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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Leitura dramática apresenta obra inédita de Soyinka

Escritor nigeriano ainda é desconhecido no Brasil


“Ópera da malandragem”, texto inédito do escritor nigeriano Wole Soyinka, Nobel de Literatura, ganha leitura dramática no Teatro Martim Gonçalves na próxima terça-feira (dia 26 d outubro), às 18h, com entrada franca. Apesar de ser respeitado no mundo inteiro e ter ganhado um Nobel em 1986, Soyinka continua inédito no Brasil. Mas um projeto conjunto do Instituto de Letras e da Escola de Teatro da UFBA vai por fim a esse ineditismo a partir da realização da leitura dramática do texto Opera Woniosi, que ganhou o título em português de “Ópera da malandragem”. A direção da leitura será de Paulo Dourado e tem no elenco nomes como Frank Menezes, Mariana Freire, Sérgio Guedes, Daniel Rabelo, Elmir Mateus, Psit Mota e Urias Lima. Ao todo, são 28 atores e mais dois percussionistas-estudantes da Escola de Música da UFBA, Anderson Pitti e Nielton Marinho.

A equipe de tradutores foi coordenada pela Prof. Silvia Anastácio, do ILUFBA, e o trabalho durou mais de um ano. Ópera da Malandragem é uma releitura do original de B. Brecht “A ópera dos três vinténs”, que foi transposto para uma realidade nigeriana de corrupção e deslumbramento do colonizado diante do colonizador. O malandro Macknavalha casa-se com a filha do chefe dos mendigos e a partir daí é revelada toda uma rede de corrupção que vai até o Imperador em vias de ser coroado. A leitura terá transmissão pela Web Rádio da Escola de Teatro, no endereço www.radio.teatro.ufba.br.

SECAD/MEC seleciona Consultores/as - DF

PROJETO 914BRA1109 EDITAL Nº 43/2010

1. Perfil: Consultor Técnico
2. Nª de vagas: 6 (seis) vagas, cada uma vinculando seus produtos a um dos seguintes TEMAS da diversidade: Gênero e Diversidade na Escola, Educação Ambiental; Educação de Jovens e Adultos, Direitos Humanos, Educação do Campo e Educação para as Relações Etnicorraciais.
3. Qualificação educacional: Graduação em Ciências Humanas ou Sociais.
4. Experiência profissional: Experiência profissional mínima de 02 (dois) anos em gestão e acompanhamento de projetos e programas sociais; Experiência profissional mínima de 02 (dois)
anos em formulação, implementação e avaliação de processos e projetos na área da educação e
diversidade; Disponibilidade para viagens.
5. Atividades: Referentes ao Produto 1: a) Analisar os documentos de referência do Programa Escola Aberta, destacando os tópicos que tratam dos temas da diversidade; b) Identificar as possibilidades de inserção das temáticas da diversidade nas atividades do Programa Escola Aberta;
c) Identificar nos relatórios e registros do Programa Escola Aberta as atividades que demandam formação específica em relação à Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos, Direitos Humanos, Gênero e Diversidade na Escola, Educação do Campo e Educação para as Relações Etnicorraciais no Programa. Referentes ao Produto 2: a) Pesquisar oferta de cursos e materiais didáticos disponíveis no MEC e parceiros que possam ser adequados para formação dos atores do Programa Escola Aberta nas temáticas de Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos, Direitos Humanos, Gênero e Diversidade na Escola, Educação do Campo e Educação para as Relações Etnicorraciais; b) Analisar documentos sobre os cursos de formação disponíveis e as diretrizes para produção de materiais de referência, visando adaptá-los às atividades do Programa Escola Aberta nas temáticas da diversidade acima citadas. Referentes ao Produto 3: a) Identificar parceiros para desenvolver cursos de formação nas temáticas da diversidade nos territórios de atuação do Programa; b) Analisar capacidade de atendimento, qualidade dos materiais e metodologia utilizada pelos possíveis parceiros na implementação de cursos de formação.
Referentes ao Produto 4: a) Elaborar estratégias e formulários para obtenção de informações sobre o desenvolvimento das atividades de formação nas temáticas de Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos, Direitos Humanos, Gênero e Diversidade na Escola, Educação do Campo e Educação para as Relações Etnicorraciais; b) Verificar por meio de instrumentos diversos (entrevistas, visitas aos territórios onde se desenvolve o Programa e consulta a documentos) as diferentes inserções das temáticas da diversidade já mencionadas, considerando os diferentes públicos a que se destinam (séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio).
6. Produtos/Resultados esperados: 1: Documento técnico contendo a análise das atividades do Programa Escola Aberta, identificando as interfaces entre as temáticas da diversidade e o Programa, para subsidiar a elaboração de propostas de formação distância nas temáticas de Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos, Direitos Humanos, Gênero e Diversidade na Escola, Educação do Campo e Educação para as Relações Etnicorraciais no âmbito do Programa Escola Aberta; 2: Documento técnico contendo proposta de formação a distância voltada à inserção das temáticas de Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos, Direitos Humanos, Gênero e Diversidade na Escola, Educação do Campo e Educação para as Relações Etnicorraciais nas atividades do Programa Escola Aberta, incluindo público destinatário, metodologia, conteúdos e resultados esperados; 3: Documento técnico contendo proposta de implementação de cursos de formação pedagógica sobre os temas de Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos, Direitos Humanos, Gênero e Diversidade na Escola, Educação do Campo e Educação para as Relações Etnicorraciais para subsidiar as equipes que atuam no Programa, visando à inserção das temáticas de diversidade nas atividades e nos territórios onde se desenvolve o Programa Escola Aberta; 4: Documento técnico contendo análise das informações sobre o desenvolvimento das atividades de formação realizadas nas temáticas de Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos, Direitos Humanos, Gênero e Diversidade na Escola, Educação do Campo e Educação para as Relações Etnicorraciais nos territórios do Programa Escola Aberta, considerando os diferentes públicos a que se destina (séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio).
7. Local de Trabalho: Brasília/DF
8. Duração do contrato: Máximo 12 (doze) meses.

Os interessados deverão enviar o CV do dia 21/10/2010 até o dia 27/10/2010 no endereço unidadedeprojetos@mec.gov.br, indicando o número do edital e o nome do perfil em que se candidata. Serão desconsiderados os CVs remetidos após a data limite indicada neste edital. O email deverá ser obrigatoriamente identificado com o número do Edital e o TEMA para a qual se candidata, sob pena de desclassificação. O Processo seletivo tem validade de 12 (doze) meses.

Em atenção às disposições do decreto nº 5.151, de 22/07/2004, é vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como empregados de suas subsidiárias ou controladas, no âmbito dos projetos de cooperação técnica internacional.
A execução dos trabalhos previstos não implica em qualquer relação de emprego ou vínculo trabalhista, sendo, portanto, regido sem subordinação jurídica conforme prevê o § 9° do art. 4° do Decreto n° 5.151/2004. Em atenção às disposições do Decreto nº 5.151, de 22 de julho de 2004, estas contratações serão efetuadas mediante processo seletivo simplificado composto por análise de informações curriculares declaradas (1ª Etapa), e, entrevista (2ª Etapa), sendo exigido dos profissionais a comprovação total da experiência profissional declarada, inclusive aquelas tidas como desejáveis, se for o caso.
A qualquer tempo, o presente edital poderá ser alterado, revogado ou anulado, no todo ou em parte, seja por decisão unilateral da Coordenação Nacional do Projeto, seja por interesse público ou de exigência legal, sem que isso implique em direitos a indenização e/ou reclamação de qualquer natureza.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Espetáculo Iauretê - BA

Grupo de Teatro Palmares Iñaron & Oficina de Investigação Musical apresentam:             
                                                                                                                                                
                          
                                   Confira o nosso blog: www.palmaresinaron.blogspot.com

IAURETÊ
O grupo de Teatro Palmares Iñaron comemora 33 anos de história com a montagem do espetáculo IAURETÊ. A peça é uma livre adaptação do conto Meu Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e da obra literária Maíra de Darcy Ribeiro e  cruza as histórias de dois personagens: Oxim um místico caboclo onceiro, interpretado por Victor Kizza (Barrela, Uma Mulher Vestida de Sol)  e Mehín Índio que ganha vida com a interpretação de Maria Janaína (Água que Lava Alma) e revela a ancestralidade e os impactos da civilização nos povos indígenas brasileiros. IAURETÊ é adaptado e dirigido por Lia Spósito (Macunaíma, Cangaço, O Trem Baiano) e ainda conta com a direção musical de Bira Reis e a orientação artística de Antônio Godi.

O espetáculo IAURETÊ realiza-se no Espaço Cultural Oficina de Investigação Musical - O.I.M localizado na Rua Portas do Carmo, 24 - Pelourinho (ao lado da Casa de Jorge Amado) no Largo do Pelourinho. A temporada da peça no Centro Histórico se estende até o final do mês de outubro, realizando apresentações todas as quintas-feiras de outubro (14, 21 e 28/10) sempre às 20 horas.
 
A partir do dia 05 de novembro o espetáculo IAURETÊ iniciará sua temporada no Teatro SESI Rio Vermelho todas as sextas-feiras (05, 19, 26/11 e 03/12) 20 horas até o dia 03 de dezembro (exceto 14 de novembro que o grupo estará cumprindo agenda de viagem).
                        
 Confira o nosso blog: www.palmaresinaron.blogspot.com

Ficha Técnica
Texto: IAURETÊ (Adaptação das obras; Meu Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e Maíra de Darcy Ribeiro)
Adaptação e Direção: Lia Spósito
Elenco: Maria Janaina e Victor Kizza
Orientação Artística: Antônio Godi
Direção Musical e Multimídia: Bira Reis
Percussão: Quiones (Zorival Santos)
Produção Executiva: Victor Kizza
Assistente de Produção: Heloisa Jorge
Iluminação: Everton Machado
Assistente Técnico: Nildo
Fotografia: Aldren Lincoln
Programação Visual: Letícia Martins

Divulguem!


Victor Kizza
(71) 9188-3292
 Palmares Iñaron - Teatro Étnico
www.palmaresinaron.blogspot.com

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Encontro discutirá "Os Direitos Humanos contra a prática de cinismo e de hipocrisia na sociedade" - BA

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE DIREITOS HUMANOS
X ENCONTRO ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS

OS DIREITOS HUMANOS CONTRA A PRÁTICA DE CINISMO E DE HIPOCRISIA NA SOCIEDADE


A Fundação Instituto de Direitos Humanos promove, anualmente, um encontro estadual para debater e propor alternativas sobre assuntos que tratam de violação ou de omissão aos direitos fundamentais da pessoa humana, sendo que o X ENCONTRO ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS ocorrerá nos dias 15 e 16 de dezembro de 2010, na Cidade de Cachoeira, tendo como tema “OS DIREITOS HUMANOS CONTRA A PRÁTICA DE CINISMO E DE HIPOCRISIA NA SOCIEDADE”.

Pretende-se, nesse encontro, promover debates no sentido de que os participantes compreendam que as ações individuais e isoladas têm escassa repercussão na sociedade e são insuficientes para promover as mudanças necessárias, como também explorar exemplos de atitudes éticas que favoreçam o exercício pleno e efetivo dos Direitos Humanos e, com isso, tentar criar condições de conscientização para o exercício da cidadania na plenitude da dignidade humana.

A Fundação IDH comunica que já se encontram abertas as inscrições para participar do X ENCONTRO ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS, através do site www.idh.org.br. Os interessados deverão ser representantes, comprovadamente, de órgãos, entidades ou organizações de promoção e defesa dos Direitos Humanos.

A FUNDAÇÃO IDH cobrirá as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos inscritos residentes em Salvador, que foram selecionados para participar do evento.

Outras informações através do e-mail  fundacao@idh.org.br ou telefone 3335-5709.

Oficina de História da Zona Portuária - RJ

 (Clique na imagem para amplia-la)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Lançamento de livro, exposição fotográfica e seminário sobre a nação angola na Bahia

Três eventos sobre a nação angola na Bahia estão programados para próxima semana. No dia 19, das 19 às 22 horas, será lançado o livro A Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan. A obra resgata a história da nação Angolão Paketan, a partir do terreiro de Mutá Lambo ye Kaiongo, localizado em Cajazeiras XI e liderado pelo tata de iquice Mutá Ime. O evento terá a apresentação dos Cantos Sagrados da Nação Angolão de Paquetan e da Orquestra de Berimbau do Grupo Nzinga.

A partir do dia 20, as fotografias ilustradas no livro estarão em exposição no Museu Carlos Costa Pinto até 20 de novembro. As imagens foram registradas pelo fotografo Aristides Alves. No dia seguinte, também no museu, às 19h30, acontecerá um seminário intitulado A Nação Angola na Bahia com a participação do tata de inquice Mutá Ime, Renato da Silveira, Cleidiana Ramos, Jaqueline Freitas da Fundação Palmares e Paula Barreto, coordenadora do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) e do Instituto Nzinga.

Serviço:
Lançamento do livro A Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan
Quando: 19 de outubro das 19 às 22 horas.
Onde: Museu Carlos Costa Pinto, Av. 7 
de setembro 2490 –Vitória.

Exposição: O Terreiro de Mutalambó ye Kaiongo
Quando: De 20 de outubro a 20 de novembro, de segunda a sábado (exceto terça-feira, domingos e feriados). Das 14h30 às 18 horas.
Onde: Museu Carlos Costa Pinto.

Seminário A Nação Angola na Bahia
Quando: 21 de outubro às 19h30
Local: Auditório do Museu Carlos Costa Pinto.
 
Mais informações: (71) 3336-6081

SEPPIR abre inscrições para premiação com o Selo Educação para a Igualdade Racial

O que é o Selo de Educação para Igualdade Racial?
O Selo de Educação para a Igualdade Racial é um reconhecimento de mérito por ações empreendidas no período de 2009 a 2010 para a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, tendo como foco, portanto, a Lei nº 10.639/2003 e o recém aprovado Estatuto da Igualdade Racial.
O Selo será oferecido pela SEPPIR - Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial da Presidência da República em parceria com a SECAD - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura, UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNDIME - União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação.
Serão reconhecidas até 100 (cem) experiências de Unidades Escolares de Educação Básica, Secretarias de Educação Municipais e Secretarias de Educação Estaduais, proporcionalmente ao número de inscrições por categoria.
Os principais objetivos do Selo são divulgar o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, destacar as boas experiências colocadas em ação e difundir a aplicação dessas práticas.
O Selo será apresentado por um conjunto de objetos simbólicos e iniciativas editoriais que visam a divulgar e valorizar as experiências vencedoras em âmbito nacional. Entre os objetos estão um estandarte, um diploma e 10 broches oferecidos às instituições como símbolos de distinção. Além desses, as instituições brindadas com o Selo receberão um kit de livros e outros materiais didáticos que auxiliem no processo pedagógico voltado para a implantação das diretrizes da lei 10639/2003. Como forma de compartilhamento e divulgação no circuito educacional do país, as experiências vencedoras serão relatadas no site do Selo na Internet, além de constarem de uma publicação impressa e ilustrada.
O site do Selo, além de página na qual estarão postadas as fichas de inscrição a serem preenchidas pelos concorrentes, conterá, ainda, informações sobre a Lei nº 10.639/03, sobre o Estatuto da Igualdade Racial, bem como vídeos, textos, dicas, sugestões de atividades educacionais entre outros materiais que possam vir a ser explorados de forma interdisciplinar. O objetivo é contribuir para a construção, em sala de aula, por estudantes e professores brasileiros, de um tipo de conhecimento que valorize o patrimônio histórico e cultural dos povos negros no Brasil e na África. E que aponte para a riqueza da diversidade cultural como marca característica da sociedade do país, fortalecendo, com isto, a identidade nacional.

Quem pode se inscrever?
Poderão se inscrever Unidades Escolares (públicas ou privadas) devidamente cadastradas no Censo Escolar e regulamentadas pelos seus respectivos Conselhos de Educação; Secretarias Municipais de Educação e Secretarias Estaduais de Educação que realizaram ações de implementação da Lei nº 10.639/03, de acordo com o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira e Africana, no período de 2009 a 2010.
Os interessados poderão se inscrever nas seguintes categorias, sendo que cada proponente só poderá se inscrever em uma categoria:
· Instituição de Educação Infantil
· Instituição de Ensino Fundamental (Incluindo EJA)
· Instituição de Ensino Médio (Incluindo EJA e Educação Tecnológica)
· Secretaria Municipal de Educação
· Secretaria Estadual de Educação

Como se inscrever?
A inscrição deverá ser efetuada exclusivamente pela Internet, mediante o preenchimento de formulário que estará disponível no endereço http://www.portaldaigualdade.gov.br/, durante o período de 01 a 20 de novembro de 2010, até às 23h50, com exceção para as unidades escolares localizadas em áreas rurais e /ou isoladas de comunidades de remanescentes de quilombos, regularmente reconhecidas pela SEPPIR, que poderão, excepcionalmente, enviar o formulário preenchido em papel, durante o mesmo período de inscrições, para o endereço:

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR/PR
Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas
SBS – Quadra 02 – bloco Q – 6º andar
Edifício João Carlos Saad
CEP: 70070-120 , Brasília – DF. Brasil

Serão consideradas válidas as inscrições enviadas pelo correio recebidas durante o período de vigência de inscrições, ou seja, durante o período de 01 a 20 de novembro de 2010, até às 23h50.

Antes do inicio do preenchimento do formulário de inscrição, aconselhamos a leitura atenta do Regulamento para garantir o conhecimento das informações necessárias para responder às questões solicitadas. Salve o arquivo do Formulário de Inscrição em seu computador e leia-o atentamente. Elabore primeiramente os textos das respostas e só depois cole os textos no formulário on line para evitar que, por qualquer motivo, as informações sejam perdidas.
A inscrição será feita por meio do preenchimento da Ficha de Cadastro do Formulário de Inscrição e da assinatura do Termo de Responsabilidade para cada uma das categorias, especificamente. As fichas e formulários estarão disponibilizados no site.
No formulário de inscrição os proponentes deverão responder questões relativas às ações empreendidas de acordo com as ações e metas previstas no Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Alguns materiais complementares como fotos, impressos, vídeos, matérias de jornais, fonogramas, entre outros, que comprovem as ações descritas poderão ser encaminhados, por meio digital, em anexos em formatos: PDF, MP3, ou JPEG.
Excepcionalmente as unidades escolares localizadas em áreas de remanescentes de quilombos poderão enviar a Ficha de Cadastro, o Formulário de Inscrição, a Termo de Responsabilidade e os materiais complementares por via postal, respeitando o prazo de recebimento de inscrições.

Obs.: PDF é a sigla para “Portable Document File” e é um formato de arquivo digital desenvolvido pela empresa Adobe cuja função é manter, o mais fielmente possível, o formato de apresentação de um documento concebido para impressão.
MP3: Abreviação de Layer-3 Mpeg é forma de compressão de arquivos sonoros digitais.
JPEG: é um formato de arquivo de imagem utilizado para praticamente tudo o que envolve fotos, é o formato de imagem mais comum em câmeras fotográficas.

domingo, 17 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

IV Colóquio Internacional Saberes e Práticas - BA

(Clique na imagem para amplia-la)

Mostra presta homenagem o ator Mário Gusmão: “o anjo negro” do teatro e do cinema na Bahia - BA

Exibição de filmes com atuação do ator cachoeirano marca início das atividades do Cineclube Mário Gusmão nas cidades de Cachoeira e S.Félix.

A mostra Mário Gusmão: o anjo negro da Bahia apresentará, para o público de Cachoeira e S.Félix, entre os próximos dias 16 e 28 de outubro, com sessões gratuitas, uma parte significativa da atuação no cinema de um dos mais importantes atores negros da Bahia. A homenagem ao ator cachoeirano marca o início das atividades do Cineclube Mário Gusmão, projeto de extensão do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, que conta com o apoio das prefeituras de Cachoeira e S.Félix.

O Cineclube Mário Gusmão estréia, com esta homenagem, suas três sessões permanentes: as sessões Quartas Baianas e Cinema Brasil, que terão periodicidade semanal, sempre às quartas e quintas, às 19h30, no Auditório Fundação Hansen-Bahia, e a sessão Cine Paraguaçu Itinerante, realizada quinzenalmente, em praça pública, sempre numa localidade diferente dos municípios vizinhos de Cachoeira e S.Félix.

Para apresentar Mário Gusmão às novas gerações, o projeto Cine Paraguaçu Itinerante dá início às suas atividades, no próximo sábado, 16, na Praça da Aclamação de Cachoeira (Largo da Câmara Municipal de Vereadores), com a exibição do documentário “Mário Gusmão: O anjo negro da Bahia” (2006, 50 min.), de Elson Rosário, sobre a vida e obra deste ator, dançarino e coreógrafo que nasceu em Cachoeira, em 1928, e conquistou espaço no teatro, no cinema e na televisão nos anos 60 e 70, construindo uma trajetória de luta contra o racismo.

Na sessão oficial de abertura do Cineclube Mário Gusmão, no dia 20, às 19h30, no Centro Cultural Dannemann, será exibido, em parceria com o projeto Quartas Baianas, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), um dos mais belos filmes de Glauber Rocha, com fotografia colorida de Affonso Beato, e que deu notoriedade internacional a esse ator negro, homossexual, que morreu pobre, sem o reconhecimento em vida de sua importância para a expressão do negro nas artes dramáticas na Bahia e no Brasil.

“Mário Gusmão é o precursor de uma expressão negra no teatro e no cinema, ele veio antes do Bando de Teatro Olodum, foi o primeiro ator negro a ser formado pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia”, contextualiza o diretor de teatro, ex-diretor do Vila Velha, onde Gusmão atuou durante muitos anos, e atual secretário estadual de Cultura, Márcio Meirelles, que participará de debate com platéia após a sessão. Estarão presentes também os diretores Élson Rosário e José Umberto.
 
A sessão Quartas Baianas é realizada há seis anos na Sala Walter da Silveira, em Salvador, através de parceria entre a Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV) e a Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Dimas/Funceb), contribuindo para a difusão do cinema produzido na Bahia. Agora, chega também ao recôncavo baiano.

Na abertura da Sessão Cinema Brasil, no dia 21 (quinta-feira), às 19h30, no Auditório Fundação Hansen-Bahia, serão exibidos o curta-metragem “Troca de Cabeça” (1993), de Sérgio Machado, e o longa-metragem “O Anjo Negro” (1972), de José Umberto.

O primeiro traz Gusmão em um de seus últimos trabalhos no cinema, alguns anos antes de morrer, ao lado de outro grande ator negro, Grande Otelo, que se despede de uma impressionante trajetória no cinema nacional com este filme. Já em o “Anjo Negro”, um clássico do cinema marginal baiano e brasileiro, Gusmão está no auge de sua carreira, no papel do protagonista Calunga, um exu que se instala misteriosamente na sala de jantar de uma família patriarcal burguesa. O diretor José Umberto participará de debate após a sessão.

A mostra segue na semana seguinte, nos dias 27 e 28, às 19h30, no Auditório Fundação Hansen-Bahia, quando serão exibidos os filmes “O Caipora”(1963), de Oscar Santana, na sessão Quartas Baianas, e “Dona Flor e seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto, na sessão Cinema Brasil. Filme realizado no contexto do ciclo baiano de cinema (1959-1965), dirigido pelo veterano produtor e diretor baiano Oscar Santana, que também participa de debate com a platéia, “O Caipora” traz Gusmão em sua primeira interpretação no cinema, na pele de um capataz. É uma de suas atuações mais destacadas e menos conhecidas.

Confira programação completa da mostra:

Mostra “Mário Gusmão: o Anjo Negro da Bahia”
de 16 a 28 de outubro

16/10 (sábado)
Sessão Cine Paraguaçu Itinerante |  Largo da Câmara Municipal de Vereadores de Cachoeira | 19h30.
Mário Gusmão: O Anjo Negro da Bahia (2006, 50 min, cor) de Élson Rosário .

Documentário sobre o ator cachoeirano Mário Gusmão (1928-1996).

20/10 (quarta)
Abertura oficial do Cineclube Mário Gusmão:
Sessão Quartas Baianas |  C. Cultural Dannemann |  19h30.
O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969, 95 min, cor) de Glauber Rocha.

Mário Gusmão interpreta o personagem Antão, arquétipo da população negra no Brasil e um dos santos guerreiros do filme, pelo qual Glauber Rocha recebeu o prêmio de Melhor Direção em Cannes.

Após a sessão:

Homenagem ao ator cachoeirano Mário Gusmão com presença de familiares;

Debate com Márcio Meirelles (diretor de teatro, ex-diretor do Vila Velha e secretário estadual de Cultura), Élson Rosário (diretor do documentário Mário Gusmão: o Anjo Negro da Bahia) e José Umberto (diretor do filme O Anjo Negro).

21/10 (quinta)
Sessão Cinema Brasil |  Auditório Fundação Hansen Bahia | 19h30.
Troca de Cabeça (1993, 25 min, cor) de Sérgio Machado, e O Anjo Negro (1972, 80 min, cor) de José Umberto.

Um “cult” dos anos 90 em Salvador, Troca de Cabeça reúne dois dos mais importantes atores negros do cinema brasileiro: Grande Otelo e Mário Gusmão. Em O Anjo Negro, Gusmão é o protagonista, dando vida ao exu Calunga, um emissário negro que aparece misteriosamente e se instala na sala de jantar de uma família burguesa.
Debate após a sessão com o diretor baiano José Umberto.

27/10 (quarta)
Quartas Baianas | Auditório Fundação Hansen Bahia | 19h30.
O Caipora (1963, 120 min, pb) de Oscar Santana.

Primeira atuação de Mário Gusmão no cinema. O filme conta a história de um vaqueiro que é alvo de superstição popular e passa por um processo de conscientização que altera o destino de sua família.

Debate após a sessão com o diretor baiano Oscar Santana.

28/10 (quinta)
Sessão Cinema Brasil | Auditório Fundação Hansen Bahia | 19h30.
D. Flor e seus Dois Maridos (1976, 120 min, cor) de Bruno Barreto.

Adaptação do escritor Jorge Amado que tornou a atriz Sônia Braga mundialmente conhecida, trata-se de uma comédia apimentada que se passa nos anos 40 em Salvador. Até hoje é o maior sucesso de público do cinema brasileiro.


Quem foi Mário Gusmão?

Ator cachoeirano, nasceu em 20 de janeiro de 1928. Também era dançarino e coreografo, mas foi dentro das artes dramáticas que se tornou um dos atores mais importantes do Cinema Novo Brasileiro, participando de alguns dos mais emblemáticos filmes produzidos nesse período.

Depois de se formar pela Escola de Teatro da UFBA em 1960 - foi o primeiro ator negro formado pela recém criada instituição -, logo partiu para o cinema, atuando no filme O Caipora, de Oscar Santana, lançado em 1963, mas também teve diversas participações em peças teatrais, novelas e mini-séries de televisão.

Mário faleceu aos 68 anos, no ano de 1996, em pleno dia da Consciência Negra - 20 de novembro. Deixou uma vasta filmografia, composta por cerca de 16 obras, e que foram dirigidas por diretores como Glauber Rocha, Bruno Barreto, Cacá Diegues, Arnaldo Jabor, Nelson Pereira dos Santos, Walter Lima Júnior e Sérgio Machado.
 
Contato:
Cyntia Nogueira – 9224-7890
(Profa. do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB e coordenadora do Projeto de Extensão Cineclube Mário Gusmão)

Publicação resgata história da nação angola na Bahia



No próximo dia 19, das 19 às 22 horas, no Museu Carlos Costa Pinto, será lançado o livro A Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan. Com a coordenação editorial do fotógrafo Aristides Alves, a obra resgata a história da nação Angolão Paketan, a partir do terreiro de Mutalambô ye Kaiongo, localizado em Cajazeiras XI e liderado pelo tata de inquice Mutá Imê.
 
Além disso, o livro traz um texto do doutor em antropologia Renato da Silveira sobre a história da constituição do candomblé de nação angola no Brasil. Já a jornalista e mestre em Estudos Étnicos e Africanos, Cleidiana Ramos, escreveu sobre a história da família de santo do terreiro de Mutalambô ye Kaiongo.
 
A obra traz também informações sobre as comidas sagradas; o uso das plantas, com análise dos biólogos Aion Sereno Alves e Ana Paula de Sales S. Alencar; ilustrações dos inquices (as divindades do culto angola) feitas por Marco Aurélio Damasceno, além de um CD com os cantos sagrados da nação que teve direção musical de Tuzé de Abreu.
 
As fotografias que ilustram o livro são de autoria de Aristides Alves e serão exibidas em uma exposição que será realizada de 20 de outubro a 20 de novembro no Museu Carlos Costa Pinto.
 
Também no museu acontecerá um seminário no dia 21 de outubro às 19h30 intitulado A Nação Angola na Bahia, com a participação do tata de inquice Mutá Imê, Renato da Silveira, Cleidiana Ramos, Jaqueline Freitas, da Fundação Palmares e Paula Barreto, coordenadora do Centro de Estudos Afro Orientais da Ufba (Ceao) e do Instituto Nzinga.
 
A Casa dos Olhos do Tempo que Fala da Nação Angolão Paquetan foi realizado com apoio do Ministério da Cultura, via a Fundação Cultural Palmares. Os exemplares  serão distribuidos  gratuitamente para instituições que realizam pesquisas sobre a cultura e a religião afro-brasileira.
 
Mais informações:
 
Aristides Alves: (71) 8868-3596  3247-3596
 
Tata de Inquice Mutá Imê- (71) 8748-6136

Janja: 9609-0106
 
 
Serviço:
 
O quê: Lançamento do Livro A Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan
Quando: 19 de outubro das 19 às 22 horas
Local: Museu Carlos Pinto, Av. 7 de setembro 2490- Vitória.
Telefone: 3336-6081
Apresentação dos Cantos Sagrados da Nação Angolão Paquetan e da Orquestra de Berimbau do Grupo Nzinga

O quê? Exposição: O Terreiro de Mutalambô ye Kaiongo
Quando:De 20 de outubro a 20 de n ovembro, de segunda a sábado (exceto terça-feira, domingos e feriados). Das 14h30 às 18 horas
 
O quê: Seminário A Nação Angola na Bahia
Quando: 21 de outubro às 19h30
Local: Auditório do Museu Carlos Costa Pinto.
Palestrantes:
Mutá Imê- Tata de Inquice do Terreiro de Mutalambô ye Kaiongo
Renato da Silveira- Doutor em Antropologia e professor da Ufba
Cleidiana Ramos- Jornalista e mestre em Estudos Étnicos e Africanos
Jaqueline Freitas- Jornalista, pós graduada em História e em Educação e representante da Fundação Palmares
Paula Barreto-Diretora do Ceao-Ufba e do Instituto Nzinga

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

1º Seminário Afro-brasileiro de Artes Visuais - BA


O QUE? 1°Seminário Afrobrasileiro de Artes Visuais
QUANDO? De 30/11/2010 a 02/12/2010
ONDE?
Abertura do Evento CEAO - Centro de Estudos Afro Orientais
Palestras - Faculdade de Medicina da Bahia
INSCRIÇÕES?

De 04 a 18 de Outubro via e-mail: onipeero@gmail.com, sob o título: Inscrição 1º Seminário Afrobrasileiro de Artes Plásticas.
Enviar nome completo, data de nascimento, e-mail, endereço, telefone(s), nome da entidade que representa e função.
Confirmação de Inscrição via e-mail: De 01/11 a 08/11/10
 
Contato:
Lívia de Brito
Assessoria de Relações Públicas
Onipé Eró - Assoc. Afrobrasileira de Artistas Plásticos
(71) 8727-9603 / 9604-0912

Minicurso Literatura Afro-Brasileira: Práticas Pedagógicas - BA

ONDE: Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO – UFBA) - Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho, Salvador -Ba
QUANDO: 08 a 11 de Novembro
HORÁRIO: 18 ás 20 h

ABORDAGENS:
1. Literatura Negra - Profª Drª Florentina Souza & Letícia Pereira (Mestra em Letras)
2. Literatura infanto-juvenil Profª Elisa Silva (Mestranda em Literatura infanto-juvenil – UFBA) & Profª Ana Maria Carmo (Graduada em Letras Vernáculas – UFBA)
3. Literatura e mulher - Profª Francineide Palmeira (Doutoranda em literatura feminina afro-latina – CEAO/UFBA) & Fabiana Campos (Graduanda em Letras Vernáculas – UFBA)
4. Literatura e religião africana Profº Márcio Araujo (Graduado em Letras Vernáculas – UFBA), Profª Valdineia Santana (Graduada em Letras Vernáculas – UFBA) & Uilians Souza (Graduando em Letras com Inglês - UFBA)
Inscrições: R$ 10,00 (vagas limitadas)
Enviar e-mail com nome completo para: praticaspedagogicas@gmail.com

Será emitido certificado de participação.

Atenção: o minicurso será voltado para as práticas de ensino da Cultura e História Afro-brasileiras com base na Lei 10639. Por isso, convidamos os professores das escolas públicas e todos os interessados em participar.

Organização: Projeto EtniCidades: escritoras/es e intelectuais afro-latinas/os

sábado, 9 de outubro de 2010

III Seminário Nacional e IV Seminário Regional sobre Formação de Professores e Relações Étnico-raciais - PA



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II Seminário Nacional de Estudos de História e Cultura Afro-brasileiras e Indígenas - PB


Programação: 
16 DE NOVEMBRO DE 2010 (TERÇA-FEIRA)
08:30 às 11:30h
Credenciamento e atividades culturais
Rua: Antônio Guedes de Andrade 190
Catolé – Campina Grande (CEDUC I)
18:00 às 19:30h
Credenciamento e atividades culturais
19:30h
Conferência de abertura
Prof. Dr. Paulino de Jesus Fragoso (UDESC)

17 DE NOVEMBRO DE 2010 (QUARTA-FEIRA)

08:30 às 10:00h
Palestra: Dom José Maria Pires
10:30 às 12:00h
Mesa-redonda: Diálogo entre culturas: perspectivas para pensar a educação afro-brasileira e indígena
Profa. Dra. Rita Gomes do Nascimento (CNE/CEBE/CNPC)
Profa. Dra. Mirian de Albquerque Aquino (UFPB)
Prof. Dr. Elio Chaves Flores (UFPB)
Profa. Doutoranda. Ivonildes da Silva Fonseca (UEPB)
Prof. MSc. José Pereira Júnior (UEPB/UFCG) (mediador)
14:00 às 16:00h
Espaços de diálogo
16:15 às 18:15h
Mini-cursos
19:30h
Mesa-redonda: O ensino da história e cultura africana e afro-brasileira na escola: modos e formas de inclusão
Profa. Dra. Rosilda Alves Bezerra (UEPB) (mediadora)
Prof. Dr. Paulo Vinicius Batista da Silva (UFPR/ANPED)
Prof. Dr. Jocélio Teles dos Santos (UFBA/CEAO)
Prof. Dr. Luiz Tomás Domingos (UFPB)
Prof. Dr. Waldeci Ferreira Chagas (UEPB)

18 DE NOVEMBRO DE 2010 (QUINTA-FEIRA)

08:30 às 10:00h
Painel: A diversidade cultural na escola: o lugar dos afro-brasileiros e indígenas
Profa. Msc. Maria Gudmar dos Santos (Fórum da Diversidade Etnicorracial)
Profa. Eliane Bento da Silva (Comunidade do Matias)
Caboclinho
Profa. Msc. Maria do Socorro Pimentel (MNU-PB)
Profa. Lúcia de Fátima Júlio (Secretaria de Educação de Alagoa Grande)
Profa. Maria Luiza Inácio Pereira (MNU-PB)
Profa. Doutoranda Margareth Maria de Melo (UEPB/UERJ) (mediadora)
Prof. Mestrando Euclides Ferreira da Costa (Centro de Cultura Zumbi dos Palmares/UFPE)
10:30 às 12:00h
Mesa-Redonda: Experiências quilombolas, indígenas e de terreiro: educação, religiosidade e políticas públicas
Mãe Renilda Yá Doné de Oxossi (Ilé Tata do Axé/FICAMB)
Profa. Dra. Julie Antoinette Cavignac (UFRN)
Profa. Dra. Elizabeth Christina de Andrade Lima (UFCG)
Profa. Dra. Maria Lindaci Gomes de Souza (UEPB) (mediadora)
Prof. Dr. José Antonio Novaes da Silva (UFPB)
14:00 às 16:00h
Espaços de diálogo
16:15 às 18:15h
Mini-cursos
19:30h
Mesa-Redonda: A lei 10.639 e a história e cultura afro-brasileira e africana na educação
Profa. Dra. Vanda Lúcia Praxedes (UFMG)
Profa. Dra. Dayse Cabral Moura (UFPE)
Prof. Dr. Amauri Mendes Pereira (UEZO)
Prof. Dr. Luciano Mendonça (UFCG)
Prof. Dr. Jomar Ricardo da Silva (UEPB) (mediador)

19 DE NOVEMBRO DE 2010 (SEXTA-FEIRA)

08:30 às 10:00
Palestra: Prof. Dr. João Pacheco de Oliveira Filho
10:30 às 12:00
Mesa-redonda: Educação escolar indígena: dilemas e perspectivas
Profa. Dra. Juciene Ricarte Apolinário (UFCG)
Profa. Dra. Mercia Rejane Rangel Batista (UFCG) (mediadora)
Profa. Doutoranda Hellen Cristina Picanço Simas (FEPEAM/UFPB)
Prof. Dr. Renato Monteiro Athias (UFPE)
Prof. Dr. Edson Hely Silva (UFPE)
14:00 às 16:00h
Espaços de diálogo
16:15 às 18:15h
Mini-cursos
19:30h
Programação Cultural

* Mais informações:

Projeto Corpo-imagem dos Terreiros

experiência ritual e produção de presença
Projeto contemplado pelo edital de debates Cultura e Pensamento 2009/2010, tem por objetivo discutir a produção de imagens fotográficas no contexto dos rituais religiosos do candomblé, para gerar um repertório capaz de pensar criticamente a manifestação cultural de matriz africana no Brasil, e suas imagens. Esta série de mesas-redondas é um dos desdobramentos do projeto Representações imagéticas das africanidades no Brasil, um dos selecionados do Programa em 2007 na categoria Debates on-line, publicado na revista Studium.
As discussões ocorrerão em outubro e novembro próximos, tendo como ponto de partida a projeção de imagens dos fotógrafos-debatedores em cada mesa, seguida de suas respectivas palestras. A proposta é envolver o público nessa dinâmica, permitindo intervenções, perguntas e comentários, bem como uma entrada no universo mítico-ritual. Os curadores do projeto contribuirão como mediadores para promover um debate de caráter informal, no sentido de aproximar dos participantes para abranger públicos diversos, inclusive leigos nos assuntos tratados.
As mesas foram compostas de acordo com dois principais eixos conceituais:

I) O corpo-terreiro e a experiência ritual. Este eixo tem a finalidade de traçar o surgimento dos terreiros e sua importância da formação do território brasileiro como uma forma de resistência simbólica e cultural dos descendentes de escravos e a importância das manifestações religiosas para assegurar o patrimônio de origem africana e sua manutenção no contexto da diversidade étnica brasileira, considerando o universo étnico dos candomblés que vai além da presença única de negros – o que demonstra a forte influência que essa cultura teve na formação da identidade nacional. Este assunto foi formulado exemplarmente por Muniz Sodré (Fundação Biblioteca Nacional e UFRJ) no livro O terreiro e a cidade e nos serve como ferramenta teórica para formular essa questão. O geógrafo Rafael Sanzio Araújo dos Anjos (UNB) também a discute em suas preocupações geográficas, tratando especialmente dos territórios étnicos e das referências africanas pra o entendimento da cultura brasileira. Mohammed ElHajji (UFRJ) contribui trazendo para o debate o ponto de vista da diásporas africanas. Roberval Marinho (Opô Afonjá/UCB), Rita Nemenz (Tenda de Umbanda do Caboclo Imaraji) e Marco Aurélio Luz (SECNEB/Ilê Asipá) trazem as discussões sobre o cotidiano em diferentes aspectos de suas atuações tanto como escritores, como iniciados ao culto, revelando suas matrizes. Reginaldo Prandi discorre sobre as relações mitológicas e Marcelo Bernardo da Cunha (Mafro/CEAO/UFBA), sobre a iconografia das diásporas.

II) O corpo-imagem e a produção de presença. Este segundo eixo tem a finalidade de fazer ressoar a discussão inicial nas representações/apresentações imagéticas, ressaltando a produção de conhecimento e a criação de uma visualidade sobre a experiência, permitindo a exploração do campo conceitual das imagens fotográficas como agenciador de debates contemporâneos, que ressaltam no papel da imagem para a compreensão do universo cultural e sagrado dos terreiros. Cada um dos debatedores-fotógrafos convidados para este momento (André Vilaron, Duda Bentes, Jorge Luiz Alvarez Pupo, Diógenes Moura, Adenor Gondim, Bauer Sá, Aristides Alves, Vantoen Pereira Júnior. Christian Cravo, Mirian Fichtner) têm a finalidade de promover essa discussão no âmbito da produção imagética, por meio da análise de seus trabalhos fotográficos e de outros autores como Mario Cravo Neto, Pierre Verger, José Medeiros, especialmente trazidos por mim, Denise Camargo, como uma contribuição da curadoria deste projeto no inventário de referências visuais.

PROGRAMAÇÃO

(ainda sujeita a alterações e acréscimos)
[ Brasília/DF ]
Quando: 14/10/2010 – das 14h30 às 17h
Local: Auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília
Eixo Conceitual I
  • O projeto Corpo-imagem dos terreiros – Palestrante: Denise Camargo (curadora)
  • O território brasileiro, para pensar o espaço dos terreiros – Palestrante: Rafael Sanzio Araújo dos Anjos
  • Depoimento: Entender o cotidiano do candomblé, é entender a vida – Palestrante: Roberval Falojutogun Marinho
Eixo Conceitual II
  • Etno-documentação visual em terreiros do Distrito Federal – Palestrante: Duda Bentes
  • Arte-documentação dos terreiros – Palestrante: André Vilaron
  • Síntese: Paulo Rossi
_________________________________________
[ São Paulo/SP ]
Quando: 28/10/2010 – das 14h30 às 17h
Local: Auditório da Ação Educativa
Eixo Conceitual I
  • O cotidiano dos terreiros – Palestrante: Reginaldo Prandi
  • A experiência ritual na tradição banto – Palestrante: Rina Nemenz
Eixo Conceitual II
  • Um obi para a cabeça do mundo(Arte e religiosidade na Pinacoteca do Estado de São Paulo) – Palestrante: Diógenes Moura
  • Religiosidade africana e identidade fotográfica  – Palestrante: Jorge Pupo
  • Um díptico da experiência ritual – Palestrante: Denise Camargo
  • Síntese: Linguagem e experiência – Palestrante: Fernando Fogliano
_________________________________________
[ Rio de Janeiro/RJ ]
Quando: 11/11/2010 – das 14h30 às 17h
Local: Auditório do CFCH da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Praia Vermelha)
Eixo Conceitual I
  • Palestrante: Mohammed ElHajji
Eixo Conceitual II
  • Cavalo do santo – rituais afro-brasileiros no Rio Grande do Sul – Palestrante: Miriam Fichtner
  • Síntese: Paulo Rossi e/ou Denise Camargo
  • Também participarão das mesas-redondas: Milton Guran, Vantoen Pereira Júnior
_________________________________________
[ Salvador/BA ]
Data: 18/11/2010 – das 18h30 às 21h30
Local: Auditório do CEAO Universidade Federal da Bahia
Eixo Conceitual I
  • A dinâmica da civilização afro-brasileira – Palestrante: Marco Aurélio Luz
Eixo Conceitual II
  • Retratos: identidade, corpo e presença – Palestrante: Bauer Sá
  • Retratos: As irmandades religiosas – Palestrante: Adenor Gondim
  • Palestrante: Aristides Alves
  • Síntese: A iconografia das diásporas – Marcelo Bernardo da Cunha

Seminário Nacional Desafios e Perspectivas da Implementação da Lei 10.639/03 no Brasil - PE


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