.
CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO
.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Calendário Negro - Novembro
01 - Morte do escritor Lima Barreto / 1922
04 - O MNU declara o 20 de novembro Dia Nacional da Consciência Negra / 1978
10 - O governo Médici proíbe em toda a imprensa notícias sobre índios, esquadrão da morte, guerrilha, movimento negro e discriminação racial / 1969
11 - Independência de Angola / 1975
11 - Independência do Zimbabwe /1980
19 - Nascimento de Paulo Lauro - primeiro prefeito negro de São Paulo, SP / 1907
19 - Publicação de despacho de Rui Barbosa ordenando a queima de livros e documentos referentes à escravidão negra no Brasil
19 - Lançamento do primeiro volume de Cadernos Negros /1978
20 - Morte de Zumbi, líder do quilombo dos Palmares /1695
20 - Dia Nacional da Consciência Negra
20 - O grupo gaúcho Palmares declara o 20 como Dia do Negro / 1975
24 - Nascimento, em Santa Catarina, de Cruz e Souza, o maior poeta simbolista brasileiro / 1861
FONTE: http://www.quilombhoje.com.br/calendario/calendario.htm
Encontro Estadual de Educação e Relações Étnicas- BA
PERÍODO: 16 a 20 de Novembro de 2008
O Órgão de Educação e Relações Étnicas com Ênfase em Culturas Afro-brasileiras - ODEERE, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB - Campus de Jequié, promoverá de 16 a 20 de Novembro de 2008 o "I Encontro Estadual de Educação e Relações Étnicas e IV Semana de Educação da Pertença Afro-brasileira".Este evento tem como objetivo reunir na cidade de Jequié pesquisadores e pesquisadoras de diversas instituições e pessoas interessadas pela temática a fim de discutir a mesma; fortalecer a implantação dos conteúdos de História e Culturas Africanas e Afro-brasileiras; estabelecer contatos com NEAB's e demais órgãos correlatos no Estado da Bahia; reforçar as políticas de ações afirmativas no âmbito universitário.
Maiores informações: http://www.uesb.br/eventos/encontro
Manoela Barbosa.
Equipe de Eventos do ODEERE - UESB
(73) 3526-2669 3528-9713
E-mail: encontroodeere@gmail.com
http://www.uesb.br/eventos/encontro
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
"O tom da cor", por Miriam Leitão
Lendo certos artigos, editoriais e escolhas de edição sobre a questão racial no Brasil, me sinto marciana. Sobre que país eles estão falando, afinal? Com que constroem argumentos e enfoques tão estranhos? Por que ofender com o espantosamente agressivo termo “racialista” quem quer ver os dados da distância entre negros e brancos no Brasil? Não é possível estudar as desigualdades sem pesquisar as diferenças entre os grupos. Não se estuda sem dados. No Brasil, há quem se ofenda com a criação de critérios para levantar os dados de cor como se isso fosse uma ameaçadora “classificação racial”.
Veja-se a cena que está nas abundantes e belas imagens da vitória americana. Há várias tonalidades de pele no grupo que se define como afro-americano. Aqui, sustenta-se que miscigenação é exclusividade nossa e que ela eliminou as diferenças. Os pardos (ou mulatos, como alguns preferem) e os pretos (como define o IBGE) estão muito próximos em inúmeros indicadores e estão muito distantes em relação aos brancos. Medir a distância que ambos têm em relação aos brancos não é uma forma perversa de negar a miscigenação. Medida à distância, é preciso conhecer suas razões. Só assim é possível construir as pontes que ligam as partes.
O presidente Barack Obama fez a campanha por sobre as diferenças raciais, por vários motivos. Primeiro, por estratégia eleitoral: falava para um país majoritariamente branco. Qualquer candidato que escolha apenas um grupo perde a eleição. Ganha-se a eleição construindo-se coalizões. Ele formou a dele com os 90% de votos dos negros, 60% de votos dos latinos e 45% de votos dos brancos. Como há muito mais brancos no país, em termos numéricos, recebeu em termos absolutos mais votos dos brancos. Vitória americana sobre sua própria História.
Outro motivo é que ele veio “após”. Ele não precisava do discurso de reivindicação de direitos, porque ele já foi feito na gloriosa caminhada que conquistou tanto. Um esforço que exige novos passos, mas que é extraordinariamente bem-sucedido.
Obama não precisava acentuar sua condição de negro. Ele é. Por isso, os jornais do mundo inteiro comemoraram “o primeiro presidente negro”. Ele também é filho de branco, mas por que isso não causa espanto? Ora, porque os brancos são a etnia dominante. A novidade está em sua origem negra. O jornalismo destaca o novo, e não o fato banal.
Certas análises no Brasil se perderam em encruzilhadas, tentando adaptar os fatos a suas interpretações do que sejam as diferenças entre os dois países. Lá e cá houve e há discriminação. Lá, não negaram e evoluíram. Aqui, nos perdemos em questiúnculas desviantes, quando o central é: há desigualdades raciais e elas são intoleráveis. Pessoas que pensam assim se esforçam para entender as razões e as raízes das desigualdades, se debruçam sobre os dados, não negam problema existente. A libertação vem da verdade conhecida.
Quem não sabe, a esta altura, que o conceito de “raça” é falso? É bizantino repetir isso. Discutir a desigualdade racial não é a forma de “racializar” o país, mas sim constatar um problema, criado sobre um artificialismo, e que exige superação. Racializado ele já é, com esta vergonhosa ausência dos negros (pretos e pardos), de todos os círculos, do poder no Brasil.
Comemorar a vitória em terra alheia, negando a existência da derrota em casa, é uma escolha que tem sido feita com insistência no Brasil. Na festa de Obama, isso se repetiu. Aqui se vai da negação do problema à condenação de todo tipo de instrumento usado para enfrentá-lo. Tudo é acusado de ser “racialista”: constatar as desigualdades, apontar suas origens na discriminação, tentar políticas públicas para reduzi-las. Argumentam que temos que melhorar a educação pública. Claro que temos, sempre tivemos. É urgente que se faça isso. Alguém discute isso?
A diferença entre a forma como o racismo se manifesta nos Estados Unidos e no Brasil não pode ser usada para perdoar o nosso. Aqui, vicejou a espantosa idéia da escravidão suave, como viceja hoje a idéia de que temos uma espécie de “racismo benigno” ou “apenas” uma discriminação social que atinge os negros pelo mero acaso de serem eles majoritários entre os pobres. São palavras que se negam. Este tipo de violência não comporta o termo “benigno”, como nenhuma escravidão pode ser suave, por suposto.
Segunda-feira vou ao Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais da UFRJ ver o lançamento do Mapa Anual das Desigualdades Raciais. Vou para olhar de novo os dados, conversar de novo com negros e brancos que estudam o assunto, aprender mais um pouco, procurar, esperançosa, algum avanço. Não acho que essa é uma conversa perturbadora da nossa paz social. Não acredito na paz que nega o problema. Acho lindo o sonho dos americanos, mas quero sonhar o meu.
(O Globo, 7/11/2008)
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
O primeiro discurso de Barack Obama após a eleição
"Olá, Chicago! Se alguém aí ainda dúvida de que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força de nossa democracia, esta noite é sua resposta.
É a resposta dada pelas filas que se estenderam ao redor de escolas e igrejas em um número como esta nação jamais viu, pelas pessoas que esperaram três ou quatro horas, muitas delas pela primeira vez em suas vidas, porque achavam que desta vez tinha que ser diferente e que suas vozes poderiam fazer esta diferença.
É a resposta pronunciada por jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, indígenas, homossexuais, heterossexuais, incapacitados ou não-incapacitados.
Americanos que transmitiram ao mundo a mensagem de que nunca fomos simplesmente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e Estados azuis.
Somos, e sempre seremos, os EUA da América. É a resposta que conduziu aqueles que durante tanto tempo foram aconselhados por tantos a serem céticos, temerosos e duvidosos sobre o que podemos conseguir para colocar as mãos no arco da História e torcê-lo mais uma vez em direção à esperança de um dia melhor.
Demorou um tempo para chegar, mas esta noite, pelo que fizemos nesta data, nestas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou aos EUA. Esta noite, recebi um telefonema extraordinariamente cortês do senador McCain.
O senador McCain lutou longa e duramente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e duramente pelo país que ama. Agüentou sacrifícios pelos EUA que sequer podemos imaginar. Todos nos beneficiamos do serviço prestado por este líder valente e abnegado.
Parabenizo a ele e à governadora Palin por tudo o que conseguiram e desejo colaborar com eles para renovar a promessa desta nação durante os próximos meses.
Quero agradecer a meu parceiro nesta viagem, um homem que fez campanha com o coração e que foi o porta-voz de homens e mulheres com os quais cresceu nas ruas de Scranton e com os quais viajava de trem de volta para sua casa em Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden.
E não estaria aqui esta noite sem o apoio incansável de minha melhor amiga durante os últimos 16 anos, a rocha de nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama da nação, Michelle Obama.
Sasha e Malia amo vocês duas mais do que podem imaginar. E vocês ganharam o novo cachorrinho que está indo conosco para a Casa Branca.
Apesar de não estar mais conosco, sei que minha avó está nos vendo, junto com a família que fez de mim o que sou. Sinto falta deles esta noite. Sei que minha dívida com eles é incalculável.
A minha irmã Maya, minha irmã Auma, meus outros irmãos e irmãs, muitíssimo obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a todos vocês. E a meu diretor de campanha, David Plouffe, o herói não reconhecido desta campanha, que construiu a melhor campanha política, creio eu, da história dos EUA da América.
A meu estrategista chefe, David Axelrod, que foi um parceiro meu a cada passo do caminho. À melhor equipe de campanha formada na história da política.
Vocês tornaram isto realidade e estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir. Mas, sobretudo, não esquecerei a quem realmente pertence esta vitória. Ela pertence a vocês. Ela pertence a vocês.
Nunca pareci o candidato com mais chances. Não começamos com muito dinheiro nem com muitos apoios. Nossa campanha não foi idealizada nos corredores de Washington. Começou nos quintais de Des Moines e nas salas de Concord e nas varandas de Charleston.
Foi construída pelos trabalhadores e trabalhadoras que recorreram às parcas economias que tinham para doar US$ 5, ou US$ 10 ou US$ 20 à causa.
Ganhou força dos jovens que negaram o mito da apatia de sua geração, que deixaram para trás suas casas e seus familiares por empregos que os trouxeram pouco dinheiro e menos sono.
Ganhou força das pessoas não tão jovens que enfrentaram o frio gelado e o ardente calor para bater nas portas de desconhecidos, e dos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários e organizaram e demonstraram que, mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.
Esta é a vitória de vocês. Além disso, sei que não fizeram isto só para vencerem as eleições. Sei que não fizeram por mim.
Fizeram porque entenderam a magnitude da tarefa que há pela frente. Enquanto comemoramos esta noite, sabemos que os desafios que nos trará o dia de amanhã são os maiores de nossas vidas - duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século.
Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos valentes que acordam nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para dar a vida por nós.
Há mães e pais que passarão noites em claro depois que as crianças dormirem e se perguntarão como pagarão a hipoteca ou as faturas médicas ou como economizarão o suficiente para a educação universitária de seus filhos.
Há novas fontes de energia para serem aproveitadas, novos postos de trabalho para serem criados, novas escolas para serem construídas e ameaças para serem enfrentadas, alianças para serem reparadas.
O caminho pela frente será longo. A subida será íngreme. Pode ser que não consigamos em um ano nem em um mandato. No entanto, EUA, nunca estive tão esperançoso como estou esta noite de que chegaremos.
Prometo a vocês que nós, como povo, conseguiremos. Haverá percalços e passos em falso. Muitos não estarão de acordo com cada decisão ou política minha quando assumir a presidência. E sabemos que o Governo não pode resolver todos os problemas.
Mas, sempre serei sincero com vocês sobre os desafios que nos afrontam. Ouvirei a vocês, principalmente quando discordarmos. E, sobretudo, pedirei a vocês que participem do trabalho de reconstruir esta nação, da única forma como foi feita nos EUA durante 221 anos, bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada sobre mão calejada.
O que começou há 21 meses em pleno inverno não pode acabar nesta noite de outono.
Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança. E isto não pode acontecer se voltarmos a como era antes. Não pode acontecer sem vocês, sem um novo espírito de sacrifício.
Portanto façamos um pedido a um novo espírito do patriotismo, de responsabilidade, em que cada um se ajuda e trabalha mais e se preocupa não só com si próprio, mas um com o outro.
Lembremos que, se esta crise financeira nos ensinou algo, é que não pode haver uma Wall Street (setor financeiro) próspera enquanto a Main Street (comércio ambulante) sofre.
Neste país, avançamos ou fracassamos como uma só nação, como um só povo. Resistamos à tentação de recair no partidarismo, na mesquinharia e na imaturidade que intoxicaram nossa vida política há tanto tempo.
Lembremos que foi um homem deste estado que levou pela primeira vez a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre os valores da auto-suficiência e da liberdade do indivíduo e da união nacional.
Estes são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata conquistou uma grande vitória esta noite, fazemos com certa humildade e a determinação para curar as divisões que impediram nosso progresso.
Como disse Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, não somos inimigos, mas amigos. Embora as paixões os tenham colocado sob tensão, não devem romper nossos laços de afeto.
E àqueles americanos cujo apoio eu ainda devo conquistar, pode ser que eu não tenha conquistado seu voto hoje, mas ouço suas vozes. Preciso de sua ajuda e também serei seu presidente.
E a todos aqueles que nos vêem esta noite além de nossas fronteiras, em Parlamentos e palácios, a aqueles que se reúnem ao redor dos rádios nos cantos esquecidos do mundo, nossas histórias são diferentes, mas nosso destino é comum e começa um novo amanhecer de liderança americana.
A aqueles que pretendem destruir o mundo: vamos vencê-los. A aqueles que buscam a paz e a segurança: apoiamo-nos.
E a aqueles que se perguntam se o farol dos EUA ainda ilumina tão fortemente: esta noite demonstramos mais uma vez que a força autêntica de nossa nação vem não do poderio de nossas armas nem da magnitude de nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e firme esperança.
Lá está a verdadeira genialidade dos EUA: que o país pode mudar. Nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já conseguimos nos dá esperança sobre o que podemos e temos que conseguir amanhã.
Estas eleições contaram com muitos inícios e muitas histórias que serão contadas durante séculos. Mas uma que tenho em mente esta noite é a de uma mulher que votou em Atlanta.
Ela se parece muito com outros que fizeram fila para fazer com que sua voz seja ouvida nestas eleições, exceto por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.
Nasceu apenas uma geração depois da escravidão, em uma era em que não havia automóveis nas estradas nem aviões nos céus, quando alguém como ela não podia votar por dois motivos - por ser mulher e pela cor de sua pele.
Esta noite penso em tudo o que ela viu durante seu século nos EUA - a desolação e a esperança, a luta e o progresso, às vezes em que nos disseram que não podíamos e as pessoas que se esforçaram para continuar em frente com esta crença americana: Podemos.
Em uma época em que as vozes das mulheres foram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela sobreviveu para vê-las serem erguidas, expressarem-se e estenderem a mão para votar. Podemos.
Quando havia desespero e uma depressão ao longo do país, ela viu como uma nação conquistou o próprio medo com uma nova proposta, novos empregos e um novo sentido de propósitos comuns. Podemos.
Quando as bombas caíram sobre nosso porto e a tirania ameaçou ao mundo, ela estava ali para testemunhar como uma geração respondeu com grandeza e a democracia foi salva. Podemos.
Ela estava lá pelos ônibus de Montgomery, pelas mangueiras de irrigação em Birmingham, por uma ponte em Selma e por um pregador de Atlanta que disse a um povo: "Superaremos". Podemos.
O homem chegou à lua, um muro caiu em Berlim e um mundo se interligou através de nossa ciência e imaginação. E este ano, nestas eleições, ela tocou uma tela com o dedo e votou, porque após 106 anos nos EUA, durante os melhores e piores tempos, ela sabe como os EUA podem mudar. Podemos.
EUA avançamos muito. Vimos muito. Mas há muito mais por fazer.
Portanto, esta noite vamos nos perguntar se nossos filhos viverão para ver o próximo século, se minhas filhas terão tanta sorte para viver tanto tempo quanto Ann Nixon Cooper, que mudança virá? Que progresso faremos?
Esta é nossa oportunidade de responder a esta chamada. Este é o nosso momento. Esta é nossa vez.
Para dar emprego a nosso povo e abrir as portas da oportunidade para nossas crianças, para restaurar a prosperidade e fomentar a causa da paz, para recuperar o sonho americano e reafirmar esta verdade fundamental, que, de muitos, somos um, que enquanto respirarmos, temos esperança.
E quando nos encontrarmos com o ceticismo e as dúvidas, e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com esta crença eterna que resume o espírito de um povo: Podemos.
Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os EUA da América".
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Obama, de discípulo de Luther King a primeiro negro presidente dos EUA
presidente dos Estados Unidos,
o senador democrata Barack Obama,
47 anos, é...
Qua, 05 Nov, 07h55
WASHINGTON (AFP) - Primeiro negro eleito presidente dos Estados Unidos, o senador democrata Barack Obama, 47 anos, é comparado por alguns a John Kennedy por seu carisma e pelo espírito de mudança que afirma encarnar.
Obama buscou convencer o país profundo, preocupado com a crise econômica e o papel a ser desempenhado pelos Estados Unidos no mundo, de que era a pessoa correta para o momento.
O novo presidente teve uma longa caminhada para chegar a este ponto. Quando nasceu em 4 de agosto de 1961 no Havaí, filho de pai negro do Quênia e mãe branca do Kansas, os casamentos inter-raciais eram proibidos em vários estados do sul da União (foram legalizados pela Suprema Corte em 1967).
"Quem acreditaria que um negro de pouco mais de 40 anos, chamado Barack Obama, seria o candidato do Partido Democrata?", perguntou o próprio pouco depois de vencer as primárias sobre a por muito tempo favorita Hillary Clinton, em uma disputa muito intensa.
O segundo nome de Obama é Hussein e a direita republicana não perdeu a oportunidade de recordar o fato na campanha. Alguns também fizeram jogos de palavras com Obama e Osama (Bin Laden), nome do líder da rede terrorista Al-Qaeda. Tudo em vão.
Barack saiu das sombras em uma tarde de julho de 2004. Na época era um quase desconhecido legislador estadual de Chicago (Illinois), quando fez um discurso que indendiou a convenção democrata.
Milhões de americanos se viram refletidos nste homem elegante, que pedia voto para o então candidato John Kerry e, sobretudo, para promover a reconciliação dos americanos deixando de lado as diferenças partidárias, raciais, de idade e de sexo.
Obama pretende ser o presidente desta reconciliação. Reivindica o legado de dois heróis, o de Martin Luther King, emblema da luta pelos direitos civis, e de John Kennedy, paradigma de juventude e sedução política.
Obama foi criado pela mãe na Indonésia e depois no Havaí pelos avós maternos.
Depois de estudar na Universidade de Columbia recusou um emprego no mundo das finanças e preferiu um cargo como trabalhador social nos bairros da periferia de Chicago.
Mais tarde estou em Harvard, uma das universidades que prepara a elite intelectual dos Estados Unidos. Obama foi o primeiro negro nomeado editor da prestigiosa revista de direito de Harvard em 1991.
De volta a Chicago como advogado, trabalhou em um estúdio onde conheceu aquela que seria sua mulher, Michelle, uma advogada formada em Princeton e Harvard.
Criada nos bairros carentes de Chicago, Michelle ocupa hoje uma posição na diretoria de um dos grandes grupos hospitalares públicos da cidade. O casal tem duas filhas: Malia, 10 anos, e Sasha, sete anos.
Depois de uma tentativa frustrada em 2000, Obama foi eleito senador dos Estados Unidos (representando Illinois) em novembro de 2004.
Seus detratores o acusam de esquerdista e até socialista pelas propostas econômicas, a rejeição à guerra do Iraque, a defesa do direito ao aborto e os votos contrários às indicações de conservadores para a Suprema Corte.
FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/081105/mundo/eua_elei____es_606
Vídeo sobre racismo gera polêmica nacional e internacional no youtube
Segue links dos vídeos:
Carnaval 2007 - Salvador Negro Amor???
Carnaval 2008 - Salvador Negro Amor??? (parte 2)
DICA: Quem deseja baixar vídeos no YouTube e converte-los em DVD, baixe gratuitamente o programa “aTube Catcher” que pode ser encontrado no site:
Prof. Dr. Aghi Bahi, da Costa do Marfim, profere conferência no CEAO - BA
O Centro de Estudos das Populações Afro e Indígenas Americanas – CEPAIA/UNEB, em parceria com o Centro de Estudos Afro-Orientais – CEAO/UFBA convidam para uma Conferência Internacional a ser proferida pelo Prof. Dr. Aghi Bahi, da Universidade de Cocody, em Abidjan, na Costa do Marfim.
O evento ocorrerá no dia 7 de novembro de 2008 (sexta-feira), às 17:00, nas dependências do CEAO, situado à Praça Inocêncio Galvão nº42 (Largo 2 de Julho), Salvador-BA.
Tema: HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA E FORMAS DE EXPRESSÃO DA ATUAL CRISE NA COSTA DO MARFIM: PERSPECTIVAS INTERNAS DAS MÍDIAS LOCAIS
Obs.1. Haverá tradução simultânea do francês para o português.
Obs.2. Entrada Gratuita
terça-feira, 4 de novembro de 2008
3º Encontro Anual do Núcleo de Estudos em História Oral - SP
4 E 5 DE DEZEMBRO DE 2008
O Núcleo de Estudos em História Oral - USP convida pesquisadores, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e toda a comunidade acadêmica para a submissão de resumos para seu 3º Encontro Anual, que tem como tema geral Desafios e Perspectivas e acontecerá nos dias 4 e 5 de dezembro de 2008, no Prédio de História & Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
O evento é dirigido ao público universitário e todos os demais interessados. Terá palestras e mesas redondas com especialistas convidados em torno de seis eixos transversais:
1) Teoria e Metodologia da História Oral;
2) Imigração;
3) História Oral Empresarial;
4) Tradição Oral;
5) Movimentos Sociais;
6) Gênero.
Inscrições de trabalhos:
Os resumos enviados, que serão submetidos à avaliação do comitê científico, podem versar sobre estes ou outros temas, desde que estejam claramente vinculados às perpectivas da História Oral. As propostas serão julgadas de acordo com adequação aos estudos na área, importância teórica e metodológica e originalidade temática.
Mais informações e a programação completa estarão disponíveis no site do NEHO (http://www.fflch. usp.br/dh/ neho) e no blog do evento (http://www.encontro neho2008. blogspot. com/).
Envio de resumos:
Os interessados devem enviar seus resumos em língua portuguesa, com até 300 palavras, para o e-mail encontroneho2008@ gmail.com, até o dia 15 de novembro de 2008. Além do resumo, deverão ser enviados: título, filiação acadêmica, e-mail para contato, de 3 a 5 palavras-chave, e as referências bibliográficas principais (máximo de 10).
A divulgação do aceite será feita por e-mail e pelo blog http://www.encontro neho2008. blogspot. com/, até o dia 22 de novembro de 2008.
Os textos completos deverão ser enviados após o evento, até dia 17 de dezembro de 2008, por e-mail, para o mesmo endereço, e farão parte do CD-Rom com os anais. A revisão dos artigos é de responsabilidade de cada autor. Alguns dos textos poderão ser indicados para publicação na Oralidades: "Revista de História Oral".
Cronograma:
15/11/08: Data-limite para envio dos resumos
20/11/08: Comunicação de aceites
04/12/08: Início do evento
17/12/08: Envio dos textos completos
Taxas de inscrição:
R$ 30,00 (apresentador de trabalho)
R$ 20,00 (demais participantes)
* inclui emissão de certificados e cópia dos anais em CD-Rom
Comitê organizador e científico:
Mais informações:
Tel.: (11) 3091-3701 ramal 238
E-mail: neho_usp@yahoo. com.br
V Encontro Afro-Goiano - GO
Ofício Circular n.° 023/08/SEMIRA
Goiânia, 03 de novembro de 2008.
CONVITE
Temos o prazer de convidar Vossa Excelência a participar da Solenidade de Abertura do V Encontro Afro-Goiano, a realizar-se no próximo dia 7 de novembro, às 19 h, no Auditório da Faculdade de Educação da UFG.
O evento acontece de
Certos de contarmos com sua especial atenção, agradecemos antecipadamente.
Denise Aparecida Carvalho
Secretária de Estado
Curso a distância “Direitos Humanos e Mediação de Conflitos"
Essa formação pretende contribuir para que lideranças comunitárias, militantes de movimentos sociais , membros de pastorais e comunidades religiosas promovam os direitos humanos e atuem na resolução dos conflitos em suas comunidades.
O curso parte de situações práticas e das necessidades concretas desses militantes e pretende apontar caminhos para solucionar conflitos ligados aos direitos humanos, fornecendo informações sobre órgãos públicos e organizações da sociedade civil, além de um ambiente para a troca de experiências. Seu conteúdo está estruturado nos temas dos direitos humanos e seus conflitos.
Se você tem interesse em participar dessa nova turma do curso, acesse o site e faça agora mesmo o seu cadastro de confirmação:
http://cursos.educacaoadistancia.org.br/login/signup.php
Ao realizar este cadastro, você receberá uma confirmação por e-mail e 48 horas antes do início do curso (que está previsto para começar no dia 10 de novembro) enviaremos um segundo e-mail com o link da sua sala virtual e as primeiras orientações, fique atento.
Participe!
Coordenação do curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos
Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH-PR)
Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil)
domingo, 2 de novembro de 2008
PALESTRA "Escritura e identidade na Literatura Angolana" - BA
DATA: Terça-Feira, 4 de novembro de 2008.
HORÁRIO: 10h:30min
LOCAL: LABIMAGEM
Instituto de Letras/UFBA - Térreo
Campus Universitário de Ondina
ENTRADA FRANCA
Certificados mediante solicitação
ORGANIZAÇÃO: Grupo de Pesquisa de Literaturas Africanas / ILUFBA.
sábado, 1 de novembro de 2008
Taxista simula assalto e passageiros são agredidos por policiais Sucessão de equívocos ocorreu após show no Pelourinho - BA
Um taxista, motivado pelo racismo, simula uma tentativa de assalto, acusando os passageiros - três jovens negros - e despertando a atenção de uma viatura da Polícia Civil de onde saem três policiais armados que, antes de qualquer esclarecimento, xingam e agridem os jovens, deixando, inclusive, um deles nú em via pública. Na delegacia para onde foram levados, mais uma sucessão de humilhações e desrespeitos. O que era para ser um fim de festa tranqüilo para os amigos, Ítala Correia, Saturnino Silva e Henrique dos Santos, virou um pesadelo que tem custado sair da lembrança dos jovens.
Na madrugada de sábado para domingo, 26, após assistirem ao show da Banda Lampirônicos, no Centro Histórico de Salvador, os jovens, todos moradores do bairro da Boca do Rio, resolveram pegar um táxi, para garantir mais conforto e segurança na volta para casa. Ledo engano. Entraram no Corsa JRA 1505, do taxista César Augusto da Silva Purificação Santos, de 49 anos (Alvará A-1753), no Terreiro de Jesus. Próximo dali, após passar pelo Campo da Pólvora, o motorista iniciou uma crise de pânico, gritando e demonstrando medo.
A princípio, os jovens tentaram acalmar o taxista, pois pensaram se tratar de algum repentino problema de saúde. No início da Ladeira da Fonte Nova, o motorista, ao avistar uma viatura – um Eco Sport da Delegacia do Adolescente Infrator / DAI, parou o taxi e saiu gritando que estava sendo assaltado. "Até então, ainda não entendíamos o que estava ocorrendo. Primeiro pensamos que ele passava mal, estava tendo uma crise de epilepsia. Depois pensamos que o carro estava sendo assaltado por alguém que estava do lado de fora. Foi uma tensão terrível", explica com tristeza a produtora cultural Ítala Correia, de 21 anos.
Quando os jovens conseguiram sair do carro, já que o motorista havia travado todas as portas, já encontraram três policiais com armas em punho apontadas para eles. "A partir daí foi muito xingamento, humilhação. Revistaram minha amiga de forma abusiva, levantando a roupa dela e xingando-a de puta, vagabunda e outros palavrões. Tive que ficar nú em plena rua", relembra o garçom, Saturnino Silva, de 30 anos.
Na confusão para sair do carro, Ítala caiu e bateu o queixo no chão. Mesmo sangrando, a jovem continuou a ser agredida verbalmente pelos policiais, atendendo ao desespero do taxista que continuava afirmando que os jovens o assaltariam. A jovem foi atendida no 5º Centro de Saúde, no Vale dos Barris, e levou cinco pontos no queixo, além de apresentar manchas roxas pelo corpo."Como eu já sai do carro correndo, pois achava que nós é que seríamos assaltados, os policias apontaram a arma para mim e chegaram a engatilhar. Tive que me jogar no chão. Por pouco não fui morto", conta o jogador de basquete Henrique dos Santos, de 28 anos, que havia participado, na manhã de sábado, do campeonato de Basquete de Rua, promovido pela Central Única das Favelas – CUFA. Policiais da 1º Delegacia, no Complexo dos Barris, alegaram que a roupa do esportista (camisa e bermuda largas), foram as razões para despertar o medo no taxista.
"Também, olhem como vocês estão vestidos, olhem para o cabelo de vocês, era o que dizia um dos policiais que nos atenderam na Delegacia, justificando a ação do taxista", conta Henrique.
Os jovens acreditam que a ação policial, ainda na Ladeira da Fonte Nova, só não foi pior porque o tio de Ítala, o comerciante do Pelourinho, Wilson Santos, também morador da Boca do Rio, conduzia seu automóvel, junto com a esposa, e acompanhava o táxi que levava os jovens. Ao ver a movimentação policial, Wilson soltou do carro e se colocou na frente dos agentes, entre as armas e os jovens, tentando convencer os policiais do equívoco que ocorria.
No Boletim de Ocorrência, assinado pelo agente Júlio César dos Santos Batista, está descrita a calúnia e simulação de assalto, com a alegação do taxista de que "os jovens fizeram movimentos bruscos dentro do carro". Os amigos explicam que o próprio motorista perguntou se havia alguma porta aberta e todos foram verificar, respondendo negativamente. Depois disso, o condutor travou todas as portas e iniciou o desespero repentino.
Os três jovens já deram queixas em todas as instâncias que tiveram acesso: como o Disk Racismo, a Gerência de Táxi da Prefeitura de Salvador – GETAXI e o Procon, ainda restando ir à Corregedoria da Polícia Militar e ao Ministério Público. Eles esperam que a ação preconceituosa do taxista e a abordagem abusiva dos policiais não fiquem impunes. "Somos jovens de bem, trabalhamos, não usávamos drogas, nem estávamos cometendo nenhum delito.
Toda a suspeita e agressão foram motivadas pela nossa cor, nossos cabelos. É um absurdo que ainda tenhamos que conviver com atitudes como essa", revoltasse Ítala. "Poderíamos estar todos mortos. Aí seria alegado que estávamos envolvidos com o tráfico de drogas. Já imagino as manchetes: Tentativa de assalto termina com morte de três assaltantes", assustasse Saturnino, referindo-se às práticas constantes no noticiário baiano, quando se trata do assassinado de jovens negros da periferia.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
SEPROMI lança portal do Novembro Negro - BA
Programação de novembro da Secretaria Municipal da Reparação - BA
Local: Escola Brigadeiro Eduardo Gomes – São Cristóvão
Horário: 15h
Realização: SEMUR/ Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes
05/11 – Palestra de sensibilização - Combate ao Racismo Institucional para servidores da SPM, SEHAB E SEMPRE.
Local: Auditório do CDCN
Horário: 14h às 17h30min
Realização: PCRI (SEMUR / SEPROMI)
05/11 - Encontro da Série Diálogos, com o tema Jornalismo e o Desafio da Promoção da Igualdade Racial.
Local: Teatro do Irdeb - Federação
Horário: 15h
Realização: SEPROMI / IRDEB
11/11 – Roda de Diálogo sobre a Capoeira
Local: Auditório da SEFAZ – Ed. Nossa Senhora da Ajuda
Horário: 14h
Realização: SEMUR
11/11 - Gravação do Programa FALA GAROTO!
Local: Colégio São José – Av. Imperatriz s/n – Baixa do Bonfim
Horário: 8h às 10h
Realização: Colégio São José
12/11 - Palestra de Sensibilização e Abordagem de Combate ao Racismo Institucional para Servidores da SMEC
Local: Auditório do IPS
Horário: 14h30 às 17h30min
Realização: PCRI (SEMUR / SEPROMI)
12/11 – Lançamento de Símbolos significativos para o Fortalecimento da cultura baiana e brasileira:
* A Cartilha Casa dos Orixás – Imunidade tributária e legalização fundiária;
* A medalha Maria Felipa / *Cordel Zumbi d’Angola Janga
Local: Auditório do CEFET-Salvador
Horário: 19h
Realização: SEMUR
13/11 - Palestra de Sensibilização e Abordagem de Combate ao Racismo Institucional para Servidores da SEMUR E SEAD
Local: Auditório do IPS
Horário: 14h30 às 17h30min
Realização: PCRI (SEMUR / SEPROMI)
14 e 15/11 – II Seminário de Religiões de Matriz Africana e Saúde de Salvador e Lauro de Freitas
Local: Centro de Refa Mão Menininha de Portão, sito Lauro de Freitas.
Horário: 9 às 18h
Realização: Ass de Promoção da Equidade Racial em Saúde/ SMS
14/11 – Roda de Diálogo com Irmandade Rosário dos Pretos
Local: Auditório da SEFAZ – Ed. Nossa Senhora da Ajuda
Horário: 14h
Realização: SEMUR
15/11 – Seminário Afro-baianidade
Local: Casa Maria Felipa – Curuzu,196.
Horário: 15h às 18h
Realização: Casa Maria Felipa
15/11 – Café Africano
Local: Casa Maria Felipa – Curuzu, 196.
Horário: 18h às 19h
Realização: Casa Maria Felipa
17 e 18/11 – Seminário “A Diáspora africana na Bahia” e o Painel dos Alunos de Pós-graduação de Metodologia dos Estudos Africanos
Local: Auditório das Faculdades Olga Mettig
Horário: 19h às 21h30
Realização: Faculdades Olga Mettig
18/11 – Videoconferência O Desenvolvimento do Negro no Brasil Pós-Abolição
Local: Sala de Videoconferência do Instituto Anísio Teixeira - IAT
Horário: 14h às 18h
Realização: Instituto Anísio Teixeira – IAT – Unidade de Comunicação
Contato: www.sec.ba.gov.br / iat
18 a 20/11 – Semana da Conciencia Negra, Ações e Perspectivas.
Local: Auditório do CEFET
Horário: Apartir das 10h20
Realização: CEFET-Ba
19/11 – Entrega do Título de Cidadã de Salvador para Edialeda Salgado
Local: Auditório da Câmara de Vereadores
Horário: 19h
Requerida Pelo Vereador Gilberto José
20/11 – Exibição de Vídeo sobre a “África e a Diáspora”
Local: Casa Maria Felipa – Curuzu, 196.
Horário: 10h às 12h
Realização: Casa Maria Felipa
20/11 – XXIX Marcha Zumbi dos Palmares
Local: Saída da Praça do Campo Grande em direção a Praça Municipal
Horário: 15h
Realização: Coordenação Nacional de Entidades Negras - CONEN
22/11 – IV Feira de Saúde
Local: Terreiro Mokambo – Largo da Vila Dois de Julho
Horário: 10h às 17h
Realização: Terreiro Mokambo
23/11 – IV Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa
Local: Saída do Final de Linha do Eng. Velho da Federação (Busto de Mãe Runhó) em direção ao Dique do Tororó, onde acontecerá um Show de encerramento.
Horário: 16h
27/11 – Seminário “O Negro, o Desenvolvimento, o Conhecimento e a Tecnologia”
Local: Auditório do CEFET
Horário: 19h às 22h
Realização: SEMUR/ASAFROS - Humanicidades
27/11 – II Edição Afro em Cena apresenta o Seminário “ONG´s, Espaço de Transformação Social da Juventude Negra?
Local: Sol Bahia Express – Porto da Barra
Horário: 9h às 22h
Realização: Som de Preto Produções
Contato: 71-3494-6954/ www.somdepreto.com.br
27/11 – II Edição Afro em Cena – Espetáculo da Música Preta
Local: Senzala do Barro Preto - Curuzú
Horário: 20h
Realização: Som de Preto Produções
Contato: 71-3494-6954/ www.somdepreto.com.br
29/11 – Exibição de Filmes e Debates
Local: Casa Maria Felipa – Curuzu, 196.
Horário: 15h às 17h
Realização: Casa Maria Felipa
Encontro debate "Jornalismo e o Desafio da Promoção da Igualdade Racial" - BA
A Secretaria de Promoção da Igualdade –Sepromi e o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – IRDEB realizam, no dia 05 de novembro, às 15 h, no Teatro Irdeb - Federação, o primeiro encontro da Série Diálogos, com o tema Jornalismo e o Desafio da Promoção da Igualdade Racial.
O objetivo do encontro é debater a abordagem das questões raciais nos meios de comunicação com estudantes e jornalistas de veículos comerciais, públicos e alternativos. Neste evento, estarão presentes a Secretária de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia - Luiza Bairros, o Diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - Pola Ribeiro, a jornalista e professora da Universidade do Estado da Bahia/UNEB - Ceres Santos, a jornalista e escritora Suzana Varjão e a jornalista e professora da Universidade Federal da Bahia/UFBA - Malu Fontes.
Além de sensibilizar os (as) jornalistas dos veículos baianos, o primeiro encontro da série propõe evidenciar como a construção de matérias, fotos e outros tipos de textos, podem conter elementos racistas e discriminatórios, sem que o (a) jornalista tenha esta intenção.
O encontro abre as atividades do Governo do Estado no novembro negro, mês que é comemorada a Consciência Negra, reforçando a necessidade de promoção da igualdade racial, na sociedade e da implementação de ações que ressaltem a reparação para a comunidade Negra do Estado.
Outras ações para o Novembro Negro
A Sepromi elaborou um conjunto de atividades para o Novembro Negro que articule a proposta do Governo do Estado de Promoção da Igualdade Racial. Primeiramente será lançada a campanha publicitária institucional voltada para ações governamentais que reforçam a proposta da Secretaria e os trabalhos realizados através da mesma.
Também, estará disponível, durante todo o mês de Novembro, um portal www.novembronegro.ba.gov.br que divulgará todas as atividades em homenagem ao mês da Consciência Negra. Para alimentá-lo, a Sepromi montou uma estrutura de agência de notícias, que possibilitará a troca de informações com o interior do Estado, através do Fórum dos (as) Gestores (as). Além disso, as pessoas poderão colaborar nesta construção, enviando fotos, vídeos, textos, pautas para o novembro.negro@sepromi.ba.gov.br .
Programação do Encontro
15hs – ABERTURA
Luiza Bairros
Secretária de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia
Pola Ribeiro
Diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia
15:15 – RODA DE DIÁLOGO
Ceres Santos
Jornalista e Professora da Universidade do Estado da Bahia/UNEB
“Imprensa e ações afirmativas”
Suzana Varjão
Jornalista e Escritora
“Micropoderes, macroviolências”
Malu Fontes
Jornalista e Professora da Universidade Federal da Bahia/UFBA
Debatedora
16:15 – QUESTÕES E COMENTÁRIOS DOS(AS) PARTICIPANTES
17 – ENCERRAMENTO
Assessoria de Comunicação
Secretaria da Promoção da Igualdade
ascom@sepromi.ba.gov.br
(71) 3115 5142 / 9983 9721
http://www.novembronegro.ba.gov.br/
Curso sobre História da Arte Africana e Afro-Brasileira - BA
O Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia, em parceria com o Museu Eugênio Teixeira Leal, promoverá curso sobre História da Arte Africana e Afro-Brasileira, com a proposta de apresentar, de forma panorâmica, o desenvolvimento histórico e as características de estilo/função das principais produções escultóricas tradicionais africanas. O prof. Ademir Ribeiro Junior, Mestre em Arqueologia pela USP e atual pesquisador da Coleção "Claudio Masella" de Arte Africana do IPAC, ministrará o curso, composto de cinco aulas de quatro horas, totalizando 20 horas. As aulas terão inicio no dia 14/11, e serão ministradas sempre às sextas feiras até o dia 12/12, das 14:00 às 18:00 horas, no Auditório do Museu Eugênio Teixeira Leal, na rua do Açouguinho, 1, Pelourinho. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no Museu Afro-Brasileiro, com valores de R$ 40,00 para profissionais e R$ 20,00 para estudantes. Informações pelo telefone: 3283-5540/5541.
Curso Diversidade Étnico-racial, para professores da rede pública estadual - BA
O Instituto Anísio Teixeira-IAT/SEC, através do Grupo de Projetos Especiais, em uma parceria com a Secretaria de Cultura/ SECULT promove, entre os dias 24 de novembro e 5 de dezembro, o curso Irê Ayó: Educação das Relações Étnico-Raciais.
Serão 160 vagas para todo o Estado, com uma carga horária total de 120 horas. As inscrições poderão ser feitas AQUI, de 28 de outubro a 6 de novembro, e só podem participar professores graduados, pertencentes à Rede Estadual de Ensino em efetiva regência de classe.
O curso presencial de 120 horas/aula, que acontece no hotel Vila Velha, em Salvador, contribuirá para a formação de educadores, para a implementação da lei 11.645/08 que obriga o ensino da História da África, dos povos indígenas e das culturas Afro-brasileira e dos índios do Brasil.
O objetivo é o de estimular a valorização da produção do conhecimento e das manifestações das matrizes culturais indígenas e africanas, que funcionam como princípios para a construção de identidades, auto-estima e convivência solidária no lugar, ou que de alguma forma se encontra presente na memória coletiva das comunidades.
Uma das finalidades do curso é a ressignificação da história, da memória ancestral e da civilização africana na contemporaneidade, compreendendo a arte de um conjunto de relações, além de estimular a valorização da consciência histórica e a auto-estima.
A seleção será feita por ordem de inscrição, e no ato da inscrição o candidato deve enviar uma carta de uma lauda para o cursoireayo@gmail.com explicando porque esse curso é importante para a sua formação e como o mesmo repercutirá em seu fazer na comunidade.
Atenção: a lista de selecionados será divulgada no dia 10 de novembro.