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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO
1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
Pesquisadores da UFMG celebram o Dia Internacional do Trabalho com antologia eletrônica de poemas sobre trabalhadores
O Dia Internacional do Trabalho está chegando. Para celebrar a
data, algo adequado na Faculdade de Letras é divulgar
sistematizadamente uma parte da cultura que faz de trabalhadores,
personagens do povo, os protagonistas de muitos versos. Poemas brasileiros sobre trabalhadores: uma antologia de domínio público tem justamente este foco. A obra inclui
textos de Alvarenga Peixoto, Augusto dos Anjos, Castro Alves, Cruz e
Souza, Fagundes Varela, Luiz Gama, Machado de Assis, Maria Firmina dos
Reis, Olavo Bilac, Tomaz Antônio Gonzaga e Vinicius de Moraes.
São autores que faleceram há 70 anos ou mais, e por isto suas obras são
legalmente consideradas de domínio público. A exceção é Vinícius de
Moraes (1913-1980), cujos herdeiros de direitos autorais liberaram
antecipadamente parte da obra, para publicações sem fins comerciais, por
meio da Coleção Brasiliana (www.brasiliana.usp.br)
do Instituto de Estudos Brasileiros sediado na USP. Poemas, crônicas e
canções do “poetinha” podem ser encontrados também no sítio eletrônico www.viniciusdemoraes.com.br.
A antologia de poemas
foi organizada por pesquisadores da UFMG que desenvolvem na Faculdade
de Letras há três anos análise linguística de discursos sobre
trabalhadores, incluindo o discurso literário, além do jornalístico, do
histórico e do educacional. Coordenado pelos professores Antônio Augusto
Moreira de Faria e Rosalvo Gonçalves Pinto, o LINTRAB (Grupo de Estudos em Linguagem, Trabalho, Educação e Cultura) envolve estudantes de graduação, que fazem sua iniciação científica, e de pós-graduação.
Como
destacam os coordenadores do projeto na introdução do livro, “o
trabalho humano consolida hábitos, valores, crenças – cultura, enfim”.
Daí a importância de estudar textos que tragam em primeiro plano os
personagens trabalhadores e a temática do trabalho. A distribuição
gratuita na internet, por sua vez, busca contribuir para a difusão dos
textos, tornando-os facilmente acessíveis aos próprios trabalhadores,
como também a estudantes e outros interessados no assunto.
Informações: lintrab@ufmg.br
Livro: Poemas brasileiros sobre trabalhadores: uma antologia de domínio público
Organizadores: Antônio
Augusto Moreira de Faria, Rosalvo Gonçalves Pinto (professores
coordenadores), Fernanda Barbosa Moraes, Fernanda Gonzaga, Júlia Batista
Castilho de Avellar, Letícia Lucinda Meirelles,
Lucas Morais Retes, Luciana Martins Arruda, Luísa Gaspar Andrade, Luiz
Paixão Lima Borges, Maria Juliana Horta Soares, Pauliane Santos Coelho,
Priscila Lopes Viana e Rosa Maria Saraiva Lorenzin (estudantes).
Edição: Faculdade de Letras da UFMG - Coleção Viva Voz (Laboratório de Edição - LABED), 2011
Disponibilizada gratuitamente no endereço eletrônico:
sábado, 28 de abril de 2012
"XI Ígbà Seminário Afro-alagoano", de 15 a 17 de maio - AL
Com certificação de 30 horas o XI Ígbà, em Alagoas, será realizado entre os dias 15 e 17 de maio.
Acontece de 15 a 17 de maio, em Maceió, AL, o XI Ígbà-
Seminário Afro-Alagoano: “O Estatuto da Igualdade Racial e as
Possibilidades para o Exercício Legal das Políticas de Promoção para a
Igualdade Racial, no Brasil”.
Como política de formação continuada, o XI Ígbà- Seminário Afro-Alagoano celebra o 13 de maio,Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo, e tem como objetivo socializar ,discutir,como dever do Estado, a aplicabilidade das bases jurídicas do Estatuto da Igualdade Racial, regulamentando a Constituição Federal ,com relação à proteção e promoção dos direitos constitucionais da população negra, potencializada em mais de 51, 2 % da população brasileira.
Uma realização do Projeto Raízes de Áfricas com apoio do Ministério de Educação (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Ministério da Cultura (Fundação Cultural Palmares), Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Superintendência do Porto de Maceió, Secretaria de Estado da Mulher da Cidadania e dos Direitos Humanos, Secretaria de Estado da Saúde e Secretaria de Estado da Educação, o XI Igbà traz a Alagoas representantes de diversos ministérios, movimento negro, juventude negra, dentre outros.
Como política de formação continuada, o XI Ígbà- Seminário Afro-Alagoano celebra o 13 de maio,Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo, e tem como objetivo socializar ,discutir,como dever do Estado, a aplicabilidade das bases jurídicas do Estatuto da Igualdade Racial, regulamentando a Constituição Federal ,com relação à proteção e promoção dos direitos constitucionais da população negra, potencializada em mais de 51, 2 % da população brasileira.
Uma realização do Projeto Raízes de Áfricas com apoio do Ministério de Educação (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Ministério da Cultura (Fundação Cultural Palmares), Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Superintendência do Porto de Maceió, Secretaria de Estado da Mulher da Cidadania e dos Direitos Humanos, Secretaria de Estado da Saúde e Secretaria de Estado da Educação, o XI Igbà traz a Alagoas representantes de diversos ministérios, movimento negro, juventude negra, dentre outros.
MC Soffia faz apresentação no XI Ígbà.
A menina Soffia Gomes da Rocha Gregório Correia tem 8 anos, nasceu em
São Paulo,berço do hip hop brasileiro,estuda no Projeto Ancora e tem
inúmeros hobbies :andar de skate,fazer circo , cantar , dançar e
capoeira.Soffia é conhecida como MC Soffia, uma menina considerada por
muitos como o futuro do hip hop. Recentemente apresentou-se no Programa
da Eliana, no SBT, como também no Top Five Programa CQC, na TV
Bandeirantes.
Foi a partir de uma oficina de Mcs no evento de Hip Hop para crianças chamado “O Futuro do Hip Hop”, projeto idealizado pela DJ Vivian Marques que a menina Soffia percebeu seu potencial de artista e a importância da música para transmitir mensagens de reflexão e reivindicação.
Aos 8 anos, MC Soffia tem 1 ano de carreira e já realizou vários shows em São Paulo. A pequena tem consciência da história negra e, é convidada especialíssima do Projeto Raízes de Áfricas para o XI Igbà- Seminário Afro-Alagoano: “O Estatuto da Igualdade Racial e as Possibilidades para o Exercício Legal das Políticas de Promoção para a Igualdade Racial, no Brasil”, que acontece de 15 a 17 de maio, em Maceió, Alagoas.
Além de cantar Mc Soffia participará de uma mesa de discussão denominada Hip-hop minha cultura de ser criança.
Serviço:
XI Ígbà- Seminário Afro-Alagoano:
“O Estatuto da Igualdade Racial e as Possibilidades para o Exercício Legal das Políticas de Promoção para a Igualdade Racial, no Brasil”.
Foi a partir de uma oficina de Mcs no evento de Hip Hop para crianças chamado “O Futuro do Hip Hop”, projeto idealizado pela DJ Vivian Marques que a menina Soffia percebeu seu potencial de artista e a importância da música para transmitir mensagens de reflexão e reivindicação.
Aos 8 anos, MC Soffia tem 1 ano de carreira e já realizou vários shows em São Paulo. A pequena tem consciência da história negra e, é convidada especialíssima do Projeto Raízes de Áfricas para o XI Igbà- Seminário Afro-Alagoano: “O Estatuto da Igualdade Racial e as Possibilidades para o Exercício Legal das Políticas de Promoção para a Igualdade Racial, no Brasil”, que acontece de 15 a 17 de maio, em Maceió, Alagoas.
Além de cantar Mc Soffia participará de uma mesa de discussão denominada Hip-hop minha cultura de ser criança.
Serviço:
XI Ígbà- Seminário Afro-Alagoano:
“O Estatuto da Igualdade Racial e as Possibilidades para o Exercício Legal das Políticas de Promoção para a Igualdade Racial, no Brasil”.
Locais:
Dia 15/17- Teatro Abelardo Lopes/SESI- Galeria Arte Center. Av. Antonio Gouveia, 1113- Pajuçara/Maceió, AL.
Dia 16 - Auditório térreo da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas.
Palmares/Alagoas.
Inscrição para participação: Gratuita
Taxa de inscrição com certificação de 30 horas : R$:10.00 (dez reais)
Informações:(82)8827-3656/3231-4201
E-mail: raizesdeafricas@gmail.com
Inscrição:
Arleide Lima - Centro Universitário CESMAC- 8815-9637
Andressa Medeiros - Faculdade Integrada Tiradentes- 8878-0999/9625-8067
Isadora Aguiar- Centro Universitário CESMAC-8826-1559
Laura Antunes- Universidade Federal de Alagoas- 8828-1736
Walber Silva- Faculdade Estácio de Sá- 8897-1736-9606-0797
Programação (em processo de ajustes)
Dia 15 de maio
14 horas
Abertura Solene:
Composição de mesa
Abertura afro-artística:
Mc Soffia- Rapper paulista de 8 anos, considerada o futuro do hip hop
15 horas
O Estatuto da Igualdade Racial e as Possibilidades para o Exercício Legal das Políticas de Promoção para a Igualdade Racial, no Brasil.
Ministério da Educação/SECADI- confirmado
Ministério da Igualdade Racial
Ministério da Cultura- Fundação Cultural Palmares- confirmado
Ministério dos Direitos Humanos
Ministério da Saúde
Mediação: Ana Luiza Monteiro Alves- Juventude negra do estado do Rio de Janeiro
18h30- VII Festival Alagoano das Palavras Pretas
Abertura afro-artística:
Mc Soffia- Rapper paulista de 8 anos, considerada o futuro do hip hop
Poesias pretas, palavras faladas, poesias cantadas.
Cinthia Annieli canta Clara Nunes
20 horas:
Lançamento literário:
O Racismo é um Camaleão Poliglota- Crônicas de Palmares
Apresentação: Editora Ética
22 horas: Encerramento
Dia 15 de maio
14 horas
Abertura Solene:
Composição de mesa
Abertura afro-artística:
Mc Soffia- Rapper paulista de 8 anos, considerada o futuro do hip hop
15 horas
O Estatuto da Igualdade Racial e as Possibilidades para o Exercício Legal das Políticas de Promoção para a Igualdade Racial, no Brasil.
Ministério da Educação/SECADI- confirmado
Ministério da Igualdade Racial
Ministério da Cultura- Fundação Cultural Palmares- confirmado
Ministério dos Direitos Humanos
Ministério da Saúde
Mediação: Ana Luiza Monteiro Alves- Juventude negra do estado do Rio de Janeiro
18h30- VII Festival Alagoano das Palavras Pretas
Abertura afro-artística:
Mc Soffia- Rapper paulista de 8 anos, considerada o futuro do hip hop
Poesias pretas, palavras faladas, poesias cantadas.
Cinthia Annieli canta Clara Nunes
20 horas:
Lançamento literário:
O Racismo é um Camaleão Poliglota- Crônicas de Palmares
Apresentação: Editora Ética
22 horas: Encerramento
16 de maio
9h00- Palestra I
O Androcentrismo do Estado, o racismo, os genocídios e os mal disfarçados preconceitos nacionalistas.
9h30 - Debate
10h00- Palestra II
A Escravatura como Estrutura Basal na Fundação da Miscigenada Nação Brasileira. Uma discussão.
10h30 - Debate
11h00- Palestra III
Qual a origem do silêncio do Estado-nação sobre o extermínio da juventude negra? Guerra Civil? Guerra Incivil? Um enfoque.
Ana Luiza Monteiro Alves- Juventude negra do estado do Rio de Janeiro
11h30- Debate
Pausa para almoço
14h00- Roda de Conversas:
O que pensa a escola sobre o 13 de maio?
17h30- Encerramento
9h00- Palestra I
O Androcentrismo do Estado, o racismo, os genocídios e os mal disfarçados preconceitos nacionalistas.
9h30 - Debate
10h00- Palestra II
A Escravatura como Estrutura Basal na Fundação da Miscigenada Nação Brasileira. Uma discussão.
10h30 - Debate
11h00- Palestra III
Qual a origem do silêncio do Estado-nação sobre o extermínio da juventude negra? Guerra Civil? Guerra Incivil? Um enfoque.
Ana Luiza Monteiro Alves- Juventude negra do estado do Rio de Janeiro
11h30- Debate
Pausa para almoço
14h00- Roda de Conversas:
O que pensa a escola sobre o 13 de maio?
17h30- Encerramento
17 de maio
9h00- Apresentação:
Africanizando a Internet: Aprenda HTML & Crie Sites
Onde: Grupo do Facebook.
Quanto? Gratuito
10h00 - Debate
10h30- Palestra
A participação dos negros no processo de formação política do país. Perspectivas e possibilidades para eleição de 2012.
10h30 - Debate
12h00 - Pausa para almoço
Africanizando a Internet: Aprenda HTML & Crie Sites
Onde: Grupo do Facebook.
Quanto? Gratuito
10h00 - Debate
10h30- Palestra
A participação dos negros no processo de formação política do país. Perspectivas e possibilidades para eleição de 2012.
10h30 - Debate
12h00 - Pausa para almoço
14h00- Roda de Conversas
Palestra I-
A cor da adoção como valor social e identitário entre iguais. Para onde vão as crianças pardas-negras?
Palestra I-
A cor da adoção como valor social e identitário entre iguais. Para onde vão as crianças pardas-negras?
15h00-Palestrinha
Hip-hop minha cultura de ser criança.
Soffia Gomes da Rocha Gregório Correia, estudante, 8 anos, conhecida como MC Soffia, de São Paulo. Fez apresentação no Programa da Eliana no SBT e TV Bandeirantes Top Five Programa CQC
Coordenação de mesa: Camila Pimentel
Hip-hop minha cultura de ser criança.
Soffia Gomes da Rocha Gregório Correia, estudante, 8 anos, conhecida como MC Soffia, de São Paulo. Fez apresentação no Programa da Eliana no SBT e TV Bandeirantes Top Five Programa CQC
Coordenação de mesa: Camila Pimentel
16h00- Afroapresentações.
FONTE: Raízes da África
Seminário Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da Pobreza pela ótica do Movimento Negro - RJ
Organização:
Comitê
Facilitador do Movimento Negro Brasileiro para a Rio +20
Apoio:
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
(SEPPIR)
Data:
28
e 29 de Abril de 2012
Local:
Arcos Rio Palace Hotel, Avenida Mem de Sá
117, Lapa, cidade do Rio de Janeiro
Programação
Dia
28 de abril
10:00h às 11:00h - Mesa 1 Os temas da Conferência Rio+20
Palestrantes: um(a) representante da SEPPIR
um(a)
representante do Ministério do Meio Ambiente (MMA)
11:00h
às 13:00h - Mesa 2 Da Eco
92 a
Cúpula dos Povos e a Rio +20: perspectivas do Movimento
Negro
Palestrante: Moema
Miranda, do Comitê Facilitador da Sociedade Civil
Brasileira para a Rio
+20
Debatedores: Gilberto Batista Campos, do Círculo
Palmarino;
Francisco das Chagas Silva (Professor Chiquinho), da Rede
Amazônia Negra
13:00h
às 15:00h - Almoço
15:00h
às 18:00h - Mesa 3 O conceito de
Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da Pobreza pela ótica do Movimento
Negro
Palestrantes: Angela Gomes, do Movimento Negro
Unificado (MNU/MG);
Eron Bezerra, da
União de Negros pela Igualdade
(UNEGRO/AM);
Marcos Cardoso,
da Coordenação Nacional de Entidades
Negras
(CONEN/MG)
19:00h
às 21:00h - Jantar
Dia
29 de abril
10:00h
às 12:00h -
Mesa 3 Participação da
Sociedade Civil na Conferência Rio+20: a Cúpula dos
Povos
Coordenação:
Representantes do Movimento Negro no Grupo de Articulação (GA)
do
Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio
+20:
Kika de Bessen, da Coordenação Nacional de Entidades Negras
(CONEN)
Ronaldo dos Santos, da
Coordenação Nacional de Quilombos
(CONAQ)
12:00h
às 14:00 - Almoço
14:00
às 18:00h – Encaminhamentos políticos e organizativos
·
Aprovação
da Declaração do Movimento Negro Brasileiro
·
Organização
do Movimento Negro para a Cúpula dos Povos e a Rio +20
Coordenação
do Comitê Facilitador do Movimento Negro Brasileiro para a Rio
+20:
Cláudio Humberto, Damião
Braga e Yedo Ferreira, militantes do
movimento negro do Rio de
Janeiro;
Edson
França, da União de Negros pela Igualdade (UNEGRO);
Ronaldo Santos,da
Coordenação Nacional de Quilombos (CONAQ);
Sandra Mariano, da
Coordenação Nacional de Entidades Negras
(CONEN).
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
CEAO/UFBA promoeve curso "Estudos de Cultura Material como Estudos de Museus" - BA
Oficina/Curso: Estudos de Cultura Material como Estudos de Museus
Professor: Dr. José Neves Bittencourt (UFOP)
Quando: 25 e 26 de abril de 2012
Onde: Ceao – Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho
Duração: 16 horas
Público alvo: alunos de museologia e profissionais do campo museal
N° de vagas: 40
Confira o programa do curso
Livro "A especificidade da ação afirmativa no Brasil"
A problemática das desigualdades étnicorraciais sempre
esteve presente no pensamento social brasileiro. O final da década de 90
marca um momento de inflexão, quando o Programa Nacional dos Direitos
Humanos reconheceu a existência do racismo e da discriminação no Brasil e
“acenou” para a possibilidade de criação de políticas específicas para
reverter essas desigualdades historicamente construídas. Esta obra
descreve de forma sintética as principais interpretações sobre as
relações raciais no Brasil e discute a implementação das chamadas ações
afirmativas no Brasil, levando em consideração as especificidades de
nossas relações raciais.
Sobre o autor:
Márcio Mucedula Aguiar é doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos e trabalha como professor desde 1998. Atuou em várias instituições de ensino superior nos cursos de Direito, Administração, Filosofia, dentre outros. Atualmente é professor adjunto no curso de Ciências Sociais da UFGD e desenvolve atividades de pesquisa e extensão nas áreas de relações raciais; história do Movimento Negro; ações afirmativas e políticas públicas de combate ao racismo e discriminação na educação.
Livro "Terra indígena Buriti: perícia antropológica, arqueológica e história sobre uma terra terena na Serra de Maracaju, Mato Grosso do Sul"
A obra consiste na publicação de um laudo judicial produzido
em 2003, cuja execução foi determinada pela Justiça Federal em Campo
Grande, Mato Grosso do Sul. O trabalho apresenta o resultado da primeira
pesquisa realizada conjuntamente entre Jorge Eremites de Oliveira e
Levi Marques Pereira, à época docentes da UFMS – Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul. Neste estudo os autores concatenam procedimentos
teórico-metodológicos comuns aos campos da antropologia sociocultural,
arqueologia e história, com vistas ao esclarecimento de uma série de
quesitos apresentados pelo Juízo e pelas partes envolvidas no litígio
pela posse de terras na região serrana de Maracaju.
Sobre o autores:
Jorge Eremites de Oliveira é doutor em História (Arqueologia) pela PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com estágio de pós-doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional, UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Levi Marques Pereira é doutor em Ciências (Antropologia Social) pela USP – Universidade de São Paulo, com estágio de pós-doutorado em Antropologia Social pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas.
Ambos os autores são sul-mato-grossenses e professores da UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados, onde no momento estão vinculados ao curso de graduação em Ciências Sociais e aos programas de pós-graduação em Antropologia e História. Juntos têm produzido e publicado vários estudos desde 2003. Fazem parte ainda do corpo de pesquisadores do ETNOLAB – Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Etno-história, também pertencente à UFGD.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Defesa de mestrado "A Criação do Centro de Educação e Cultura Indígena (Ceci) e a Educação Infantil Indígena na Aldeia Crucutu", de Edna Ferreira - SP
Convido a tod@s para a defesa da minha dissertação de mestrado que ocorrerá
nesta 6ª feira,dia 27 de abril às 14:00hs,
no Programa EHPS ( Educação, História, Politica,Sociedade) na PUC/SP.
Prof.orientador: Carlos Giovinazzo Junior (PUC/SP)
Banca examinadora:
Profª Carmem Junqueira - Titular (PUC/SP)
Profª Marília de Godoy - Titular ( USM/SP)
Profª Circe Bittencourt - Suplente (PUC/SP)
Profª Maria Leticia Nascimento - Suplente ( USP)
Título: " A criação do Centro de Educação e Cultura Indígena (CECI) e a
educação infantil indígena na aldeia Krukutu."
RESUMO
Esta pesquisa analisa a educação escolar infantil indígena na aldeia
Krukutu, Guarani Mbya, localizada na região de Parelheiros, zona sul do
município de São Paulo por meio da implantação do CECI (Centro de Educação
e Cultura Indígena). Objetivou-se examinar os desafios presentes na busca
por uma educação diferenciada e intercultural, bem como as possíveis
contribuições para a educação escolar não indígena. A análise fundamenta-se
na noção de “fronteira”, no campo social e pedagógico, entendendo-a como um
espaço de contato e intercâmbio entre populações, em que conhecimentos e
tradições têm a possibilidade de ser reforçados, repensados e
ressignificados, bem como espaço em que a cultura oral e a linguagem
escrita se encontram e se desencontram, com a possível evidenciação das
diferenças étnicas e de modos de ser e viver. Para realizar tal análise foi
situada a relação entre educação indígena e educação escolar, com enfoque
na educação infantil, o processo histórico da criação dos CECIs, suas
finalidades e organização, a construção de uma concepção curricular e as
práticas pedagógicas realizadas no CEII (Centro de Educação Infantil
Indígena), vinculado ao CECI Krukutu, bem como as concepções de criança,
educação e educador do povo Guarani Mbya da aldeia Krukutu. Na pesquisa
foram realizadas entrevistas com lideranças, pais, crianças e funcionários
que trabalham no CECI Krukutu. Outras fontes selecionadas foram documentos
relativos à educação escolar indígena, à educação escolar infantil indígena
e não indígena, o projeto pedagógico e regimento do CECI. Por meio da
análise das entrevistas foi possível observar a importância dada por todos
à educação escolar infantil indígena, à escola, bem como o interesse que
ela se fortaleça, com sugestões para que isso ocorra.
Palavras-chave: Educação Escolar Infantil Indígena, CECI, Educação
Guarani Mbya, Educação Intercultural, Fronteira étnica e cultural.
sábado, 21 de abril de 2012
Emanoel Araújo convida: Exposição Uma viagem pela cultura dos Hereros - RJ
Exposição Rio
Uma viagem pela cultura dos Hereros
Museu Histórico Nacional
Até 08 de julho - de 3ª a 6ª feira - das 10h às 17h30.
Sábados, domingos e feriados - das 14h às 18h
Ingressos - R$ 6 / R$ 3 e isenções
Praça Marechal Âncora - Próximo à Praça XV
Centro - Rio de Janeiro - RJ
Informações: 21-2550-9220 / 21-2550-9224
Rio - Exposição revela cotidiano de etnia africana pelo olhar de fotógrafo brasileiro
Uma viagem pela cultura dos hereros, mais antigo grupo étnico do Continente Africano, pode ser feita até o dia 8 de julho pelos visitantes do Museu Histórico Nacional (MHN), no Rio de Janeiro. Aberta ao público na sexta-feira (13/04/2012), a exposição Hereros – Angola, apresenta 120 imagens, em diversos formatos, de autoria do fotógrafo e publicitário Sérgio Guerra, acompanhadas de uma cenografia rica em vestimentas, adereços e objetos de uso tradicional da etnia. A mostra é o resultado da paixão que o pernambucano Sérgio Guerra adquiriu por Angola, onde viveu por mais de 15 anos, desenvolvendo um projeto de comunicação para o governo daquele país. Nas viagens que fez, testemunhou momentos decisivos da luta pela paz e reconstrução de uma nação devastada por anos de guerra civil. [...] Os hereros fazem parte do grupo étnico banto e hoje se distribuem em três países: Namíbia, Botsuana e Angola, onde chegaram por volta do século 15 e ocupam uma região semidesértica, de pastagens naturais. Historicamente nômades, dedicados à pecuária, foram forçados pelas autoridades coloniais portuguesas a trocar o gado e o nomadismo pela agricultura e a vida sedentária. Com a independência do país, retomaram suas tradições ancestrais. Na vizinha Namíbia, a resistência dos hereros à escravidão e à dominação da então colônia pela Alemanha acabou fazendo deles vítimas de um genocídio. Em 1904, o general alemão Lothar von Trotha ordenou o extermínio de 80% dos hereros. [...] A exposição tem curadoria do artista plástico e museólogo Emanoel Araújo, idealizador e diretor do Museu AfroBrasil, de São Paulo. A visitação é de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Os ingressos custam R$ 6, mas alunos da rede particular de ensino, portadores de necessidades especiais e seu acompanhante, e brasileiros de 60 anos a 64 anos pagam a metade. Estão isentos do pagamento, mediante comprovação, alunos e professores da rede pública de ensino, brasileiros maiores de 65 anos, crianças até 5 anos, guias de turismo e estudantes de museologia.
Uma viagem pela cultura dos hereros, mais antigo grupo étnico do Continente Africano, pode ser feita até o dia 8 de julho pelos visitantes do Museu Histórico Nacional (MHN), no Rio de Janeiro. Aberta ao público na sexta-feira (13/04/2012), a exposição Hereros – Angola, apresenta 120 imagens, em diversos formatos, de autoria do fotógrafo e publicitário Sérgio Guerra, acompanhadas de uma cenografia rica em vestimentas, adereços e objetos de uso tradicional da etnia. A mostra é o resultado da paixão que o pernambucano Sérgio Guerra adquiriu por Angola, onde viveu por mais de 15 anos, desenvolvendo um projeto de comunicação para o governo daquele país. Nas viagens que fez, testemunhou momentos decisivos da luta pela paz e reconstrução de uma nação devastada por anos de guerra civil. [...] Os hereros fazem parte do grupo étnico banto e hoje se distribuem em três países: Namíbia, Botsuana e Angola, onde chegaram por volta do século 15 e ocupam uma região semidesértica, de pastagens naturais. Historicamente nômades, dedicados à pecuária, foram forçados pelas autoridades coloniais portuguesas a trocar o gado e o nomadismo pela agricultura e a vida sedentária. Com a independência do país, retomaram suas tradições ancestrais. Na vizinha Namíbia, a resistência dos hereros à escravidão e à dominação da então colônia pela Alemanha acabou fazendo deles vítimas de um genocídio. Em 1904, o general alemão Lothar von Trotha ordenou o extermínio de 80% dos hereros. [...] A exposição tem curadoria do artista plástico e museólogo Emanoel Araújo, idealizador e diretor do Museu AfroBrasil, de São Paulo. A visitação é de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Os ingressos custam R$ 6, mas alunos da rede particular de ensino, portadores de necessidades especiais e seu acompanhante, e brasileiros de 60 anos a 64 anos pagam a metade. Estão isentos do pagamento, mediante comprovação, alunos e professores da rede pública de ensino, brasileiros maiores de 65 anos, crianças até 5 anos, guias de turismo e estudantes de museologia.
Para mais: Museu Histórico Nacional - MHN
FONTE: Memória Lélia Gonzalez
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Estão abertas as inscrições para o edital Memória do Mundo da Unesco (MOW) – Brasil 2012
Patrimônio Documental
O Comitê Nacional do Brasil do Programa
Memória do Mundo da Unesco – MOWBrasil – informa que até o dia 6 de
julho próximo estará recebendo candidaturas de acervos documentais do
país à nominação no Registro Memória do Mundo do Brasil para o ano de
2012. O Comitê foi criado pelo Ministério da Cultura, em setembro de
2004, e aos seus membros competirão o exame, o julgamento e a aprovação
das candidaturas. O objetivo é identificar o patrimônio documental
brasileiro à certificação da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Registro Memória do Mundo do
Brasil.
O Comitê Nacional do Brasil acolhe candidaturas de entidades públicas
ou privadas, bem como de pessoas físicas detentoras de documentos de
valor inquestionável e excepcional para a memória coletiva da sociedade
brasileira. Podem ser documentos textuais (manuscritos ou impressos),
audiovisuais (vídeos, filmes e registro sonoro), iconográficos
(fotografia, gravura e desenho) ou cartográficos (em suporte
convencional ou digital).
O formulário de inscrições e anexos devem ser encaminhados ao Arquivo
Nacional - Divisão de Protocolo e Arquivo, Praça da República, 173 –
Centro -, Rio de Janeiro, RJ, Cep 202111-350 , direcionados ao Comitê
Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Unesco – MOW Brasil ,
Candidatura à Nominação no Registro Memória do Mundo do Brasil – 2012.
Resultado da seleção
Serão aceitas até dez candidaturas à certificação, podendo o comitê
reduzir o número de indicados, caso não haja o número suficiente de
candidatos que atendam às exigências do edital. O resultado da seleção
deverá ser divulgado até o dia 24 de setembro de 2012, no hall principal
do edifício-sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, e estará
disponível no portal da instituição, na internet, seção Memória do Mundo.
As ações do Comitê Nacional do Brasil visam à valoração e à difusão
do patrimônio documental brasileiro, bem como a sensibilização do poder
público e das agências de fomento com vistas à implementação de
políticas de preservação e acesso à documentação. O Programa Memória do
Mundo da Unesco reconhece patrimônios documentais de significância
internacional, regional e nacional, mantém o seu registro e lhes confere
um certificado que os identifica.
A certificação no Registro Memória do Mundo Brasil não implica em
nenhum compromisso da Unesco em destinação de recursos financeiros ou de
outra natureza aos proprietários ou custodiadores dos acervos
nominados.
O Programa facilita também a preservação e o acesso a este
Patrimônio, sem discriminação, além de trabalhar para despertar a
consciência coletiva do patrimônio documental da humanidade. É uma ação
que visa a preservaçâo da memória que se encontra na maior parte em
bibliotecas, museus e arquivos existentes em todo o planeta e está
sujeita aos danos causados por guerras, deslocamento acidental, pela
deterioração e destruição.
Comitê Nacional
O MinC criou o Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória
do Mundo da UNESCO – MOW Brasil por meio da Portaria nº 259, de 2 de
setembro de 2004. Desde a sua instalação oficial, em 2007, o Comitê
lançou cinco editais de nominação ao Registro Memória do Mundo do
Brasil, dos quais resultaram quarenta e cinco acervos documentais
nominados. Dentre eles constam o arquivo do Comitê de Defesa dos
Direitos Humanos para os Países do Cone Sul (CLAMOR), localizado em São
Paulo; o arquivo Guimarães Rosa (SP); e o acervo Documental da Guerra do
Paraguai, localizado no Rio de Janeiro.
(Texto: Patrícia Saldanha, Ascom/ MinC)
http://www.cultura.gov.br/
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Palestra "HIP-HOP e Diáspora Africana" - BA
O Centro de Estudos Afro-Orientais (FFCH-UFBA) promove, na próxima
quinta-feira, 19 de abril, às 18:30 horas, a palestra Global HIP-HOP e a
Diáspora Africana: Brasil e Cuba, que será proferida pela Professora
Ph.D Halifu Osumare, Diretora do Programa de Estudos Africanos e
Afro-americanos (University of California).
A palestra, aberta
ao público e com tradução, será realizada no Auditório Milton Santos do
CEAO, Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo 2 de Julho.
Mais informações: (71) 3283-5502/ 5512 | ceao@ufba.br
Cabelaço na UFBA - BA
OBSERVATÓRIO MANDINGA
“Cabelaço”
Tendo
em vista o racismo na Sociedade Brasileira, em especial na Baiana e na
Faculdade de Educação da UFBA, a representação discente da graduação de
Pedagogia realizará no próximo dia 18/04 (Quarta-Feira) um ato público
intitulado CABELAÇO que se caracteriza como uma manifestação política e
intervencionista que contará com: Aula, Oficina de Penteados, Grafitagem, Música, Capoeira, Exposições, Poesia.
O
Diretório Acadêmico de Pedagogia da FACED conta com o apoio da linha de
pesquisa ACHEI (Redpect), do grupo de pesquisa GRIÔ, além de estudantes
da graduação e pós-graduação da UFBA, contando ainda com apoio e
solidariedade de professores imbricados em ações contra as diversas
formas de discriminação racial.
O ATO CABELAÇO dará início ao OBSERVATÓRIO MANDINGA que tem o intuito de monitorar e atuar contra ações
discriminatórias na UFBA.
Convidamos a todas e todos a estarem presentes e atuantes nesse ato. Venha e traga sua energia, participe e faça parte também dessa luta contra a Discriminação Racial.
O que: Ato Público- “CABELAÇO”
Onde: FACED (Faculdade de educação).
Data e Horário: 18/04 a partir das 08:00h
Realização: Diretório Acadêmico de Pedagogia / UFBA
Apoio: ACHEI / GRIÔ / Estudantes da Graduação e Pós-Graduação
domingo, 15 de abril de 2012
MinC e Seppir lançam o Programa Pontos de Leitura da Ancestralidade Africana no Brasil
O
Ministério da Cultura (MinC), em parceria com a Secretaria de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República
(Seppir/PR), lança amanhã (12), no Rio de Janeiro, o Programa Pontos de
Leitura da Ancestralidade Africana no Brasil. A cerimônia será realizada
no auditório Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional (FBN),
às 19h. O novo programa é uma ação transversal dentro do MinC e conta
com apoio da FBN – Programa Livro, Leitura e Literatura e do Sistema
Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) – e da Secretaria de Cidadania
Cultural. Participarão da cerimônia o presidente da FBN, Galeno Amorim, a
secretária de Cidadania Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, a
secretária de Políticas para as Comunidades Tradicionais da Seppir,
Silvany Euclênio, e a diretora do Livro, Leitura e Literatura da FBN,
Maria Antonieta Cunha. Serão lançados dez Pontos de Leitura Afros em
todo o país, dois em cada uma das cinco regiões brasileiras. O programa
conta com um acervo suplementar composto por mais de 600 livros
relacionados à cultura de matriz africana, além do Kit tradicional dos
Pontos de Cultura, que contêm 650 livros, mobiliário para sala de
leitura, um computador e impressora.
3Os
dez primeiros Pontos de Leitura Afros serão instalados na Comunidade
Egbe Ilê Ya Omi Dayol Ase Obalayo, em São Gonçalo (RJ); no Centro
Memorial de Matriz Africana 13 de Agosto, em Porto Alegre (RS); na
Comunidade Quilombola Mesquita, em Luziania (GO); Quilombo do Curiaú
AP); Associação Santuário Sagrado de Pai João de Aruanda, em Teresina
(PI); Comunidade Ilê Asé Omi Dewá, em João Pessoa (PB); Comunidade
Aceyoni, em Belém (PA); Quilombo do Macucu, em Minas Novas (MG);
Comunidade Quilombola Serra do Apom, em Castro (PR); e na Comunidade Ilê
Ede Dudu – Centro Cultural Orunmila, em Ribeirão Preto (SP). A
Secretaria de Cidadania Cultural do MinC vai apoiar o programa com R$
300 mil, que serão aplicados no trabalho de produção e registro da
memória destas comunidades. A pesquisa será realizada pela equipe do
SNBP, da FBN, que visitará todas as localidades para obter informações. O
resultado do trabalho será incorporado ao acervo dos Pontos de Leitura.
A Seppir/PR vai financiar a compra do acervo temático, no valor de R$
200 mil.
Cooperação
O Programa Pontos de Leitura da Ancestralidade Africana no Brasil faz
parte de um acordo de cooperação firmado entre a FBN/MinC e a Seppir, no
âmbito da campanha Igualdade Racial é pra Valer. Outras ações estão
contempladas a exemplo da co-edição, em formato eletrônico e para
domínio púbico, de obras do acervo da FBN, escritas por autores
afrodescendentes. Para cada iniciativa proposta, será assinado um termo
de cooperação específico. O primeiro deles prevê a implantação em áreas
habitadas por povos e comunidades tradicionais afro-brasileiras, dos
cinco Pontos de Leitura. A cooperação entre os dois órgãos prevê ainda o
lançamento de editais para estudos e pesquisas ligados ao trabalho de
homens e mulheres negros brasileiros. Outra meta é a divulgação da
literatura de autores afro-brasileiros por meio de amostras, envio de
livros para bibliotecas e ações de incentivo à leitura.
Ascom MinC
Disponível em: SEPPIR
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