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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO
1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas
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terça-feira, 24 de abril de 2012
CEAO/UFBA promoeve curso "Estudos de Cultura Material como Estudos de Museus" - BA
Oficina/Curso: Estudos de Cultura Material como Estudos de Museus
Professor: Dr. José Neves Bittencourt (UFOP)
Quando: 25 e 26 de abril de 2012
Onde: Ceao – Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho
Duração: 16 horas
Público alvo: alunos de museologia e profissionais do campo museal
N° de vagas: 40
Confira o programa do curso
Livro "A especificidade da ação afirmativa no Brasil"
A problemática das desigualdades étnicorraciais sempre
esteve presente no pensamento social brasileiro. O final da década de 90
marca um momento de inflexão, quando o Programa Nacional dos Direitos
Humanos reconheceu a existência do racismo e da discriminação no Brasil e
“acenou” para a possibilidade de criação de políticas específicas para
reverter essas desigualdades historicamente construídas. Esta obra
descreve de forma sintética as principais interpretações sobre as
relações raciais no Brasil e discute a implementação das chamadas ações
afirmativas no Brasil, levando em consideração as especificidades de
nossas relações raciais.
Sobre o autor:
Márcio Mucedula Aguiar é doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos e trabalha como professor desde 1998. Atuou em várias instituições de ensino superior nos cursos de Direito, Administração, Filosofia, dentre outros. Atualmente é professor adjunto no curso de Ciências Sociais da UFGD e desenvolve atividades de pesquisa e extensão nas áreas de relações raciais; história do Movimento Negro; ações afirmativas e políticas públicas de combate ao racismo e discriminação na educação.
Livro "Terra indígena Buriti: perícia antropológica, arqueológica e história sobre uma terra terena na Serra de Maracaju, Mato Grosso do Sul"
A obra consiste na publicação de um laudo judicial produzido
em 2003, cuja execução foi determinada pela Justiça Federal em Campo
Grande, Mato Grosso do Sul. O trabalho apresenta o resultado da primeira
pesquisa realizada conjuntamente entre Jorge Eremites de Oliveira e
Levi Marques Pereira, à época docentes da UFMS – Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul. Neste estudo os autores concatenam procedimentos
teórico-metodológicos comuns aos campos da antropologia sociocultural,
arqueologia e história, com vistas ao esclarecimento de uma série de
quesitos apresentados pelo Juízo e pelas partes envolvidas no litígio
pela posse de terras na região serrana de Maracaju.
Sobre o autores:
Jorge Eremites de Oliveira é doutor em História (Arqueologia) pela PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com estágio de pós-doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional, UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Levi Marques Pereira é doutor em Ciências (Antropologia Social) pela USP – Universidade de São Paulo, com estágio de pós-doutorado em Antropologia Social pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas.
Ambos os autores são sul-mato-grossenses e professores da UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados, onde no momento estão vinculados ao curso de graduação em Ciências Sociais e aos programas de pós-graduação em Antropologia e História. Juntos têm produzido e publicado vários estudos desde 2003. Fazem parte ainda do corpo de pesquisadores do ETNOLAB – Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Etno-história, também pertencente à UFGD.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Defesa de mestrado "A Criação do Centro de Educação e Cultura Indígena (Ceci) e a Educação Infantil Indígena na Aldeia Crucutu", de Edna Ferreira - SP
Convido a tod@s para a defesa da minha dissertação de mestrado que ocorrerá
nesta 6ª feira,dia 27 de abril às 14:00hs,
no Programa EHPS ( Educação, História, Politica,Sociedade) na PUC/SP.
Prof.orientador: Carlos Giovinazzo Junior (PUC/SP)
Banca examinadora:
Profª Carmem Junqueira - Titular (PUC/SP)
Profª Marília de Godoy - Titular ( USM/SP)
Profª Circe Bittencourt - Suplente (PUC/SP)
Profª Maria Leticia Nascimento - Suplente ( USP)
Título: " A criação do Centro de Educação e Cultura Indígena (CECI) e a
educação infantil indígena na aldeia Krukutu."
RESUMO
Esta pesquisa analisa a educação escolar infantil indígena na aldeia
Krukutu, Guarani Mbya, localizada na região de Parelheiros, zona sul do
município de São Paulo por meio da implantação do CECI (Centro de Educação
e Cultura Indígena). Objetivou-se examinar os desafios presentes na busca
por uma educação diferenciada e intercultural, bem como as possíveis
contribuições para a educação escolar não indígena. A análise fundamenta-se
na noção de “fronteira”, no campo social e pedagógico, entendendo-a como um
espaço de contato e intercâmbio entre populações, em que conhecimentos e
tradições têm a possibilidade de ser reforçados, repensados e
ressignificados, bem como espaço em que a cultura oral e a linguagem
escrita se encontram e se desencontram, com a possível evidenciação das
diferenças étnicas e de modos de ser e viver. Para realizar tal análise foi
situada a relação entre educação indígena e educação escolar, com enfoque
na educação infantil, o processo histórico da criação dos CECIs, suas
finalidades e organização, a construção de uma concepção curricular e as
práticas pedagógicas realizadas no CEII (Centro de Educação Infantil
Indígena), vinculado ao CECI Krukutu, bem como as concepções de criança,
educação e educador do povo Guarani Mbya da aldeia Krukutu. Na pesquisa
foram realizadas entrevistas com lideranças, pais, crianças e funcionários
que trabalham no CECI Krukutu. Outras fontes selecionadas foram documentos
relativos à educação escolar indígena, à educação escolar infantil indígena
e não indígena, o projeto pedagógico e regimento do CECI. Por meio da
análise das entrevistas foi possível observar a importância dada por todos
à educação escolar infantil indígena, à escola, bem como o interesse que
ela se fortaleça, com sugestões para que isso ocorra.
Palavras-chave: Educação Escolar Infantil Indígena, CECI, Educação
Guarani Mbya, Educação Intercultural, Fronteira étnica e cultural.
sábado, 21 de abril de 2012
Emanoel Araújo convida: Exposição Uma viagem pela cultura dos Hereros - RJ
Exposição Rio
Uma viagem pela cultura dos Hereros
Museu Histórico Nacional
Até 08 de julho - de 3ª a 6ª feira - das 10h às 17h30.
Sábados, domingos e feriados - das 14h às 18h
Ingressos - R$ 6 / R$ 3 e isenções
Praça Marechal Âncora - Próximo à Praça XV
Centro - Rio de Janeiro - RJ
Informações: 21-2550-9220 / 21-2550-9224
Rio - Exposição revela cotidiano de etnia africana pelo olhar de fotógrafo brasileiro
Uma viagem pela cultura dos hereros, mais antigo grupo étnico do Continente Africano, pode ser feita até o dia 8 de julho pelos visitantes do Museu Histórico Nacional (MHN), no Rio de Janeiro. Aberta ao público na sexta-feira (13/04/2012), a exposição Hereros – Angola, apresenta 120 imagens, em diversos formatos, de autoria do fotógrafo e publicitário Sérgio Guerra, acompanhadas de uma cenografia rica em vestimentas, adereços e objetos de uso tradicional da etnia. A mostra é o resultado da paixão que o pernambucano Sérgio Guerra adquiriu por Angola, onde viveu por mais de 15 anos, desenvolvendo um projeto de comunicação para o governo daquele país. Nas viagens que fez, testemunhou momentos decisivos da luta pela paz e reconstrução de uma nação devastada por anos de guerra civil. [...] Os hereros fazem parte do grupo étnico banto e hoje se distribuem em três países: Namíbia, Botsuana e Angola, onde chegaram por volta do século 15 e ocupam uma região semidesértica, de pastagens naturais. Historicamente nômades, dedicados à pecuária, foram forçados pelas autoridades coloniais portuguesas a trocar o gado e o nomadismo pela agricultura e a vida sedentária. Com a independência do país, retomaram suas tradições ancestrais. Na vizinha Namíbia, a resistência dos hereros à escravidão e à dominação da então colônia pela Alemanha acabou fazendo deles vítimas de um genocídio. Em 1904, o general alemão Lothar von Trotha ordenou o extermínio de 80% dos hereros. [...] A exposição tem curadoria do artista plástico e museólogo Emanoel Araújo, idealizador e diretor do Museu AfroBrasil, de São Paulo. A visitação é de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Os ingressos custam R$ 6, mas alunos da rede particular de ensino, portadores de necessidades especiais e seu acompanhante, e brasileiros de 60 anos a 64 anos pagam a metade. Estão isentos do pagamento, mediante comprovação, alunos e professores da rede pública de ensino, brasileiros maiores de 65 anos, crianças até 5 anos, guias de turismo e estudantes de museologia.
Uma viagem pela cultura dos hereros, mais antigo grupo étnico do Continente Africano, pode ser feita até o dia 8 de julho pelos visitantes do Museu Histórico Nacional (MHN), no Rio de Janeiro. Aberta ao público na sexta-feira (13/04/2012), a exposição Hereros – Angola, apresenta 120 imagens, em diversos formatos, de autoria do fotógrafo e publicitário Sérgio Guerra, acompanhadas de uma cenografia rica em vestimentas, adereços e objetos de uso tradicional da etnia. A mostra é o resultado da paixão que o pernambucano Sérgio Guerra adquiriu por Angola, onde viveu por mais de 15 anos, desenvolvendo um projeto de comunicação para o governo daquele país. Nas viagens que fez, testemunhou momentos decisivos da luta pela paz e reconstrução de uma nação devastada por anos de guerra civil. [...] Os hereros fazem parte do grupo étnico banto e hoje se distribuem em três países: Namíbia, Botsuana e Angola, onde chegaram por volta do século 15 e ocupam uma região semidesértica, de pastagens naturais. Historicamente nômades, dedicados à pecuária, foram forçados pelas autoridades coloniais portuguesas a trocar o gado e o nomadismo pela agricultura e a vida sedentária. Com a independência do país, retomaram suas tradições ancestrais. Na vizinha Namíbia, a resistência dos hereros à escravidão e à dominação da então colônia pela Alemanha acabou fazendo deles vítimas de um genocídio. Em 1904, o general alemão Lothar von Trotha ordenou o extermínio de 80% dos hereros. [...] A exposição tem curadoria do artista plástico e museólogo Emanoel Araújo, idealizador e diretor do Museu AfroBrasil, de São Paulo. A visitação é de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Os ingressos custam R$ 6, mas alunos da rede particular de ensino, portadores de necessidades especiais e seu acompanhante, e brasileiros de 60 anos a 64 anos pagam a metade. Estão isentos do pagamento, mediante comprovação, alunos e professores da rede pública de ensino, brasileiros maiores de 65 anos, crianças até 5 anos, guias de turismo e estudantes de museologia.
Para mais: Museu Histórico Nacional - MHN
FONTE: Memória Lélia Gonzalez
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Estão abertas as inscrições para o edital Memória do Mundo da Unesco (MOW) – Brasil 2012
Patrimônio Documental
O Comitê Nacional do Brasil do Programa
Memória do Mundo da Unesco – MOWBrasil – informa que até o dia 6 de
julho próximo estará recebendo candidaturas de acervos documentais do
país à nominação no Registro Memória do Mundo do Brasil para o ano de
2012. O Comitê foi criado pelo Ministério da Cultura, em setembro de
2004, e aos seus membros competirão o exame, o julgamento e a aprovação
das candidaturas. O objetivo é identificar o patrimônio documental
brasileiro à certificação da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Registro Memória do Mundo do
Brasil.
O Comitê Nacional do Brasil acolhe candidaturas de entidades públicas
ou privadas, bem como de pessoas físicas detentoras de documentos de
valor inquestionável e excepcional para a memória coletiva da sociedade
brasileira. Podem ser documentos textuais (manuscritos ou impressos),
audiovisuais (vídeos, filmes e registro sonoro), iconográficos
(fotografia, gravura e desenho) ou cartográficos (em suporte
convencional ou digital).
O formulário de inscrições e anexos devem ser encaminhados ao Arquivo
Nacional - Divisão de Protocolo e Arquivo, Praça da República, 173 –
Centro -, Rio de Janeiro, RJ, Cep 202111-350 , direcionados ao Comitê
Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Unesco – MOW Brasil ,
Candidatura à Nominação no Registro Memória do Mundo do Brasil – 2012.
Resultado da seleção
Serão aceitas até dez candidaturas à certificação, podendo o comitê
reduzir o número de indicados, caso não haja o número suficiente de
candidatos que atendam às exigências do edital. O resultado da seleção
deverá ser divulgado até o dia 24 de setembro de 2012, no hall principal
do edifício-sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, e estará
disponível no portal da instituição, na internet, seção Memória do Mundo.
As ações do Comitê Nacional do Brasil visam à valoração e à difusão
do patrimônio documental brasileiro, bem como a sensibilização do poder
público e das agências de fomento com vistas à implementação de
políticas de preservação e acesso à documentação. O Programa Memória do
Mundo da Unesco reconhece patrimônios documentais de significância
internacional, regional e nacional, mantém o seu registro e lhes confere
um certificado que os identifica.
A certificação no Registro Memória do Mundo Brasil não implica em
nenhum compromisso da Unesco em destinação de recursos financeiros ou de
outra natureza aos proprietários ou custodiadores dos acervos
nominados.
O Programa facilita também a preservação e o acesso a este
Patrimônio, sem discriminação, além de trabalhar para despertar a
consciência coletiva do patrimônio documental da humanidade. É uma ação
que visa a preservaçâo da memória que se encontra na maior parte em
bibliotecas, museus e arquivos existentes em todo o planeta e está
sujeita aos danos causados por guerras, deslocamento acidental, pela
deterioração e destruição.
Comitê Nacional
O MinC criou o Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória
do Mundo da UNESCO – MOW Brasil por meio da Portaria nº 259, de 2 de
setembro de 2004. Desde a sua instalação oficial, em 2007, o Comitê
lançou cinco editais de nominação ao Registro Memória do Mundo do
Brasil, dos quais resultaram quarenta e cinco acervos documentais
nominados. Dentre eles constam o arquivo do Comitê de Defesa dos
Direitos Humanos para os Países do Cone Sul (CLAMOR), localizado em São
Paulo; o arquivo Guimarães Rosa (SP); e o acervo Documental da Guerra do
Paraguai, localizado no Rio de Janeiro.
(Texto: Patrícia Saldanha, Ascom/ MinC)
http://www.cultura.gov.br/
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Palestra "HIP-HOP e Diáspora Africana" - BA
O Centro de Estudos Afro-Orientais (FFCH-UFBA) promove, na próxima
quinta-feira, 19 de abril, às 18:30 horas, a palestra Global HIP-HOP e a
Diáspora Africana: Brasil e Cuba, que será proferida pela Professora
Ph.D Halifu Osumare, Diretora do Programa de Estudos Africanos e
Afro-americanos (University of California).
A palestra, aberta
ao público e com tradução, será realizada no Auditório Milton Santos do
CEAO, Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo 2 de Julho.
Mais informações: (71) 3283-5502/ 5512 | ceao@ufba.br
Cabelaço na UFBA - BA
OBSERVATÓRIO MANDINGA
“Cabelaço”
Tendo
em vista o racismo na Sociedade Brasileira, em especial na Baiana e na
Faculdade de Educação da UFBA, a representação discente da graduação de
Pedagogia realizará no próximo dia 18/04 (Quarta-Feira) um ato público
intitulado CABELAÇO que se caracteriza como uma manifestação política e
intervencionista que contará com: Aula, Oficina de Penteados, Grafitagem, Música, Capoeira, Exposições, Poesia.
O
Diretório Acadêmico de Pedagogia da FACED conta com o apoio da linha de
pesquisa ACHEI (Redpect), do grupo de pesquisa GRIÔ, além de estudantes
da graduação e pós-graduação da UFBA, contando ainda com apoio e
solidariedade de professores imbricados em ações contra as diversas
formas de discriminação racial.
O ATO CABELAÇO dará início ao OBSERVATÓRIO MANDINGA que tem o intuito de monitorar e atuar contra ações
discriminatórias na UFBA.
Convidamos a todas e todos a estarem presentes e atuantes nesse ato. Venha e traga sua energia, participe e faça parte também dessa luta contra a Discriminação Racial.
O que: Ato Público- “CABELAÇO”
Onde: FACED (Faculdade de educação).
Data e Horário: 18/04 a partir das 08:00h
Realização: Diretório Acadêmico de Pedagogia / UFBA
Apoio: ACHEI / GRIÔ / Estudantes da Graduação e Pós-Graduação
domingo, 15 de abril de 2012
MinC e Seppir lançam o Programa Pontos de Leitura da Ancestralidade Africana no Brasil
O
Ministério da Cultura (MinC), em parceria com a Secretaria de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República
(Seppir/PR), lança amanhã (12), no Rio de Janeiro, o Programa Pontos de
Leitura da Ancestralidade Africana no Brasil. A cerimônia será realizada
no auditório Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional (FBN),
às 19h. O novo programa é uma ação transversal dentro do MinC e conta
com apoio da FBN – Programa Livro, Leitura e Literatura e do Sistema
Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) – e da Secretaria de Cidadania
Cultural. Participarão da cerimônia o presidente da FBN, Galeno Amorim, a
secretária de Cidadania Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, a
secretária de Políticas para as Comunidades Tradicionais da Seppir,
Silvany Euclênio, e a diretora do Livro, Leitura e Literatura da FBN,
Maria Antonieta Cunha. Serão lançados dez Pontos de Leitura Afros em
todo o país, dois em cada uma das cinco regiões brasileiras. O programa
conta com um acervo suplementar composto por mais de 600 livros
relacionados à cultura de matriz africana, além do Kit tradicional dos
Pontos de Cultura, que contêm 650 livros, mobiliário para sala de
leitura, um computador e impressora.
3Os
dez primeiros Pontos de Leitura Afros serão instalados na Comunidade
Egbe Ilê Ya Omi Dayol Ase Obalayo, em São Gonçalo (RJ); no Centro
Memorial de Matriz Africana 13 de Agosto, em Porto Alegre (RS); na
Comunidade Quilombola Mesquita, em Luziania (GO); Quilombo do Curiaú
AP); Associação Santuário Sagrado de Pai João de Aruanda, em Teresina
(PI); Comunidade Ilê Asé Omi Dewá, em João Pessoa (PB); Comunidade
Aceyoni, em Belém (PA); Quilombo do Macucu, em Minas Novas (MG);
Comunidade Quilombola Serra do Apom, em Castro (PR); e na Comunidade Ilê
Ede Dudu – Centro Cultural Orunmila, em Ribeirão Preto (SP). A
Secretaria de Cidadania Cultural do MinC vai apoiar o programa com R$
300 mil, que serão aplicados no trabalho de produção e registro da
memória destas comunidades. A pesquisa será realizada pela equipe do
SNBP, da FBN, que visitará todas as localidades para obter informações. O
resultado do trabalho será incorporado ao acervo dos Pontos de Leitura.
A Seppir/PR vai financiar a compra do acervo temático, no valor de R$
200 mil.
Cooperação
O Programa Pontos de Leitura da Ancestralidade Africana no Brasil faz
parte de um acordo de cooperação firmado entre a FBN/MinC e a Seppir, no
âmbito da campanha Igualdade Racial é pra Valer. Outras ações estão
contempladas a exemplo da co-edição, em formato eletrônico e para
domínio púbico, de obras do acervo da FBN, escritas por autores
afrodescendentes. Para cada iniciativa proposta, será assinado um termo
de cooperação específico. O primeiro deles prevê a implantação em áreas
habitadas por povos e comunidades tradicionais afro-brasileiras, dos
cinco Pontos de Leitura. A cooperação entre os dois órgãos prevê ainda o
lançamento de editais para estudos e pesquisas ligados ao trabalho de
homens e mulheres negros brasileiros. Outra meta é a divulgação da
literatura de autores afro-brasileiros por meio de amostras, envio de
livros para bibliotecas e ações de incentivo à leitura.
Ascom MinC
Disponível em: SEPPIR
Abertas inscrições para programa de bolsas de iniciação científica nas Ações Afirmativas
Estão
abertas as inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica nas Ações Afirmativas - Pibic-Af. Nessa 4ª edição
do programa serão distribuídas pelas instituições públicas de ensino
superior participantes o total de 800 bolsas, de 12 meses cada, para
estudantes de graduação. O
Pibic-AF é uma parceria entre a SEPPIR e o CNPq que vem sendo realizada
desde 2009 e tem como missão complementar as ações afirmativas já
existentes nas instituições públicas de pesquisa e ensino superior. A
ideia é ampliar a participação dos beneficiários de políticas de ação
afirmativa em atividades acadêmicas, em especial as que são destinadas à
correção das desigualdades raciais. A
inscrição pode ser feita na página do CNPq, e podem participar
instituições públicas que já participem do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica – Pibic ou do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – Pibiti, e
que possuam ações afirmativas para a promoção de igualdade de
oportunidade para o ingresso de estudantes no Ensino Superior.
Fonte: SEPPIR
sábado, 14 de abril de 2012
Etnicidades promove minicurso "Negros caminhos da Literatura: desafios e perspectivas pedagógicas" - BA
O Grupo de pesquisa EtniCidades convida
todas e todos para participar de mais um evento.
ONDE: Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO/UFBa)
QUANDO: 9, 10 e 11 de Maio
HORÁRIO: das 18:30 às 20:30h
ABORDAGENS:
- Literaturas Brasileira e Afro-brasileira;
- Literatura Infantojuvenil;
- Análise de livros didáticos.
Envie e-mail para o seguinte endereço:
Valor: R$ 10,00
*Vagas limitadas!
Organização: Grupo EtniCidades.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
UFS promove curso "Literatura Afro-brasileira" - SE
(Clique na imagem para ampliá-la)
O curso
pretende situar alguns estudos da literatura afrobrasileira no contexto
da literatura brasileira, através da utilização da lírica contemporânea
produzida pelos autores e autoras afrobrasileiros como meio de expressão
artística e, sobretudo, de crítica às relações etnicorraciais no
Brasil. Ao ressaltar a importância do caráter da poesia com determinada
finalidade social, destaca-se a produção textual afrobrasileira como um
modo de organização discursiva capaz de intervir e ressignificar
sentidos para as políticas culturais da diferença, prioritariamente,
pensadas a partir da diversidade cultural e da igualdade de direitos.
PROGRAMAÇÃO (Manhã)
07/05/2012
09:00/09:30 - Credenciamento
09:30/11:00 - Leitura/ discussão do programa do curso e introdução ao caráter social e filosófico da poesia moderna.
11:15/12:15 - A poesia lírica moderna e contemporânea: aproximações e divergências.
08/05/2012
09:00/11:00 - O que é literatura negra?/ O que é poesia negra?
11:15/12:15 - Discutir a relevância dos conceitos de literatura e poesia negra no âmbito da literatura brasileira.
09/05/2012
09:00/ 11:00 - Apresentação de algumas das produções textuais da literatura afrobrasileira.
11:15/ 12:15 - Aspectos da poesia lírica contemporânea afrobrasileira (1ª parte).
10/05/2012
09:00/ 11:00 - Aspectos da poesia lírica contemporânea afrobrasileira (2ª parte)
11:15/ 12:15 - Leitura e análise de poemas líricos modernos e contemporâneos de escritores e de escritoras dos Cadernos Negros.
11/05/2012
09:00/ 11:00 - Cont. Leitura e análise de poemas líricos modernos e contemporâneos de escritores e de escritoras dos Cadernos Negros.
11:15/ 12:15 - Atividades práticas e avaliação do curso.
PROGRAMAÇÃO (tarde)
07/05/2012
14:00/ 14:30 - Credenciamento
14:30/ 16:00 - Leitura/ discussão do programa do curso e introdução ao caráter social e filosófico da poesia moderna.
16:15/ 17:15 - A poesia lírica moderna e contemporânea: aproximações e divergências.
08/05/2012
14:00/ 16:00 - O que é literatura negra?/ O que é poesia negra?
16:15/ 17:15 - Discutir a relevância dos conceitos de literatura e poesia negra no âmbito da literatura brasileira.
09/05/2012
14:00/16:00 - Apresentação de algumas das produções textuais da literatura afrobrasileira.
16:15/ 17:15 - Aspectos da poesia lírica contemporãnea afrobrasileira (1ª parte)
10/05/2012
14:00/ 16:00 - Aspectos da poesia lírica contemporânea afrobrasileira. (2ª parte)
16:15/ 17:15 - Leitura e análise de poemas líricos modernos e contemporâneos de escritores e de escritoras dos Cadernos Negros.
11/05/2012
14:00/ 16:00 - Cont. Leitura e análise de poemas líricos modernos e contemporâneos de escritores e de escritoras dos Cadernos Negros.
16:15/ 17:15 - Atividades práticas e avaliação do curso.
Público Alvo
Alunos universitários e professores de escolas públicas no Estado.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Mini-curso "A vida social das coisas africanas: Objetos e significados nos Museus de Arte e Culturas Africanas" - BA
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Mini-curso "A vida social das coisas africanas: Objetos e significados nos Museus de Arte e Culturas Africanas"
Professor: Dmitri van den Besselaar (U. de Liverpool)
Tradutor: Livio Sansone
Local: Auditório Milton Santos, CEAO/UFBA.
Horário: 17h30 às 20h30.
Inscrições gratuitas: fabricadeideiasufba@gmail.com
Informações: (71) 3322-6813
Programação:
30 Abril 2012
Introdução: Histórias da coleta em Europa e África
(Caso: coletando objetos na África Ocidental para o museu de Liveroool (coletando o império)
Texto: Zachary KIngdon and Dmitri van den Bersselaar, ‘Collecting
Empire? African Objects, West African Trade and a Liverpool Museum’ in:
Nick White, Sheryllynne Haggerty and Anthony Webster, eds., The Empire
in One City? Liverpool’s Inconvenient Imperial Past (Manchester, 2008),
pp. 100-122
2 Maio 2012
Estrategias expositivas: para além do Império nos museus europeus
(Casos: comparando o Afrika-Museum in Tervuren (Belgium), o Musee du Quai Branly (Paris) e o World Museum (Liverpool)
Texto: Henrietta Lidchi, ‘The poetics and the politics of exhibiting
other cultures’ in: Stuart Hall, ed., Representation. Cultured
Representations and Signifying Practices (London, 1997) pp. 151-222
3 Maio 2012
A representação da escravidão e da trata
(Casos: comparando o International Slavery Museum de Liverpool e o Slavery Museum em Badagry, Nigeria).
Texto:TBC
4 Maio 2012
Outras histórias: o sentido local dos obejtos na África.
(Caso: exibicão sobre o Gin em Ghana no Jenevermuseum em Schiedam, Países Baixos)
Texto: Dmitri van den Bersselaar, ‘Modernity Rejected? Marketing
Schnapps Gin in West Africa, 1945-1970’, Lagos Notes and Records 12
(2006), pp. 43-66
7 Maio 2012
Arte Africana e a galeria de arte
(Casos: comparando Africa Remix (Hayward Gallery) e Afro-Modern (Tate Liverpool))
Discussão conclusiva
Texto: Tanya Barson, ‘Introduction: Modernism and the Black Atlantic’
in: Tanja Barson and Peter Gorschlüter, eds, Afro-Modern: Journeys
Through the Black Atlantic (Liverpool and London, 2010), pp. 8-25.
A literatura será disponibilizada on line em breve para todos os inscritos
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Mobilização da Frente Nacional em Defesa da Titulação dos Territórios Quilombolas
RELEASE: MOBILIZAÇÃO DA FRENTE NACIONAL EM DEFESA DA TITULAÇÃO DOS
TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS EM BRASÍLIA – CONTRA A APROVAÇÃO DA ADI 3239, DO
DEM, QUE QUESTIONA A CONSTITUCIONALIDADE DO DECRETO DO EXECUTIVO 4887 –
DE DISCIPLINAMENTO DAS TITULAÇÕES DOS QUILOMBOS.
No dia 18 de Abril o STF deverá votar ao ADI 3239 do DEM, contra o Decreto 4887, que disciplina as titulações dos territórios quilombolas.
Atualmente, são mais de 5000 comunidades se reivindicam quilombolas em todo o país. Comunidades que ao longo dos quase 400 anos de escravismo e nos últimos 124, após a abolição, resistem bravamente às investidas brutais e criminosas, dos escravistas, dos latifundiários, e agora dos ruralistas do agronegócio exportador, das madeireiras, das mineradoras, do próprio estado brasileiro, dos governos estaduais e municipais.
A questão fundiária no Brasil sempre foi tratada pelas oligarquias rurais e agrárias e pelos governos de forma reacionária, um tabu imexível, na perspectiva de mantê-los no controle dessas propriedades, cada vez maiores, através da grilagem, expulsão, atentados e assassinatos de lideranças quilombolas, indígenas, de sindicalistas e pequenos camponeses, de trabalhadores rurais sem terra, ambientalistas e religiosos solidários, sem que os governos lhes garantam a proteção de direito.
Nos dias 14 e 15 de Abril, acontecerá o Seminário da Frente Nacional em Defesa da Titulação dos Territórios Quilombolas, na CONTAG em Brasília, para discutir as formas de mobilização e de organização da Frente. Nos dias 16 e 17, os quilombolas participarão de um mutirão de pressão sobre o executivo e o legislativo, e no dia 18, de um grande ato em frente do STF, pela rejeição da ADI do DEM e dos ruralistas.
O desenvolvimento sustentável do Brasil, com respeito a natureza, passa pelo reconhecimento e preservação dos territórios das comunidades quilombolas, indígenas e tradicionais. Passa pela democratização do acesso e a garantia de posse da terra a quem nela vive e produz, diminuindo assim a pressão sobre os grandes centro urbanos, aumentando e barateando a oferta de alimentos saudáveis (o produzido pelo agronegócio é puro veneno, utilizam de defensivos agroquímicos em grande escala),
Trata-se também de uma questão de justiça e cidadania pois lança as bases de um Projeto Político de Nação (inexistente no Brasil até hoje), incluindo-os e garantindo seus direitos, enquanto brasileiros, bem como a segurança (de morar, produzir, criar seus filhos, educar, viver e praticar a sua cultura em paz, sem sofrer a violência das elites) destes seguimentos rurais tão vilipendiados e violentados em seus direitos enquanto brasileiros nos últimos 05 séculos.
Milhares de militantes, de todo o Brasil, estão se dirigindo pra Brasília. Temos por enquanto, a confirmação dos quilombolas da Frente Nacional em Defesa da Titulação dos Territórios Quilombolas dos estados do MA, RS, BA, GO, MG, SC, PA, RJ, DF. Centenas de lideranças e entidades do MN brasileiro também estão dirigindo-se a Brasília em apoio, enquanto muitas organizações quilombolas e do MN, farão vigílias e manifestações em suas próprias cidades e estados.
No dia 18 de Abril o STF deverá votar ao ADI 3239 do DEM, contra o Decreto 4887, que disciplina as titulações dos territórios quilombolas.
Atualmente, são mais de 5000 comunidades se reivindicam quilombolas em todo o país. Comunidades que ao longo dos quase 400 anos de escravismo e nos últimos 124, após a abolição, resistem bravamente às investidas brutais e criminosas, dos escravistas, dos latifundiários, e agora dos ruralistas do agronegócio exportador, das madeireiras, das mineradoras, do próprio estado brasileiro, dos governos estaduais e municipais.
A questão fundiária no Brasil sempre foi tratada pelas oligarquias rurais e agrárias e pelos governos de forma reacionária, um tabu imexível, na perspectiva de mantê-los no controle dessas propriedades, cada vez maiores, através da grilagem, expulsão, atentados e assassinatos de lideranças quilombolas, indígenas, de sindicalistas e pequenos camponeses, de trabalhadores rurais sem terra, ambientalistas e religiosos solidários, sem que os governos lhes garantam a proteção de direito.
Nos dias 14 e 15 de Abril, acontecerá o Seminário da Frente Nacional em Defesa da Titulação dos Territórios Quilombolas, na CONTAG em Brasília, para discutir as formas de mobilização e de organização da Frente. Nos dias 16 e 17, os quilombolas participarão de um mutirão de pressão sobre o executivo e o legislativo, e no dia 18, de um grande ato em frente do STF, pela rejeição da ADI do DEM e dos ruralistas.
O desenvolvimento sustentável do Brasil, com respeito a natureza, passa pelo reconhecimento e preservação dos territórios das comunidades quilombolas, indígenas e tradicionais. Passa pela democratização do acesso e a garantia de posse da terra a quem nela vive e produz, diminuindo assim a pressão sobre os grandes centro urbanos, aumentando e barateando a oferta de alimentos saudáveis (o produzido pelo agronegócio é puro veneno, utilizam de defensivos agroquímicos em grande escala),
Trata-se também de uma questão de justiça e cidadania pois lança as bases de um Projeto Político de Nação (inexistente no Brasil até hoje), incluindo-os e garantindo seus direitos, enquanto brasileiros, bem como a segurança (de morar, produzir, criar seus filhos, educar, viver e praticar a sua cultura em paz, sem sofrer a violência das elites) destes seguimentos rurais tão vilipendiados e violentados em seus direitos enquanto brasileiros nos últimos 05 séculos.
Milhares de militantes, de todo o Brasil, estão se dirigindo pra Brasília. Temos por enquanto, a confirmação dos quilombolas da Frente Nacional em Defesa da Titulação dos Territórios Quilombolas dos estados do MA, RS, BA, GO, MG, SC, PA, RJ, DF. Centenas de lideranças e entidades do MN brasileiro também estão dirigindo-se a Brasília em apoio, enquanto muitas organizações quilombolas e do MN, farão vigílias e manifestações em suas próprias cidades e estados.
Inscrições abertas para curso de iorubá - BA
Já estão abertas as inscrições para o
curso de iorubá. As aulas começam no dia 18 de abril e serão ministradas
pelo professor Ajayi Adekanye nas terças, das 18h30 às 20h30. Os
interessados devem ir à Secretaria do CEAO, das 9h30 às 13h, para fazer a
inscrição. Mais informações pelo telefone: (71) 3283-5502.
terça-feira, 10 de abril de 2012
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