto Iris, que tem mais de 18 anos de atuação nas áreas de responsabilidade e investimento social, o Projeto Ori tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia, contando ainda com a parceria da Fundo Baobá, Instituto Brasileiro da Diversidade (IBD), Instituto Cultural Steve Biko e Instituto Mídia Étnica. Além de acontecer em Salvador, o curso será oferecido em Vitória da Conquista, Feira de Santana, Ilhéus e Cachoeira e terá início, nas demais cidades, em maio.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Renascença Clube recebe delegação de universidade afro-americana - SP



No próximo dia 10 de março, a partir de 19h, o Renascença Clube vai receber com festa aberta ao público uma delegação da Southern University de Baton Rouge, Louisiana, que vem ao Brasil para implementar acordos com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e com a Universidade do Estado da Bahia – Uneb. No cardápio, samba e black music vão simbolizar o desejado intercâmbio cultural entre afro-brasileiros e afro-americanos.

Fundada em 1880, no auge da segregação racial, a Southern University é uma instituição dita "historicamente negra" com cerca de sete mil alunos e considerada de excelência em áreas como Administração, Direito e Agricultura. Suas instalações incluem um ginásio para 7.500 espectadores e um estádio para 28 mil, onde, além da equipe de futebol americano, costuma exibir-se sua banda de 150 membros, considerada a segunda melhor do gênero nos Estados Unidos.