sábado, 21 de julho de 2012

Lançamento e debate sobre o livro "Educação nos terreiros", de Stela Caputo - BA

LANÇAMENTO
Com exposição, debate, bate-papo e afins

Título:
"EDUCAÇÃO NOS TERREIROS: e como a escola se relaciona com crianças do candomblé"
(FAPERJ / PALLAS)

Autora:
Stela Guedes Caputo (UERJ-RJ)

Siga com a gente a o passo dessa demanda...


PROGRAMAÇÃO:

- 29/07/2012 - Sarau Bem Legal - 10h
Biblioteca Infantil Monteiro Lobato - Nazaré

- 31/07/2012 - Universidade Estadual da Bahia (UNEB) - 14h
Campus I - Salvador - Cabula

- 01/08/2012 - Sarau Bem Black - 19h
Sankofa African Bar - Pelourinho

- 02/08/2012 - Centro de Estudo das Populações Afro-Índias (CEPAIA) - 15h
Carmo - Centro Histórico

- 03/08/2012 - Casa de Oxumaré - CONFIRMAR
Federação / ou / Avenida Vasco da Gama

- 04/08/2012 - Casa Branca - 17h
Vasco da Gama

**Em breve, daremos mais detalhes de horários e composição de mesas mesas, mas já confirmaram presença: Anória, Claudia Rocha, Jaime Sodré, Sinha (Casa Branca), Stela Guedes, Nelson Maca (eu rsrs), Valdélio...

Estamos confirmando os demais!

Realização:
Blackitude: Vozes Negras da Bahia:

Parceria:
Biblioteca Infantil Monteiro Lobato
Casa Branca
Casa de Oxumaré
CEPAIA - UNEB
Sankofa African Bar

Apoio:
Fundação Pedro Calmon
SECULT-BA

Contato:
71-9130.4618 / blackitude@gmail.com

O LIVRO

Seguir a religião de seus pais é um dos primeiros caminhos que uma criança toma em sua existência. A integração de uma família em uma religião, no caso, o candomblé, revela a essa criança a razão de sua existência e a auxilia a superar obstáculos.
"Educação nos Terreiros" abre um caminho para analisarmos a herança religiosa familiar e o candomblé como uma religião que marca o encontro de pessoas de vários matizes, adultos e crianças, compondo um núcleo de trabalho social e religioso.
Stela Caputo realizou uma pesquisa cuidadosa e detalhada, produto de vários anos de contato com a realidade do candomblé do Rio de Janeiro. Neste livro, ela discute a inserção dessas crianças na escola pública brasileira e a perspectiva de uma ação pedagógica deseducativa no que refere ao trato da diversidade religiosa nas salas de aula.
Grupos religiosos hegemônicos e de matriz cristã, apoiados no artigo 33 da Lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases, têm extrapolado o que diz a própria lei e implantado um clima de opressão à liberdade de expressão para muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos negros e brancos, praticantes do candomblé e de outras religiões cuja base não é a judaico-cristã.

(Divulgação - www.pallaseditora.com.br)

A AUTORA

Sou jornalista, trabalhei no Jornal “O Dia” e em jornais sindicais. Mas as questões do jornalismo me levaram para a área da educação e fiz mestrado e doutorado na PUC-Rio e pós-doutorado na UERJ. Hoje sou professora da Faculdade de Educação da UERJ. No jornal “O Dia”, em 1993, recebi com a equipe em que trabalhei, o prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos. Em 2006 publiquei o livro “Sobre entrevistas”, pela Editora Vozes. No mesmo jornal, em 1992, escrevi a matéria “Os netos de Santo” e foi aí que esse livro começou, há 20 anos, bem como minhas preocupações com duas questões basicamente: outros espaços de educação fora da escola que conhecemos como “formal” e as questões da diversidade na escola. Nunca mais saí dos terreiros e me tornei amiga do tempo, porque foi preciso tempo para gestar esse livro. Muita gente maravilhosa escreveu sobre candomblé, mas sobre “crianças em candomblé” eu nunca achei livro algum. As crianças cresceram e tenho orgulho e gratidão por ter estado nessa caminhada. Aqui partilho um pouco do que me ensinaram nas casas de candomblé, tanto as crianças e jovens como suas famílias. Partilho também o que vi de discriminação e racismo nas escolas. Acima de tudo, partilho meu amor por esta pesquisa.

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