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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

IV Encontro de Arte de Matriz Africana - RS




O Grupo Caixa-Preta tem o prazer de convidá-lo para abertura do IV ENCONTRO DE ARTE DE MATRIZ AFRICANA, no dia 14 de dezembro, no Teatro de Arena.
O Evento visa promover uma aproximação entre as diversas modalidades artísticas de matriz africana, de teatro, dança e artes plásticas do Rio Grande do Sul e do Brasil, possibilitando a troca de experiências, pesquisas estéticas e conhecimentos, ocupando espaços tradicionais dedicados às artes cênicas.

Local: Centro Municipal de Cultura, Av. Érico Veríssimo, Porto Alegre/RS

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Balé Ponto Africa faz última apresentação do ano - BA

Ultima apresentação do ano!


Quando? 11 de dezembro de 2009, às 20 horas

Onde? Teatro Castro Alves


A dança é algo próprio do homem desde a sua origem, nascida dos seus estados de espírito, dos seus impulsos na alegria e na tristeza, na sua necessidade de expressar seus sentimentos mais profundos através do seu corpo e da sua alma.
“.Áfrika é um trabalho coreográfico inspirado nos ritmos, cantos e músicas de origem africana. Uma homenagem ao continente mãe, de quem recebemos como herança um tesouro musical que serviu de referencia e inspiração para o resto do mundo, um legado cultural e artístico digno do maior respeito e admiração. As bases para elaboração do espetáculo foram: liberdade na criação do movimento, sintonia com as raízes primitivas, simbiose musical, bom astral, atualidade estética, prazer, energia, sensualidade e poesia.
Esperamos ter conseguido estes objetivos...
Tratei também de desenhar uma arquitetura audiovisual viva, que permitisse ao espectador saborear o resultado dessa simbiose entre música e corpo. Para isso contei com a colaboração dos bailarinos que aportaram cada um deles seu próprio movimento, construindo assim uma estrutura coletiva de experiência e criatividade.
Linguagem coreográfica, música e figurino se complementam junto à cenografia para oferecer como resultado um visual de pura dança e estética, onde a abstração e o realismo se misturam para obter uma linguagem própria mais rica e humanista, onde o público não precise entender e sim sentir e se deixar levar pela energia e contemplação nesta viagem através da música.

“O bailarino incorpora o estado primitivo para transmitir o mais puro do ser humano.”
 
“Cuidemos da Áfrika...”.
“Cuidemos da natureza amando-a e respeitando-a como a nossa mãe. Cuidando dela estaremos cuidando de nós mesmos”.
“Eduquemos os filhos com esses valores e talvez possamos salvar o planeta.”
Victor Navarro

“A essência da felicidade é não ter medo”.
Nietzsche


FICHA TÉCNICA

CONCEPÇÃO E DIREÇÃO: VICTOR NAVARRO
COREOGRAFIA: VICTOR NAVARRO COM A COLABORAÇÃO DOS BAILARINOS DO BTCA.
MÚSICAS: CHRISTOPHE MAD’DENE, BOB HOLROYD, AFRICA SOLI, SENEMALI, DINO BARIONI E ARI COLARES, GUEM, SYGYT, MOMILÃ, J. S. BACH, ANASTÁCIA, ÁFRICA YAYA WYZA.
ASSISTENTE DE COREOGRAFIA: ANNA PAULA DREHMER (COM A COLABORAÇÃO DE SOLANGE LUCATELLI, LÍLIAN PEREIRA E ADRIANA BAMBERG).
FIGURINOS E CENOGRAFIA: J. CUNHA
CONFECÇÃO DE FIGURINOS E ADEREÇOS: J. CUNHA E EQUIPE.
ILUMINAÇÃO: IRMA VIDAL
DIREÇÃO DE CENA: MARCOS NAPOLEÃO
SONOPLASTIA: MATH CARVALHO
OPERAÇÃO DE LUZ: PEDRO PAULO ONOFRE
FOTOGRAFIA: ISABEL GOUVÊA

ELENCO
 ADRIANA BAMBERG
AGNALDO FONSECA
ÁJAX VIANNA
ÂNGELA BANDEIRA
DINA TOURINHO
EVANDRO MACEDO
FÁTIMA BERENGUER
GILBERTO BAIA
GILMAR SAMPAIO
IRACEMA CERSÓSIMO
CHINA
KONSTANZE MELLO
LÍCIA MORAES
LILA MARTINS
LÍLIAN PEREIRA
LUIS MOLINA
MARIA ANGELA TOCHILOVSKY
ROSA BARRETO
SOLANGE LUCATELLI
SONIA GONÇALVES
TICIANA GARRIDO

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Biko promove I Semana de Arte Negra - BA


(Clique na imagem para ampliá-la)

PROGRAMAÇÃO DA I SEMANA DE ARTE NEGRA 


1º DIA 16 DE DEZEMBRO DE 2009. (quarta-feira)
 ABERTURA: CORAL DOS ALUNOS DO OGUNTEC 14:00H
                              Ciclo de palestra:
PALESTRA 01: Mrs. Fabrício Mota:
Tema: “O reggae na Bahia” (14:30)
PALESTRANTE 02: A artista plástica Stael Machado:
Tema: “Arte e Identidade” (15:30)
EXPOSITORES
·          Exposição: Percussivos da Consciência Negra, instrumentos da Coleção Emília Biancardi;
·          E artistas do Centro Histórico de Salvador
·          Galeria Pelô Arte - Jorge Pitas
·          Escultor Jailson Santos
·          Tuka Moreno: Artista Plástico
·          Exposição e Venda do livro “Capoeira Angola: Educação Pluriétnica Corporal e Ambiental”- Jorge Conceição
·          A arte de vestir do Bloco Afro Ylê Aiyê no carnaval da Bahia: exposição de fantasias, CDs e livros
·          [Exposição de bonecos: Carlos Alberto ]
·          Apresentação do poema: Sou Negra e daí Mulata Exportação – alunas do pré-vestibular do ICSB- Anaildes Souza e Edlane de Jesus


2º DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2009. (quinta-feira)
 ABERTURA:
Ciclo de palestra:
PALESTRANTE 01: O Historiador Jaime Sodré:
 Tema: “Arte, Ciência e Tecnologia” (15:30)
EXPOSITORES
·          O artista plástico Deraldo Guere Guere
·          O artista plástico Dílson Mendes
·          Poeta e membro do Movimento Cultural Artpoesia Pedro Magalhães: Autor dos livros: “Falta Prata e Paz e Bem e Lave Trás”
·          Artista plástico Nery Ba
·          Exposição de bonecos: Carlos Alberto
·          Exposição e Venda do livro “Capoeira Angola: Educação Pluriétnica Corporal e Ambiental”- Jorge Conceição
·          A arte de vestir do Bloco Afro Ylê Aiyê no carnaval da Bahia: exposição de fantasias, CDs e livros
·          Apresentação do poema: Sou Negra e daí Mulata Exportação – alunas do pré-vestibular do ICSB- Anaildes Souza e Edlane de Jesus

AS EXPOSIÇÕES ACONTECERAM SIMULTANEAMENTE AOS CICLOS DE PALESTRAS.
 

Exposição Ialorixás do século XXI - BA


(Clique na imagem para ampliá-la)


Vejam o vídeo promocional:


Audiência Pública Estatuto da Igualdade Racial - RS

Sexta 18 de Dezembro, 09:00 Hs - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


O Deputado Raul Carrion, autor do projeto do Estatuto da Igualdade Racial, ocnvida para uma audiência pública, com a presença do Senador Paulo Paim, para debater:

- Estatuto Estadual da Igualdade Racial - Projeto de Lei nº 38/2009.

Convidados:
Fernando Schuller - Secretário da Justriça e do Desenvolvimento Social do RS.
Francesco Conti - Coordenador de direitos Humanos do Ministério Público do Estado do RS.

Lançamento do livro "A História da África na Educação Básica" - BA


(Clique na imagem para ampliá-la)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Fórum sobre práticas educativas emancipatórias - RJ

FORUM ITINERANTE:
DIVERSIDADE HUMANA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES: DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCACIONAIS

Objetivos do fórum:
  • Promover debates periódicos  acerca de práticas emancipatórias em espaços formais e não-formais de educação, nos contextos do Brasil e demais países da América Latina, e África.
  • Observar e compreender realidades sócio-culturais e educativas múltiplas, a fim de potencializar caminhos na perspectiva do fortalecimento de redes educacionais que ultrapassem visões societárias e civilizatórias hegemônicas e excludentes.
  • Fomentar a discussão, reflexão, práticas e formação continuada livre de profissionais comprometidos com um mundo sem racismo, machismo, homofobia, elitismo,etc.
  • Criar uma rede de comunicação entre profissionais de educação envolvidos com o fórum (lista de discussão, site, etc.)

1º encontro na SEMANA DOS DIREITOS HUMANOS

Local: UERJ/Maracanã Rua São Francisco Xavier, 534 - Maracanã – AUDITORIO 91
Data: dia 12 de dezembro de 2009, sábado
Horário: 8h às 17h.
Informações e INSCRIÇÃO de PÔSTERES: dialogoentrepovos@uol.com.br
(Pôsteres – lay-out  livre, envio até dia 10 de dezembro de 2009)
INSCRIÇÃO NO LOCAL – ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO

8h – credenciamento
8h30 – abertura com contação de história
9h – mesa de debate – A DIVERSIDADE NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS: questões de gênero, etnia, necessidades especiais, orientação sexual – como trabalhar?
12h – almoço livre
13h – experiências didático-pedagógicas mediadas:
  • DANÇAS BRASILEIRAS – PROFª MS MARISA FLÁVIA DA SILVA
  • ARTE – Artista Plástica - PROFª JANAÍNA THEBERGE
  • ORALIDADE,CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E MEMÓRIA – Escritor - Prof ROGERIO ANDRADE BARBOSA
  • ESCRITAS CRIATIVAS: Uma iniciação e suas "utilidades" - PROF Drª KÁTIA SANTOS
15h30 – apresentação de pôsteres
16h30 – lançamentos de livros
17h - entrega de certificados e encerramento

PROMOÇÃO: Projeto Diálogo entre Povos e Departamento de Educação da FFP/UERJ
PARCERIAS: LAESER-IE-UFRJ

VI Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) - RJ

Afrodiáspora: saberes pós-coloniais, poderes e movimentos sociais

26, 27, 28 e 29 de julho de 2010, Rio de Janeiro


A Associação Brasileira de Pesquisadores( as) Negros(as) tem o prazer de anunciar a organização do VI Congresso Brasileiro de Pesquisadores( as) Negros(as).
Esperamos congregar pesquisadores, estudantes da Educação Superior, professores e gestores da Educação Básica e Superior para um exercício de reflexão e intercâmbio de conhecimento sobre temas de interesses da população negra no Brasil. África e diáspora africana.

Site: www.abpn.org.br

Instituto Steve Biko promove atividade contra extermínio da juventude negra - BA


Audiência Pública “ ANTI-RACISMO E DIREITOS HUMANOS: Pelo Direito á Vida - Queremos a Juventude Negra Viva” 

Horário: 11 dezembro 2009 o dia inteiro 

Local: Espaço cultura da Câmara de Vereadores

Organizado por: Núcleo de Anti Racismo e Direitos Humanos/ Instituto Steve Biko


Descrição do evento:
Desde 2001, o Instituto Cultural Steve Biko iniciou o Projeto de Formação de Jovens em Direitos Humanos e Anti-Racismo, em parceria com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, com o objetivo de promover uma participação mais ativa da juventude negra - vítima preferencial do cotidiano de violação de direitos e de discriminações - na superação do racismo e na promoção dos direitos humanos nas suas comunidades e nas escolas. Dessa forma, esse projeto possibilitou uma maior inserção jovem e comunitária no campo dos direitos humanos e do anti-racismo, contribuindo para a construção de uma cultura jovem de cidadania e de direitos relacionada à população negra na Bahia. Através da parceria do Instituto Steve Biko com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos e com CESE, foi possível registrar as idéias e a experiência desse projeto através da publicação do Manual de Anti-Racismo e Direitos Humanos para Jovens.
Em 2007, iniciamos parceria com o Fundo Brasil de Direitos Humanos, através da qual, em 2009, estamos realizando o Projeto de Consolidação Juventude Negra Mobilizando-se por Anti-Racismo e Direitos Humanos na Bahia que objetiva desenvolver intervenções de enfrentamento às violações de direitos com base na etnia/raça/cor, tendo como eixo central a ativa participação de jovens negros e pobres na mobilização em torno do combate à violência institucional e à discriminação das pessoas por motivos raciais ou étnicos.
Na semana de aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos, queremos refletir e levantar com o Legislativo e com a sociedade, propostas/estratégias de enfrentamento do extermínio da juventude negra em Salvador. Para tanto, realizaremos Audiência Pública na Câmara de Vereadores da cidade de Salvador intitulada “ ANTI-RACISMO E DIREITOS HUMANOS: Pelo Direito á Vida - Queremos a Juventude Negra Viva!!!

Nesse sentido convidamos a todos e todas a comparecerem e levare as suas propostas a fim de combarter o exterminio da juventude negra.




Ver mais detalhes e RSVP em Núcleo de Direitos Humanos e Anti-racismo:
http://nucleodhstevebiko.ning.com/events/event/show?id=4349351%3AEvent%3A865&xgi=4N2xWoOE6sq1Kz&xg_source=msg_invite_event

domingo, 6 de dezembro de 2009

UNEB promove Mesa Redonda "Sexualidades, Juventude e Negritude" - BA

Data: 09/12/09 (quarta-feira)
Hora: 14h30m
Local: Biblioteca Pública dos Barris
Palestrantes: Vilma Reis - CEAO/UFBA
Sueli Messeder - UNEB
Alex Ratts - UFG
Coordenação: Cláudia Pons Cardoso UNEB/UFMA

Realização: Universidade do Estado da Bahia UNEB

Evento relativo à  Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher

sábado, 5 de dezembro de 2009

Salvador recebe a Marcha Mundial pela Paz e Não-violência - BA


(Clique na imagem para ampliá-la)


Se você clama pelo fim da violência participe da Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência!

17/12 (quinta-feira) - SALVADOR As 15hs do CAMPO GRANDE A PRAÇA MUNICIPAL

Pelo fim da violência econômica e a injustiça social,

Pelo fim da violência contra jovens, mulheres e crianças,
Pelo fim da intolerância religiosa,
Pelo fim da discriminação e do preconceito,
Pelo fim da violência contra os homossexuais, travestis e transexuais,
Pelo fim da violência contra as pessoas vivendo com HIV/AIDS,
Pelo fim da violência contra dos movimentos sociais,
Pelo fim das guerras, pelo desarmamento nuclear!
pelo fim da violência contra a pessoa idosa.

A Capital da Bahia recebe a equipe internacional que percorre o mundo exigindo o desarmamento nuclear e o fim de todo tipo de violência
A Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência é a maior mobilização da história, pelo fim das guerras, pelo desarmamento nuclear e pelo repúdio a todas as formas de violência. Os organizadores dessa campanha mundial (Mundo Sem Guerras e Sem Violência, organismo internacional do Movimento Humanista) conseguiram adesões dos mais diferentes setores e correntes do mundo.

Além das adesões de personalidades do campo da ciência, religião, artes, política e chefes de Estado milhares de pessoas comuns e organizações estão realizando as mais criativas iniciativas para “Criar Consciência de paz e de Não-Violência Ativa”, (oficinas, festivais, passeatas, cinema, simpósios, etc.) em bairros, escolas, universidades ver objetivos no site: www.marchamundial. org.br

Além dessas ações de conscientizaçã o um grupo de voluntários(as)  de várias culturas estão percorrendo toda o planeta para pedir o fim das guerras e pelo desarmamento nuclear mundial. Essa “Equipe Base” da Marcha Mundial, como chamam os organizadores, iniciou sua viagem de volta ao mundo no dia 02 de outubro desse ano (dia internacional da Não-Violência em homenagem ao nascimento de Mahatma Gandhi).

A partida foi na cidade de Wellington capital de Nova Zelândia, a equipe já passou por vários países da Ásia, Oriente Médio, Ex-União Soviética, Europa e agora está na África, para depois seguir para o Continente Americano onde termina a jornada no dia 02 de janeiro de 2010 no Parque de Estudos e Reflexão Punta de Vacas, ao pé do Monte Aconcágua, Cordilheira dos Andes em Mendonza Argentina.

Pode-se acompanhar em tempo real a vigem da Equipe Base pelo site: www.theworldmarch. org e ver as fotos dos locais que ela já passou pelo link: 
 
http://picasawebgoogle.es/ imagenpressenzas pain?showall= true#100. 


Participe traga seu grupo, organização, coletivo, movimento, sua bandeira, sua voz e seu clamor!
Maiores informações:
Comitê – Salvador/Bahia
Ademir Santos (71) 9936-5046 – 9142-3132  
Nilda – (77) 8827-1724
Lourdes (11) 8159-2347
mmp.pazeanaoviolenciasalvador@ gmail.com

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Seminário Nacional sobre Ações Afirmativas - BA



 
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Audiência Pública sobre Diretrizes Étnico-Raciais na Educação da Bahia - BA

A Comissão Especial de Promoção da Igualdade (CEPI) da Assembleia Legislativa da Bahia tem a honra de convidá-lo para a Audiência Pública sobre Diretrizes Étnico-Raciais na Educação da Bahia. O evento acontecerá no dia 15 de Dezembro, às 10h, na Sala das Comissões Herculano Menezes.


Informações:

Assessoria da Comissão:
Clodoaldo Almeida da Paixão, Kiazala e Antônio Cosme - Assessoria da Comissão
Ana Cláudia Mercês - Secretária da Comissão
Fones: (71)3115-7150/5279
Fax: (71)3115-5539


Av. 1, nº 130 - Centro Administrativo da Bahia
Edifício Wilson Lins. Gabinete: 106, Salvador-Bahia CEP-41745-001
Tel: (71)3115-7150 Fax: (71) 3115-5539

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CEAFRO lança livro sobre História da África - BA

O CEAFRO, em parceria com a Editora Nandyala, convida para Lançamento do livro "História da África na Educação Básica – Almanaque pedagógico: referenciais para uma proposta de trabalho", da pedagoga e ativista negra Rosa Margarida de Carvalho Rocha, no próximo dia 09/12, às 19h no Auditório Milton Santos - CEAFRO-CEAO-UFBA, localizado no Largo Dois de Julho, em Salvador.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

1 de dezembro é instituído o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes

O Vice-Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, no exercício da Presidência, sancionou a Lei Federal Nº 12.104 de 1º de Dezembro de 2009, oriunda do Projeto de Lei Nº 3940/2008 , de autoria do senador Paulo Paim, do PT, que institui o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes, que será celebrado no dia 27 de outubro. “Creio que é o primeiro passo para que o governo incentive a pesquisa sobre essa doença, prevalente na população negra e pobre, e desenvolva campanhas públicas de educação sobre o tema”, disse Paim.

De acordo com a Federação Nacional das Associações de Doenças Falciformes, atualmente, 3.500 crianças nascem por ano no Brasil com a doença. Segundo o Programa Nacional de Triagem Neonatal, 200 mil nascem com o traço da doença. A taxa da mortalidade entre as crianças das doenças falciformes é alta, disse o senador: cerca de 25% delas não atingem os 5 anos de idade, se não estiverem sob cuidados especiais. Os números da mortalidade perinatal, ou seja, daquelas crianças que nascem mortas ou que falecem na primeira semana, são ainda mais altos: de 20% a 50%, referente ao percentual analisado. 








Dispõe sobre a instituição do Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes.


O VICEPRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes, que será celebrado, anualmente, no dia 27 de outubro.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de dezembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
José Gomes Temporão

Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.12.2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Inter Redes Nordeste lança I Edital 2009/2010



No último dia 26 de novembro o projeto Inter Redes Juventudes do Nordeste que envolve Rede Sou de Atitude (RSA), Rede de Jovens do Nordeste (RJNE), Rede Juventudes (RJ) e Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (REJUMA), lançaram o I Edital Fundo Inter Redes - Juventudes do Nordeste que visa selecionar 10 projetos localizados no nordeste brasileiro, sendo 5 no valor de 3 mil reais e 5 de 5 mil reais. O Fundo é destinado a grupos, organizações, movimentos, fóruns ou redes juvenis, formais e não formais, geridos por jovens na faixa etaria de 15 a 29 anos e que atuem ou pretendem atuar nos eixos temáticos de igualdade étnico/racial e de gênero.

A primeira edição do edital receberá propostas dos candidatos eletronicamente através do portal www.interredesnordeste.org.br ou via correios até o último dia útil do ano, com previsão de divulgação dos selecionados no inicio de fevereiro de 2010.

A iniciativa conta com suporte pedagógico da ONG Canto Jovem de Natal/RN, da Fundação Avina e apoio financeiro da Fundação Kellogg.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sábado, dia 05 de dezembro, terá o lançamento da coletânea Leituras Afro-Brasileiras: territórios, religiosidades e saúde, obra organizada pelos pesquisadores Ana Cristina de Souza Mandarino e Estélio Gomberg, editada pela Universidade Federal da Bahia e com co-edição da Editora Federal de Sergipe, através de recurso do Fundo Nacional de Saúde-FNS e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, no Terreiro Pilão de Prata, na Boca do Rio, Salvador, a partir das 18 horas.

A obra é uma coletânea de 18 textos que expressam distintas reflexões sobre o suscitar da percepção de que em terras brasilianas, territórios, religiosidades e saúdes foram/são apropriados pelos grupos afro-descendentes de acordo com suas particularidades e valores, seus interesses e suas interações junto à sociedade nacional, assim como o de divulgar reflexões, estudos e seus resultados produzidos por pesquisadores, além de agentes religiosos de diversas instituições.

Autores: Dagoberto José Fonseca, José Antonio Moraes da Silva, Elaine Pedreira Rabinovich, Edite Luiz Diniz, Ana Cecília de Sousa Bastos, Maria Francisca dos Santos Teles, Ana Cristina de Souza Mandarino, Anna Volochko, Maria Lina Leão Teixeira, Hugo de Carvalho Mandarino Jr, Estélio Gomberg, Míriam Cristina Rabelo, Paulo César Alves, João Valença, Alexandre Brasil C. da Fonseca, Ricardo Freitas, José Renato de C. Baptista, Angela Elisabeth Lühning, Wallace Ferreira de Souza, Maria do Socorro Sousa, Berta Lucia Pinheiro Kluppel, Cristiane Gonçalves da Silva, Jonathan Garcia, Fernando Seffner, Luis Felipe Rios, Richard Parker, Maria Cristina S.s Pechine; Serge Pechine, Mauro Nunes, Adailton Moreira.

Informações para aquisição: Editora UFBA www.edufba.ufba.br
Contatos: (71) 3283.6160/6164 ou Email: edufba@ufba.br
 

Evento homenageia Mãe Hilda - BA

A Secretaria de Promoção da Igualdade - SEPROMI - reitera o convite da Secretaria da Saúde (abaixo), para uma homenagem do Governo do Estado da Bahia a Mãe Hilda Jitolu. Na ocasião, será entregue a primeira etapa da reforma da Unidade de Emergência do Curuzu, que passará a chamar-se Unidade de Pronto Atendimento Mãe Hilda, bem como será lançada a segunda edição do Caderno de Educação Mãe Hilda Jitolu - Guardiã da Fé e da Tradição Africana. O evento contará com a presença do Governador Jaques Wagner. Dia: 01 de dezembro, terça-feira; Hora: 09h30min
Local: Unidade de Emergência, Rua Direta do Curuzu, s/n

Atenciosamente,


domingo, 29 de novembro de 2009

A Revolta dos Búzios (Emiliano José)

Jornal A Tarde, 06/11/2009 18:41:22

Era uma manhã de domingo em Salvador. Prometia ser um dia calmo. Cedo, no entanto, muito cedo começou o alvoroço. A notícia se espalhou entre os que assistiam às missas, nas rodas de conversa das calçadas, às portas das casas onde senhoras falavam das últimas. Papéis sediciosos, panfletos subversivos apareceram afixados em pontos centrais da cidade. Os escritos conclamavam a população a se rebelar contra o domínio de Portugal. A palavra escrita, a opinião escrita não eram aceitas na Colônia onde a imprensa era proibida pelo governo metropolitano.


Não se desconheça o fato de que o analfabetismo era altíssimo. Não havia escolas. O estudo, a leitura eram reservados a uma elite reduzidíssima. Ler, escrever eram privilégios reservados a poucos. No entanto, os boletins sediciosos, como foram chamados os panfletos, tiveram uma repercussão imensa. Menos pela leitura direta e mais pelo boca a boca, pelo boato, pela palavra falada do próprio povo, suscitada pela leitura de uns poucos alfabetizados e que traduziam por assim dizer o conteúdo explosivo dos boletins. Apareceram no dia 12 de agosto de 1798, um domingo. Dia de descanso, próprio para a troca de idéias, para a circulação de boatos, para a conversa das comadres, para o encontro dos compadres.

Cabe lembrar que Salvador era uma cidade grande para os padrões de então. Nela viviam em torno de 60 mil pessoas. Uma cidade majoritariamente negra, tempo de escravidão. Apenas 28% eram brancos. Quando nos referimos a negros, estamos querendo falar dos 52% que eram considerados como tais e mais 20% tidos como pardos. Importante observar, nem que de passagem, que Salvador hoje conta com uma população de mais de 80% de negros. A ideologia do branqueamento da sociedade brasileira não funcionou.

A leitura dos papéis sediciosos foi reduzidíssima. A repercussão, no entanto, foi extraordinária. Até porque os panfletos foram afixados em locais estratégicos da cidade. Esquina da Praça do Palácio, Rua de Baixo de São Bento, Portas do Carmo, Açougue da Praia, Igreja da Sé, Igreja do Passo e Igreja da Lapa. O conteúdo dos boletins sediciosos era incendiário para a época. Revolucionário. Os panfletos defendiam a liberdade, a igualdade e se manifestavam contra a escravidão. Era demais para aquele Brasil colonial e escravagista.

A Revolução dos Búzios – ou dos Alfaiates, como também ficou conhecida – teve três fases: o período conspiratório e de divulgação das idéias, que vai de 1794 a 1797; a preparação do levante, de maio a agosto de 1798, e as prisões, processo, condenações e execuções. Esclareça-se que no dia 22 de agosto de 1798 novos boletins foram distribuídos, e isso mesmo depois de se ter iniciado a repressão ao movimento.

Com as delações, tudo ruiu: 41 pessoas foram presas, 48 foram acusadas, 33 chegaram ao final das devassas. Quatro mulheres figuravam entre as pessoas acusadas: Luiza Francisca de Araújo, Lucrecia Maria, Domingas Maria do Nascimento e Anna Romana Lopes.

Ao final da devassa, quatro dos acusados foram condenados à morte por enforcamento: o mestre-alfaiate João de Deus do Nascimento, o aprendiz de alfaiate Manuel Faustino Santos Lira, e os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres e Luís Gonzaga das Virgens e Veiga.

Luís Gonzaga foi preso logo no dia 23 de agosto.

João de Deus do Nascimento, três dias depois, 26 de agosto. Filho da parda forra Francisca Maria da Conceição e de José de Araújo, branco, tinha 27 anos e possuía oficina à Rua Direita do Palácio. Era pai de cinco filhos, e tivera uma tempestuosa relação amorosa com Anna Romana, dez anos mais nova que ele.
Ao ser preso, começa fingindo demência, No terceiro interrogatório, decide negar ter tido qualquer idéia de revolução ou de aliciar quem quer que seja para isso. A 11 de setembro, no entanto, estufa o peito e assume fazer parte do projeto revolucionário. Pelo depoimento das testemunhas, é possível perceber o seu espírito aguerrido, altivo e revolucionário. “Insolente, atrevido e despejado, pronto para toda ação má” – era assim que o definia o coronel Dom Carlos Balthazar da Silveira.

“Muito petulante, altivo e insolente, capaz de empreender qualquer projeto mau, e ruinoso” – assim o deputado da Junta de Administração da Fazenda Real, Francisco Gomes de Souza, o definia. As palavras atravessam os séculos e se metamorfoseiam. Olhadas hoje, da perspectiva das classes dominadas, a partir do olhar revolucionário dos oprimidos, o que era visto como defeito no mestre-alfaiate, converte-se no seu contrário.

São os defeitos de João de Deus – sua insolência, seu atrevimento, sua altivez – que revelam o revolucionário e devem ser vistos, portanto, a partir do olhar dos oprimidos, como extraordinárias qualidades. São os defeitos apontados por seus acusadores que atestam sua alma revolucionária. Uma testemunha, José Antônio dos Santos, diz ter ouvido o mestre-alfaiate proclamar: “Viva a bela Liberdade”.
Lembre-se, porque importante, que num dos boletins sediciosos – Aviso ao Povo Bahinence – há uma belíssima definição do que seja liberdade. E quero manter a grafia da época.

“A liberdade consiste no estado felis, no estado livre do abatimento: a liberdade he adocura da vida, o descanço do homem com igual palallelo de huns para outroz, finalmente a liberdade he o repouzo, e bemaventurança do mundo”.

Manuel Faustino dos Santos Lira só foi detido na tarde de 14 de setembro, uma sexta-feira. Nasceu escravo, depois liberto, era alfaiate ligado à poderosa família dos Pires de Carvalho e Albuquerque, filho do ex-escravo Raimundo Ferrara e da escrava Felizarda, foi preso no Engenho da Pedra, propriedade do senhor de sua mãe, padre Antônio Francisco de Pinho, que foi quem o entregou à prisão.

Lucas Dantas do Amorim Torres caiu nas malhas da polícia no dia 9 de setembro, um domingo, na Fazenda Topo do Nambi, sertão de Água Fria. Soldado do Regimento de Artilharia, filho do homem branco Domingos da Costa e de Vicença Maria, Lucas Dantas resistiu bravamente à prisão. Foi gravemente ferido na testa, um corte de mais três polegadas. A cicatrização dos ferimentos demorou pelo menos três meses para se completar.

Os desembargadores Avellar de Barbedo e Costa Pinto apresentarem a conclusão das devassas em 5 de novembro de 1799. Estavam convencidos de que “alguns indivíduos malévolos” de Salvador haviam articulado, nas palavras deles, “execranda conspiração destinada a sublevar os Povos, subtraindo-os ao supremo Poder e alta Soberania da mesma Senhora, a quebrantar a forma de Governo estabelecida, fazendo-lhe suceder hua Democracia raza e independente”.

Nos termos da conclusão dos autos da devassa, os revolucionários eram acusados de tentarem uma sublevação destinada a “se subtrahirem ao Suavissímo e Iluminadíssimo governo” da Rainha D. Maria I e a suprimirem as leis da Metrópole pretendendo com isso construir uma República Democrática “onde” – veja-se o crime – “todos serião iguais, onde os acessos e logares representativos serião communs”.

Luís Gonzaga das Virgens, definido como aquele que “não podia suportar em pás a diferença de condições e desigualdade de fortuna” e visto como “hum dos Chefes principais” da revolução foi condenado por crime de lesa-majestade a morrer na forca. Além disso, deveria ter a cabeça e as mãos cortadas e expostas no local da execução. A sentença foi confirmada no dia 7 de novembro daquele ano de 1799, há coisa de 210 anos, quase precisamente isso.

Lucas Dantas do Amorim Torres, considerado o principal líder da revolução – ao menos segundo os autos da devassa –, Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento também foram condenado à morte por enforcamento e também teriam seus corpos esquartejados. Os soldados Lucas Dantas e Luís Gonzaga, como penas complementares, teriam suas fardas rasgadas por dois sargentos ao “toque de caixa destemperada”.

Impõe-se a pergunta: por que foram esses quatro, e não outros, os condenados à forca? Condenados à forca e esquartejados, insista-se, com ênfase. As partes dos corpos expostas pelas ruas. Por que pobres? Por que soldados e alfaiates, homens simples? Por que negros? Por que da perigosa ralé? Talvez por tudo isso.

O historiador Luís Henrique Dias Tavares, notável intelectual baiano, rigoroso pesquisador, que fornece base a toda essa argumentação, a quem aqui homenageio, ensaia uma resposta em seu História da Sedição Intentada na Bahia em 1798 (“A Conspiração dos Alfaiates”).

Acontece que “os que iam morrer, iam morrer para dar exemplo”.

A devassa fez a devida seleção, atenuou penas para muitos outros, e cravou pena de morte para os quatro, os quatro mártires da Revolução dos Búzios, heróis do povo brasileiro.

O governador da Bahia de então, D. Fernando, num ofício, deixa claro que sempre se receou nas colônias que eclodissem rebeliões de escravos. O que se queria conter, o que se queria matar para sempre era não apenas aquela rebelião, mas qualquer outra que pudesse ser levada a cabo por negros. Quiseram as autoridades coloniais eliminar de vez o perigo que representou aquela “associação de mulatos” que pretendia coisas como liberdade, democracia, fim da escravidão.

Era demais para os brancos, era demais para as autoridades coloniais. Eliminaram-se as penas severas para as “pessoas de consideração”, para usar expressão da época, e mataram os revolucionários pobres para dar o exemplo que se pretendia definitivo

Aquela “associação de mulatos”, aquela rebelião negra, de cunho democrático, que guardava conteúdos obviamente recolhidos da Revolução Francesa, e que, de alguma forma, ia além dela ao propor o fim da escravidão, causava medo às autoridades coloniais, mesmo após tanta repressão, tantas prisões. Era preciso condenar alguns à forca para dar o exemplo. O perigo não estava nas “pessoas de consideração”. Estava nos negros atrevidos e insolentes.

Os preparativos para a execução da sentença foram cuidadosos. Até uma nova forca foi “plantada em lugar extraordinário” na Praça da Piedade. No dia 8 de novembro de 1799, quando os quatro foram executados, a Praça da Piedade foi ocupada pelos Regimento Velho, Regimento Novo e Regimento de Artilharia. Os que assistiam aos preparativos e depois à execução eram mantidos à distância pelo aparato militar.

Luís Gonzaga e João de Deus foram conduzidos para a Praça da Piedade em cadeirinhas, ou palanquins, sem cortinas ou tampas, de modo a que no trajeto pudessem ser vistos por todo o povo, que se aglomerava nas calçadas, que olhava das janelas, das varandas, que espreitava de todos os cantos, de todos os becos, todos os sobrados.

Os dois iam manietados por grilhões presos aos encostos das cadeiras. Contemporaneamente, poderíamos falar que a Colônia calculadamente promovia um espetáculo, um efeito-demonstração. Queria pelo terror público do enforcamento, atemorizar a população, especialmente o povo negro, de modo a que ninguém mais se atrevesse a rebelar-se contra a Coroa e contra a escravidão.

Salvador parou para ver o sacrifício dos mártires.

Lucas Dantas e Manuel Faustino vieram a pé da cadeia ao patíbulo. Em volta deles, além dos guardas, muitos religiosos. Quando os quatro chegam à forca, a soldadesca dá as costas para o interior da praça. Mantém as armas apontadas para o povo. Uma tropa disposta a atirar diante de qualquer manifestação. Uma tropa tensa, cheia de medo. A Colônia queria dar o exemplo. A tropa, no entanto, temia a reação dos negros e mulatos que acompanhavam o espetáculo de dor e sangue e martírio.

Tudo durou seis horas: das 9 da manhã, exata hora em que os quatro mártires saíram da cadeia, às 3 da tarde, quando os quatro jaziam sem vida, quando então tudo terminou.

Terminou, vírgula. O espetáculo macabro, pleno de crueldade e cálculo, havia de continuar.

Mortos os quatro, tiveram seus corpos esquartejados. Pedaços dos corpos dos mártires foram expostos em lugares públicos para que todo mundo visse, para que todos soubessem que aquele seria o destino de quantos se rebelassem contra a Coroa portuguesa.

A cabeça de Lucas Dantas, espetada no Campo do Dique, na parte do Desterro. A de Manuel Faustino, no Cruzeiro de São Francisco. A de João de Deus, na Rua Direita do Palácio. A de Luís Gonzaga, juntamente com as mãos, na própria Praça da Piedade, afixadas nos caibros do patíbulo. Todos, locais centrais de Salvador.

Durante cinco dias, a população de Salvador olhou nos olhos mortos dos quatro mártires, olhou para suas cabeças despregadas dos corpos, certamente alternando sentimentos de compaixão e indignação. No dia 13 de novembro de 1799, repitamos as datas, as cabeças cortadas foram retiradas das ruas e enterradas.
Para a Coroa, a perspectiva da Revolução democrático-burguesa, na esteira da Revolução Francesa, era assombrosa. E a Revolução dos Búzios, era ainda mais assombrosa pelo fato de ter negros e pobres à frente, e por sugerir uma igualdade que suprimisse a escravidão.

Tudo perigoso demais para uma Coroa que se colocava na contramão da tendência universal da revolução democrático-burguesa calcada na Revolução Francesa de 1789.

Não custa insistir que a Revolução dos Búzios ia além dos marcos da revolução democrático-burguesa, ao sugerir o fim da escravidão. Amplia os marcos revolucionários, quando soldados e artesãos, quando negros e pobres, quando os excluídos de então entram em cena. Vamos nos transportar por um momento àquele tempo.

João de Deus, indaga de Lucas Dantas, sobre o significado de uma revolução. Lucas Dantas explica que, para fazer a revolução, será necessária uma guerra civil “para que não se distinga a cor branca, parda e preta, e sermos todos felizes, sem exceção de pessoa”. Uma Revolução, vê-se, para chegar a uma sociedade de iguais.

Lucas Dantas diria ainda, ao mesmo João de Deus, que a Revolução tinha o objetivo de chegar a um governo democrático onde todos fossem felizes. E seriam felizes porque só seriam admitidos no governo “pessoas que tivessem capacidade para isso”, fossem eles “brancos, ou pardos, ou pretos, sem distinção de cor”.

*Esse texto constitui o voto favorável que dei, como relator, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, ao projeto do deputado Luiz Alberto (PT-Bahia), que propõe inscrever os nomes dos heróis da Revolta dos Búzios no Livro dos “Heróis da Pátria”. No âmbito daquela Comissão, foi aprovado por unanimidade

Emiliano José