Sobre viagens, imagens e miragens de música africana no Brasil do oitocentos"
Rua inocêncio Galvão, 42, Lgo. 02 de Julho
A Secretaria de Promoção da Igualdade/SEPROMI, através da Superintendência de Políticas para as Mulheres, juntamente com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres/SPMulheres, a Associação das Baianas de Acarajé e Mingau/ABAM e o Mandinga de Mulher - Coletivo de Capoeiristas convidam para o lançamento do projeto “TEM DENDÊ NA RODA!”, campanha de enfrentamento à violência contra as mulheres.
RODA de capoeira. RODA de samba.
Local: Memorial das Baianas – Praça da Sé
Data: 25 de Novembro (Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher)
Horário: a partir das 10 horas
DENUNCIE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
DISQUE 180
O Programa de Promoção da Igualdade Racial - SOS/Racismo de MARIA MULHER- Organização de Mulheres Negras realiza nesta segunda-feira, 24, e amanhã, 25, o Workshop sobre o Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos com o objetivo de capacitar advogados e advogadas para atuarem nos fóruns de discussão em direitos humanos da Organização dos Estados Americanos – OEA.
O evento com atividades nos turnos da manhã e tarde é exclusivo para operadores do Direito que atuam junto a população negra de Porto Alegre. O local é o auditório do Ponto de Cultura de MARIA MULHER situado na Avenida Moab Caldas, 2035, Vila Cruzeiro do Sul. As inscrições mediante convite já estão encerradas.
Para advogada Letícia Lemos da Silva, que atua no SOS/Racismo, a importância deste workshop reside no repasse de informações, instrumentos, normas e procedimentos internacionais e regionais de proteção aos direitos humanos para militantes com atuação em casos de discriminação racial e racismo.
A representante de MARIA MULHER enfatiza que esta ação tem o intuito de preparar profissionais para que usufruam das ferramentas jurídicas com vista a pressionar o Estado brasileiro para que cumpra seus compromissos internacionais em matéria de direitos humanos.
O workshop é resultado da parceria entre MARIA MULHER, Geledés - Instituto da Mulher Negra, de São Paulo, e Global Rights, e se insere no processo de aglutinação de forças para ampliar o conhecimento do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos.
Atuam na coordenação desta atividade os advogados Letícia Lemos da Silva, responsável pelo SOS Racismo de MARIA MULHER, Rodnei Jericó da Silva, coordenador do Projeto SOS Racismo do Geledés, e Carlos Quesada, da Global Rights, os dois últimos são especialistas no Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos.
SERVIÇO
O que é: Workshop sobre o Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos
Quando: 24 e 25 de novembro de 2008 – segunda-feira e terça-feira
Horário: das 9h às 12h e das 14h às 17h
Onde: Avenida Moab Caldas, 2035 – Vila Cruzeiro do Sul
Mais informações: 55 51 99. 47.11.06 – c/ a advogada Letícia Lemos da Silva leticia@mariamulher.org.br
Inscrições limitadas e já encerradas
O Ipea lançou, no Dia da Consciência Negra, o livro "Desigualdades raciais, racismo e políticas públicas 120 anos após a abolição". O livro traz análises inéditas sobre a política de cotas brasileira e sobre os números dos censos e Pnads desde 1890 que confirmam que a população brasileira volta em 2007 a ser de maioria negra como fora no primeiro registro oficial confiável, de 1890. O mais novo lançamento do Ipea está disponível na íntegra gratuitamente no sítio eletrônico do Ipea (http://www.ipea.gov.br). Basta clicar sobre a reprodução da capa e, na página da sinopse, clicar em "acesse o documento". "Não é que o Brasil esteja se tornando uma nação de negros, mas está se assumindo como tal", destaca o pesquisador Sergei Soares, um dos autores do livro. Para o organizador do livro, Mário Theodoro, diretor de Cooperação e Desenvolvimento do Ipea, é muito importante essa tomada de consciência da população negra e a conquista de direitos no Brasil. "Mas os negros vivem ainda hoje uma situação de enorme desigualdade em relação à população branca. Com menos empregos, salários menores, menos acesso a escola e universidade, muito menos acesso a rede de saneamento básico e muito mais pobreza." O livro apresenta um conjunto de estudos enfocando diversos aspectos da questão racial no Brasil. * Cap 1. Inicia com um enfoque histórico que analisa a formação do mercado de trabalho brasileiro à luz do passado escravista e da transição para o trabalho livre. Autores:* Cap 2. Sobre a discriminação racial e a ideologia do branqueamento que ganham força, sobretudo a partir da abolição. * Cap 3. Trata do tema racial tendo em vista as diferentes abordagens do estudo da questão da mobilidade social, proporcionando um rico quadro da trajetória dos estudos sobre o assunto. * Cap 4 e 5. Tratam dos dados mais recentes sobre as desigualdades raciais, extraídos da Pnad: um sobre os aspectos demográficos outro sobre os diferencias de renda. * Cap 6. Analisa as políticas públicas de combate à desigualdade racial no Brasil seus limites e abrangência. * Cap 7. São apresentadas algumas conclusões com base no que foi discutido nos capítulos anteriores. MÁRIO THEODORO (organizador) A formação do mercado de trabalho e a questão racial no Brasil. LUCIANA JACCOUD O combate ao racismo e à desigualdade racial: o desafio das políticas públicas de promoção da igualdade racial. RAFAEL OSÓRIO Desigualdade racial e mobilidade social no Brasil: um balanço das teorias. SERGEI SOARES As desigualdades raciais no Brasil – a trajetória a partir dos dados da Pnad. Para baixar o livro basta acessar http://www.ipea.gov.br e clicar na reprodução da capa no link livraria (à direita) |
20/11 - 14:07 - Severino Motta - Último Segundo/Santafé Idéias
BRASÍLIA - A Câmara aprovou nesta quinta-feira um projeto de Lei que destina 50% das vagas das universidades públicas, federais e de escolas técnicas federais para alunos vindos do ensino público. A matéria também divide essas vagas de acordo com a proporção étnica de cada Estado e renda per capita familiar.
"Votar essa matéria no dia da Consciência Negra tem um grande significado, pois trazemos mais justiça social e justiça étnica", disse o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia.
De acordo com o projeto, 50% das vagas das universidades públicas e das federais vão ser destinadas a alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas. Destas vagas, 25% serão distribuídas de acordo com proporção étnica do Estado, definida pelo IBGE. Ou seja, onde há mais negros, vai haver mais vagas para negros, onde existem mais pardos, haverá mais vagas para pardos e em Estados com mais brancos, vai haver mais vagas para brancos.
Os outros 25% - do total de 50% reservado para oriundos do ensino público – vão levar em conta, além da proporção étnica, a renda per capita familiar. Assim, estas vagas vão ser reservadas para os alunos das escolas públicas que têm renda per capita familiar inferior a um salário mínimo – mantendo-se ainda a proporção étnica.
Os mesmos critérios que valem para as universidades vão valer para as escolas técnicas. A diferença é que as vagas vão ser destinadas para alunos que cursarem integralmente o ensino fundamental em escolas públicas.
Com a aprovação a matéria segue para o Senado, onde precisa ser novamente aprovada antes de ser sancionada pelo presidente Lula.
Racismo, violência e consumo. O que essas três palavras podem representar na vida de uma pessoa supera índices e dados apontados em pesquisas e estudos acadêmicos. Para discutir as relações de poder e enfrentamento que permeiam as questões de raça, consumo e poder, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA) e o Instituto Pedra de Raio (IPR) promovem o Seminário Racismo, Consumo e Violência, no dia 27 de novembro, mês da Consciência Negra.
As palestras e discussões serão realizadas no auditório do Ministério Público, com presença de estudiosos, juristas, integrantes de movimentos sociais e representantes do poder público (programação em anexo). As inscrições são gratuitas e serão realizadas no dia e local do evento.
A promoção do Seminário Racismo, Consumo e Violência é fruto do convênio firmado entre o Instituto Pedra de Raio – Justiça Cidadã e o Ministério Público do Estado da Bahia- Promotoria de Combate a Discriminação Racial, com o objetivo de, através da produção de estudos, pesquisas e acompanhamento jurídico de casos, melhorar e ampliar os atendimentos às vítimas de injúria racial e fortalecer o combate ao racismo no estado da Bahia.
Casos de racismo
"Sou branca, tenho olhos azuis e tenho dinheiro. Não tenho medo da justiça". Essa foi a resposta de T. S. B., cliente de uma instituição privada de ensino superior, sobre a possibilidade de responder judicialmente às ofensas raciais que dirigiu a funcionários que realizavam a matrícula de seu filho. Uma das vítimas, que prefere não ter o nome divulgado, chegou a procurar uma delegacia para registrar queixa, mas não teve seu pedido plenamente atendido. G. M. A. foi então ao Ministério Público da Bahia relatar o ocorrido. A partir do registro da denúncia, o MP/BA acompanha o caso na justiça criminal e o Instituto Pedra de Raio acompanha a ação civil de indenização por danos morais contra a agressora.
Há cerca de uma semana, um grupo de jovens que voltava de um evento promovido pela Central Única das Favelas no Centro Histórico de Salvador foram acusados de assaltantes pelo taxista que os levava e, além de serem agredidos fisicamente por policiais, tiveram que passar por uma série de constrangimentos e acusações racistas. Em 12 de outubro deste ano, Rita de Cássia, proprietária de uma floricultura em Brotas, foi chamada de "preta descompreendida" por uma consumidora. Rosaneide Leão, além da ofensa direta, completou a cena com a declaração: "preto tem que trabalhar no domingo mesmo porque é escravo".
SERVIÇO|
O quê: Seminário Racismo, Consumo e Violência
Quando: 8h00 às 18h00, 27 de novembro de 2008
Onde: Auditório do Ministério Público da Bahia, Av. Joana Angélica, Nazaré, Salvador, Bahia
Mais informações: 71 3241-3851 / 71 3243-2375
PROGRAMAÇÃO
8h30min - Inscrição
Mesa: Segurança Pública, racismo, consumo e violência
9h às 10h30min
–Almiro Sena (Ministério Público – Promotoria de Combate a Discriminação)
- Luiza Bairros (SEPROMI)
- Joselito Bispo da Silva (SSP/BA)
10h30min – intervalo
11h – debate – mediador: a combinar
12h - Intervalo
Mesa: Consumo, Violência e Sociedade Multiétnica
14h às 15h30min
- Hélio Santos (USP) – a confirmar
- Dr. Sérgio São Bernardo (IPR)
- Dra. Teresa Cristina (Defensoria Pública/BA)
15h30min – debate – mediador: a combinar
17h – encerramento
A Celebração contará com a Presença do Teólogo Africano Bass’Lele Malomalo e acontecerá no dia 23 de novembro na sede da ICM – São Paulo na Rua Conde de São Joaquim, 179 às 18:00.
Será uma alegria tê-los conosco!
A Igreja da Comunidade Metropolitana é uma comunidade mundial de pessoas comprometidas com a mensagem do Evangelho da Inclusão. A luta contra o preconceito e a discriminação é uma das bandeiras da ICM no mundo todo.
Fotos do Encontro de Lideres do Ministério Afros descendentes da ICM / Missouri- USA
http://www.flickr.com/photos/mccchurch/sets/72157604743459841/detail/
Conferencia Afro Descendentes
ICM – Nigéria
http://www.houseofrainbowmcc.blogspot.com/
- Informar Nome completo, Número de um documento de identidade que tenha foto (incluindo passaporte), e Cidade em que vive.
- De que comunidade/grupo/instituição faz parte.
- Um meio de contato (telefone e/ou e-mail)
- Indicar quais sessões irá assistir (ver detalhamento das sessões em http://www.tribunalpopular.org/index.php?option=com_content&view=article&id=87:inscricoes-abertas-2&catid=36:noticias&Itemid=50)
- As informações devem ser remetidas para tribunalpopular@riseup.net Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. (Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo).
MODELO DE INSCRIÇÃO POR E-MAIL (copiar e colar no e-mail)
NOME:
IDADE:
DOCUMENTO:
CIDADE:
COMUNIDADE/ORGANIZAÇÃO:
TEL:
E-MAIL:
SESSÕES QUE IRÁ ASSISTIR:
1ª sessão (dia 04 de manhã) [ ] 2ª sessão (dia 04 à tarde) [ ]
3ª sessão (dia 05 de manhã) [ ] 4ª sessão (dia 05 à tarde) [ ]
SESSÃO FINAL (dia 06 de manhã) [ ]
- As atividades podem ser reuniões, oficinas, exposições e apresentações culturais. Deve-se descrever brevemente o conteúdo e forma da atividade.
- Indicar quantas pessoas estarão envolvidas e qual equipamento será necessário.
- Indicar o nome e contato de uma pessoa responsável pelo menos.
04 de dezembro de 2008
1ª sessão - 9 horasViolência estatal sob pretexto de segurança pública em comunidades urbanas pobres: dentre outros, o caso do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro
Presidente: João Pinaud, membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB.
Promotores: Nilo Batista, jurista e fundador do Instituto Carioca de Criminologia e João Tancredo, Presidente do Instituto de Defensores de Direitos Humanos - IDDH e ex-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ.
Defesa: representante do Estado
Participação especial: Companhia de Teatro Marginal da Maré
2ª sessão- 14 horas
Violência estatal no sistema prisional: a situação do sistema carcerário e as execuções sumárias da juventude negra pobre na Bahia
Presidente: Nilo Batista, advogado, jurista e fundador do Instituto Carioca de Criminologia
Promotor: Lio N'Zumbi, representante da Associação de Amigos e Familiares de Presos e Presas da Bahia (ASFAP)
Defesa: representante do Estado
05 de dezembro de 2008
3ª sessão- 9 horas
Violência estatal contra a juventude pobre, em sua maioria negra: os crimes de maio/2006 em São Paulo e o histórico genocida de execuções sumárias sistemáticas
Presidente: Sergio Sérvulo, jurista, ex-Procurador do Estado
Promotor: Hélio Bicudo, promotor aposentado, presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos
Defesa: representante do Estado
Participação especial: Grupo Folias D'Arte
4ª sessão- 14 horas
Violência estatal contra movimentos sociais e a criminalização da luta sindical, pela terra e pelo meio ambiente
Presidente: Ricardo Gebrim, advogado, coordenador da Consulta Popular e Maria Luisa Mendonça, coordenadora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos
Promotores: Onir Araújo Filho, advogado, membro do Movimento Negro Unificado
Defesa: representante do Estado
Participação especial: Aton Fon Filho, advogado do MST
Dia 06 de dezembro - 9 horas
SESSÃO FINAL: O Estado Brasileiro no Banco dos Réus
Presidentes: Hamilton Borges – Membro da Associação de Familiares e Amigos de Presos e Presas da Bahia e militante do Movimento Negro Unificado;
Valdênia Paulino, coordenadora do Centro de Direitos Humanos de Sapopemba (SP); e Kenarik Boujikian, juíza e diretora da Associação de Juízes para a Democracia
Promotor: Plínio de Arruda Sampaio, presidente da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária) e diretor do "Correio da Cidadania".
Defesa: representante do Estado
Jurados: Adriana Fernandes, integrante da Associação de Familiares e Amigos de Presos e Presas da Bahia Cecília Coimbra, presidente GrupoTortura Nunca Mais -RJ, Dom Tomás Balduíno, Bispo Emérito da cidade de Goiás Velho e conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra, Ferréz, escritor e MC, Índio Guajajara - Militante de movimento indígena, membro do Centro de Étnico Conhecimento Sócio-Ambiental Cauieré, Ivan Seixas, diretor do Fórum Permanente de Ex Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo, José Arbex Jr., jornalista e escritor, Marcelo Freixo, deputado estadual PSOL-RJ, Marcelo Yuka, músico e compositor, Maria Rita Kehl, psicanalista e escritora, Paulo Arantes, filosofo, professor aposentado USP, Wagner Santos, músico, sobrevivente da chacina da Candelária, Waldemar Rossi, metalúrgico aposentado e coord. da Pastoral Operáriada Arquidiocese de São Paulo
Participação Especial: Kali Akuno, coordenador do Black Panthers e Grass Roots Mouvement (EUA)
Já estão abertas as inscrições de observadores na 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que acontecerá de 15 a 18 de dezembro próximo, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Para inscrever-se, você pode visitar nosso site (vide abaixo, após a assinatura eletrônica desta mensagem), ou clicar direto neste link http://www.11conferenciadh.com.br/observadores.php, e garantir logo seu lugar na Conferência. Ao inscrever-se, seu formulário será diretamente encaminhado à Secretaria Executiva da 11ª CNDH, que cuidará do seu cadastramento.
Vale ressaltar que os observadores terão que arcar com os gastos de deslocamento e hospedagem.
Sejam tod@s bem-vind@s.
Marcelo Carota Comunicação 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República Tel: (55 61) 3429.3076 / 3051 E-mail: confdh.comunicacao@sedh.gov.br | |