“RESGATAR A CULTURA DE UM POVO É
PRESERVAR A MEMÓRIA DE UM PAÍS”.
A escravidão sempre produziu tristeza, violência, destruição, ao longo de toda a história humana. A escravidão sempre destruiu culturas, povos, histórias e vidas. Na África e no Brasil, infelizmente, ela seguiu sua triste rotina de destruição.
O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos - IPN, surge após dez anos de descoberta do Sitio Arqueológico Cemitério dos Pretos Novos com a missão de Pesquisar, Estudar, Investigar e Preservar a Memória da Cultura Afro e Afro-brasileira, de natureza ou valor Histórico, Arquitetônico, Arqueológico, Ambiental, Paisagístico, Científico, Artístico, Etnográfico e Documental, cuja conservação e proteção sejam de interesse Público com ênfase aos Sítios Históricos, aos Cemitérios Negros e a Historia da Cidade do Rio de Janeiro, sobre tudo com a finalidade de valorizar a nossa Identidade em Diáspora.
O IPN - INSTITUTO DE PESQUISA PRETOS NOVOS localiza-se e tem a sua sede que sob o Solo do sitio Arqueológico, o antigo Cemitério dos Pretos Novos, na Rua Pedro Ernesto nºs 32 e 34, no Bairro da Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro
Ele existe por iniciativa da Família Guimarães, que empenha imóveis, recursos financeiros e humanos pela preservação deste espaço, desde 1996.
Por quê? Por que preservar? Por que visitar e refletir? Por que pesquisar?
O IPN - INSTITUTO DE PESQUISA PRETOS NOVOS responde com seus objetivos. Responde com a luta pela promoção da identidade cultural-histórica, brasileira. Responde com a luta pelo resgate da importância econômica, política, social e cultural dos africanos, dos pretos novos, dos afro-descendentes para o Brasil. Responde apontando a importância de nossa história, da história de cada um – independente de cor de pele, de raça de etnia – história que tem origem ibérica, que tem origem européia, origem americana, indígena. Origem africana.
Visitar a história do Cemitério dos Pretos Novos e dos Pretos Novos é visitar a origem de cada um de nós, brasileiros. Além disto, o Cemitério tem 6.119 seis mil, cento e dezenove enterramentos, o que permite prever que centenas de objetos de uso cotidiano poderão ser encontradas em escavações futuras.
Esperamos vocês no dia 16/04
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