Realização:
-Departamento
de História/UFC
- Grupo de pesquisa “Trabalhadores Livres e Escravos
no Ceará”. Diferenças e Identidades. (História/UFC)
- UNILAB
Parceria:
Cinemateca da Embaixada da França no Rio de Janeiro
Instituto Frei Tito de Alencar
Coordenação
Geral: Prof. Franck Ribard e Túlio Muniz (História/ UFC)
Contato: 6mostracinemaafricano@gmail.com
http://6mostradecinemaafricano.wordpress.com/
(85) 3366 7742 / 3366 7738
http://6mostradecinemaafricano.wordpress.com/
(85) 3366 7742 / 3366 7738
Levando
em conta o difícil acesso à produção cinematográfica africana, num contexto
geral (político, social, educacional...) de necessidade de abertura do Brasil
para as realidades contemporâneas do continente africano, o grupo de pesquisa «Trabalhadores
Livres e Escravos no Ceará. Diferenças e Identidades» do Departamento de
História da UFC e a Universidade de Integração de Lusofonia Afro-Brasileira
(UNILAB), oferecem, em parceria com a Casa Amarela, a Cinemateca da Embaixada
da França e o Instituto Frei Tito de Alencar, a programação da “VI Mostra de
Cinema Africano – Oralidades Contemporâneas”, que acontecerá de 26 a 30 de Novembro
de 2012 na Casa Amarela (UFC) e de 3 a 5 de Dezembro 2012 no Campus da
Liberdade da UNILAB em Redenção. CE (acesso público e gratuito). A programação
do evento conta com a projeção de 12 filmes, antigos ou mais recentes (ficções,
documentários, curtas metragens), de diretores africanos. A Mostra deste ano
aborda, de maneira diversa e a partir de realidades deslocadas e fragmentárias do
continente, a temática das “Oralidades Contemporâneas” como modo de entrever a
riqueza e a complexidade de “tradições vivas” que, entre a manutenção de
memórias e o enfrentamento das problemáticas do dia a dia, declinam, na
linguagem criativa dos cinemas africanos, a força da palavra e de vozes em
busca de ser ao Mundo. O evento contará com a presença de convidados africanos
e de debatedores especialistas para cada filme.
RESENHAS DOS FILMES
A brecha (La Brèche.Bélgica/França/Senegal, 2007).Documentário em Cores.
Duração 32’. África. De Abdoul Aziz Cissé.
Em Saint-Louis, cidade construída no meio do delta do
rio Senegal, é costume fazer, no nascimento de uma criança, oferendas aos
gênios aquáticos. Estes são testemunhas da força da simbologia da água no
imaginário dos moradores, que dedicam a ela rituais e cerimônias tratando de
seu cotidiano. Desde o início dos anos 80, a chegada da infraestrutura para um
maior controle da água põe em perigo o ciclo ecológico do delta.
Angano... Angano... Contos de Madagascar (Angano... Angano... Nouvelles
de Madagascar. Madagascar/França, 1989). De César Paes, Marie-Clémence.
Documentário em Cores. Duração 65’.
Em Madagascar, país de tradição oral, a história se
conta em poesia. A palavra é dada aos contadores para que eles falem sobre a
origem e a história da ilha, dos seus habitantes, conhecidos pelos contos,
mitos e lendas.
União Kiela. Dança das peixeiras do Sambizanga. (Angola,
2007.)Documentário em cores. Duração 25´. De
“A dança das peixeiras e quitandeiras do mercado do
São Paulo marca o União Kiela, que começou a dançar o Carnaval em 1947,
derivado de grupos como o Kabolota e o Peixinho do Mar”. (in
http://www.angonoticias.com)
Keïta! a Herança do Griot ( Keïta! l'Héritage du Griot Burkina Faso,
1995).De Dani Kouyaté . Com Seydou Boro, Sotigui Kouyate, Abdoulaye Komboudri.
Comédia dramatica em Cores. Duração 97’.
Enquanto dorme em sua rede, o contador de histórias
Djeliba se vê em uma missão em um sonho. Ele deixou a cidade e se estabeleceu
no jardim de uma família de classe média moderna. Mabo, a criança da família, é
rapidamente intrigado com o velho griot , que prometeu contar a história do seu
nome. Um nome que evoca uma história épica, a do fundador do Império de
Mandinga, Sundiata Keita, o filho da mulher búfalo.
A História de Ségou. (La Geste de SégouMali/França, 1989). Animação em Cores.
Duração 10’. De Mambaye Coulibaly.
Os sábios anunciaram ao Rei de Ségou, durante a época
das chuvas, sobre o nascimento de um menino que seria uma ameaça para o seu
poder. Em Macina, perto de Ségou, Fatoumata consulta um feiticeiro...
Samba, o Grande. (Samba le Grand. Nigéria/França, 1977).Animação em
Cores. Duração 14’. De Moustapha Alassane.
As aventuras de um herói legendário que se deslumbra
pela beleza de uma princesa e pede sua mão em casamento. Ela impõe a ele uma
série de provas, que ele vence, mas apenas a morte acabará reunindo os dois
jovens.
Fela Kuti – Music is trhe weapon (França, 1984).De Stéphane Tchal-Gadgieff e
Jean Jacques Flori. Doc. Em cores. 53 mn
Fela Anikulapo Kuti é para a música africana o que Bob
Marley é para o reggae: Seu profeta. Todas as formas atuais de "Black
Music" (do funk ao eletrônico) devem algo ao groove irresistível que ele
criou: o Afrobeat. Durante sua vida, Fela nunca parou de gravar: Mais de 60
álbuns, todos míticos. Toda a sua carreira ele lutou contra a corrupção
política no seu país de origem, a Nigéria, e foi muito querido por seu povo,
que carinhosamente o chamava de "Presidente Negro"...
Cuba, uma odisseia africana (Cuba, une odyssée africaine, França/Egito,
2007) PARTE 2. De Jihan El Tahri , Doc., 58’
O documentário faz uma análise de como a Guerra Fria
afetou o continente Áfricano. Os soviéticos desejavam estender sua influência a
um novo continente, os Estados Unidos aspiravam se apropriar das riquezas
naturais da África e as antigas potências perdiam sua poder colonial. Nesse
contexto, as jovens nações africanas defendiam sua independência há pouco
adquirida
O lendário “Tio Liceu” e os Ngola Ritmos. (Angola/Portugal. 2010).
Documentário em cores. Duração 54´. De Jorge António
“De finais dos anos 40 aos dias de hoje, onde o
passado e o presente se cruzam, este documentário é uma viagem ao universo
criativo de Liceu Vieira Dias, “pai” da música popular angolana, e criador do
grupo “Ngola Ritmos”. A originalidade do seu contributo foi permanente na
história cultural e sócio-política de Angola” (in http://www.indielisboa.com).
Vibração na nossa cabeça (Ça vibre dans nos têtes. França/Togo,
2009).Documentário em Cores. Duração 52’. África. De Kassim Sanogo.
Em Karofina, o bairro underground de Bamako, os jovens
cantam rap, fazem penteados, vendem roupas... Alguns vendem o que nem conhecem,
mas uma coisa é certa: é no underground que existe a criação. As crianças
comem, fumam e dançam rap de manhá até a tarde, sem parar.
Visages de femmes (Costa do Marfim, França, 1984). De Désiré Ecaré.
Drama socíal em Cores. Duração 105’.
No interior da Costa do Marfim, Nguessan, casada com
um homem que ela não ama, se encanta com o irmão mais novo de seu marido que
vem da capital. Uma outra camponesa, Fanta, também é apaixonada pelo rapaz e
para se defender à seu marido ciumento ela aprende karatê. Em Abidjan,
Bernadette, uma mulher inteligente, dirige um estabelecimento de poções mas ela
se dá conta de sua vizinhança aproveita muito pouco dos benefícios que ela faz.
Três retratos que mostram a luta cotidiana de mulheres africanas para obter um
lugar justo dentro da sociedade.
Uma Risada a Mais (Un rire de trop Tunísia/França, 1999).Drama em Cores.
Duração 17’.De Ibrahim Letaief.
Am Salah, cidadão comum, é vítima de uma brincadeira
de mau gosto armada pela equipe de um programa de câmera escondida da televisão
tunisiana. Após a difusão do episódio, sua vida vira um inferno: todo mundo ri
dele nas ruas, fazendo com que ele tenha que se disfarçar para não ser mais reconhecido.
Até que um dia ele é convidado ao estúdio da emissora, e faz uma reviravolta no local dizendo todas as
verdades não reveladas aos piadistas da televisão.
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