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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO
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domingo, 24 de maio de 2009
A lei 10.639/03 : O Ensino de História da África no Brasil - BA
Esperamos vocês por lá!
26/05 ( terça-feira)
17:00 h Mesa-redonda 6: A lei 10.639/03 : O Ensino de História da África no Brasil
Palestrante 1 – Ms. Denílson Lessa (Universidade do Estado da Bahia)
Palestrante 2 – Ms. Juvenal de Carvalho (Universidade Estadual de Feira de Santana)
Palestrante 3 – Zelinda Barros (Doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos/CEAO /UFBA)
Palestrante 4 – Ms. Nádia Cardoso (Secretaria de Educação e Cultural - BA)
Debatedor - Fabio Baqueiro (Doutorando Em Estudos Étnicos e Africanos - UFBA)
Auditório / Sala: Faculdade de Economia - Sala de Congregação
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Festival Mundial das Artes Negras tem lançamento na Bahia - BA
Contatos: fesman@palmares.gov.br
Telefone: (71) - 2105-2047
III FESTIVAL MUNDIAL DAS ARTES NEGRAS
20h - ABERTURA
Convidados:
Presidente do Brasil
Presidente do Senegal
Ministro da Cultura do Brasil
Ministro das Comunicações
Governador do Estado da Bahia
Secretário de Cultura do Estado
- Lançamento do selo comemorativo da capoeira pelos Correios. O presidente dos Correios, e os presidentes do Brasil e do Senegal obliteram o selo.
- Apresentação do III Festival Mundial de Artes
- Discursos autoridades
Roteiro Artístico
Capoeira - Balé Folclórico da Bahia
Gilberto Gil (Canta La lune de Goreé)
Balé do Senegal
Margareth Menezes - Óya Tetê
Fréres Guisse
Grupo Gêge Nagô
Margareth Menezes + Gêge Nagô
Balé Folclórico da Bahia e Balé do Senegal - Afixirê
Grupos Culturais - Ilê Ayê, Cortejo Afro, Male e Gandhy
Gilberto Gil - Hino do FESMAN
Assecom/FCP/MinC
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Estudantes Africanos da UFBA promovem a "Semana da Africa" - BA
- ÁFRICA: DINÂMICAS SOCIAIS, POLÍTICAS E CULTURAIS NA CONTEMPORANEIDADE
de 25 a 27 de maio de 2009
Salvador, Bahia - BRASIL - No dia 25 de maio de 1963, a Organização da Unidade Africana (OUA), hoje denominada União Africana (UA) foi criada pelos lideres africanos, com a sede permanente em Addis-Abeba, capital da Etiópia. Esta é uma data histórica comemorável em toda a África como o dia da solidariedade, e também da reflexão dos acontecimentos sócio-políticos e econômicos do continente. No Brasil, até hoje a história da África tem sido mascarada e desfigurada, pela “força dos fatos”, ou seja, pela ignorância. O que se sabe da África no Brasil, de uma forma generalizada, são informações transmitidas através da imprensa nacional, estereotipada e deturpada pela mídia. Na contramão da “força dos fatos” a semana da África lançou a idéia de re-pensar a África através da complexidade que qualquer continente exige. Assim, a terceira edição da Semana da África convida a todos para mais uma reflexão sobre as relações entre Brasil e África. Trazendo para o cenário o debate sobre as dinâmicas sociais, políticas e culturais, enfatizando a literatura, as religiões, relações de gênero, cinema, intercâmbio educacional, enfim dando visibilidade a uma herança mais que significativa para o Brasil.
Objetivos
. Discutir o papel da mulher negra na África e no Brasil .
.Refletir sobre as diversas representações da África presentes no imaginário brasileiro.
. Analisar a importância da África nas ressignificações culturais e identitárias do negro brasileiro.
. Discutir o ensino de História da África e a Efetivação da lei 10.639/03.
. Problematizar sobre as políticas de intercâmbio cultural entre Brasil e África.
Abertura e Programação
A abertura da Semana da África será dia 25.05 às 19:00 h na Reitoria da Universidade Federal da Bahia. O evento terá como conferencista o Congolês Dr. Jacques Depelchin - Professor Visitante - UFBA.Aqui você poderá acessar a programação completa.
Já para saber as chamadas para a apresentação dos trabalhos basta clicar aqui.
FONTE: Blog Semana da África
Estudantes Africanos da UFBA promovem a "Semana da Africa" - BA
- ÁFRICA: DINÂMICAS SOCIAIS, POLÍTICAS E CULTURAIS NA CONTEMPORANEIDADE
de 25 a 27 de maio de 2009
Salvador, Bahia - BRASIL - No dia 25 de maio de 1963, a Organização da Unidade Africana (OUA), hoje denominada União Africana (UA) foi criada pelos lideres africanos, com a sede permanente em Addis-Abeba, capital da Etiópia. Esta é uma data histórica comemorável em toda a África como o dia da solidariedade, e também da reflexão dos acontecimentos sócio-políticos e econômicos do continente. No Brasil, até hoje a história da África tem sido mascarada e desfigurada, pela “força dos fatos”, ou seja, pela ignorância. O que se sabe da África no Brasil, de uma forma generalizada, são informações transmitidas através da imprensa nacional, estereotipada e deturpada pela mídia. Na contramão da “força dos fatos” a semana da África lançou a idéia de re-pensar a África através da complexidade que qualquer continente exige. Assim, a terceira edição da Semana da África convida a todos para mais uma reflexão sobre as relações entre Brasil e África. Trazendo para o cenário o debate sobre as dinâmicas sociais, políticas e culturais, enfatizando a literatura, as religiões, relações de gênero, cinema, intercâmbio educacional, enfim dando visibilidade a uma herança mais que significativa para o Brasil.
Objetivos
. Discutir o papel da mulher negra na África e no Brasil .
.Refletir sobre as diversas representações da África presentes no imaginário brasileiro.
. Analisar a importância da África nas ressignificações culturais e identitárias do negro brasileiro.
. Discutir o ensino de História da África e a Efetivação da lei 10.639/03.
. Problematizar sobre as políticas de intercâmbio cultural entre Brasil e África.
Abertura e Programação
A abertura da Semana da África será dia 25.05 às 19:00 h na Reitoria da Universidade Federal da Bahia. O evento terá como conferencista o Congolês Dr. Jacques Depelchin - Professor Visitante - UFBA.Aqui você poderá acessar a programação completa.
Já para saber as chamadas para a apresentação dos trabalhos basta clicar aqui.
FONTE: Blog Semana da África
quarta-feira, 20 de maio de 2009
ONU apresenta a 1ª universidade global online e gratuita
Este novo projecto educativo, chamado a Universidade do Povo, surge no âmbito da Aliança Global da ONU sobre Tecnologia de Comunicação e Desenvolvimento (GIAD) para ajudar a colmatar as brechas internacionais em matéria de educação com o recurso às novas tecnologias.
«Para centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, a educação é um sonho que não se pode tornar realidade», disse numa conferência de imprensa o fundador da Universidade do Povo, Shai Reshef.
(Fonte: Diário Digital / Lusa - 19/05/09
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=389047)
Mini-curso “Dinâmicas de raça, cor e classe no ativismo negro brasileiro no século XX” - RJ
Essa atividade corresponde à Unidade 3 da disciplina “Tópicos Especiais: Relações étnico-raciais e formação de classe no Brasil pós-abolição”, oferecida neste semestre pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - PPHR, mas será aberta à inscrição de alunos de pós-graduação e de graduação de outras instituições, desde que vinculados a grupos de pesquisa vinculados à temática.
Um certificado de participação com carga horária de 20hs será emitido pelo PPHR e distribuído aos participantes.
Os interessados em participar do mini-curso devem enviar mensagem para alexfortes@globo.com , tendo como assunto “Mini-curso - John D. French”.
As mensagens deve conter: nome completo, curso, instituição e grupo de pesquisa ao qual estão vinculados, até o dia 22/5. As inscrições serão confirmadas até 25/5.
A bibliografia do curso consta de cerca de 300 páginas no total, e será enviada por meio eletrônico (arquivos PDF) juntamente com a confirmação do aceite da inscrição.
Segue anexa a programação da atividade.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Sacerdotisas contam suas experiências no uso da mídia - BA
Mãe Valnízia de Ayrá, yalorixá da Casa, vai falar sobre a sua recente experiência de publicar um livro onde faz relatos da sua vida. Intitulado Resistência e Fé, a obra foi lançada no último dia 9. No encontro, Mãe Val, como é conhecida, fará mais uma sessão de autógrafos.
Já egbomi Cidália Soledade, consagrada ao orixá Iroko pelas mãos da célebre yalorixá Menininha do Gantois, vai falar da sua experiência em se comunicar com várias pessoas via uma comunidade que leva o seu nome no site de relacionamentos Orkut. Com 79 anos, dos quais 72 de consagração no Candomblé, egbomi Cidália mantém constante atualização com os remetentes das mensagens que recebe via a rede mundial.
A outra convidada é Mãe Jaciara de Oxum, líder religiosa do Terreiro Abassá de Ogum. A Casa fica em Itapuã, endereço da rádio comunitária onde ela comanda um programa. Mãe Jaciara tem viajado pelo Brasil e países da Europa, falando sobre o Candomblé e combatendo a intolerância religiosa.
Oralidade - O encontro vai permitir debate e reflexão sobre o uso da mídia por religiosas de uma tradição conhecida pela oralidade. Elas vão contar o que tem aprendido e ensinado a partir destas experiências.
A expressão Opó Afefé é de origem iorubá e significa “falas ao vento”.
O quê: Ofó Afefé: o Candomblé se comunica
Roda de conversa com Egbomi Cidália de Iroko, Mãe Valnízia de Ayrá e Mãe Jaciara de Oxum.
Relançamento do livro Resistência e Fé: fragmentos da vida de Valnízia de Ayrá.
Quando: 23 de maio (sábado), às 15h.
Onde: Terreiro do Cobre (Rua Apolinário Santana, n. 154, Engenho Velho da Federação).
Tel: 71. 3203-7131
Realização: Sociedade Beneficente e Religiosa Filhos de Flaviana Bianc
segunda-feira, 18 de maio de 2009
2º Congresso Baiano de Pesquisadores Negros inscreve até 15 de junho - BA
Os pesquisadores podem apresentar propostas em sete grupos temáticos: Poder, Gênero e Raça: desafios e representações; Desenvolvimento local e arranjos socioeconômicos; Relações étnico-raciais e ações afirmativas; Culturas, africanidades e etnia; Organizações e tecnologia; Saúde da População Negra e Políticas de Saúde: Confluências, Diálogos e Divergências, e Performances artísticas afro-brasileiras e seus desafios.
Para inscrição e outras informações, os interessados devem acessar o portal www.apnb.org.br/APNB/IICongresso. Acesse, também, www.apnb.org.br. A inscrição prossegue até 15 de junho.
Salvador sedia lançamento do III Fesman no Brasil
A cidade de Salvador, Bahia, foi escolhida para o lançamento do III Festival Mundial de Artes Negras no Brasil. O evento será realizado no dia 25 de maio, data em que se comemora o Dia da Libertação da África, instituída pela ONU, em 1972. A data simboliza a luta e o combate dos povos do continente africano pela sua independência e emancipação e representa a memória coletiva dos seus povos e o objetivo comum de unidade e solidariedade na luta para o desenvolvimento econômico do continente.
A solenidade de abertura será no Teatro Castro Alves e terá a presença do presidente Lula, do presidente Abdoulaye Wade, do Senegal, dos ministros da Cultura dos dois países e de diversas autoridades. Serão apresentados shows de artistas, como Margareth Menezes, Carlinhos Brown e Gilberto Gil, entre outros.
O tema para este III Festival é “O Renascimento Africano”. Este encontro das culturas e das artes dos povos negros da África, da Europa e da América traçará um amplo painel da influência das tradições, costumes e religiosidade dos povos negros hoje. Será realizado em Dacar, de 1 a 14 de dezembro deste ano. Alguns nomes já estão confirmados, como a cantora Cesária Évora, os instrumentistas Manu Dibango e Salif Keita, o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, entre outros.
A responsabilidade da organização artística e cultural da participação do Brasil no Fesman é da Fundação Cultural Palmares, que, em breve, divulga edital com as regras da seleção. A FCP está realizando reuniões nas principais capitais do país com a intenção de mobilizar os artistas para a apresentação de propostas que ajudarão a difundir a participação da cultura negra brasileira no mundo.
O Brasil é o país homenageado nesta edição do festival. Em seguida ao lançamento do III Fesman, serão realizadas uma série de atividades para comemorar a Semana da África em Salvador. Os eventos estarão distribuídos durante toda a semana de 25 a 31 de maio, como exibição de filmes, palestras e shows, a exemplo do Cortejo dos Blocos Afros, no dia 25, às 18h, na praça de Campo Grande.
domingo, 17 de maio de 2009
Portaria do Ministério da Saúde trata da saúde da população negra
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº. 992, DE 13 DE MAIO DE 2009
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art.87 da Constituição, e Considerando a diretriz do Governo Federal de reduzir as iniquidades por meio da execução de políticas de inclusão social;
Considerando os compromissos sanitários prioritários nos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão, pactuados entre as esferas de governo na consolidação do SUS, visando qualificar a gestão e as ações e serviços do sistema de saúde;
Considerando o caráter transversal das ações de saúde da população negra e o processo de articulação entre as Secretarias e órgãos vinculados ao Ministério da Saúde e as instâncias do Sistema Único de Saúde - SUS, com vistas à promoção de equidade;
Considerando que esta Política foi aprovada no Conselho Nacional de Saúde - CNS e pactuada na Reunião da Comissão Intergestores Tripartite - CIT;
Considerando a instituição do Comitê Técnico de Saúde da População Negra pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria n° 1.678/GM, de 13 de agosto de 2004, que tem a finalidade de promover a equidade e igualdade racial voltada ao acesso e à qualidade
nos serviços de saúde, à redução da morbimortalidade, à produção de conhecimento e ao fortalecimento da consciência sanitária e da participação da população negra nas instâncias de controle social no SUS; e
Considerando o Decreto n° 4.887, de 20 de novembro de 2003, que cria o Programa Brasil Quilombola, com o objetivo de garantir o desenvolvimento social, político, econômico e cultural dessas comunidades, e conforme preconizado nos arts. 215 e 216 da Constituição, no art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, resolve:
Art. 1º Instituir a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Art. 2º A Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa - SGEP articulará no âmbito do Ministério Saúde, junto às suas Secretarias e seus órgãos vinculados, a elaboração de instrumentos com orientações específicas, que se fizerem necessários à implementação
desta Política.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO
sábado, 16 de maio de 2009
Programação especial da FUNCEB evidencia cultura negra - BA
Casa da Música
71 3116-1511 EXPOSIÇÃO
abertura 7, 18h
SARAUS 11 a 25, seg, 18 às 22h
BATE-PAPO 8 a 29, sex, 18h
NEGREIROS 13/05 a 7/06, 20h
$ Grátis/ 1kg de alimento(Negreiros)
Casa da Música
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Lançamento dos Anais do I Congresso Baiano de Pesquisadores Negros - BA
DATA: 22 de maio de 2009
HORÁRIO: 19 horas
PROMOÇÃO:
APOIO:
Secretaria de Ciência e Tecnologia
Universidade Estadual de Feira de Santana
Visite nossa página : www.apnb.org.br
Colóqui Internacional "Afro-latinidade: globalização e renascimento africano" - RJ
COLÓQUIO INTERNACIONAL AFRO-LATINIDADE: GLOBALIZAÇÃO E RENASCIMENTO AFRICANO
PRÉ-FESMAN (III FESTIVAL MUNDIAL DAS ARTES NEGRAS)
LOCAL: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES, RIO DE JANEIRO
DATAS: 29, 30 e 31DE JULHO DE 2009
COMITÊ NACIONAL DE HONRA: Presidente da República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, ministro da Cultura do Brasil, Juca Ferreira, ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araujo.
COMITÊ NACIONAL CIENTÍFICO: Carlos Alberto Medeiro, Claudia Miranda, Kabengele Munanga, Jacques d’Adesky, Januário Garcia, Flávio Gomes, José Jorge Siqueira, Alain Pascal Kaly, Sueli Carneiro, Henrique Cunha Júnior, Maria Alice Resende, Marcelo Paixão, Paulino de Jesus Francisco Cardoso e Madiagne Diallo.
TEMAS DO COLÓQUIO INTERNACIONAL: AFRO-DESCENDENCIA NA AMÉRICA LATINA E CARIBE // RELAÇÕES AMÉRICA LATINA E CARIBE COM ÁFRICA
HISTÓRICO: A primeira edição do Festival que escolheu o tema “O Significado das Artes e Cultura Negra na Vida dos Povos” aconteceu em Dacar, no Senegal, no ano de 1966. A segunda edição ocorreu em Lagos, Nigéria, em 1977, com o tema “Civilização Negra e Educação”. O III FESMAN cujo tema será o “Renascimento Africano” será realizado em Dacar, no Senegal, no período de 1 a 14 de dezembro de 2009.
OBJETIVOS: Sendo o Brasil país convidado de honra do III FESMAN, ele terá um papel de destaque tanto na organização do Festival quanto na promoção do evento junto aos países da América Latina e Caribe. Neste sentido, o Brasil realizará antes do Festival em Dacar, dois eventos preparatórios: o primeiro na área cultural em Salvador da Bahia e o segundo de caráter acadêmico no Rio de Janeiro. Desse modo, o Colóquio Internacional Afro-Latinidade visa reunir vários universitários, estudiosos e intelectuais afro-latinos e da diáspora para debater temas considerados centrais no âmbito das discussões ligadas à globalização e à problemática do renascimento africano. O Colóquio Internacional Afro-Latinidade buscará também ampliar o conhecimento sobre a história dos descendentes africanos na América Latina e Caribe, bem como promover maior consolidação dos estudos das relações de cooperação América Latina e Caribe com África.
PARTICIPANTES: Universitários, estudiosos e intelectuais convidados do Brasil, América Latina e Caribe.
PÚBLICO-ALVO: Professores, pesquisadores, estudantes, representantes de movimentos sociais e público interessado nos temas do Colóquio.
SESSÃO DE ABERTURA COM A PRESENÇA DO MINISTRO DA CULTURA, DO PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES, REITOR DA UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES E REPRESENTANTES DO ESTADO E DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO.
NOTAVEIS HOMENAGEADOS EM RAZÃO DE SUA DEDICAÇÃO À PROMOÇÃO DOS ESTUDOS AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS: Abdias do Nascimento, Joel Rufino dos Santos, Muniz Sodré, Nei Lopes, Embaixador Alberto Costa Silva, José Maria Nunes Pereira, Carlos Hasenbalg, Yeda Pessoa de Castro, Kabengele Munanga e Michael Turner.
MESAS-REDONDAS COM OS SEGUINTES SUB-TEMAS:
1. Políticas educacionais e o legado africano
2. Políticas públicas de ação afirmativa e igualdade de oportunidades
3. Políticas empresariais: diversidade e responsabilidade social
4. Novas tecnologias de informação e de comunicação
5. Relações América Latina e Caribe com África: novas formas de cooperação
6. Cooperação cultural Brasil-África: experiências e perspectivas
7. Cultura e identidade
8. Pensamento e literatura afro-descendente
9. Diáspora, espaço urbano e desenvolvimento sustentável
10. História, emancipação e história pós-colonial
11. Movimentos sociais da diáspora
12. Movimentos de mulheres negras e suas demandas na América Latina e Caribe
13. Afro-latinidade: entre a tradição e a modernidade
OFICINAS: destinadas a um público-alvo total de 150 alunos formados preferencialmente por professores, estudantes universitários e ativistas de movimentos sociais.
Cada oficina terá uma carga horária de seis horas, tendo cada uma 50 alunos no máximo.
1) Movimento pan-africanista: de Londres 1900 a Salvador da Bahia 2006 (Professor Lazare Ki-Zerbo, Fórum Internacional Joseph Ki-Zerbo);
2) Pensamento político africano (Professor Ernest Mbonda, Universidade Católica da África Central)
3) Pedagogia intercultural e anti-racista (Professor Mutombo Kanyana, diretor Universidade Popular Africana / UPAF).
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA: Em complemento ao evento acadêmico, será realizada uma exposição fotográfica organizada por Januário Garcia sobre o tema “Memória Afro-Brasileira: Cidadania na Comunidade de Venda Velha”.
COORDENAÇÃO EXECUTIVA: Jacques d’Adesky, coordenador geral e Claudia Miranda, coordenadora adjunta.
PARCEIROS: O Colóquio Afro-Latino tem como parceiros internacionais o Instituto Fundamental da África Negra da Universidade Cheikh Anta Diop (IFAN/UCAD), o Comitê Internacional Joseph Ki-Zerbo, o Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO) e a Coordenação Internacional do III FESMAN. .
APOIO: A iniciativa do Colóquio Afro-Latino conta com o generoso apoio da Fundação Cultural Palmares do MinCReunião preparatória do II Congresso Baiano de Pesquisadores Negros - BA
Programa HIP HOP no Centro Cultural Rio Verde - SP
Pré-vestibular quilombola e Vitória da Conquista - BA
PRÉ-VESTIBULAR QUILOMBOLA
"QUILOMBOLAS DE CONQUISTA
CONSTRUINDO VITÓRIAS"
AULA MAGNA
Sábado, 16 de maio de 2009
AUDITÓRIO da Agência de Desenvolvimento, Trabalho e Renda - ADTR
Av. Bartolomeu de Gusmão, 744 - Ao lado do Bolsa Família
PROGRAMAÇÃO
08:00 – Apresentação Cultural: Posse “Quilombo de Batalha” (Hip-Hop)
08:30 – Mesa de abertura
(representantes das parcerias, coordenação, quilombolas e alunos).
PMVC, SMED, SEMDES, IFBA, ADTR, DIREC-20, CONSELHO QUILOMBOLA,
COMISSÃO, NÚCLEO DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL, GEPHANN-MP-UESB
ROBERTO BARBOSA - GRADUANDO DO VELAME NA UFBA
09:15 – Aula Magna:
“A luta quilombola e as ações afirmativas no Brasil”, com
Dep.. Federal Luiz Alberto (PT-BA).
10:00 – Intervalo
10:30 – Aula:– “A importância do conhecimento na construção do ser
humano”, Professor Ms. Manoel Messias – SMED.
11:15 – Encaminhamentos da coordenação
quinta-feira, 14 de maio de 2009
III Curso de Atualização: “A Teoria e as Questões Políticas da Diáspora Africana nas Américas” - RJ
Edital de Seleção 2009
O Programa MultiVersidade Criola , um espaço de formação feminista e anti-racista para mulheres negras, o Programa de Estudos e Debates dos Povos Africanos e Afroamericanos (Proafro) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Centro de Estudos Africanos e Afro-americanos (CAAAS), da Universidade do Texas em Austin, torna público a abertura de inscrições para selecionar alunos e alunas para o Curso de Atualização em Estudos da Diáspora Africana, nas datas e sob as condições especificadas no presente edital.
Objetivos do Curso
Oferecer formação acadêmica e intelectual de alto nível a ativistas, estudantes e intelectuais de todo o país interessados na área de Estudos da Diáspora Africana, a partir das análises críticas produzidas pelo feminismo negro no Brasil em outras comunidades da Diáspora Africana, e em especial nos Estados Unidos. Este Curso de atualização tem como base o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Diáspora Africana da Universidade do Texas em Austin, um dos mais respeitados nos Estados Unidos, e oferecido pelo Centro de Estudos Africanos e Afro-americanos (CAAAS) e pelo Departamento de Antropologia, ambos filiados à Universidade.
Participação
Poderão se inscrever para a seleção ativistas dos movimentos sociais, negro e de mulheres negras, bem como estudantes universitários (as) em nível de graduação e pósgraduação.
Condições para a participação
a) Domínio da língua inglesa (leitura e compreensão), pois as aulas serão ministradas parcialmente em Inglês e a maior parte da bibliografia é em Inglês;
b) Disponibilidade de tempo para participação e leitura da bibliografia.
Estrutura curricular e programa do curso
O curso será realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), às segundas, quartas e quintas-feiras, de 18h às 21h, no período de 28 de maio a 08 de julho de 2009, com carga horária total de 51 horas.
Vagas
20 vagas disponíveis
Recursos
O curso é gratuito. Não haverá apoio à despesas de alimentação, transporte, hospedagem ou material didático e pedagógico.
Inscrição e seleção
A ficha de inscrição está disponível on-line no site www.criola.org.br. Os(as) interessados(as) deverão preencher esta ficha, enviá-la por e-mail para diasporaafricana@criola.org.br anexando um curriculum vitae (três páginas no máximo) com informações sobre formação, ativismo social, experiência profissional, participação em eventos acadêmicos e/ou ativistas e até 3 (três) referências de artigos acadêmicos e/ou informativos de autoria do(a) candidato(a) e pertinentes ao tema do curso. A ficha de inscrição e o curriculum vitae só serão aceitos por e-mail e deverão ser enviados até o dia 30/04/2009.
Os critérios principais de seleção são: experiência ativista na luta anti-racista, conhecimento acadêmico na área de questão racial, curriculum vitae.
A lista com o nome dos selecionados para o curso será publicada no site de criola no dia 15/05/2009.
A seleção dos (as) alunos (as) e a decisão final e irrevogável cabe à coordenação do curso.
Corpo docente
• Edmund T. Gordon (Ph.D., Stanford University)
Diretor da Divisão de Diversidade & Engajamento Comunitário da da Universidade do Texas em Austin, e Professor titular, Depto. de Antropologia. Centro de Estudos Africanos e Afro-americanos Interesses de pesquisa: antropologia afro-americana, antropologia econômica, Antropologia marítima, etnicidade e estratificação social, América Central e Caribe.
Áreas de estudo: Antropologia Social, Diáspora Africana, Antropologia Ativista.
• Magali da Silva Almeida (Me., Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, Doutoranda em Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio )
Professora da Faculdade de Serviço Social, e Coordenadora do Programa de Estudos e Debates dos povos Africanos e Afro-americanos (PROAFRO), Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Interesses de pesquisa: cultura afro-brasileira e relações raciais e de gênero. Áreas de Estudo: Memória Social e Documento, Serviço Social.
• João Costa Vargas (Ph.D., University of California in San Diego)
Professor Adjunto, Depto. de Antropologia da Universidade do Texas em Austin. Centro de Estudos Africanos e Afro-americanos Interesses de pesquisa: raça, política e desigualdade social, estudos culturais, teoria social, Estados Unidos, Brasil e a Diáspora Africana. Áreas de estudo: Antropologia Social, Diáspora Africana, Antropologia Ativista
• Sônia Beatriz dos Santos (Ph.D., University of Texas at Austin)
Pesquisadora Associada e Professora Assistente (Post-Doctoral Fellow) Hubert H. Humphrey Institute of Public Affairs, University of Minnesota Programa de Políticas Públicas, Raça, e Gênero e Programa de Políticas Públicas e Mulheres Interesses de pesquisa: feminismos negros, organizações de mulheres negras, saúde da mulher negra e da população negra, gênero, raça e sexualidade, políticas públicas com enfoque em raça e gênero. Áreas de estudo: Antropologia Social, Estudos Feministas, Diáspora Africana, Antropologia da Saúde das Populações Afro-Brasileiras
• Christen Smith (PhD., Stanford University)
Professora Assistente, Depto. de Antropologia da Universidade do Texas em Austin. Centro de Estudos Africanos e Afro-americanos Interesses de Pesquisa: Brasil, performace, raça e formação racial, violência, movimentos negros e indígenas na América Latina, teatro, protesto social, organização de base. Áreas de Estudo: Antropologia Social; Diáspora Africana; Antropologia Ativista.
• Charles R. Hale (Ph.D., Stanford University)
Professor Titular, Depto. de Antropologia da Universidade do Texas em Austin. Interesses de pesquisa: raça/etnicidade, identidades políticas, conscientização e resistência, antropologia ativista; America Latina e Caribe Áreas de Estudo: Antropologia Social, Antropologia Ativista.
• Keisha-Khan Y. Perry (Ph.D., University of Texas at Austin)
Professora Assistente de Africana Studies e Antropologia na Brown University Interesses de pesquisa: ativismo das mulheres negras, teoria crítica sobre raça, teoria feminista, geografias urbana e políticas, e relações raciais na América Latina e Caribe. Desenvolveu pesquisa no México, Jamaica, Belize, Brazil, Ecuador, Argentina, e Estados Unidos.
Áreas de estudo: Antropologia Social, Diáspora Africana, Estudos Feministas, Estudos Latinoamericanos e Caribenhos.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Governo vai criar cotas para bolsas de pesquisa científica
Beneficiários terão direito a R$ 300 mensais pelo período de um ano; objetivo da medida é estimular alunos a virarem pesquisadores
EDUARDO SCOLESE
ANGELA PINHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As novas vagas farão parte de uma linha do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, o Pibic, que já oferece todo ano aproximadamente 20 mil bolsas no país.
O lançamento acontece hoje, data que marca os 121 anos da Abolição no Brasil. Será assinado um termo de cooperação entre a Secretaria da Igualdade Racial da Presidência e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Assim como já ocorre nas demais linhas do Pibic, os beneficiários terão direito a R$ 300 mensais no período de um ano. O orçamento dessa linha é de R$ 2,1 milhões, sendo R$ 1,8 milhão em recursos do CNPq e o restante da Igualdade Racial.
Normalmente, para obter a bolsa de iniciação científica, o candidato tem que estudar em alguma instituição credenciada no programa do CNPq.
A seleção dos estudantes é feita pela própria universidade, a partir de um projeto de pesquisa. A regra também valerá para quem pleitear uma vaga por meio da cota.
Projeto-piloto
A nova medida é tratada pelo governo federal como um projeto-piloto. Caso seja bem sucedida, a ideia é expandi-la em outras áreas.
Na esfera federal, uma iniciativa parecida ocorre desde 2002 no Instituto Rio Branco, do Itamaraty, por meio de um programa de bolsas-prêmio para estimular o ingresso de afrodescendentes na carreira diplomática.
No caso da bolsa de iniciação científica, o objetivo é estimular universitários a virarem pesquisadores e tornar mais eficiente a pós-graduação, reduzindo o período de realização de um mestrado ou doutorado. Poderão aderir à nova linha as universidades públicas que já adotam políticas de ações afirmativas.
"Essa bolsa é um marco na manutenção de estudantes nas universidades. O nosso dilema não é apenas com a entrada, mas também com a permanência deles.. Esses alunos [que ingressam por ações afirmativas] terão a chance de se interessar pela ciência", afirma Martvs da Chagas, subsecretário de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria da Igualdade Racial.
O CNPq não soube informar quantos estudantes do Pibic hoje são negros ou entraram na universidade por meio de ações afirmativas.
Considerando todo o ensino superior do país, os números do IBGE mostram que os negros e pardos são 38% dos alunos de graduação, embora sejam metade da população, pela Pnad de 2007. No mestrado e no doutorado, que o governo quer incentivar, só um terço dos estudantes é negro.
FONTE: Folha de São Paulo, quarta-feira, 13 de maio de 2009