domingo, 28 de agosto de 2011

No prelo - Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica

Cidinha da Silva

Recebo e-mail efusivo de Eduardo de Assis Duarte, autor de "Machado de Assis Afro-descendente: escritos de caramujo" (antologia - Pallas/UFMG), avisando que a coleção Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica, organizada por ele, está quase pronta, sai em outubro! Serão 4 volumes numa caixa (editora da UFMG), totalizando 2028 páginas, com estudos e excertos de 100 escritoras e escritores afro-brasileiros. Literatura e Afrodescendência no Brasil é fruto de pesquisa realizada em todas as regiões do país com vistas ao mapeamento e estudo da literatura produzida pelos afrodescendentes desde o período pré-colonial. Integraram o projeto 61 pesquisadores, vinculados a 21 instituições de ensino superior brasileiras e 6 estrangeiras. O resultado revela 100 escritoras e escritores oriundos de tempos e espaços diversos, apresentados a partir de ensaios críticos - contendo dados biográficos, estudo da obra, relação de publicações e de fontes de consulta - a que se segue um conjunto de excertos. O primeiro volume é dedicado a escritores nascidos antes de 1930, tais como: Paula Brito, Gonçalves Dias, Maria Firmina dos Reis, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio, Cruz e Sousa, João do Rio, Lima Barreto, Lino Guedes, Antonieta de Barros, Solano Trindade, Abdias Nascimento, Carolina de Jesus, Ruth Guimarães e Carlos de Assumpção, dentre outros. As capas dos 4 volumes reproduzem obras do artista ouropretano Jorge dos Anjos, que gentilmente colocou toda o seu acervo à disposição do projeto. Estou lá no volume dedicado às autoras e autores mais recentes, presença que muito me honra e alegra. Quando vi os excertos de minha obra selecionados fiquei especialmente feliz, alguns por serem textos que eu não escolheria, nos quais, portanto, foram percebidos aspectos importantes que não tiveram destaque para mim, e outros, por serem textos que a mim dizem muito, mas têm merecido leitura analítica mais ou menos superficial. Estou agora curiosa para saber como meu trabalho foi analisado, mas outubro já-já chega. Estão previstos lançamentos em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Que todo mundo apareça para prestigiar este trabalho fundamental de Eduardo de Assis Duarte. 

Um comentário:

  1. CARLOS DE ASSUMPÇÃO – O maior poeta negro da historia do Brasil autor do poema o PROTESTO Hino Nacional da luta da Consciência Negra Afro-brasileira, em celebração completou 87 anos de vida. CARLOS DE ASSUMPÇÃO nasceu 23 de maio de 1927 em Tiete- SP completando 87 anos de vida com sua família e amigos na cidade de Franca/SP onde nasceu (Abdias do Nascimento (14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011 ) e nós da ORGANIZAÇÃO NEGRA NACIONAL QUILOMBO O. N. N. Q. FUNDADO 20/11/1970 (E diversas entidades e admiradores parabenizam o aniversario de 87 anos do mestre poeta negro Carlos Assumpção) tivemos a honra orgulho e satisfação de ligar para a histórica pessoa desejando felicidades, saúde e agradecer a Carlos de Assunpção pela sua obra gigante, em especial o poema o Protesto que para muitos é o maior e o mais significante poema dos afros brasileiros o Hino Nacional dos negros. “O Protesto” é o poema mais emblemático dos Afros Brasileiros e uns das América Negra, a escravidão em sua dor e as cicatrizes contemporâneas da inconsciência pragmática da alta sociedade permanente perversa no Poema “O Protesto” foi lançado 1958, na alegria do Brasil campeão de futebol, mas havia impropriedades e povo brasileiro era mal condicionado e hoje na Copa Mundial de Futebol no Brasil 2014 o poema “O Protesto” de Carlos de Assunpção está mais vivo com o povo na revolução para (Queda da Bas. Brasil.tilha) as manifestações reivindicatórias por justiça social econômica do povo brasileiro que desperta na reflexão do vivo protesto.
    O mestre Milton Santos dizia os versos do Protesto e o discurso de Martin Luther King, Jr. em Washington, D.C., a capital dos Estados Unidos da América, em 28 de Agosto de 1963, após a Marcha para Washington. «I have a Dream» (Eu tenho um sonho) foram os dois maiores clamores pela liberdade, direitos, paz e justiça dos afros americanos. São centenas de jornalistas, críticos e intelectuais do Brasil e de todo mundo que elogia a (O Protesto) (Manifestação que é negra essência poderosa na transformação dos ideais do povo) obra enaltece com eloquência o divisor de águas inquestionável do racismo e cordialidade vigente do Brasil Mas a ditadura e o monopólio da mídia e manipulação das elites que dominam o Brasil censuram o poema Protesto de Carlos de Assunpção que é nosso protesto histórico e renasce e manifesta e congregam os negros e todos os oprimidos, injustiçados desta nação que faz a Copa do Mundo gastando bilhões para uma ilusão de um mês que poderá ser triste ou alegre para o povo brasileiro este mesmo que às vezes não tem ou economiza centavos para as necessidades básicas e até para sua sobrevivência e dos seus. No Brasil
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