Lançamento e debate sobre o livro "Educação nos terreiros", de Stela Caputo - BA

LANÇAMENTO
Com exposição, debate, bate-papo e afins
Título:
"EDUCAÇÃO NOS TERREIROS: e como a escola se relaciona com crianças do candomblé"
(FAPERJ / PALLAS)
Autora:
Stela Guedes Caputo (UERJ-RJ)
Siga com a gente a o passo dessa demanda...
PROGRAMAÇÃO:
- 29/07/2012 - Sarau Bem Legal - 10h
Biblioteca Infantil Monteiro Lobato - Nazaré
- 31/07/2012 - Universidade Estadual da Bahia (UNEB) - 14h
Campus I - Salvador - Cabula
- 01/08/2012 - Sarau Bem Black - 19h
Sankofa African Bar - Pelourinho
- 02/08/2012 - Centro de Estudo das Populações Afro-Índias (CEPAIA) - 15h
Carmo - Centro Histórico
- 03/08/2012 - Casa de Oxumaré - CONFIRMAR
Federação / ou / Avenida Vasco da Gama
- 04/08/2012 - Casa Branca - 17h
Vasco da Gama
**Em breve, daremos mais detalhes de horários e composição de mesas
mesas, mas já confirmaram presença: Anória, Claudia Rocha, Jaime Sodré,
Sinha (Casa Branca), Stela Guedes, Nelson Maca (eu rsrs), Valdélio...
Estamos confirmando os demais!
Realização:
Blackitude: Vozes Negras da Bahia:
Parceria:
Biblioteca Infantil Monteiro Lobato
Casa Branca
Casa de Oxumaré
CEPAIA - UNEB
Sankofa African Bar
Apoio:
Fundação Pedro Calmon
SECULT-BA
Contato:
71-9130.4618 / blackitude@gmail.com
O LIVRO
Seguir a religião de seus pais é um dos primeiros caminhos que uma
criança toma em sua existência. A integração de uma família em uma
religião, no caso, o candomblé, revela a essa criança a razão de sua
existência e a auxilia a superar obstáculos.
"Educação nos
Terreiros" abre um caminho para analisarmos a herança religiosa familiar
e o candomblé como uma religião que marca o encontro de pessoas de
vários matizes, adultos e crianças, compondo um núcleo de trabalho
social e religioso.
Stela Caputo realizou uma pesquisa cuidadosa e
detalhada, produto de vários anos de contato com a realidade do
candomblé do Rio de Janeiro. Neste livro, ela discute a inserção dessas
crianças na escola pública brasileira e a perspectiva de uma ação
pedagógica deseducativa no que refere ao trato da diversidade religiosa
nas salas de aula.
Grupos religiosos hegemônicos e de matriz cristã,
apoiados no artigo 33 da Lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases, têm
extrapolado o que diz a própria lei e implantado um clima de opressão à
liberdade de expressão para muitas crianças, adolescentes, jovens e
adultos negros e brancos, praticantes do candomblé e de outras religiões
cuja base não é a judaico-cristã.
(Divulgação - www.pallaseditora.com.br)
A AUTORA
Sou jornalista, trabalhei no Jornal “O Dia” e em jornais sindicais. Mas
as questões do jornalismo me levaram para a área da educação e fiz
mestrado e doutorado na PUC-Rio e pós-doutorado na UERJ. Hoje sou
professora da Faculdade de Educação da UERJ. No jornal “O Dia”, em 1993,
recebi com a equipe em que trabalhei, o prêmio Vladimir Herzog de
Direitos Humanos. Em 2006 publiquei o livro “Sobre entrevistas”, pela
Editora Vozes. No mesmo jornal, em 1992, escrevi a matéria “Os netos de
Santo” e foi aí que esse livro começou, há 20 anos, bem como minhas
preocupações com duas questões basicamente: outros espaços de educação
fora da escola que conhecemos como “formal” e as questões da diversidade
na escola. Nunca mais saí dos terreiros e me tornei amiga do tempo,
porque foi preciso tempo para gestar esse livro. Muita gente maravilhosa
escreveu sobre candomblé, mas sobre “crianças em candomblé” eu nunca
achei livro algum. As crianças cresceram e tenho orgulho e gratidão por
ter estado nessa caminhada. Aqui partilho um pouco do que me ensinaram
nas casas de candomblé, tanto as crianças e jovens como suas famílias.
Partilho também o que vi de discriminação e racismo nas escolas. Acima
de tudo, partilho meu amor por esta pesquisa.
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