Local: CEPAIA
Largo do Carmo, 4 - Centro Histórico
LE MANDAT. 1968, 86min
Quarta-feira, 26 de novembro, 17:00h
Em Dakar, Ibrahima Dieng, um muçulmano senegalês, vive com as suas duas mulheres e os seus sete filhos, tranquilamente, sem trabalho. Quando está no barbeiro, as suas mulheres recebem um vale postal de Abdou, um sobrinho que partiu para França. Pouco depois, todo o bairro fica sabendo da novidade. O vale, em vez de trazer riqueza e prestígio, torna-se símbolo de vergonha e decadência.
CEDDO. 1976, 111min
Quinta-feira, 27 de novembro, 17:00h
Em algum lugar da África do Oeste, no século XVII, o islã e o cristianismo tentavam se impor em uma aldeia. Para o imã, todos os meios são bons: depois de ter convertido a família real e os grandes dignitários, o imã usurpa o trono e leva a cabo conversões forçadas. Ele vira-se, então, contra os Ceddo, contra a gente do povo. Estes resistentes não querem nem converter-se a uma religião estrangeira, nem abandonar o espiritualismo africano.
XALA. 1975, 117min
Sexta-feira, 28 de novembro, 17:00h
O senegalês Hadji Abdou Kader Beye, um homem de negócios, casa-se com a terceira mulher, sinal de sucesso social e econômico. No momento de consumar o matrimônio Hadji Abdou descobre que está impotente e acredita ser vítima de uma maldição, a Xala, que lhe foi lançada por um camponês. Humilhado, o moderno empreendedor de sucesso vira-se então para a tradição.
DIREÇÃO: OUSMANE SEMBÈNE
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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO
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sábado, 15 de novembro de 2008
CEPAIA realiza Mostra de filmes africanos - BA
Palestra "Medicina tradicional e medicina alternativa" - BA
Tema: Medicina tradicional e medicina alternativa
Data: 24 de novembro às 14:00h
Local: CEPAIA
Largo do Carmo, 4 - Centro Histórico
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
I Mostra de Cinema Negro - MA
Diálogos entre o Hip Hop, Brasil/Canadá/Cuba/Kenya - SP
Essa atividade faz parte do"Círculos de Cultura" que consiste em diálogos e debates para reflexões e ações que teve início em janeiro de 2007 no Fórum Social Mundial em Nairóbi, no Kenya.A Soweto Organização Negra, estará promovendo o DIÁLOGOS ENTRE O HIP HOP encontro de Hip-Hop de diferentes nacionalidades, que é o desdobramento de uma conversa entre ativistas e membros do Hip-Hop contemporâneo no Brasil e no mundo.
Os convidados para esse diálogo são os grupos Nomadic Massive (Canadá), Fator Ético (Aliança Negra Posse), Z'África Brasil e Fantasmas Vermelhos (Núcleo Cultural Força Ativa) e Toni C, que farão uma breve discussão acerca dos intercâmbios estabelecidos etntre os grupos nesses países.
Também teremos uma exibição prévia do curta "Negro Como Você!", feito a partir da ida de brasileiros para o evento de mesmo nome em Montreal (Canadá), em fevereiro deste ano. O evento será encerrado com uma Jam Session com as bandas presentes.
Local: Auditório da Ação Educativa, rua General Jardin, 660 - Vila Buarque (próximo ao metrô Republica)Dia: 18 de Novembro (terça), às 19 horas.
II Encontro de Cinema Negro Brasil África e América Latina - RJ
de 13 a 24 de novembro
Cinema, seminários e oficinas fazem parte da programação do II Encontro de Cinema Negro Brasil, África e América Latina, que começou ontem, 13 de nov. e segue até 24 de novembro, no Rio de Janeiro.
Idealizado por Zózimo Bulbul — ator e cineasta pioneiro com experiência internacional dirigiu vários filmes afro-brasileiros, sempre retratando a história do povo Negro —, o evento reúne realizadores afro-descendentes da América Latina, de diversos estados do Brasil e do continente Africano para promover um fórum de reflexões e idéias.
O objetivo é valorizar a presença do negro e suas temáticas no cinema nacional e internacional. Para isso, o Encontro promoverá a troca de experiências entre os diretores pioneiros e novos talentos, através de debates entre produtores, críticos, estudantes e público interessado em cinema, além de oficinas de capacitação gratuitas, abertas para o público.
O evento acontecerá em vários pontos da cidade. No Centro, terá palco no Cinema Odeon BR, Centro Cultural Justiça Federal, numa tenda montada na Lapa e encontros diários pela manhã no Centro Afro Carioca de Cinema, espaço lançado em 2007 por Bulbul e Biza Vianna, produtora-executiva deste Encontro. Na Zona Sul, no recém-inaugurado Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico. Na Baixada, em Caxias na praça do Pacificador.
Vários filmes que serão exibidos na programação do Encontro participaram do Fespaco — Festival Pan-Africano de Cinema de Ouagadodou, em Burkina Faso , em que Zózimo Bulbul participou em 1997. Este ano, o II Encontro de Cinema Negro receberá o cineasta Guy Désiré Yaméogo, representante da Fespaco.
Entre os cineastas estrangeiros confirmados para o II Encontro de Cinema Negro Brasil, África e América Latina estão Mansour Zora Wade (Senegal), Rigoberto Lopez (Cuba), Derby Arboleda (Colômbia), Apoline Traore (Burkina Faso), Angele Diabang Brener (Senegal), Antônio Molina (Cuba) e Guy Désiré Yaméogo (Burkina Faso).
MOSTRA DE FILMES
São mais de 50 produções dos seguintes países: Brasil, Mali, Mauritânia, Burkina Faso, Senegal, Colômbia, Níger, Cuba, África do Sul, Madagascar e Guiné Bissau. Entre a programação de cinema, destaque para as sessões temáticas "Contos Desenhos e Tradições Africanas" — que apresenta o curta "Mon beau sourire", de Angèle Diabang Brener, sobre o ritual da tatuagem na gengiva, costume bastante difundido na África Ocidental —, "Cineastas Novíssimos" — com "A cidade do Pan", curta produzido por jovens cineastas da Cufa (Central Única das Favelas), entre os filmes de novos talentos —, "Um Domingo Africano em Família" — que inclui o longa-metragem "Moolaadé", de Ousmane Sembéne, sobre quatro meninas que tentam escapar do salindé, a tradicional circuncisão feminina —, e "Mulheres Realizadoras" — com 10 filmes produzidos por mulheres, entre eles "Primeiro Plano", documentário da capixaba Kênia Freitas, que trata de questões raciais a partir do depoimento de estudantes cotistas negros da UERJ.
SEMINÁRIOS
O Cinema Negro é a pauta dos seis seminários promovidos no II Encontro de Cinema Negro Brasil, África e América Latina, que reunirão 16 cineastas, produtores, críticos e o público nos seguintes desdobramentos:
"O Intercâmbio do Cinema Negro Brasil, África e América Latina",
"A Importância dos Roteiros para demonstrar a trajetória do negro como protagonista de sua própria história",
"Festivais Internacionais, informes",
"Avaliação do Crescimento do Encontro de Cinema Negro e da Formação de Platéia de 2007 para 2008″,
"Cinema Negro, As Possibilidades de Intercâmbio",
"Cinema Negro, Novas Produções" e
"Mulheres Realizadoras no Cinema Negro".
OFICINAS
O II Encontro de Cinema Negro Brasil, África e América Latina vai promover ainda três oficinas de capacitação para o público, com entrada franca. São elas:
. Produção de Cinema e TV, com Flávio Leandro, professor da Escola de Artes da Mangueira;
. Oficina de Roteiro, com Antônio Molina, cineasta cubano residente no Brasil com ampla experiência em cursos de roteiro junto a projetos sociais através do cinema, entre eles os cursos do CIDAN e o projeto Viajando na telinha;
. Oficina de Fotografia, com Ierê Ferreira, fotógrafo com grande experiência sobre o olhar afro-descendente, valorização de suas formas, beleza e conteúdo;
SERVIÇO
II ENCONTRO DE CINEMA NEGRO BRASIL, ÁFRICA e AMÉRICA LATINA
De 14 a 24 de novembro
Abertura para convidados: 13 de novembro
Cinema Odeon Petrobras
Praça Mahatma Gandhi 2, Cinelândia. Tel.: 2240 1093
Ingressos: Sessões de Cinema: R$ 2. Seminário: Entrada Franca
Capacidade: 600 lugares
Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco 241, Centro. Tel.: 3261 2550
Ingressos: Sessões de Cinema: R$ 2. Seminário: Entrada Franca
Capacidade: 40 lugares
Espaço Tom Jobim
Rua Jardim Botânico 1.008
Ingressos: R$ 2
Capacidade: 400 lugares
Centro Afro Carioca de Cinema
Rua Joaquim Silva 40, Lapa. Tel.: 2508 7381
Ingressos: entrada franca
Capacidade: 30 lugares
Tenda Lapa
Arcos da Lapa. Exibição de filme ao ar livre
Ingressos: entrada franca
Seminário ECSAS 15 anos de Fenomenologia e Ciências Sociais - BA
Núcleo de Estudos em Ciências Sociais e Saúde foi criado em 1993 com o objetivo de reunir professores, pesquisadores e estudantes para fomentar aprofundadas discussões teóricas e sólida formação em pesquisa na área das ciências sociais. Com tal propósito, o Núcleo agrega projetos de pesquisa e um Grupo de Estudos continuado, que há quinze anos se reúne semanalmente para a leitura e discussão de autores selecionados que permitam o debate epistemológico aprofundado, sobretudo quanto a questões relativas à experiência corporal, natureza e materialidade, a relação entre contextos interativos, significação e linguagem. A afinidade com perspectivas fenomenológicas e hermenêuticas tem sido claramente expressa ao longo deste período. Para celebrar tal data, organizamos apresentações de trabalhos dos integrantes do grupo, buscando divulgá-los e debatê-los com a comunidade acadêmica a qual pertencemos.
PROGRAMAÇÃO
Dia 20 - Quinta-feira (Sala 09)
Manhã
9:30-12:00
Abertura Geral: 15 anos de ECSAS: percursos e histórias de um núcleo de pesquisa
Tarde
13:30 -14:10: Sessão de abertura
Iara Souza - Fenomenologia e Ciência: A temporalidade do laboratório
14:10-15:10: comunicações
Rosanita Baptista: Ética X Ciência O estudo da controvérsia sobre o duplo padrão em pesquisas clínicas
Lorena Vaz - Relatos das trajetórias dos pesquisadores do LETI
Israel Rocha - Organização e cooperação num laboratório de terapia celular.
15:10 - 15:30: debate
15:30 -15:40: intervalo
15:40 -16:40: comunicações
Clara Lourido- As palavras como coisas: longa duração, mudança e permanência
João José - Elementos para uma fenomenologia do Yoga
Rosemeyre dos Santos - Projeto Pobreza, redes sociais e mecanismos de inclusão/exclusã o social em Salvador
Dia 21 - Sexta-feira (Sala 09)
Manhã
09:00 - 09:40: Sessão de abertura
Miriam Rabelo
Merleau-Ponty e as ciências sociais
09:40 - 10:20: comunicações
Cláudio Almeida: O culto pentecostal como ritualização narrativa.
Bruno Araújo - O trânsito religioso do ator social entre a religião do candomblé e o pentecostalismo
10:20 - 10:40: debate
10:40 - 11:00: intervalo
11:00h 12:00h: comunicações
Elísia Santos - "O meu é erê retado, mas meu Caboclo não é de conversa." Trajetória de vida das mulheres candomblecistas e das entidades Caboclo e erê.
Paula da Luz Galrão - interações que se estabelecem entre os humanos, exus e caboclos no Candomblé.
Luciana Duccini e Dário Sales - Entre a questão e o gesto: Reflexões sobre o trabalho de campo de base fenomenológica.
12:00 - 12:20: debate
12:00 - 14:00: intervalo
Tarde
14:00 - 14:40: Sessão de abertura
Paulo Cesar
Fenomenologia, Hermenêutica e possibilidades interpretativas
14:40 - 15:40: comunicações
João Rodrigo - O Rio de Janeiro de Olavo Bilac
Luis Correia - A natureza hermenêutica da clínica e a medicina do trabalho.
Gessé de Souza Silva Do trauma à construção social da ruptura
15:40 -16:00: debate
16:00 -16:10: intervalo
16:10 -16:50: comunicações
Murilo Arruda - A Morte e a Vida: descrevendo a experiência e as negociações de uma família.
Rita Brito - O terreiro no espaço
16:50 -17:10: debate
Tudo pronto para a 29ª Marcha Zumbi dos Palmares - BA
Em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, acontece em Salvador a 29ª Marcha Zumbi dos Palmares, com o tema "120 anos sem abolição". A data é celebrada em todo o Brasil com diversos atos públicos e marchas para combater a discriminação, o preconceito, o racismo e a intolerância religiosa. A caminhada sairá do Campo Grande, às 16h.
O tema "120 anos sem abolição" é uma provocação para que se discuta a legitimidade do dia 13 de maio de 1888, no qual a princesa Isabel promulgou a Lei Áurea. Para o movimento negro de Salvador, a escravidão continua de forma disfarçada, pois a maioria dos negros do país ainda não se libertou de fato, socialmente e economicamente. Além do tema, anualmente a marcha homenageia personalidades afro-descendentes. Esse ano os homenageados serão: Ana Célia, Raimundo Tição, Gregório Bonfim, Solano Trindade, Juliano Moreira e Dinha do Acarajé.
SERVIÇO:
O que é: 29ª Marcha Zumbi dos Palmares
Quando: Quinta-feira, 20/11/08
Horário: 16 horas (saída)
Onde: Campo Grande (concentração/largada)
Trajeto: Seguindo pela Avenida Sete até a Praça Municipal
OBS: A Marcha culminará com um grande Ato Político e Cultural
Mais Informações:
E-mail: jussarasantana2000@yahoo.com.br
Tel: 3241-6210 / 8776-4388
Coordenação Jussara Santana
Consciência Negra no Engenho Velho de Brotas - BA
Distribuindo manifestos abordando o tema "120 anos de abolição. Comemorar ou refletir?" jovens, adolescentes e professores das escolas públicas de ensino fundamental e outros segmentos culturais do bairro de Engenho Velho de Brotas realizam na próxima quinta-feira, dia 18 de Novembro, a partir das 14 horas, a II Caminhada de Comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra do bairro de Engenho Velho de Brotas. Com patrocínio da Fundação Cultural do Estado – FUNCEB e apoio da Associação Cultural Grupo União, fundada no bairro em 1978 por um grupo de moradores, a caminhada sai do Parque Solar Boa Vista, seguindo pela Rua direta do bairro ( AV. Alves Câmara) até a Praça Manoel Faustino, acompanhada por um minitrio e chuva de fogos pirotécnicos.
Mais informações:
(71) 34925012/ 33640056/87525406 - Zezé BarbosaAfro em Cena - BA
O Espetáculo da Música Pret@, que por ora, em sua segunda II edição, chamamos de "Afro em Cena" tem a pretensão de se consolidar como um evento periódico capaz de promover imagens e expressões da comunidade negra brasileira. A realização deste ciclo de apresentações envolve a construção de um circuito cultural onde a imagem e a cultura negra seja produzida por negr@s que promovem e gerenciam suas próprias expressões e linguagens.
Visando enriquecimento cultural de matriz africana, a coordenação do "Afro em Cena" oferece um espaço alternativo para dar oportunidade aos grandes profissionais da comunidade negra, exibirem sua arte neste grande momento de integração e ato político do evento. Esse espaço denominamos Mercado Negro, iniciativa singular e inovadora para cena cultural baiana.
Saiba Mais: http://www.somdipreto.com.br
Seminário Racismo, Consumo e Violência - Salvador/BA
Relação entre racismo, consumo e violência movimenta debate no Ministério Público
Racismo, violência e consumo. O que essas três palavras podem representar na vida de uma pessoa supera índices e dados apontados em pesquisas e estudos acadêmicos. Para discutir as relações de poder e enfrentamento que permeiam as questões de raça, consumo e poder, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA) e o Instituto Pedra de Raio (IPR) promovem o Seminário Racismo, Consumo e Violência, no dia 27 de novembro, mês da Consciência Negra.
Saiba Mais: http://www.pedraderaio.org.br/not_1311_programacaoseminario.htm
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
4ª Edição do Prêmio Camélia da Liberdade - RJ
Apresentações: Dudu Nobre, Leny Andrade, Rosa Marya Collin e Armandinho.
Quando? Dia 24 de novembro
Onde? Vivo Rio (Aterro do Flamengo - Próximo ao MAM)
Que horas? Às 20h
Quanto? Entrada Franca!!!!
Basta retirar o seu convite no CEAP
Rua da Lapa, nº 200 - 8º andar - Rio de Janeiro - RJ
Até dia 21 de novembro, das 14h às 18h.
Mais informações:
Divulgação Prêmio Camélia
(21) 2232 7077 – 2232 5128 – 2224 8530 ou 91127719
Como nasceu o 20 de Novembro para o MN
A ONU no ano de 1971 instituiu como sendo o Ano Internacional para Ações de Combate ao Racismo e a Discriminação Racial, nesse ano no dia 20 de novembro se realizou a primeira manifestação alusiva a Zumbi de Palmares pelo Movimento Negro em todo o território nacional pelo Grupo Palmares de Porto Alegre. A escolha dessa data foi do grande poeta e militante negro do Rio Grande do Sul, Oliveira Silveira.
No Rio de Janeiro, na sede do IPCN havia um quadro verde preso a parede no salão principal da entidade, onde eram realizadas as reuniões , assembléias e aulas. O quadro era verde porque os ânimos da época eram radicais, ninguém queria um quadro negro naquele salão.
Em novembro de 1974, algum membro da diretoria do IPCN escreveu a seguinte frase no quadro para os associados se ligarem: 20 DE NOVEMBRO HOMENAGEM A ZUMBI, a frase ficou estampada no quadro e uma noite olhando aquela frase estampada o companheiro Paulo Roberto do Santos, muito respeitado no Movimento Negro, escreveu debaixo dela: DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
Oliveira Silveira e Paulo Roberto dos Santos construíram o dia considerado o mais importante para a luta negra no Brasil, 20 DE NOVEMBRO – DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
OBS: Informação prestada por Januário Garcia, ativista anti-racista.
I Feira Étnica do Livro Infanto-Juvenil - RJ
local: SESC – Tijuca
Rua Barão de Mesquita, 539
13, 14 e 15 de novembro
das 10h às 17h
sua participação é o motivo desta Festa
realização: IPDH – Instituto Palmares de Direitos Humanos / SESC / Livraria Kitabu
Programação
13/11 – 5ª feira
10h às 12h
Coral indígena
Contação de história indígena – Escritoa Eliane Potiguara
Oficina Indígena
13h às 17h
Oficina indígena
Contação de história afro-brasileira
14/11 – 6ª feira
10h às 12h
Oficina de percussão – CCCria!!!
Teatro Infantil: “Menina Bonita do Laço de Fita” – CCCria!!!
Contação de história indígena – Escritor Cristino Wapixana
13h às 17h
Espaço Cigano
Contação de história afro-brasileira
Filma: “Alguém Falou de Racismo?”
Debatedora: Marina Rineiro (IBASE)
15/11 – sábado
10h às 12h
Oficina de percussão – Musik Fabrik
Contação de história afro-brasileira
13h às 17h
”Trançando Idéias” Estimativa
Funk: “Solano Trindade, Cem anos de poesia de uma vida simples” – Grupo Teatrando
Grafite: oficina com Marcio Bunys
Roda de conversa discute "Gênero, raça/etnia" - RJ
Omi Jones
Ph.D. , New York University
Gênero, "Raça"/ Etnia
dia 14 de novembro – 6ª feira, às 15h
local: no auditório “A” da
Faculdade de Serviço Social – UERJ
Bloco “D” 9º andar
Promoção PROAFRO-UERJ e
Colóquio Global África
apoio Memória Lélia Gonzalez
Conto com a presença de todas/os
Um abraço,
Magali da Silva Almeida
Coordenadora PROAFRO
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Quilombo Brasil de Zumbi a João Cândido - RJ
Quilombo Brasil
de Zumbi a João Cândido
local: UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rua São Francisco Xavier. 534, Maracanã, Rio - RJ (metrô Maracanã)
Quilombo Brasil Feito à Mão
de 26, 27 e 28 de novembro – das 10h às 19h
mostra do artesanato pluricultural do nosso Estado
III FÓRUM CRIMINAL RACISMO É CRIME
APLICABILIDADE DA LEI PENAL
26, 27 e 28 de novembro
18h 30m às 21h 45m
local: auditório 53A – Pavilhão João Lira Filho – UERJ
_____________________________
a participação é gratuita
certificado com validade:
para o Estágio Forense
para contagem de pontos para funcionalismo público
____________________________________________________________________
Realização: CEPERJ
Promoção: UERJ, PROAFRO, COMDEDINE, OAB/RJ Vai à Escola, ACADEPOL, IPDH
Palestrantes já confirmados/as:
= Dr. Wilson Roberto Prudente, Procurador do Ministério Público Federal /Ministério do Trabalho, professor universitário, mestre em Direito;
= Dr. Ítalo Bittencourt de Macedo, Delegado de polícia civil, pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal;
= Dr. Carlos Alberto de Oliveira – Delegado de polícia Civil, Titular da Delegacia de Repressão à Armas e Explosivos – DRAE;
= Dr. Mário Leopoldo – Presidente da Comissão OAB Vai à Escola – Consultor jurídico do COMDEDINE, Professor da UFRJ;
= Dr. Humberto Adami, advogado, mestre em Direito, presidente do IARA, Diretor da UNI - Palmares;
= Dr. Oswaldo Barbosa da Silva, advogado, Presidente do Parlamento Internacional dos Povos, Presidente do 2º Encontro dos Advogados Afro-descendentes e Africanos.
= e mais...
Temas:
1. Aspectos Jurídicos, Políticos, Culturais e Sociais dos Crimes de Racismo e a Sociedade Brasileira;
2. Aspectos legais das decisões dos Tribunais de Justiça nos crimes de racismo, e atuação do Ministério Público, da Polícia Judiciária e da OAB, quanto à Aplicabilidade Penal da Lei dos Crimes de Racismo;
3. Aspectos culturais, sociais e jurídicos dos crimes de racismo por intolerância religiosa, racial, homofobia, e a Aplicabilidade Penal da Lei dos Crimes de Racismo;
4. Crimes de Racismo: Aspectos da Responsabilidade Civil em face das condenações dos crimes de racismo.
5. Crimes de Racismo: A questão Histórica, a Sociologia Jurídica e os Movimentos Sociais.
Atenciosamente,
José dos Santos Oliveira - Diretor do CEPERJ
Coordenador do III FÓRUM CRIMINAL RACISMO É CRIME!
Informações:
21-2557-1382 / 21-9676-2490 / 21-9893-4191 / 21-9943-8589
centro.ceperj@terra.com.br / forumracismoecrime@terra.com.br
Programação de novembro do Quilombo Passo 37 - BA
*CENTRO CULTURAL QUILOMBO – PASSO 37*
Fundado em 1º de Maio de 1999 - CNPJ: 06.032.612/0001-
Rua do Passo, 37, Pelourinho – Fone: 8742-6449
*Programação de Novembro – Consciência Negra é todo dia!!!*
*Sexta-Feira 21.11.08***
*Audição Coletiva do Cd "Versos e Prosas" do MC Daganja
Horário: 19h
Entrada: 1 livro ou + (Opcional)
Coordenação: Positivoz
www.positivoz.com / boss@positivoz.com
*
Sábado 22.11.08*
* Poesia Negra CoMvida*
*Vídeo-Bate-Papo-Entrevista *
Com: Liliane Braga (SP), Vox Sambou e Diegal (Haiti)
*- Recital Poético*
Giovane Sobrevivente & Choque Cultural
Nelson Maca & As Rainhas
(Part. Robson Véio e Lázaro Erê)
Horário: a partir das 18h
Entrada: 1 livro ou + (Opcional)
*Domingo 30.11.08*
*Projeto Erê –Quilombo*
Evento Infantil com Roda de Leitura, Vídeos, Contação de História, suco e pipoca
Com: Pais, mães, filhos, tios, primos...
Horário: A partir das 15 h
Entrada: 1 livro ou + (Opcional)
Coordenação:
Quilombo – Passo 37
Isso é Poder Negro!!!!
www.quilombo37.blogspot.com /
quilombocecilia@ig.com.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Exuberancia Sin Critica
Muy pocos podemos ser inmunes a la emoción de este momento. Mis amigos de izquierda me han escrito diciéndome que sienten algo parecido a la "redención", que "el país se ha vuelto hacia nosotros" o que "tenemos por fin a uno de los nuestros en la Casa Blanca". Por supuesto, como ellos, yo misma descubro que de pensar todo el día que el régimen de George W. Bush se acaba, me siento inundada por un sentimiento de incredulidad y emoción, de un enorme alivio. Y además, el pensamiento de Obama, un reflexivo y progresista candidato negro, cambia las bases históricas, y creemos que un cataclismo como ese, articula un nuevo terreno. Pero vamos a tratar de pensar cuidadosamente sobre este desplazamiento del terreno, aunque en este momento no podemos conocer plenamente sus contornos. La elección de Barack Obama es históricamente significativa en formas que aún no pueden ser dimensionadas, pero no es ni puede ser, una redención. Y si suscribimos a la mayor parte de los modos de identificación que Obama propone ("estamos todos unidos") o que nosotros mismos proponemos ("es uno de los nuestros"), nos arriesgamos a creer que este momento político puede superar los antagonismos que son constitutivos de la vida política, especialmente la vida política en estos tiempos. Siempre ha habido buenas razones para no aceptar "la unidad nacional" como un ideal, y para abrigar sospechas hacia la identificación absoluta y sin fisuras con cualquier líder político. Después de todo, el fascismo se basó en parte en esa identificación sin fisuras con el líder, y los republicanos participan de este mismo esfuerzo para organizar sus influencias políticas, por ejemplo, cuando Elizabeth Dole da una mirada a la audiencia y dice: "Los amo a todos y cada uno de ustedes".
Lo que vuelve aún más necesario pensar acerca de esta política de exuberante identificación con la elección de Obama, es si tenemos en cuenta que el apoyo a Obama ha coincidido con el apoyo a causas conservadoras. En cierto modo, este fenómeno llegó a ser parte de su "cruzada por" el éxito. En California, ganó por el 60% de la votación y, sin embargo, una porción significativa de quienes votaron por él también votó en contra de la legalización del matrimonio entre homosexuales (52%). ¿Cómo entender esta aparente contradicción? En primer lugar, recordemos que Obama nunca ha apoyado explícitamente el derecho al matrimonio gay. Además, como Wendy Brown ha afirmado, los republicanos han descubierto que el electorado no está tan abanderado por cuestiones "morales" como sí lo estuvieron ellos en las últimas elecciones, que las razones aducidas por la gente que votó a favor de Obama parecen ser predominantemente económicas, y que su razonamiento parece más plenamente estructurado por lógicas neo-liberales que por la racionalidad religiosa. Esta es claramente una de las razones por las que la función pública asignada a Palin de construir una mayoría electoral sobre la base de cuestiones morales, finalmente fracasó. Pero si cuestiones "morales" tales como el control de armas, los derechos al aborto y los derechos de los homosexuales no son tan determinantes como lo fueron una vez, sea quizás porque está emergiendo una extraña compartimentalización de la mentalidad política. En otras palabras, nos enfrentamos a nuevas configuraciones de las opiniones políticas que hacen posible la celebración de opiniones aparentemente discrepantes, al mismo tiempo: alguien puede, por ejemplo, no estar de acuerdo con Obama en ciertos temas, pero aún así han votado a favor de él. Esto se hizo más evidente en la aparición de un "contra-efecto-Bradley"(1), cuando los votantes aceptaban -explícitamente o no- hasta su propio racismo, pero decían que votarían por Obama de todas formas. Anécdotas de este tipo incluyen reclamaciones como el siguiente: "Sé que Obama es un musulmán y un terrorista, pero voy a votar por él de todos modos, él es probablemente lo mejor para la economía". Tales votantes tienen que mantener su racismo y al mismo tiempo votar a favor de Obama, resguardando su propia contradicción de creencias y sin tener la necesidad de resolverla.
Junto con una fuerte motivación económica, factores menos empíricamente discernibles entran en juego en estos resultados electorales. No podemos subestimar la fuerza de la des-identificación en esta elección, un sentimiento de repulsión hacia George W. como "representante" de la imagen de los Estados Unidos para el resto del mundo, un sentimiento de vergüenza sobre nuestras prácticas de la tortura y la detención ilegal, un sentido de disgusto que tenemos por haber iniciado una guerra con motivos falsos y propagar opiniones racistas del Islam, un sentimiento de alarma y horror frente a una crisis económica mundial provocada por los extremismos de la desregulación económica. ¿Es que a pesar de su raza, o tal vez por razón de su raza, que Obama surgió finalmente como el representante ideal de la nación? Desempeñando esa función representativa, él es al mismo tiempo negro y no-negro (algunos afirman que "no lo suficientemente negro" y otros dicen "demasiado negro"), y, como resultado, puede recurrir a los votantes que no sólo no tienen ninguna forma de resolver su ambivalencia sobre este tema, sino que además no quieren una resolución. La figura pública que permite a la población mantener y enmascarar su ambivalencia, sin embargo, aparece como la figura de "unidad": esta es sin duda una función ideológica. Tales momentos son intensamente imaginarios, pero no por eso dejan de tener una enorme fuerza política.
A medida que la elección se acercaba, se ha producido una mayor atención a la persona de Obama: su seriedad, su carácter deliberativo, su capacidad de no perder el temperamento, su manera de modelar una cierta serenidad en el rostro ante los ataques hirientes y la retórica política vil, su promesa de restablecer una versión de la nación que supere su actual vergüenza. Por supuesto, la promesa es atractiva, pero aún cuando la elección de Obama nos lleva a la convicción de que podemos superar todas las diferencias, ¿es esa unidad verdaderamente posible? ¿Cuál es la posibilidad que nosotros terminemos sufriendo una inevitable decepción cuando este líder carismático muestre su falibilidad, su complacencia al transar o incluso a vender a las minorías? Él, en efecto, ya lo ha hecho en algunos medios, pero muchos de nosotros "dejamos de lado" nuestros propios intereses, a fin de disfrutar de la no-ambivalencia(2) extrema de este momento, con el evidente riesgo de caer en un jolgorio acrítico, incluso cuando podemos tener muy claro lo contrario. Obama es, después de todo, apenas uno más de izquierda, independientemente de las atribuciones de "socialismo" proferidas por sus adversarios conservadores. ¿De qué manera estarán sus acciones limitadas por la política de los partidos, por intereses económicos, y por el poder del Estado; de qué manera se han comprometido ya? Si buscamos a través de esta Presidencia poder superar la sensación de disonancia, entonces tendremos que desechar la crítica política en favor de una exuberancia cuyas dimensiones fantasmáticas demostrarán sus consecuencias. Tal vez no podemos evitar este momento fantasmático, pero debemos ser conscientes que es sólo temporal. Así como hay racistas declarados que han dicho, "sé que él es un musulmán y un terrorista, pero voy a votar por él de todos modos," existen también las personas de izquierda que dicen, "Sé que ha vendido los derechos gays y de Palestina, pero él sigue siendo nuestra redención". "Lo sé muy bien, pero aún así": esta es la clásica formulación del desconocimiento. ¿A través de qué mecanismos mantenemos y enmascaramos conflictos de principios de este tipo? ¿Y a qué costo político?
No cabe duda de que el triunfo de Obama tendrá efectos significativos en el rumbo económico de la nación, y parece razonable suponer que veremos una nueva justificación de la regulación económica y de un enfoque de economía social que se asemeje a las formas democráticas en Europa. En Relaciones Exteriores, vamos a ver, sin duda, una renovación de las relaciones multi-laterales, dejando atrás una tendencia fatal de destrucción de los acuerdos multilaterales, que la administración Bush ha llevado a cabo. Y habrá también, sin duda, una tendencia a ir más allá de la lógica general liberal sobre cuestiones sociales, aunque es importante recordar que Obama no ha apoyado la atención de salud universal, y no ha podido apoyar explícitamente el derecho al matrimonio gay. Y aún no hay muchos motivos para alojar esperanzas de que vaya a formular una política justa de los Estados Unidos en Oriente Medio, a pesar de que es un alivio, para estar seguros, que él sabe Rashid Khalidi.
La indiscutible importancia de su elección tiene todo que ver con la superación de los límites implícitamente impuestos a los logros afro-americanos, sentimiento que ha de inundar e inspirar a jóvenes afro-americanos, pero también y al mismo tiempo, precipitar un cambio en la auto-definición de los Estados Unidos. Si la elección de Obama es señal de una voluntad por parte de la mayoría de los votantes a ser "representados" por este hombre, entonces eso es un ejemplo de cómo el "nosotros" se está constituyendo de nuevo: somos una nación de muchas razas, de la mezcla de razas; y él nos ofrece la ocasión para reconocer cómo hemos llegado a ser lo que somos y lo que aún nos queda por ser, y de esta manera existe una cierta división entre la función de representativa de la Presidencia por un lado y la población representada por otro, debe ser superada. Ese es un momento emocionante, no cabe duda. Pero puede terminar, ¿y entonces qué?
¿Qué consecuencias tendrá esta expectativa casi mesiánica investida en este líder? Con el fin de que esta Presidencia pueda tener éxito, deberá dar lugar a cierta decepción, decepción para sobrevivir: el hombre se convertirá en humano, se demostrará menos poderoso de lo que nosotros esperábamos, y la política dejará de ser una celebración sin ambivalencia y cautela. De hecho, la política va a demostrar ser menos una experiencia mesiánica que un lugar sólido para el debate, la crítica pública, y el antagonismo necesario. La elección de Obama significa que el terreno para el debate y la lucha han cambiado, y ahora es un terreno mejor, estemos seguros. Pero no es el final de la lucha, y sería muy imprudente de nuestra parte considerar lo contrario, incluso provisionalmente. Estamos, sin duda, de acuerdo y en desacuerdo con varias acciones que Obama toma y no toma. Pero si la expectativa inicial es que él es y será la "redención" en sí, entonces lo castigaremos sin piedad cuando nos falle (o vamos a encontrar la forma de negar o reprimir la decepción a fin de mantener viva la ilusión de la unidad y el amor sin ambivalencias).
Si una consecuente y dramático decepción quiere ser evitada, él tendrá que actuar rápido y bien. Tal vez la única manera de evitar un "quiebre" - una decepción de proporciones graves que a su vez pueda tornar la voluntad política en su contra - será la de tomar acciones decisivas en los dos primeros meses de su presidencia. La primera sería la de cerrar Guantánamo y encontrar maneras de transferir los casos de los detenidos a tribunales legítimos, y la segunda sería la de forjar un plan para la retirada de las tropas de Iraq y para comenzar a aplicar ese plan. La tercera sería la de retractarse de sus belicosas observaciones sobre la escalada de la guerra en Afganistán y llevar a cabo relaciones diplomáticas, soluciones multilaterales en esa esfera. Si él no toma estos pasos, su apoyo en la izquierda irá deteriorándose paulatinamente, y veremos la reconfiguración de la división entre halcones liberales y la izquierda anti-guerra. Si él nombra las principales posiciones del gabinete en base a los gustos de Lawrence Summers, o continúa las políticas económicas fallidas de Clinton y Bush, entonces en algún momento, el Mesías será despreciado como un falso profeta. En lugar de una promesa imposible, necesitamos una serie de acciones concretas que puedan comenzar a revertir la terrible derogación de la justicia cometida por el régimen de Bush, si no se cumple con eso, dará lugar a una dramática consecuente desilusión. La pregunta es qué medida de des-ilusión es necesaria en orden a recuperar una crítica política, y qué forma más dramática de "des-ilusionamiento" nos devolverá al mismo cinismo político de los últimos años. Algún remedio para esta ilusión es necesario, para que podamos recordar que la política no se trata de la persona o de la hermosa e imposible promesa que esa persona representa, sino que se trata de los cambios concretos en las políticas que podrían comenzar, que con el tiempo, y con dificultad, se puedan crear las condiciones de una mayor justicia.
NOTAS
(1) N. del T. El efecto Bradley, se refiere a Tom Bradley, un afroamericano que era considerado por encuestas como el virtual ganador de las elecciones para gobernador de California en 1982 por el partido demócrata, pero perdió de manera sorpresiva por un cerrado margen ante George Deukmejian. En los comicios estaduales de California hubo electores blancos que en los sondeos daban su voto por Bradley, pero al votar cambiaron de parecer aquejados por ideas racistas. Al parecer, los votantes blancos no se animaron a decir que no iban a votar al candidato negro para no ser tildados de "racistas". Butler usa la frase "counter Bradley-efect".
(2) N. del T: En el texto en inglés, Butler ocupa el término "un-ambivalence" que puede ser traducido literalmente como no-ambivalencia, estabilidad, etc. Tanto el concepto de "ambivalente" (ambivalencia), como el de "unambivalence", son utilizados en psiquiatría y psicoanálisis. Por otra parte, la separación con guión podría ser también un juego de palabras para referir a la idea de "UN-ambivalence" (ambivalencia de la ONU) en relación a políticas de paz, etc. De todos modos, estos usos de sentido son sólo conjeturas.