A Fundação Mário Soares vai lançar, na sexta-feira, uma plataforma que disponibilizará na Internet documentos de arquivos públicos e privados dos países de língua portuguesa, pretendendo auxiliar principalmente os investigadores, disse hoje um responsável da instituição.
“Trata-se de criar uma plataforma de uma comunidade de arquivos de língua portuguesa, juntando arquivos públicos e privados, desde já alguns de Portugal, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Timor-Leste e do Brasil”, disse à Lusa Alfredo Caldeira, administrador do arquivo e biblioteca da Fundação Mário Soares.
Os documentos (entre textos, fotos, vídeos e áudios) estão disponíveis para consulta pública no sítio eletrónico www.casacomum.org.
A documentação do novo portal da Internet está toda digitalizada.
"Neste momento, já estão cerca de 1.500.000 páginas online e vai crescer, pouco a pouco, a partir do lançamento”, sublinhou Alfredo Caldeira, coordenador do projeto.
O responsável declarou que, no dia 20 de janeiro, estará disponível um novo arquivo, sobre Amílcar Cabral – um dos principais líderes na luta de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde -, com cerca de 40 mil documentos.
“A ideia é que um investigador, esteja em Nova Iorque ou em Bissau, possa aceder à documentação de interesse que outros arquivos disponibilizaram”, afirmou.
“Pouco e pouco, vão ser criadas zonas de contextualização, ou seja, cronologias, informações sobre os vários países. Não é uma coisa oficial, é um site que pretende responder às necessidades, por haver online pouca coisa (de arquivos) em língua portuguesa”, referiu. Esta produção, segundo Alfredo Caldeira, “tem muito a ver com o trabalho que a Fundação (Mário Soares) vem fazendo, há vários anos, de cooperação com instituições com países da comunidade de países de língua portuguesa”.
Os arquivos estão “bastante centrados na história das lutas de libertação e de resistência, mas também de personalidades de variados tipos que podem ser interessantes”.
Os documentos são, principalmente, dos séculos XIX e XX, mas também há documentação histórica mais antiga, remontando ao século XVI.
“A Fundação produziu a plataforma informática (do sítio eletrónico na Internet). Por enquanto, somos nós que faremos a gestão, sobretudo por razões técnicas”, afirmou.
“Vários destes países têm dificuldades técnicas de acesso à Internet, vários países têm dificuldades de pessoal, então, nós assumimos neste momento esta gestão integrada, com a participação dos parceiros”, acrescentou.
Estão disponíveis para consulta documentos, entre outros, do Arquivo Histórico de São Tomé e Príncipe, do Arquivo Histórico da Resistência Timorense, do Arquivo Mário Soares, do Arquivo Mário Pinto de Andrade (sobre Angola), do INEP (Bissau), e documentos de personalidades como Malangatana Valente Ngwenya, Abel Salazar e Bento de Jesus Caraça.
“Trata-se de criar uma plataforma de uma comunidade de arquivos de língua portuguesa, juntando arquivos públicos e privados, desde já alguns de Portugal, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Timor-Leste e do Brasil”, disse à Lusa Alfredo Caldeira, administrador do arquivo e biblioteca da Fundação Mário Soares.
Os documentos (entre textos, fotos, vídeos e áudios) estão disponíveis para consulta pública no sítio eletrónico www.casacomum.org.
A documentação do novo portal da Internet está toda digitalizada.
"Neste momento, já estão cerca de 1.500.000 páginas online e vai crescer, pouco a pouco, a partir do lançamento”, sublinhou Alfredo Caldeira, coordenador do projeto.
O responsável declarou que, no dia 20 de janeiro, estará disponível um novo arquivo, sobre Amílcar Cabral – um dos principais líderes na luta de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde -, com cerca de 40 mil documentos.
“A ideia é que um investigador, esteja em Nova Iorque ou em Bissau, possa aceder à documentação de interesse que outros arquivos disponibilizaram”, afirmou.
“Pouco e pouco, vão ser criadas zonas de contextualização, ou seja, cronologias, informações sobre os vários países. Não é uma coisa oficial, é um site que pretende responder às necessidades, por haver online pouca coisa (de arquivos) em língua portuguesa”, referiu. Esta produção, segundo Alfredo Caldeira, “tem muito a ver com o trabalho que a Fundação (Mário Soares) vem fazendo, há vários anos, de cooperação com instituições com países da comunidade de países de língua portuguesa”.
Os arquivos estão “bastante centrados na história das lutas de libertação e de resistência, mas também de personalidades de variados tipos que podem ser interessantes”.
Os documentos são, principalmente, dos séculos XIX e XX, mas também há documentação histórica mais antiga, remontando ao século XVI.
“A Fundação produziu a plataforma informática (do sítio eletrónico na Internet). Por enquanto, somos nós que faremos a gestão, sobretudo por razões técnicas”, afirmou.
“Vários destes países têm dificuldades técnicas de acesso à Internet, vários países têm dificuldades de pessoal, então, nós assumimos neste momento esta gestão integrada, com a participação dos parceiros”, acrescentou.
Estão disponíveis para consulta documentos, entre outros, do Arquivo Histórico de São Tomé e Príncipe, do Arquivo Histórico da Resistência Timorense, do Arquivo Mário Soares, do Arquivo Mário Pinto de Andrade (sobre Angola), do INEP (Bissau), e documentos de personalidades como Malangatana Valente Ngwenya, Abel Salazar e Bento de Jesus Caraça.
O lançamento será na sexta-feira, na Fundação Mário Soares, e contará com a presença do ex-Presidente Mário Soares, de embaixadores dos países de língua portuguesa, investigadores e académicos ligados ao setor dos arquivos.
Na mesma ocasião, será entregue o Prémio Fundação Mário Soares/EDP 2012, que foi atribuído à dissertação de doutoramento intitulada "Políticas da memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918 - 1933. Entre a experiência e o mito", de autoria da professora Sílvia Adriana Barbosa Correia.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
Na mesma ocasião, será entregue o Prémio Fundação Mário Soares/EDP 2012, que foi atribuído à dissertação de doutoramento intitulada "Políticas da memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918 - 1933. Entre a experiência e o mito", de autoria da professora Sílvia Adriana Barbosa Correia.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
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