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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Curso Pré-vestibular Steve Biko abre inscrições - BA

O INSTITUTO CULTURAL STEVE BIKO (ICSB), abre inscrições para preenchimento de 40 vagas no curso pré-vestibular 2009. O objetivo é proporcionar aos afro-descendentes possibilidades de igualdade de condições para concorrer às provas dos vestibulares, bem como promover a ascensão social da comunidade negra por meio da educação e do resgate de seus valores ancestrais. As vagas serão destinadas aos candidatos que concluíram ou que estejam cursando o último ano do Ensino Médio ou equivalente.

I – INSCRIÇÕES
- Estão abertas as inscrições para selecionar os candidatos que ingressarão nas turmas do Curso Pré-Vestibular 2009. O período de inscrições será de 04 a 12 de junho de 2009, e ocorrerão, exclusivamente, na Rua do Paço, 04 Largo do Carmo,
2º andar Pelourinho - Salvador, das 09h. as 12 e das 19 às 21h, de segunda a sexta feira.

1.2 – Taxas: Valor da inscrição (prova): R$ 20,00(vinte reais).

II - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
No ato da inscrição o candidato obrigatoriamente deverá:
a) Entregar a ficha de inscrição, devidamente preenchida;
b) Apresentar original do comprovante de conclusão do ensino médio ou que está em vias de conclusão ainda no ano de 2009;
c) Original do RG e do CPF;
d) Apresentar Comprovante de Residência; e) 01 foto 3x4 atual;f) Efetuar pagamento da Taxa de inscrição (R$ 20,00)

III – VAGAS
Serão oferecidas 20 (vinte) vagas para o TURNO MATUTINO e 20 (vinte) vagas para o TURNO NOTURNO.

IV– SELEÇÃO: A seleção será realizada em etapa única:

PROVA – DIA 20 DE JUNHO DE 2009 (14 HORAS ) – Local a confirmar
Provas: Português (Redação de 20 a 25 linhas): Língua Portuguesa - Regras de acentuação gráfica; Formação de palavras: derivação; composição; hibridismo; redução; empréstimos e gírias. Concordância verbal e nominal; regência verbal; Semântica: sinonímia; antonímia; campo semântico – hiponímia e hiperonímia; polissemia
Matemática (15 questões de matemática): Raciocínio Lógico; Divisibilidade; Números primos; Mínimo múltiplo comum (MMC) e Máximo divisor comum (MDC); Potenciação e Radiciação; Números fracionários; Números decimais; Razão e proporção; Porcentagem; Média aritmética e média ponderada; Expressões numéricas; Regra de três simples e composta; Equações do 1º grau; Sistemas de equações do 1º grau.
Conhecimentos Gerais (15 questões)
Resultado: 30 de Junho de 2009, ás 14 horas.
Matrícula de 30 de junho a 03 de julho de 2009 no horário: 08 às 12 horas ou das 14 às 18 horas, de segunda a sexta feira.
Início das aulas: 06 de julho de 2009
Local Sede do Instituto Steve Biko: Rua do Paço, 04 Largo do Carmo 2º andar Pelourinho-Salvador.

V - VALOR DO CURSO: R$ 300,00 (trezentos reais).
Formas de pagamento:
1- Parcela única com 15% de desconto – No ato da matrícula
2- Mensalmente: 01 parcela de R$ 100,00 (matrícula) e 04 (quatro) parcelas mensais de R$ 50,00 (agosto a novembro de 2009).

DISPOSIÇÕES FINAIS
a) O horário das aulas do curso NOTURNO é de 19h ás 22h00min de Segunda a Sexta e Sábado das 13h30minh às 17h30min.
b) O horário das aulas do curso MATUTINO é de 8h ás 12h. de Segunda a Sexta.

Salvador, 03 de junho de 2009.
Diretora Pedagógica

terça-feira, 2 de junho de 2009

2º. Simpósio Internacional Diálogos Brasil - Estados Unidos - RJ

"Estudos antropológicos e processos de produção de diferença:
etnicidade, raça, sexualidade, gênero, idade"

Universidade de São Paulo
Departamento de Antropologia
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
NUMAS – Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais de Diferença

Data: 15 e 16 de Junho de 2009
Local : sala 18

Prédio de Ciências Sociais e Filosofia
FFLCH – USP – Campus Butantã

Programação:
Dia 15 de Junho de 2009

14h00- 18h00
Mesa 1 – Regulações e políticas: entrecruzando raça, gênero e sexualidade

Coordenação: Julio de Assis Simões

Abuso policial e a violência do redesenvolvimento urbano
Keisha-Khan Perry, Brown University

Direitos sexuais e secularismos em disputa no Brasil e no México
Rafael de la Dehesa, City University of New York

Gênero, raça e sexualidade no debate brasileiro sobre tráfico internacional de pessoas
Adriana Piscitelli, Unicamp
Debatedor: Luiz Fernando Duas Duarte, MN - UFRJ

18h30 – Conferência de Maria Lucia Montes (USP)
Coordenação da mesa: Lilia Moritz Schwarcz

19h30 – Coquetel de confraternização

16 de junho de 2009

9h00 -13h00
Mesa 2 - Problematizando identidades raciais

Coordenação: Laura Moutinho

Os quilombos e seus direitos hoje: entre a construção das identidades e a história
Jan Hoffman French, University of Richmond

Deus, narrativa e identidade racial na cena da música negra gospel de São Paulo
John Burdick, Syracuse University

Identidade Religiosa, Identidade Política? : o mapeamento dos terreiros em Salvador-BA
Jocélio Teles dos Santos, UFBA
Debatedor: Antonio Sergio Guimarães, USP

Almoço

14h00-18h00
Mesa 3 - Estéticas de gênero e raça

Coordenação: Heloisa Buarque de Almeida

Fantasias coloniais: sobre a estetização de corpos femininos negros em Cuba e no Brasil
Lourdes Martinez Echazabal, University of California, Santa Cruz.

A democratização da beleza? Cirurgia plástica, inclusão e cidadania cosmética
Alvaro Jarrin, Duke University

Beleza roubada: gênero, estética e corporalidade no teatro brasileiro.

Heloísa Pontes, Unicamp
Debatedora: Mirian Goldenberg (UFRJ)

18h00 – Encerramento
Criando encontros iguais: As novas gerações de brasilianistas

James Green, Brown University

mais informações: www.fflch.usp.br/da

CEAO promove palestra "África: Estado, Genocídio e Literatura" - BA

Palestrante: Herbert Ekwe-Ekwe, Cientista Político e Crítico Literário

Onde? CEAO - Milton Santos
Quando? 15 junho, segunda-feira
Horas? 18.30
Tradução? Sim
Promoção: Sephis/Ceao/PósAfro

Materia sobre suspensão das cotas no Rio de Janeiro

Lei de cotas permanece no Vestibular deste ano

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1047662-7823-LEI+DE+COTAS+PERMANECE+NO+VESTIBULAR+DESTE+ANO,00.html

Seminário "História da África na sala de aula" - MG

06 de junho/2009, sábado, 8h30

Auditório UNA – Rua Aimorés, 1451 - Lourdes

Belo Horizonte – MG


INSCRIÇÕES GRATUITAS


PROGRAMAÇÃO


7h30 – Credenciamento

8h30 – Abertura: apresentação digital

“Novas bases para o ensino de História da África no Brasil”

Carlos Moore Wedderburn (Universidade de Kingston, Jamaica)

Coordenação: Iris Amâncio (NANDYALA Editora)

9h – Mesa-redonda: “O ensino de História da África”

- “A História da África em manuais didáticos dos Países Africanos de Língua Portuguesa”

Aracy Alves Martins – UFMG/Educação

- “Representações sobre a África em livros didáticos brasileiros de História”

Alex de Oliveira Fernandes (Prefeitura Municipal de Contagem – PMC/SEDUC)

- “Impactos do ensino de História da África sobre o imaginário político-social brasileiro”

Marcos Antônio Cardoso (Prefeitura Municipal de Belo Horizonte – PBH/FCRCN)

Coordenação: Prof. Frederico de Assis Cardoso (UNA/Pedagogia)

10h30 – Chá de Caxinde e Bate-papo Afro

11h – Mesa-redonda: “História, identidade e prática pedagógica”

- “O papel da história e dos processos sociais na construção da identidade”

Stefânie Arca Garrido Loureiro (PUC Minas/Psicologia)

- “História da África e identidade negra brasileira”

Dalmir Francisco (UFMG/Comunicação)

- “Identidades culturais africanas: cosmovisão, tradição oral e ensino de História da África”

Rosa Margarida de Carvalho Rocha (PBH/SEEMG)

Coordenação: Iris Amâncio (NANDYALA Editora)

12h30 – Sessão de Autógrafos

“Pedagogia da diferença: a tradição oral africana como subsídio para a prática pedagógica” (Rosa Margarida de Carvalho Rocha)

“Identidade étnica em re-construção” (Stefânie Arca Garrido Loureiro)

Informações/inscrições: (31)3281-5894

NANDYALA Livraria & Editora

eventos@nandyalalivros.com.br

Av. do Contorno, 6.000 – Loja 01 – Savassi

Belo Horizonte – MG

Realização: NANDYALA Livraria & Editora

Apoio: UNA

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Lançamento de livro "Retratos e espelhos: raça e etnicidade no Brasil e nos EUA" - SP

RETRATOS e ESPELHOS: Raça e Etnicidade no Brasil e nos Estados Unidos

Quinta-Feira, 18 de junho, 17:00h
Sala da Congregação, FEAUSP

Com artigos acadêmicos de alunos intercambistas brasileiros e americanos do Programa Raça, Desen-volvimento e Desigualdade Social, que envolve as universidades Howard e Vanderbilt (EUA), UFBA e USP.

Participação dos professores:
Orlando Taylor, Pró-Reitor, Howard University
Marshall Eakin, Depto de História, Vanderbilt Univ.
Jane Landers, Depto de História, Vanderbilt Univ
Paula Barreto, Depto de Sociologia, UFBA

Serão também autografados os livros:

Múltiplas Vozes: Racismo e Anti-racismo na Perspectiva de Universitários de São Paulo (Editora UFBA), Paula Barreto

Democracia Racial, do Discurso à Realidade (Editora Paulus), Vinicius Rodrigues Vieira

Na ocasião serão disponibilizados alguns livros e ocorrerá conversa com autores!

Rio de Janeiro se mobiliza a favor das cotas

MOBILIZAÇÃO POPULAR A FAVOR DAS COTAS UNIVERSITÁRIAS

1º de junho/ Segunda-feira
às 14 horas

Em frente ao Fórum (Tribunal de Justiça)
Av. Erasmo Braga, 115 – Centro – Rio de Janeiro – RJ


O ato será em resposta a liminar do Deputado Flávio Bolsonaro que suspendeu os efeitos da Lei Estadual 5.346/2008, que Cria o Sistema de Cotas nas Universidades do estado do Rio de Janeiro.

O Deputado conservador, RACISTA e seus aliados na Justiça, querem VIOLENTAR um legítimo direito conquistado democraticamente pelos afro descendentes, que representam 47% do povo do Estado do Rio de Janeiro.

Companheiros:

Hoje são as cotas universitárias. Amanhã a liminar será para suspender o feriado do dia de Zumbi dos Palmares.

Centro de Pesquisas Criminológicas do Rio de Janeiro – CEPERJ
José dos Santos Oliveira – Diretor

Memória Lélia Gonzalez
www.leliagonzalez.org.br

Diretora do CEAO discute racismo em novo livro - BA

A professora Paula Barreto, diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA (CEAO), lança na terça(2) seu livro "Múltiplas vozes, racismo e anti-racismo na perspectiva dos universitários de São Paulo". A obra é uma publicação da Editora da UFBa (Edufba), em parceria com a Uniafro. O lançamento será na sede do próprio CEAO - Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho, a partir das 18h.

domingo, 31 de maio de 2009

Nunca tive namorada negra (Ivan Martins)

O preconceito molda a nossa capacidade de amar

Eu nunca tive uma namorada negra. Saí uma ou duas vezes com moças negras na universidade, tive um caso intenso e demorado com uma mulher negra há pouco tempo, mas nenhuma delas foi namorada, relação firme, gente se que incorpora à vida e se leva à casa da mãe. Por que razão?

Um dos motivos é geográfico: desde a adolescência quase não há pessoas negras ao meu redor. Elas não estavam no colégio, não estavam na faculdade e não estão no trabalho, com raras e queridas exceções. É nesses ambientes - escola e emprego -- que se constroem relações duradouras de amor e amizade.

O outro motivo é vergonhoso: racismo. Deve haver um pedaço de mim que acha mulher branca mais bacana que mulher negra, independente de beleza, inteligência ou caráter. Mesmo tendo ancestrais negros, cresci numa sociedade em que a cor, os traços e os cabelos africanos são tratados como defeito. É difícil livrar-se desse lixo.

Ando pensando sobre essas coisas desde que tive uma discussão, dias atrás, com meu melhor amigo, sobre cotas raciais na universidade. Ele contra, eu a favor. Ele defende cotas econômicas, para jovens pobres oriundos das escolas públicas. Eu sinto que isso não é suficiente. Acredito que os negros têm sido sistematicamente prejudicados ao longo da história brasileira e fazem jus a políticas e tratamento preferenciais.

Penso nas namoradas negras que eu não tive. Elas não estavam na boa escola pública de primeiro grau onde eu entrei depois de um exame de admissão. Também não estavam na escola federal onde fiz o colégio. Ali só se entrava depois de um vestibular duríssimo. Na Universidade de São Paulo, onde estudei jornalismo, só havia um colega negro, nenhuma garota que eu me lembre.

Será que isso é apenas econômico? Duvido. Eu vim de uma família pobre e cheguei à universidade e à classe média. O mesmo fizeram minhas irmãs e meus amigos brancos. Os coleguinhas negros da infância - com poucas exceções -- não chegaram. Estavam em desvantagem. Tem algo aí no meio que é mais do que pobreza.

É fácil para mim enxergar que a linha de corte na sociedade brasileira não é apenas de renda. Ela é de cor também. Essa linha está dentro de nós, dentro de mim. Somos racistas, embora mestiços. Por isso me espanta que as pessoas não se inclinem generosamente pela idéia de uma reparação aos sofrimentos infringidos aos negros - até como forma de purgar essa coisa ruim e preconceituosa que trazemos dentro de nós.

Eu, que nunca tive uma namorada negra, gostaria que meus filhos vivessem num país melhor. Um país em que houvesse garotas e garotos negros na universidade pública, ao lado deles. Um país em que eles tivessem colegas de trabalho negros. Engenheiros. Médicos. Advogados. Jornalistas. Um país onde as pessoas pudessem se conhecer, se admirar e se amar sem a barreira do preconceito que ainda nos divide.

IVAN MARTINS É editor-executivo de ÉPOCA
FONTE: Revista Época, 27/05/2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Abdias do Nascimento recebe título de Cidadão Baiano - BA

(Clique nas imagens para ampliá-las)

Seminário divulga pesquisas sobre Ações Afirmativas - BA

Seminário Permanente com Pesquisadores Baianos
Ações afirmativas:
representações e discursos em
ambientes de ensino-aprendizagem

Nadja Ferreira Pinheiro
Mestranda em Estudos Étnicos e Africanos
pela Universidade Federal da Bahia


Zelinda dos Santos Barros
Doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos
pela Universidade Federal da Bahia


Coordenação
Paula Cristina da Silva Barreto
Universidade Federal da Bahia
Doutora em Sociologia
pela Universidade de São Paulo

data e horário:
quinta-feira
04 de junho de 2009
16:00h

local:

Fundação Clemente Mariani
Rua Miguel Calmon, 398
Ed. Conde Pereira Marinho
Comércio - 40015-010 - Salvador BA

inscrições e informações:
(71) 3243 2491 | 3243 2666
academico@fcmariani.org.br
entrada franca mediante inscrição

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Verdadeiro interesse nos “piratas” da Somália não é revelado, diz pesquisador

Nos últimos meses, a imprensa internacional tem noticiado diversas operações de captura dos chamados “piratas” da Somália. Os EUA, o Japão, o Reino Unido e mais nove países europeus estão atuando na costa do país africano para prender os “piratas”. Segundo o pesquisador de conflitos no continente africano da organização Casa das Áfricas, Badou Koffi, a imprensa não está revelando os verdadeiros interesses desses paises na região.

Koffi disse que os países europeus e os EUA querem continuar pescando sem autorização prévia no Golfo de Áden, na costa da Somália, além de utilizar o litoral do país africano para jogar lixo nuclear. Para isso, segundo Koffi, inventaram, como desculpa, que precisariam combater os chamados “piratas”, para assim, resolver a crise da Somália.

“Essa situação ajuda os navios europeus na região para a exploração do mar. Junto ao grupo de navios europeus e empresas tem o exército americano. Então, os piratas são eles.”

Desde que o governo da Somália entrou em colapso em 1991, nove milhões de somalis passam fome. O povo somali apoia os chamados “piratas”, pois, de acordo com Koffi, eles estariam lutando pelos pescadores tradicionais da região.

Koffi disse que o uso do termo “pirata” em pleno o século XXI não é adequado. Para ele, a denominação tem como objetivo tratar os grupos da Somália de forma negativa.

“Para receber o apoio dos outros países, tem que ter um discurso para desacreditar a luta desses ' rebeldes ' . Então, todo mundo passa a ver esses grupos, que para mim são grupos organizados, como terroristas”.

De São Paulo, da Radioagência NP, Desirèe Luíse.

26/05/09

Lançamento do livro "Múltiplas Vozes: racismo e anti-racismo na perspectiva dos universitários de S. Paulo" - BA

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Uerj vai recorrer; alunos apoiam a direção (Miriam Leitão)

Fui hoje à Uerj e lá o clima era de união para manter as cotas. Falei para uma plateia de cotistas e não cotistas e o clima geral era de susto pela decião da Justiça. A Uerj tentará reverter a liminar que suspendeu as cotas raciais. O DCE disse que concorda com a direção e a luta a favor das cotas.

A Uerj foi a primeira escola a adotar o sistema. Hoje, segundo professores com quem conversei, eles estão orgulhosos do desempenho dos cotistas e vão fazer uma ampla pesquisa para saber o resultado da política no mercado de trabalho. Eu fui lá para abrir a V Amostra de Estágios.

O que eu vi hoje lá foi uma platéia cheia da bela diversidade do Brasil: pretos, brancos, pardos, meninos, meninas, moradores de áreas diferentes do Rio, juntos, integrados, debatendo sobre riscos e oportunidades do mercado de trabalho. Uma prova viva de que conviver juntos no mesmo espaço, em pé de igualdade é o melhor remédio contra as desigualdades raciais brasileira.

A liminar, explicou o reitor, Ricardo Vieiralves de Castro, suspendeu a aplicação de uma lei que tem oito anos e às vésperas do vestibular. Se não for cassada prejudicará os estudantes que se inscreveram pelo sistema de cotas. E uma medida liminar, como se sabe não pode provocar prejuizos irreversiveis.

Sei que este assunto é polêmico, mas tenho há anos a mesma posição favorável às cotas. Já escrevi muito sobre o assunto, não vou repetir os argumentos. Já ouvi e li muitos argumentos contrários. Não me convenceram. As cotas sozinhas não vão resolver as desigualdades racias, mas são uma das armas para nos ajudar a superar o problema. Não, não acho que elas vão "implantar" o racismo no Brasil, não se implanta o que já existe. E estou convencida - fiquei hoje ainda mais - que a convivência de pessoas diversas, de áreas diferentes da cidade e da sociedade, com histórias diversas cria uma chance de menos distância social no Brasil. Na universidade que estudei só havia brancos. A que vi hoje era mais bonita, tinha mais a cara do Brasil.

As empresas modernas sabem que os times mistos são mais eficientes, que a diversidade no quadro de funcionários aumenta a capacidade de resposta da empresa aos desafios. A Uerj está fazendo a parte dela, que o mercado de trabalha entenda os novos tempos e suas chances.

I Seminário internacional Áfricas: historiografia africana e ensino de história - BA


O I Seminário internacional Áfricas: historiografia africana e ensino de história, busca promover debates que problematize a discussão sobre história da África na produção historiográfica contemporânea, o ensino da história do continente, e da diáspora.

Sendo uma iniciativa da PPG/UNEB, NEAB/UDESC, CECAFRO/PUC/SP e Casa das Áfricas, com o apoio do CNPq e do Governo do Estado de São Paulo, o seminário está aberto à participação gratuita da comunidade em geral. A participação é condicionada somente pelo efetivo interesse, porém as vagas são limitadas, por isso, é necessário fazer inscrição antecipada, que além de garantir a vaga, dá o direito ao uso de um dos 400 aparelhos de tradução simultânea (200 aparelhos por etapa) que serão disponibilizados pela organização do evento.

Ainda que o título faça referência ao continente africano, procura-se destacar assuntos que interessam as pessoas dedicadas no estudo e ensino de culturas de origem africana, e não somente nesse continente.



I Etapa: SALVADOR (dias 28 a 30 de maio)

ENDEREÇO:
UNEB – Campus I
Avenida Silveira Martins, 2555 - Cabula
Salvador-BA
Ponto de referência: Próximo ao Hipermercado Bompreço

Dia 28.05.2009
8:00 - 10:00 - credenciamento
10:00 - 12:00 - Mesas de comunicação coordenada
13:30 - 15:00 - Mesas de comunicação coordenada
15:00 - 18:00 - Mesa–redonda I- Estudos africanos: Diálogos entre antropologia, sociologia e história.
Prof. Dr. Dagoberto José Fonseca (UNESP)
Prof. Dr. Alain Kaly (UNICAMP)
Augustin Emane (Universidade de Nantes, França)
Prof. Dra. Maria Antonieta Antonacci (PUC-SP) ( coordenadora )
18:00 - 19:30 - Reunião de trabalho
19:30 - 22:00 - Cerimônia e conferência de abertura: Debates e produção historiográfica da África.
Prof. Dr. Boubacar Barry (Universidade Cheikh Anta Diop, Senegal)
Prof. Dra. Maria Antonieta Antonacci (PUC-SP) (coordenadora)

Dia 29.05.2009
8:30 - 12:00 - Mini-cursos:
Prof. Dr. Salomão Jovino ( A sala de aula no Atlântico negro ) ( Aruanda Mundi- Arte, Cultura e Educação S/C. )
Profa. Dra. Maria Nazareth Fonseca (PUC-Minas) (Literaturas africanas de expressão portuguesa)
Prof. Dr. Wilson Roberto de Mattos (UNEB), Prof. Me. Denílson Lessa dos Santos (UNEB) e Profa. Me. Suely Santos Santana (UNEB) (África e Diáspora na Bahia: Uma proposta de ensino)
13:30 - 16:30 - Mesa de comunicação coordenada
16:30 - 18:00 - Mesa – redonda II: Perspectivas contemporâneas no ensino de história da África
Profa. Dra. Patrícia Santos Schermman (UNIFESP)
Prof. Me. Juvenal de Carvalho (UEFS)
Prof. Me. Denílson Lessa dos Santos (UNEB)
Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso (UDESC) (coordenador)
18:30 - 20:00 - Mesa Redonda III: A importância da história da África para o estudo da Diáspora
Prof. Dr. Kabengele Munanga (USP)
Prof. Dr. Carlos Serrano (USP)
Prof. Me Edson Borges (UCAM
Prof. Dr. Wilson Roberto de Mattos (UNEB) (coordenador)
20:30 - 22:00 - Conferência: O que os africanos têm a dizer sobre o ensino de história das Áfricas na África
Prof. Dr. Simão Souindola (UNESCO/ROTA DOS ESCRAVOS)
Prof. Me. Denílson Lessa dos Santos (UNEB) (coordenador)

Dia 30.05.2009
8:30 - 12:00 - Mini-cursos:
Prof. Dr. Salomão Jovino ( A sala de aula no Atlântico negro ) ( Aruanda Mundi- Arte, Cultura e Educação S/C. )
Profa. Dra. Maria Nazareth Fonseca (PUC-Minas) (Literaturas africanas de expressão portuguesa)
Prof. Dr. Wilson Roberto de Mattos (UNEB), Prof. Me. Denílson Lessa dos Santos (UNEB) e Profa. Me. Suely Santos Santana (UNEB) (África e Diáspora na Bahia: Uma proposta de ensino)

13:30 - 16:00 - Mesa-redonda IV- História, pensamento e saberes no contexto das culturas africanas
Prof. Dr. Jacques Depelchin (CEAO/UFBA)
Prof. Dr. Aghi Bahi ( Université de Cocody Costa do Marfim)
Prof. Dr. Severino Ngoenha (Universidade Lousanne, Suiça)
Prof. Dr. Acácio Almeida dos Santos (Casa das Áfricas/ PUC-SP) (coordenador)
16:30 - 18:30 - Mesa redonda V Historiografia brasileira e o ensino de história: qual o lugar das Áfricas.
Prof. Dr. Marcelo Bittencourt (UFF)
Prof. Dr. Wilson R. Mattos (UNEB)
Prof. Dr. Paulino Cardoso (UDESC)
Prof. Me. Denílson Lessa dos Santos (UNEB) (coordenador)
20:00 - 22:00 - Conferência: O legado de Ki-Zerbo: historiografia africana e africanistas
Prof. Dr. Elikia M’Bokolo (École des Hautes Étude em Sciences Sociales , Paris)
Prof. Dr. Wilson Roberto de Mattos (UNEB) (Coordenador)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Programação da III Semana da África: 26/05, terça-feira - BA

MANHÃ

9:00h - Sessão de Comunicação Coordenada

1- Trabalhos dos Estudantes Africanos na Bahia
Coordenador: Vasco Anaximes Cassimiro Menut- Estudante de Convênio Guiné-Bissau
Auditório / Sala: Auditório Milton Santos (CEAO)

2- Relações de Gênero: África e Brasil
Coordenadora: Tatiana Reis- Doutoranda em estudos Étnicos e Africanos

Auditório / Sala: Sala de aula de POSAFRO-CEAO

9:00h Mini –Curso / Oficina
1- Literatura Afro- Brasileira / Oficina – (Simone Santos- Mestranda em Estudos
Étnicos e Africanos)
Auditório / Sala: Sala de aula nº 01 CEAO

2. Contação de História Africana / Mini- Curso(Alyxandra Gomes- Doutoranda em
Estudos Étnicos e Africanos e Silvia Barbosa de Carvalho - Psicóloga, mestre em
Saúde Pública e Especialista em Estudos Africanos).

Auditório / Sala:Auditório Agostinho da Silva -CEAO

11:00h Mesa-redonda 2 : Os Estudos Africanos no Brasil
Palestrante 1 – Dra. Patrícia Scherman (Universidade Federal de São Paulo)
Palestrante 2 – Dr. Jacques Depelchin (Professor Visitante - UFBA)
Palestrante 3 – Dr. Nicolau Pares (Universidade Federal da Bahia).
Palestrante 4 – Dr. Wilson Trajano(Universidade de Brasília)

Debatedora – Artemisa Odila (Doutoranda em Ciências Sociais – UFBA)

Auditório / Sala: Auditório Milton Santos -CEAO

11:00h Mesa - redonda 3 : As Religiosidades e Culturas Africanas e da Diáspora
Palestrante 1 – Dr. Vilson Caetano (Universidade Federal da Bahia)
Palestrante 2 – Makota Valdina (Makota do Terreiro Tanuri Junssara)
Palestrante 3 - Dr. Flávio Gonçalves (Universidade Estadual de Santa Cruz)

Debatedor – Fábio Lima (Doutorando em Estudos Étnicos e Africanos – UFBA)
Auditório / Sala: Faculdade de Economia- Sala de Congregação

TARDE

14:30h Mesa – redonda 3: Literatura Africana e da Diáspora Negra
Palestrante 1 – Dra. Florentina Souza - (Universidade Federal da Bahia)
Palestrante 2 – Dra. Moema Augel – (Universidade Beliefeld – Alemanha)
Palestrante 3 – Odete Semedo(Doutoranda em Letras da PUC Minas Gerais)
Debatedora – Ms. Cláudia Santos(SEC)

Auditório / Sala: Auditório Milton Santos -CEAO

14:30h Mesa – redonda 5: Ações Afirmativas no Brasil
Palestrante 1 – Dr. Silvio Humberto (Universidade Estadual de Feira de Santana)
Palestrante 2 – Dr. Wilson Matos (Universidade do Estado da Bahia)
Palestrante 3 – Dr. Ari Lima (Universidade do Estado da Bahia)
Palestrante 4 – Dr. Paulino de Jesus (Universidade Estadual de Santa Catarina)
Debatedora: Ms. Vilma Reis (CEAFRO)

Auditório / Sala: Faculdade de Economia, Sala de Congregação.

17:00 h Mini –Curso / Oficina
2- Culinária Africana e Afro-brasileira/ Oficina (Orlando Santos - Mestrando em
Estudos Étnicos e Africanos e Valdinéia de Jesus Sacramento- Mestre em
Estudos Étnicos e Africanos UFBA )

Auditório / Sala: Pátio do CEAO

3. Sociedades crioulas na costa ocidental da África/ Mini-curso(Dr. Wilson Trajano
- UNB)
Auditório / Sala:Auditório Milton Santos- CEAO

17:00 h Mesa-redonda 6: A lei 10.639/03 : O Ensino de História da África no Brasil
Palestrante 1 – Ms.Denílson Lessa (Universidade do Estado da Bahia)
Palestrante 2 – Ms.Juvenal Carvalho (Universidade Federal do Recôncavo)
Palestrante 3– Zelinda Barros ( Doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos- UFBA)
Palestrante 4 – Ms. Nádia Cardoso (SEC)
Debatedor - Fabio Baqueiro (Doutorando Em Estudos Étnicos e Africanos -UFBA)

Auditório / Sala: Faculdade de Economia- Sala de Congregação

19:00h Apresentação Cultural: Desfile de Roupa Africana

Endereços:
Centro de Estudos Afro-Orientais
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho (em frente ao Hotel Capri) - CEP 40060-055. Salvador - Bahia - Brasil
Faculdade de Economia
Praça da Piedade, 06, Centro, Salvador - Bahia - Brasil

Mesa redonda sobre afrodescendência - BA

A questão do negro será discutida na mesa redonda “Afrodescendência e universo midiático”. A discussão está dentro da programação do V ENECULT, no dia 28 de maio de 2009, as 10h na reitoria da UFBA. Os participantes são:

Joel Zito Araújo
Cineasta, roteirista e pesquisador. Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Pós-doutor pela University of Texas, em Austin, nos Estados Unidos. Dirigiu os documentários de longa metragem – O efêmero estado União de Jeová e A negação do Brasil; e um longa-metragem de ficção: Filhas do vento. Dirigiu ainda documentários de curta e média-metragem tematizando o negro na sociedade brasileira, dentre os quais: São Paulo abraça Mandela, Retrato em preto e branco, Ondas brancas nas pupilas pretas e A exceção e a regra. É autor do livro A Negação do Brasil – O Negro na Telenovela Brasileira.

Lepê Correia
Formado em Comunicação Social pela UFP e em psicologia, especialista em História de Pernambuco, mestre em Filosofia Política, mestrando em Teoria Literária, Pesquisador das tradições e Religiosidades Africanas. Com importante militância junto ao Movimento Negro, Correia também é integrante do Conselho Consultivo da Revista Palmares- Cultura Afro-Brasileira, editada pela FCP/MinC e colaborador em ações de Comunicação Social direcionadas à promoção e valorização da cultura afro-brasileira.

Maurício Pestana
É publicitário, cartunista, escritor e roteirista, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Sua extensa obra tem se destacado, principalmente pela luta em favor dos direitos humanos e cidadania plena das minorias brasileiras. É membro do Conselho Nacional de Políticas Culturais e do Conselho Paulista de Leitura. Autor e co-autor de diversas publicações, como: Negro: Uma outra História – A Luta Quilombola; Cidade Tiradentes – Historia e Vida da Migração Negra na Cidade de São Paulo; Revolta dos Búzios – Uma Historia de Igualdade no Brasil; O Negro no Rio Grande do Sul; dentre outras.

Milton Gonçalves
Militante do movimento negro, ator e diretor de Teatro, Cinema e TV.

Noel dos Santos de Carvalho
Sociólogo, mestre em multimeios pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Possui experiência em investigações que relacionam as áreas de sociologia da cultura e sociologia das relações étnicas e raciais com ênfases em pesquisas sobre as representações sociais produzidas pelos meios audiovisuais, especialmente o cinema. Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutoramento no Instituto de Artes da Universidade de Campinas (UNICAMP) sobre a representação do negro nos filmes brasileiros da retomada.

Zulu Araújo
Formado em arquitetura pela Universidade Federal da Bahia, Zulu Araújo acumulou experiência na gestão de programas culturais voltados aos negros. Entre outros cargos, foi conselheiro do Olodum e assessor especial da Secretaria de Cultura da Bahia. Ele foi responsável pelas atividades de comemoração dos 300 anos de Zumbi, em 1995. Ele assumiu a presidência da Fundação Cultural Palmares em março de 2007, órgão do qual já fazia parte da diretoria desde 2003.

Flashes da III Semana da África (UFBA) - BA

(Comissão Organizadora)


(Mesa sobre Estudos Africanos)

Lançamento de festival abre Semana da África na Bahia - BA

O lançamento do III Festival Mundial de Artes Negras (Fesman) marcou ontem (25), em Salvador, o início das comemorações pelo Dia da África, transcorrido nessa segunda-feira. O presidente Lula e o presidente do Senegal, Abdulaye Wade, prestigiaram o evento, no Teatro Castro Alves. Na ocasião, a Empresa Brasileira de Correios lançou o Selo Comemorativo da Roda de Capoeira. Este ano, o festival, que será realizado em Dacar (Senegal), em dezembro, celebra o renascimento africano, tema da terceira edição do evento. O Dia da África foi instituído pela ONU, em 1972, para simbolizar a luta e o combate dos povos do continente africano pela sua independência e emancipação. Representa, ainda, a memória coletiva do povo africano e o objetivo comum de unidade e solidariedade na luta para o desenvolvimento econômico do continente. O Fesman é um grande encontro das culturas e das artes negras de diversas partes do mundo. Nele, com a presença já confirmadas de 50 países, serão mostrados a grande influência, tradições, costumes e religiosidades dos povos negros da África e na diáspora. A organização no Brasil está sob a responsabilidade da Fundação Cultural Palmares, que lançará edital para a participação de artistas brasileiros. Haverá premiação nas várias categorias artísticas, com prêmios que variam de cinco mil a 15 mil euros. A organização do III Festival Mundial de Artes Negras escolheu o Brasil para ser homenageado justamente por ser o segundo país com a maior população negra do mundo e por assegurar as ricas manifestações culturais do povo africano e seus descendentes. Um momento rico também para Brasil e Senegal reforçarem parcerias em diversos campos do conhecimento.

FONTE: UFBA em Pauta