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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Nota da Comissão de Assuntos Indígenas sobre matéria da Veja

A reportagem divulgada pelo último número da revista Veja, provocativamente intitulada "Farra da Antropologia oportunista", acarretou uma ampla e profunda indignação entre os antropólogos, especialmente aqueles que pesquisam e trabalham com temas relacionados aos povos indígenas. Dados quantitativos inteiramente equivocados e fantasiosos (como o de que menos de 10% das terras estariam livres para usos econômicos, pois 90% estariam em mãos de indígenas, quilombolas e unidades ambientais!!!) conjugam-seà sistemática deformação da atuação dos antropólogos em processos administrativos e jurídicos relativos a definição de terras indígenas.
Afirmações como a de que laudos e perícias seriam encomendados pela FUNAI a antropólogos das ONG's e pagos em função do número de indígenas e terras "identificadas" (!) são obviamente falsas e irresponsáveis. As perícias são contratações realizadas pelos juízes visando subsidiar técnica e cientificamente os casos em exame, como quaisquer outras perícias usuais em procedimentos legais. Para isto o juiz seleciona currículos e se apóia na experiência da PGR e em consultas a ABA para a indicação de profissionais habilitados. Quando a FUNAI seleciona antropólogos para trabalhos antropológicos o faz seguindo os procedimentos e cautelas da administração pública.
Os profissionais que realizam tais tarefas foram todos formados e treinados nas universidades e programas de pós-graduação existentes no país, como parte integrante do sistema brasileiro de ciência e tecnologia. A imagem que a reportagem tenta criar da política indigenista como uma verdadeira terra de ninguém, ao sabor do arbítrio e das negociatas, é um absurdo completo e tem apenas por finalidade deslegitimar o direito de coletividades anteriormente subalternizadas e marginalizadas.
Não há qualquer esforço em ser analítico, em ouvir os argumentos dos que ali foram violentamente criticados e ridicularizados. A maneira insultuosa com que são referidas diversas lideranças indígenas e quilombolas, bem como truncadas as suas declarações, também surpreende e causa revolta. Sub-títulos como "os novos canibais", "macumbeiros de cocar", "teatrinho na praia", "made in Paraguai", "os carambolas", explicitam o desprezo e o preconceito com que foram tratadas tais pessoas. Enquanto nas criticas aos antropólogos raramente são mencionados nomes (possivelmente para não gerar demandas por direito de resposta), para os indígenas o tratamento ultrajante é na maioria das vezes individualizado e a pessoa agredida abertamente identificada. Algumas vezes até isto vem acompanhado de foto.
A linguagem utilizada é unicamente acusatória, servindo-se extensamente da chacota, da difamação e do desrespeito. As diversas situações abordadas foram tratadas com extrema superficialidade, as descrições de fatos assim como a colocação de adjetivos ocorreram sempre de modo totalmente genérico e descontextualizado, sem qualquer indicação de fontes. Um dos antropólogos citado como supostamente endossando o ponto de vista dos autores da reportagem afirmou taxativamente que não concorda e jamais disse o que a revista lhe atribuiu, considerando a matéria "repugnante". O outro, que foi presidente da FUNAI por 4 anos, critica duramente a matéria e destaca igualmente que a citação dele feita corresponde a "uma frase impronunciada" e de "sentido desvirtuante" de sua própria visão.
A agressão sofrida pelos antropólogos não é de maneira alguma nova nem os personagens envolvidos são desconhecidos, isto apenas considerando os últimos anos. O antropólogo Stephen Baines em 2006 concedeu uma longa entrevista a Veja sobre os índios Waimiri-Atroari, população sobre a qual escrevera anos antes sua tese de doutoramento. 
A matéria não saiu, mas poucos meses depois, uma reportagem intitulada "Os Falsos Índios", publicada em 29 de março de 2006, defendendo claramente os interesses das grandes mineradoras e empresas hidroelétricas em terras indígenas, inverteu de maneira grosseira as declarações do antropólogo (pg. 87). Apesar dos insistentes pedidos do antropólogo para retificação, sua carta de esclarecimento jamais foi publicada pela revista. O autor da entrevista não publicada e da reportagem era o sr. Leonardo Coutinho, um dos autores da matéria divulgada na última semana pelo mesmo meio de comunicação.
Em 14-03-2007, na edição 1999, entre as pgs. 56 e 58, uma nova invectiva contra os indígenas foi realizada pela Veja, agora visando o povo Guarani e tendo como título "Made in Paraguai - A Funai tenta demarcar área de Santa Catarina para índios paraguaios, enquanto os do Brasil morrem de fome". O autor era José Edward, parceiro de Leonardo Coutinho, na matéria citada no parágrafo anterior. Curiosamente um sub-título foi repetido na matéria da semana passada - "Made In Paraguay".
O então presidente da ABA, Luis Roberto Cardoso de Oliveira, solicitou o direito de resposta e encaminhou um texto à revista, que nem sequer lhe respondeu.
Poucos meses depois a revista Veja, em sua edição 2021, voltou à carga com grande sensacionalismo. A matéria de 15-08-2007 era intitulada "Crimes na Floresta – Muitas tribos brasileiras ainda matam crianças e a Funai nada faz para impedir o infanticídio" ( pgs. 104-106). O sub-título diz explicitamente que o infanticídio não teria sido abandonado pelos indígenas em razão do "apoio de antropólogos e a tolerância da Funai." A matéria novamente foi assinada pelo mesmo Leonardo Coutinho.
Novamente o protesto da ABA foi ignorado pela revista e pode circular apenas através do site da entidade. 
Em suma, jornalismo opinativo não pode significar um exercício impune da mentira nem práticas sistemáticas de detratação sem admissão de direito de resposta. O mérito de uma opinião decorre de informação qualificada, de isenção e equilíbrio. Ao menos no que concerne aos indígenas as matérias elaboradas pela Veja, apenas requentam informações velhas, descontextualizadas e superficiais, assumindo as características de uma campanha, orquestrada sempre pelos mesmos figurantes, que procuram pela reiteração inculcar posturas preconceituosas na opinião pública.
Numa análise minuciosa desta revista, realizada em seu site, o jornalista Luis Nassif fala de uma perigosa proximidade entre lobistas e repórteres nas revistas classificadas como do estilo "neocon". A presença de "reporteres de dossier" é uma outra característica deste tipo de revista. A luz dos comentários deste conceituado jornalista a lista de situações onde a condição de indígenas é sistematicamente questionada não deixa de ser bastante significativa. Ai aparecem os Anacés, que vivem no município de São Gonçalo do Amarante (onde está o porto de Pecem, no Ceará); os Guarani-M'bià, confrontados por uma proposta do mega-investidor Eike Batista de construção de um grande porto em Peruíbe, São Paulo; e os mesmos Guaranis de Morro dos Cavalos (SC), que lutam contra interesses poderosos, que os qualificam como "paraguaios" (tal como os seus parentes Kayowá e Nandevá do Mato Grosso do Sul, em confronto com o agro-negócio pelo reconhecimento de suas terras).
Como o objetivo último é enfraquecer os direitos indígenas (em disputas concretas com interesses privados), os alvos centrais destes ataques tornam-se os antropólogos, os líderes indígenas e os seus aliados (a matéria cita o Conselho Indigenista Missionário/CIMI por várias vezes e sempre de forma igualmente desrespeitosa e inadequada).
É neste sentido que a CAI vem expressar sua posição quanto a necessidade de uma responsabilização legal dos praticantes de tal jornalismo, processando-os por danos morais e difamação. Neste momento a Presidência da ABA está em contato com seus assessores no campo jurídico visando definir a estratégia processual de intervenção a seguir.
Dada a assimetria de recursos existentes, contamos com a mobilização dos antropólogos e de todos que se preocupam com a defesa dos direitos indígenas para, através de sites, listas na Internet, discussões e publicações variadas, vir a contribuir para o esclarecimento da opinião pública, anulando a ação nefasta das matérias mentirosas acima mencionadas. Que não devem ser vistas como episódios isolados, mas como manifestações de um poder abusivo que pretende inviabilizar o cumprimento de direitos constitucionais, abafando as vozes das coletividades subalternizadas e cerceando o livre debate e a reflexão dos cidadãos. No que toca aos indígenas em especial a Veja tem exercitado com inteira impunidade o direito de desinformar a opinião pública, realimentar velhos estigmas e preconceitos, e inculcar argumentos de encomenda que não resistem a qualquer exame ou discussão.

João Pacheco de Oliveira
Coordenador da Comissão de Assuntos Indígenas/CAI

Keratuar promove exposição "Exposição "Mulher NEGRA Mulher" - RJ

Mais de 100 Mulheres NEGRAS fotografadas e com seus Depoimentos
13 de Maio – 18:30h

I Jornada Brasileirafro – UNISUAM

Atividades durante todo o dia, onde teremos:
Roda de Capoeira
Trançadeiras
Palestra
Bate-papo
Degustação de comida de origem africana
Reabertura da 1ª Edição da Exposição “Mulher NEGRA Mulher”

Endereço: Av. Paris, nº 72 – Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ

I JORNADA BRASILEIRAFRO UNISUAM

PROGRAMAÇÃO:

9h30m às 10 h – Abertura - Auditório Arapuãn
Prof. Arapuan Netto; Prof. Carlos Alberto Figueiredo, Prof.ª Claudia Freitas Costa; Prof.ª Adriana Ronco
10h às 11h30m - Mesa Redonda - Religiões de Matriz Afro-descendente - Auditório Arapuan
Coordenação: Prof. Nelson Lima - UNISUAM
Componente: Prof. Marcelo Alonso - CPII
Prof. Ivanir Santos - CEAP
11h30m às 12h15m - Aulão de Capoeira – Pátio - Mestre Calumá - UNISUAM
12h15m às 13h -Intervalo
13h às 18h - Salão Coisa D´Negro - Rastafari, Trancinhas, etc. - (Preço Social: R$10,00) - Pátio
14h30m às 17h - Cine- Debate: O Besouro – Auditório Arapuan
Coordenador: Prof. Nelson Lima UNISUAM
Debatedor: Prof. Jorge Felipe (Mestre Calumá) - UNISUAM
17h às 18h
18h às 18h30m - Apresentação de Capoeira – Pátio - Prof. Jorge Felipe (Mestre Caluma) - UNISUAM
18h30m às 19h - Apresentação de Jongo - Grupo de Dança Akoni - Auditório Arapuan
Professora Responsável: Thais Jordão - UNISUAM
19h às 20h - Mesa Redonda: Matriz Afro-descendente e Sociedade Brasileira – Cultura, Danças e Alimentação – Auditório Arapuan
Coordenação da Mesa: Prof. Carlos Alberto Figueiredo - UNISUAM
Prof. Jorge Felipe (Alimentação) UNISUAM
Prof. Thais Jordão (dança) UNISUAM
Prof. Luiz Antonio da Costa Chaves (cultura) –UNISUAM
20h - Exposição “Mulher Negra Mulher” - CCult

Curador e Cenógrafo: Flavio Rocha
Fotografias: Ernane Pinho
Produção: KERATUAR Produções
Realização: SESC Rio de Janeiro, UNISUAM e Keratuar
Horário da Exposição de 10h ás 20:30h, de segunda à sexta – durante o período de 13 maio à 07 junho
End: av. Paris, 72 - Bonsucesso

20h 30m Degustação de Comidas Típicas – Ccult
Alunos de Gastronomia
Prof. Gisele Reis - UNISUAM
Prof. Alejandra Cáceres -UNISUAM

Equipe Mulher NEGRA Mulher
Flávio Rocha
Ernane Pinho
Ricardo Nascimento
e tantos outros imbuídos nesta nossa causa.

Aproveitem e deixem seus depoimentos para postarmos em nosso blog: http://mulhernegramulher.blogspot.com

Esta 1ª Edição é reapresentada pelo SESC Rio de Janeiro e Keratuar, com apoio da UNISUAM

terça-feira, 4 de maio de 2010

IV Semana da África - BA

De 19 a 25 de maio acontecerá em Salvador, a IV Semana da África, promovida por estudantes africanos em Salvador, em parceria com estudantes afro-brasileiros. Este ano, o evento traz à discussão o tema “África: independências e futuros possíveis”.



As discussões serão voltadas para o processo das independências dos países africanos, que, fragmentados por séculos de colonialismo e escravidão, exigiram, através de suas lideranças, o fim da exploração externa. A IV Semana da África debate processos de independência nos países africanos e propostas que consideram a importância das políticas afirmativas nos cursos de graduação e pós-graduação e a implementação do ensino da história, culturas africanas e afro-brasileiras nas escolas e universidades do Brasil e da África.



A idéia é abrir diálogos entre brasileiros e africanos, fortalecer laços de solidariedade, estimular a pesquisa científica e promover a formação de mais referências históricas sobre o continente africano e a diáspora. O evento, realizado em Salvador desde 2006 e aberto ao público, tem apoio do Centro de Estudos Afro-Orientais e da Pró-reitoria de Assistência Estudantil da Universidade Federal da Bahia.



Dentro da programação está previsto a realização de um Ciclo de Oficinas em escolas públicas, relacionadas aos eixos temáticos que articulam informações sobre as relações entre África e Brasil; sessões de comunicações coordenadas; mesas-redondas; grupos de trabalho e atividades culturais. A abertura do evento acontecerá na  Reitoria da UFBA.A IV Semana da África será finalizada com debates no Instituto Anísio Teixeira e na Faculdade das Ciências Econômicas da Bahia , nos dias 24 e 25 respectivamente.



Coordenação do Evento



Artemisa Odila Candé Monteiro

Estudante de Convênio de Guiné Bissau

Doutoranda em Ciências Sociais - UFBA

Coordenadora Geral do Evento

(071) 8813-9433

e-mail:pretadeguinebissau@yahoo.com.br


Homenagem a Milton Santos em Brasília - DF

O professor da UFBA Fernando Costa da Conceição é um dos palestrantes do seminário que a Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal fará em homenagem à memória do Prof. Milton Santos. A solenidade atende a requerimento da deputada Lídice da Mata (PSB/BA) e acontece nesta terça-feira (4 de maio), às 14h30, enfocando a vida e a obra de geógrafo baiano, conhecido no Brasil e no exterior como um dos mais importantes pensadores em sua área de atuação. A mesa será composta pelo presidente da Casa, deputado Michel Temer; deputado Ângelo Vanhoni, presidente da Comissão de Educação e Cultura; a deputada Lídice da Mata, autora da proposta; ministro da Cultura Juca Ferreira; governador da Bahia Jaques Wagner; e senadora Fátima Cleide, presidente da Comissão de Educação e Cultura do Senado. Fernando Conceição vai explorar as condições de homem e intelectual em Milton Santos. Além dele, também falarão Aldo Aloísio Dantas, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Marília Luiza Peluso, professora chefe do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília (UnB). Já o também professor da UnB Rafael Sânzio Araújo dos Anjos e o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, atuarão como debatedores. 

Fonte: UFBA em Pauta

Colóquio "Exploração Científica em África na Época de Serpa Pinto" - PT


Nos dias 14 e 15 de Outubro de 2010 realizar-se-á em Cinfães, Portugal, o primeiro colóquio sobre a "Exploração Científica em África na época de Serpa Pinto". Este colóquio, promovido pela Associação Cultural Serpa Pinto (ACSP) e o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP), é um convite para a apresentação de trabalhos de pesquisa que divulguem o conhecimento sobre a época de Serpa Pinto em África.
A história da ciência é frequentemente negligenciada quando se apresentam os seus resultados. No caso das ciências sociais é consensual que estas se consolidaram na segunda metade do século XIX e - particularmente nas ciências geográficas - em boa parte ao serviço da expansão colonialista das potências europeias.
O continente africano foi certamente a parte do mundo em que esta associação de fenómenos se tornou mais forte e, simultaneamente, mais espectacular. O interesse das sociedades industrializadas da Europa em criar mercados e domínios em África induziu a que, pela primeira vez, se estabelecesse uma aliança entre Estado e sociedade civil na mobilização de esforços e investimentos no empreendedorismo e na pesquisa científica. Ao mesmo tempo, as ?explorações? geográficas em África coincidiram com o aparecimento dos meios de comunicação de massa que rapidamente faziam chegar a informação às várias capitais do mundo. Este facto transformou-se numa poderosa alavanca na formação de uma opinião pública. Arriscamo-nos a afirmar que a geografia nunca foi tão popular e, simultaneamente, tão politizada.
O interesse historiográfico por este fenómeno social e político ? passada que foi a fase comemorativa destes eventos, celebrados pelas administrações coloniais ? tem vindo a crescer durante as últimas duas décadas. Muita documentação sobre o que verdadeiramente foram as motivações, a organização e os objectivos dessas viagens repousa, ainda, em fundos públicos e privados, parcial ou totalmente ignorados. Além disso, o próprio perfil dos ?exploradores? está em fase de reconstrução: para além dos consagrados europeus, sabe-se agora muito mais sobre os seus apoios africanos, que muitas vezes os tinham precedido na abertura de rotas; para além dos que escreveram e publicaram, sabe-se também mais sobre os restantes e sabe-se mesmo mais sobre o que fizeram os famosos quando não se correspondiam com as Academias científicas.
O Colóquio que se organiza pretende, acima de tudo, comparar resultados desta pesquisa recente. Numa perspectiva interdisciplinar, pretende divulgar e debater o estado dos conhecimentos sobre as viagens terrestres em África até à ocupação colonial.
Como poderia ser de outra forma? Afinal, trata-se da história da geografia mas também da geografia histórica: uma ciência sobre África que mudaria radicalmente depois dela e por causa dela.
Com o apoio da Câmara Municipal de Cinfães, a ACSP e o CEAUP serão os anfitriões na acolhedora Vila de Cinfães, Distrito de Viseu, Portugal.
Chamada de comunicações:

A Comissão Científica estabelece os seguintes prazos :

Envio de propostas de comunicações e/ou painéis (título e resumo em 2 línguas):
31.05.2010

Notificação de aceitação:
30.06.2010

Divulgação do programa final:
30.09.2010

Envio da versão final do artigo:
15.10.2010

Data do Colóquio:
14 e 15 de Outubro de 2010
As línguas de trabalho deste Colóquio são o português, o inglês e o francês.
Inscrição:
Participação com comunicação ou painel aprovado: 40
Estudantes e investigadores do CEAUP: 20
Os pagamentos relativos às inscrições no Colóquio deverão ser efectuados de 1 de Julho a 31 de Agosto de 2010 através de cheque endereçado a ACSP, Apartado 30 - 4690 Cinfães, Portugal ou por transferência bancária através do NIB 003502520002634743035 com indicação do nome.
Os pagamentos efectuados até 31 de Julho beneficiarão de uma redução de 25%.

Normas:
As propostas de comunicação e/ou painel deverão ser enviadas em formato digital para o endereço do CEAUP: ceaup@letras.up.pt.
Deverão ter a extensão máxima de 2000 caracteres (inclui espaços=1 página A4) e ser redigidas em duas das línguas de trabalho do Colóquio.
Serão aceites, no máximo, 3 trabalhos por autor.

Localização
Auditório Municipal da Câmara Municipal de Cinfães

Contactos
Centro de Estudos Africanos U.P.: ceaup@letras.up.pt
Telefax: + 351 22 607 7141
Associação Cultural Serpa Pinto: geral.acserpapinto@gmail.com

sábado, 1 de maio de 2010

Audiência pública discute projeto Irê Ayó - BA

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Seminário “Escravidão no Atlântico Sul e a Contribuição Africana no Processo Civilizador Brasileiro” - PE

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Curso "História Socioeconômica da Bahia - A afrodescendência" - BA

O Museu Carlos Costa Pinto apresenta em 4 módulos o curso com abordagem da afrodescendência na História da Bahia e aspectos sócio-econômicos e artísticos. O 1º módulo foi realizadono mês de abril. Segue a programação do 2º módulo:

PROGRAMAÇÃO

2º Módulo - MAIO

Dias: 10, 11, 12, 13 e 14 de maio

Tópicos de História Socio-Econômica - Prof. Ms. Jailton Lima Brito

- A Bahia Colonial (XVI - XVIII);
- A Bahia na transição para o Estado Nacional (1789 - 1837);
- Resistência escrava, abolição e pós-abolição na Bahia (XIX);
- O "enigma baiano" (XIX - XX);
- Novos ventos sobre a Bahia: industrialização e reafricanização (XX).

Coordenação: Profa. Ms. Selma Fraga Costa

Será fornecido certificado por cada módulo.

Local: Auditório do Museu Carlos Costa Pinto
Horário: 17 às 19 horas
Carga horária de cada módulo: 10 horas
Taxa única: R$ 60,00 por módulo
Inscrição: Setor Educativo (de segunda a sexta, exceto terça-feira)
das 14:30 às 19:00 horas. 
Tel.: (71) 3336-6081

Vagas Limitadas.

Av. Sete de Setembro, 2490 - Corredor da Vitória - Salvador - Bahia


sexta-feira, 30 de abril de 2010

Curso de Extensão " População Negra e Direitos Humanos: história, educação e cultura" - PB

Inscrições de 26/04 a 30/04
Vagas Limitadas
Início: 06 de maio de 2010
Turmas: tarde ou noite

Com objetivo de discutir a história, educação e cultura da população negra e estreitar laços entre universidade e movimentos sociais a UFPB em parceria com a Bamidelê - OMN/PB promove formação voltada para estudantes, professores e ativistas dos movimentos sociais que se interessam em discutir as relações etnicorraciais no Brasil e na Paraíba.

Inscrições:
UFPB – CCHLA – Praça da Alegria ou Ambiente 13
Fone: 8836 4701 (Sandra) /8878 2100 (Alê)
De 26 a 30 – das 13h às 18h
De 26 a 30 – 15h30min às 19h
Dia 27 – 9h 30min às 11h30 - 18h às 21h
Dias 29 – 9h 30min às 11h30 - 15h às 21h
Bamidelê – Org. de Mulheres Negras na Paraíba
Fone: (83) 3222 8233 (Penha)

Programação
Local – Sala 402 – CCHLA/UFPB

1) História da População Negra no Brasil e na Paraíba
Responsáveis: Profª Solange Rocha/CCHLA e Mestranda Alessandra Araújo/CCHLA e Bamidelê-OMN

Dias 06 e 20 de Maio
2) Educação da População Negra no Brasil e na Paraíba
Responsáveis: Profª Solange Rocha, Antonio Novaes e Mestranda Alessandra Araújo/CCHLA e Bamidelê-OMN

Dias 01, 10 e 17 de Junho
3)Cultura Negra no Brasil e na Paraíba

Dias 01 e 15 de Julho
4) Saúde da População Negra no Brasil e na Paraíba
Responsável: Prof. Antonio Novaes/CCEN

Dias 19 e 26 de Agosto
5) População Negra e Mídia
Responsáveis: Profa Regina Behar/CCHLA (Cinema)
Dias 02 e 16 Setembro

III Espelho Atlântico, Mostra de Cinema da África e da Diáspora - RJ

III ESPELHO ATLÂNTICO
MOSTRA DE CINEMA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA

A III Espelho Atlântico - Mostra de Cinema da África e da Diáspora, com direção geral da cineasta Lilian Solá Santiago, traz pela terceira vez ao Rio de Janeiro sua primorosa seleção de filmes africanos e da diáspora negra.
De 11 a 16 de maio, com exibições simultâneas nas salas 1 e 2 da Caixa Cultural, a mostra proporcionará uma abordagem atual e significativa da produção cinematográfica africana contemporânea e da realizada fora do continente, mas que dialoga diretamente com a herança cultural do continente africano.
Falar de diáspora é reconhecer que a África vive. Não só nos territórios africanos de hoje, com sua enorme diversidade de povos e culturas, mas principalmente no Novo Mundo e na Europa. Em todos esses lugares, o que é branco, europeu, ocidental e colonizador sempre foram os elementos considerados positivos, o que reflete na  cinematografia. A mostra “Espelho Atlântico” destaca o que comumente é posicionado em termos de subordinação e marginalização: o pensamento, os sentimentos e os traços negros – de africanos, escravizados e colonizados.
A III Espelho Atlântico - Mostra de Cinema da África e da Diáspora é uma rara oportunidade de assistir a importantes títulos, alguns inéditos por aqui, capazes de provocar uma profunda reflexão sobre os pontos de identificação e convergência entre as identidades brasileira, africana e ocidental.

PROGRAMAÇÃO E SINOPSES
Dia 11/05 – terça-feira
O espírito de luta (documentário)
Gana / Estados Unidos / Reino Unido – 2007
Direção: George Amponsah
Documentário, HD, 80’, Cor

Premiado com o AfroPop Award (2008) e no Festival de Documentário Real Life, exibido no New York African Film Festival e no Africa In The Picture Film Festival.
Três boxeadores, dois homens e uma mulher de uma pequena comunidade de Gana, buscam seu caminho para conquistar os maiores prêmios desse esporte, em Nova Iorque e Londres. A realidade da África moderna, os sonhos e ambições de seus jovens lutando por recompensa, respeito e a conquista de seu espaço.
Roteiro: George Amponsah
Produção: Michael Tait
Produção Executiva: Leslie Amponsah, Christi Collier, Jacqui Timberlake
Fotografia: George Amponsah
Montagem: James Devlin
Trilha sonora: Eric Windrich
Produtora: Guardian Films
Produtor Associado: Dionne Walker 

Dia 12/05 – quarta-feira
Quero um vestido de noiva
Zimbabwe – 2008
Direção: Tsitsi Dangarembga
Ficção, Beta SP, 26’, Cor
Kundisai está de casamento marcado e deseja comprar um belo vestido de noiva. Tanto ela quanto seu noivo não têm dinheiro para transformar esse sonho tão simples em realidade. Para conseguir o vestido, Kundisai faz escolhas que podem não ter o resultado esperado.
Roteiro: Tsitsi Dangarembga
Produção: Olaf Koschke  
Fotografia: Linette Frewin
Montagem: Olaf Koschke
Trilha sonora: Sister Flame
Produtora: Nyerai Films com apoio de UNFPA Zimbabwe

Yandé Codou, uma griot de Senghor
Senegal – 2008
Direção: Agèle Diabang Brener
Documentário, Betacam, 52’, Cor
Prêmio de público de melhor documentário no Festival de Filmes de Dakar (2008).
A cantora Yandé Codou Sène, 80 anos de idade, é uma das últimas mestras da poesia polifônica “sérère”. O filme é um olhar íntimo sobre uma diva que atravessou a história do Senegal perto de um dos seus maiores mitos, o presidente e poeta Léopold Sédar Senghor.
Roteiro e Produção: Angèle Diabang Brener
Diretor de Produção: Fabacary Assymby Coly (Loguiss)
Assistente de Produção: Coudy Aly Dia
Fotografia: Florian Bouchet & Fabacary Assymby Coly
Montagem: Yannick Leroy
Edição: Damien Defays
Som: Mouhamet Thior
Mixagem de som: Damien Defays
Trilha sonora: Yandé Codou Sène, Wasis Diop, Youssou Ndour
Produtora: Karoninka
Co-Produção: Africalia Belgium

Dia 13/05 – quinta-feira
Darluz
Brasil – 2009
Direção: Leandro Goddinho
Ficção, MiniDV, 15’, Cor e P&B
“Dei José, dei Antonio, dei Maria. Dei, daria e dou. Não posso criar.”
Premiado no 17º Festival de Vídeo de Teresina – PI e no 16º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá. Selecionado para o 10º International Film Festival Hannover.
Elenco: Mawusi Tulani, Antonio Vanfill, Carolina Bianchi, Ricardo Monastero, Ester Laccava, Tayrone Porto, Valdir Grillo, Lucélia Sérgio.
Roteiro: João Fábio Cabral e Leandro Goddinho
Direção de Produção: Juliana Kiçula e Renata Esperança
Produção: Leandro Goddinho
Fotografia: Fred Ouro Preto
Direção de Arte: Antonio Vanfill 
Montagem: Leandro Goddinho
Design de som: Leandro Goddinho

Aproveite a pobreza
Holanda – 2008
Direção: Renzo Martens
Documentário, BetaCam, 90’, Cor
Selecionado para a abertura de Amsterdam International Documentary Festival.
Durante dois anos, o diretor viajou pelo Congo, desvendando a indústria da luta contra a pobreza no país pós-guerra civil. Sua conclusão: a pobreza veio para ficar, e "combatê-la" é uma indústria que em nada beneficia os pobres.
Roteiro: Renzo Martens
Produção: Peter Krüger, Renzo Martens
Fotografia: Renzo Martens
Montagem: Jan De Coster
Edição de Som: Raf Enckels
Mixagem de som: Federik van de Moortel
Produtora: Renzo Martens Menselijke Activiteiten
Co-Produtora: Inti Films

Dia 14/05 – sexta-feira
Quase todo dia
Brasil / Estados Unidos – 2009
Direção: Gandja Monteiro
Ficção, 35mm, 18’, Cor
Selecionado para o Los Angeles Latino International Film (2009), Festival do Rio de Janeiro (2009) e Tribeca Film Festival (2009).
Em um dia de inverno, Priscilla e sua filha percorrem uma longa jornada enfrentando engarrafamentos, situações inesperadas e o descaso das pessoas de quem Priscilla mais precisa neste importante momento de sua vida.
Elenco: Priscila Marinho, Agatha Marinho, João Lima, Fernanda Félix, Hélio Braga
Roteiro: Gandja Monteiro    
Produção Executiva: Gandja Monteiro, Kevin Sutavee
Produção: Carol Albuquerque        
Fotografia: Julia Equi
Montagem: Gandja Monteiro, Bruno Toré  
Som: Bruno Fernandes
Mixagem de som: Richard Levengood
Direção de arte: Carolina Britto                 
Produtora: 6&B Films
Co-produção: Laura Grant
Produtora Associada: Juliana Monteiro, Ana Sette, Bruno Toré 

35 doses de rum
França/Alemanha – 2008
Direção: Claire Denis
Ficção, 35mm, 100’, Cor
Selecionado para o Toronto Film Festival (2008) e Festival de Veneza (2008). Premiado em Gijón International Film Festival (2008) e nomeado em Chlotrudis Awards (2010).
O viúvo Lionel vive com sua filha, Josephine no subúrbio de Paris. Enquanto ele atrai a atenção de uma mulher de meia-idade, um taxista do bairro flerta com Josephine. Lionel percebe que a filha está ficando independente e que talvez seja hora deles confrontarem seus passados.
Elenco: Alex Descas , Mati Diop , Nicole Dogué , Grégoire Colin , Jean-Christophe Folly, Julieth Mars, Djedjé Apali, participação especial: Ingrid Caven
Roteiro: Jean-Pol Fargeau e Claire Denis
Direção de Produção: Benoit Pilot
Produção: Bruno Pesery
Fotografia: Agnès Godard
Montagem: Guy Lecorne
Música: Tindersticks
Direção de arte: Arnaud de Moléron
Som: Martin Boissau, Christophe Winding e Dominique Hennequin.
Produtora: Soudaine Compagnie
Co-produção: Christophe Friedel e Claudia Steffen

Dia 15/05 - sábado
Black Berlim
Selecionado para o Lateinamerika-Institut (LAI) da Universidade Livre de Berlim (FU Berlin).
Brasil /Alemanha – 2009
Direção: Sabrina Fidalgo
Ficção, DV, 13’, Cor e P&B
Nelson é um jovem baiano estudante de engenharia em uma renomada universidade em Berlim. Leva uma vida hedonista, distante de suas verdadeiras raízes. Tudo muda quando ele passa a encontrar Maria, uma imigrante ilegal do Senegal. As lembranças o remetem a um passado que ele preferia esquecer.
Elenco: Bobby Gomes, Sabrina Fidalgo, Robson „Caracú“ Ramos, Marília Coelho, Walter Chavarry, Luíza Baratz, João Vítor Nascimento,Tonia Reeh, André Schröder, Carolina Ciminelli, Juan Velloso Melo, Clara Buentes e Lucas Cruz
Narração: João Correa.
Roteiro: Sabrina Fidalgo
Produção Executiva: Sabrina Fidalgo e Monique Cruz
Fotografia: Ras Adauto
Montagem: Chico Serra e Fernando Oliveira
Trilha sonora: Liz Christine
Direção de arte: Marcelo Moraes
Som: Toninho Muricy
Mixagem de som: Bruno Espírito Santo
Produtora: Kfofo Productions
Co-produção: Eduardo Raccah
Co-produção: Casa Cinco Produções, Associação Cultural & Teatral Ubirajara Fidalgo

Em Quadro - A História de 4 Negros nas Telas
Selecionado para a abertura da Mostra Especial Fora de Competição do 37º Festival de Cinema de Gramado e  para o Festival do Rio (2009).
 Brasil – 2009
Direção: Luiz Antonio Pilar
Documentário, Color Digital, 93’, Cor
O documentário retrata vida e obra de Ruth de Souza, Zezé Motta, Lea Garcia e Milton Gonçalves. Os cineastas Roberto Farias, Cacá Diegues, Antonio Carlos da Fontoura e Joel Zito Araújo relatam experiências em obras como O Assalto ao Trem Pagador, Xica da Silva, A Rainha Diaba e Filhas do Vento.
Roteiro: Luiz Antonio Pilar 
Produção Executiva: Luiz Antonio Pilar 
Assistente de direção e produção: Flavia Trindade
Fotografia: Daniel Leite e Werner Lachtermacher
Montagem: Duda Villa Verde e Flavia Trindade
Trilha sonora: Julius Britto
Produtora: Black e Preto Produções Artísticas, LAPILAR Produções Artísticas

Dia 16/05 - Domingo
Doido Lelé
Brasil – 2009
Direção: Ceci Alves
Ficção, 35mm, 15’, Cor
Premiado no 4º Festival do Paraná de Cinema Brasileiro Latino, exibido na mostra Corrida Audiovisuelle, em Toulouse como convidado da École Supérieure d’Audiovisuel (ESAV), França.
Caetano sonha em ser cantor de rádio na década de 1950 e foge todas as noites de casa para tentar, sem sucesso, a sorte num programa de calouros. Até que, uma noite, ele aposta tudo numa louca e definitiva performance.
Elenco: Vinícius Nascimento, Jussara Mathias, Maurício Pedrosa, Nonato Freire
Produção: Vanessa Salles
Roteiro: Ceci Alves
Produção Executiva: Fátima Fróes
Fotografia: Pedro Semanovschi
Montagem: Dedeco Macedo
Direção de arte: Hamilton Lima
Trilha Sonora: Gerônimo Santana 
Som: Napoleão Cunha

Bem-vindo à Nollywood
Selecionado para o Full Frame Documentary Film Festival (2007),  Avignon Film Festival (2007) e  Melbourne International Film Festival (2007).

Estados Unidos – 2007
Direção: Jamie Meltzer
Ficção, 35mm, 56’, Cor
Em Lagos, capital da Nigéria, o diretor segue três dos mais conceituados realizadores de Nollywood, cada um com seu diferente estilo e personalidade, enquanto produzem seus filmes sobre amor, guerra, traição e o sobrenatural.
Roteiro: Jamie Meltzer
Produção: Michael Cayce Lindner, Henry S. Rosenthal
Fotografia: Bruce Dickson, Akinola Davies, Jamie Meltzer
Montagem: Daniel J. Friedman
Música: Ben Krauss e Dave Nelson
Co-produção: National Black Programming Consortium e Infinity Films Nigeria
Produtores Associados: Chris Eriobu, Akinola Davies, Bruce Dickson
  
III Espelho Atlântico – Mostra de Cinema da África e da Diáspora
Local: CAIXA Cultural RJ – Cinemas 1 e 2
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (ao lado da estação Carioca do metrô)
Tel: 21 2544 4080 / 21 2544 4080     
Temporada: de 11 a 16 de maio de 2010
Sessões: a partir das 19h
Preço: R$ 4,00 (inteira); R$ 2,00 (meia-entrada) e R$ 10,00 (passaporte para 08 sessões).
Acesso para portadores de necessidades especiais.
Classificação indicativa:14 anos

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Professor da UFBA canta Padilha na Biblioteca dos Barris dia 4 às 17h - BA

O Curso CONVERSANDO COM A SUA HISTÓRIA, promovido pelo Centro de Memória, dfa Fundação Pedro Calmom, em sua versão 2010, terá início na próxima terça-feira dia 4 de maio, às 17h, no auditório da Biblioteca Pública Central dos Barris, tendo como palestrante, o ator, encenador, pesquisador do CNPq e professor titular de teatro da UFBA, Armindo Bião, com a palestra intitulada Nas encruzilhadas da Padilha (século XIV - século XXI): teatralização (de depoimentos para a Inquisição e de um folheto de cordel) e cantos (de romance medieval castelhano, da habanera de Carmen de Bizet, de uma curiosa parceria de Victor Hugo e Georges Brassens e de pontos de umbanda), acompanhados por Luciano Bahia, ilustram a palestra, sobre a possível transformação da personagem histórica Doña María de Padilla na entidade do panteão afro-brasileiro Maria Padilha.

Montagem de texto do angolano José Mena "Amesa" - BA

CIA DE TEATRO GENTE COMEMORA DEZ ANOS COM SEGUNDA MONTAGEM INÉDITA NO BRASIL DE TEXTO DO ANGOLANO JOSÉ MENA ABRANTES
O espetáculo fica em cartaz no Teatro Gamboa Nova nos dias 07, 08, 14, 15, 21 e 22 de maio, 20 horas, com ingressos à R$ 5,00, preço único.

NO OUTRO LADO DO MAR...
Com o espetáculo “Amêsa” iniciamos uma viagem rumo às cicatrizes deixadas pela guerra (explícita ou não) no corpo de uma pessoa. Desejando dar continuidade a essa caminhada, fizemos a opção por “No outro lado do mar...”, texto também de Mena Abrantes, que foca outro ângulo da mesma experiência. Neste texto, é como se pudéssemos ver de dentro pra fora, do centro para a superfície.
Iniciamos o processo andando, de mãos dadas, no escuro.  Muitos foram os registros inconscientes do nosso corpo que se apresentaram no processo de criação. Sentimos medos, angústia e agonia, mas estávamos vivendo um exercício profundo de nos ver com um “terceiro olho” proposto por Aldren, e isso nos ajudava a ter alguma serenidade no processo.
Algumas brechas de luz foram se abrindo no caminho. O homem e a mulher, personagens da cena, foram encontrando suas casas nos corpos de Everton e Ana, e a consciência de que esses personagens são arquétipos comuns na atualidade foi-se ampliando. No entanto, o escuro, com os seus silêncios, ao invés de sumir com o tempo, tornou-se a atmosfera do espetáculo. Afirmou-se. Reafirmou-se.
Ao estrear, no Martim Gonçalves, em fevereiro, não tínhamos um espetáculo pronto. E depois da temporada, o temos menos pronto ainda. Nosso objetivo maior é descobrir o jeito mais livre de estarmos em cena com a presença de todas essas marcas. Caminhamos com as histórias de um homem e uma mulher em direção ao mar. “Um mar que nos foge”? E levamos conosco as marcas invisíveis de tantas mortes, na expectativa de encontrar, pelo caminho, algum sinal de esperança.  

A CIA:
Neste ano a Cia de Teatro Gente está completando uma década de nascimento. São dez anos de busca por uma identidade que seja, ao mesmo tempo una e multe, respeitando e sustentando as muitas diferenças de quem a mantém viva.
Nessa busca, a CIA foi montando espetáculos que investigam o corpo vivo do ator, as diversas formas de estar presente em cena, mas que se propõem também a investigar lugares que pertencem a tantas outras questões relacionadas à raça, ao gênero, às origens, às histórias de vida, à espiritualidade, ao social, às individualidades, às relações, à ancestralidade, ao silêncio, ao invisível.
Para onde a Cia está caminhando hoje, aos dez aninhos, com essa pesquisa e mais esse espetáculo cheio de nascimentos e mortes? “Não sei. Sinceramente, não sei.” Mas penso que chegaremos a algum lugar... quem sabe...
No outro lado do mar...

FICHA TÉCNICA

TEXTO - JOSÉ MENA ABRANTES
DIREÇÃO - SUELMA COSTA
ELENCO - ANA MARIA SOARES E EVERTON MACHADO
CENÁRIO - ANA MARIA SOARES E SUELMA COSTA
ILUMINAÇÃO - ALDREN LINCOLN E EVERTON MACHADO
DESIGN GRÁFICO - ALDREN LINCOLN
INVESTIGAÇÃO CORPORAL - ALDREN LINCOLN
INVESTIGAÇÃO VOCAL - DAYANE E HELOISA JORGE
CONSULTORIA TÉCNICA - ANDREAS SCHULTZ
OPERAÇÃO DE SOM - SUELMA COSTA
OPERAÇÃO DE LUZ - ALDREN LINCOLN
MONTAGEM DE CENÁRIO - FILÊMON CAFEZEIRO E ISMAEL MARQUES
EQUIPE DE PRODUÇÃO - ANA MARIA SOARES, DAYANE, EVERTON MACHADO, HELOISA JORGE, E FILÊMON CAFEZEIRO
REALIZAÇÃO - ESCOLA DE ARTE GENTE/ CIA DE TEATRO GENTE

www.ciadeteatrogente.com.br
55 71 88041667

Curso de Formação de Professores "Educação e afrodescendência" - ES



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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Confererence "África - Past, present and future"

GLOBAL AFRICANS, PAN-AFRICANISM, DECOLONISATION AND INTEGRATION OF AFRICA – PAST, PRESENT AND FUTURE, ABUJA, NIGERIA, SEPTEMBER 21 - 24, 2010

CONFERENCE ANNOUNCEMENT AND CALL FOR PAPERS
Global Africans are children of mother Africa, irrespective of their nationalities and the passports they carry or where they live, but who accept and recognize that their ancestors are directly from Africa. They are persons of African descent resident in Africa and other Continents of the world either through forced or voluntary migrations. As a people, Africans have suffered the worst forms of degradation and dehumanisation. Pan-Africanism has been one of the ways of reversing this condition.
The goals of Pan-Africanism, expressed at various times through ideals such as: “Back to Africa”; “Africans Unite”; “African Renaissance” and “United States of Africa” have not been achieved. The violent and non-violent struggles of Africans on the continent and in the Diaspora contributed significantly to the independence and freedoms of black people from the evils of colonialism and apartheid. New generation of pan-Africanists are building on the gains of the past to tackle the challenges of the present and future. There is therefore the need for a careful re-examination, documentation, preservation and dissemination of the historical contributions of global Africans to African development.
Given the above background, CBAAC in conjunction with PANAFSTRAG is organising its sixth International Colloquium to commemorate the 50th Independence Anniversary of Nigeria, the most populous Black nation in the world. The colloquium, to be held in Abuja, Nigeria from 21st to 24th of September, 2010, is expected to bring together Pan-Africanists, historians, academics, activists and other experts within Africa and the Diaspora.
SUB-THEMES
i. Theoretical and conceptual issues
ii. Historicising Pan-Africanism
iii. Pan-Africanism: Spiritual and Cultural Foundation
iv. Methodological and Pedagogical Issues in Pan-Africanism
v. Pan-African Thinkers and Thought
vi. Pan-Africanism: Decolonisation and Neo-Colonisation,
vii. Pan-Africanism and Economic Development
viii. Integration and Pan-Africanist Organizations
ix. Pan-Africanism and African Union
x. Creativity and the Arts: Popular Culture, Music and Folklores
xi. Pan-Africanism and Globalization
xii. Contemporary Issues in Pan-Africanism

All abstracts should include title, the author(s) name, institutional affiliation, address, telephone number and email address. All abstracts must not be more than 300 words. Abstracts for consideration which must be in electronic format should be received not later than 9th May, 2010 by all of the following individuals:
1. tunde_babawale@yahoo.com
2. akinalao@yahoo.com
Authors whose abstracts are accepted would be notified not later than 15th of June, 2010 while all papers for presentation must be received in electronic format not later than 15th August, 2010.

 
FINANCIAL SUPPORT

Further details on financial support by CBAAC (if any) for authors of successful abstracts would be provided later. While the conference is open, participants are encouraged to seek funding from other sources.
The official languages of the conference are: English, French, Spanish and Portuguese.

XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais - BA

Salvador, Bahia - Brasil / 12 a 14 de Dezembro de 2010

A cidade de Salvador foi escolhida para abrigar, pela primeira vez, o Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, nos dias 12, 13 e 14 de Dezembro deste ano. O Evento, que está em sua décima primeira edição, tem como tema as "Diversidades e (Des)Igualdades", que serão discutidos em 22 eixos temáticos. Durante os três dias de evento, especialistas em ciências sociais e humanidades de diversos países estarão reunidos para debater a diversidade e a complexidade de sociedades diferenciadas, nos mais variados aspectos, como é o caso dos países de língua portuguesa.

A programação acadêmica acontece no campus de Ondina da UFBA, e conta com a realização de eventos públicos e atividades culturais no centro histórico de Salvador. O XI Congresso Luso Afro Brasileiro está sendo organizado por um comitê composto de pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, com a coordenação do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia.

A última edição do evento foi realizada na cidade de Braga, em Portugal, no ano de 2008, e reuniu cerca de dois mil participantes.

Para esta edição, estima-se um público ainda maior.

Para maiores informações e inscrições acesse a home page do evento:
http://www.conlab.ufba.br