No Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial curso será realizado para estudantes de jornalismo
Neste sábado, dia 21 de março, data que em o mundo inteiro celebra o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, estudantes e professores de Comunicação da Faculdade Social da Bahia (FSBA) participarão da aula inaugural do Curso de Extensão “Jornalismo, Cidadania e Diversidade”, que será oferecido pela Faculdade, em parceria com o Instituto Mídia Étnica. O curso acontecerá às 9h, no auditório do Colégio ISBA (Ondina). Para a abertura foram convidados o Mestre em Sociologia, Mehretab Mekonnen Belay e o jornalista de A Tarde, Ricardo Mendes. Ambos debaterão as relações entre a África e o Brasil no contexto da comunicação multimídia.
A parceria entre o Instituto Mídia Étnica e a Faculdade Social proporcionará mais uma ação reparatória contra a discriminação racial no Brasil e pretende habilitar os futuros profissionais da área jornalística nas questões de raça e etnia. Além disso, o curso será uma ação de conscientização dos alunos acerca da realidade soteropolitana e trará elementos para que os futuros profissionais possam pautar o tema nos veículos de comunicação.
“Com esse projeto, o Mídia Étnica busca estabelecer diálogos com estudantes dos cursos de comunicação para que estes possam incorporar a dimensão étnico-racial na sua formação profissional”, explica o publicitário Paulo Rogério Nunes, diretor executivo do Instituto Mídia Étnica. Criada em 2005, a organização atua em projetos e pesquisas sobre mídia, tecnologia, diversidade e direitos humanos (www.midiaetnica.org.br).
O curso, que tem apoio da ANDI (www.andi.org.br), será realizado aos sábados e contará com uma metodologia baseada na discussão com convidados especialistas e jornalistas que atua na imprensa baiana, abordando as questões ligadas as demandas da comunidade afro-brasileira como saúde, violência, educação entre outros. A idéia é que os futuros jornalistas tenham acesso às organizações e estudiosos sobre as temáticas. Para a professora do curso de Jornalismo da FSBA, Lilian Reichert o curso trará um novo olhar para os estudantes acerca da questão racial. “O curso de extensão servirá para que formemos futuros jornalistas conscientes da realidade em que vivemos e a partir daí passem a ter uma atuação independente. Acredito que a palavra-chave para esse curso é transformação”, destacou a professora.
Visitas - Durante o período do curso alguns encontros serão realizados em espaços de grande importância para a comunidade afro soteropolitana, como a sede do bloco Ilê Aiyê, no Curuzu, e um terreiro de Candomblé, espaço de preservação de heranças africanas fundamentais para a formação do povo brasileiro. A metodologia Diálogo com Estudantes de Jornalismo já foi aplicada pelo Instituto Mídia Étnica na Universidade Federal da Bahia em 2006. “O nosso objetivo é que este seja um debate constante em todos os cursos de comunicação, para que no futuro tenhamos profissionais mais comprometidos com o fim das desigualdades raciais”, defende Paulo Rogério.
O curso será iniciado num dia de reflexão para a população mundial, pois 21 de março é o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, ocasião em que oferece diversas oportunidades para refletir sobre a importância do combate ao racismo, à xenofobia e a todas as formas de intolerância.
Histórico – Em 21 de março de 1961, em Shaperville, África do Sul, mulheres e crianças que participavam de um protesto contra a Lei do Passe foram fuziladas pela polícia do regime apartheid. Em 1969, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Combate ao Racismo, em homenagem às vítimas desse terrível episódio.
Palestrantes
Mehretab Mekonnen Belay é geógrafo, nascido em Adis Abeba, na Etiópia de ascendência Eritréia. Mestre em Sociologia pela Universidade de Lund, na Suécia. Especialista em estudos africanos, já visitou 40 países registrando os africanos e sua diáspora. Realizou o estudo o “Milagre” Asiático e sua relevância para os países africanos – um estudo comparativo entre Taiwan, Coréia do Sul, Nigéria e Zâmbia. Fala dez idiomas como Árabe, Sueco, Inglês, Amaraico e Tigrina, seu idioma nativo.
Ricardo Mendes é jornalista, com atuação em emissoras de tevê e jornais impressos. Atualmente é responsável pela convergência de mídias do Grupo A Tarde. É responsável pela integração entre a rádio A Tarde FM, o jornal impresso, o site A Tarde on line e os Blogs, como o Mundo Afro, da jornalista Cleidiana Ramos que reúne informações relacionadas à temática racial.
Maiores informações:
Paulo Rogério Nunes: (71) 8179-1801
Juliana Dias: (71) 8846-353
Neste sábado, dia 21 de março, data que em o mundo inteiro celebra o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, estudantes e professores de Comunicação da Faculdade Social da Bahia (FSBA) participarão da aula inaugural do Curso de Extensão “Jornalismo, Cidadania e Diversidade”, que será oferecido pela Faculdade, em parceria com o Instituto Mídia Étnica. O curso acontecerá às 9h, no auditório do Colégio ISBA (Ondina). Para a abertura foram convidados o Mestre em Sociologia, Mehretab Mekonnen Belay e o jornalista de A Tarde, Ricardo Mendes. Ambos debaterão as relações entre a África e o Brasil no contexto da comunicação multimídia.
A parceria entre o Instituto Mídia Étnica e a Faculdade Social proporcionará mais uma ação reparatória contra a discriminação racial no Brasil e pretende habilitar os futuros profissionais da área jornalística nas questões de raça e etnia. Além disso, o curso será uma ação de conscientização dos alunos acerca da realidade soteropolitana e trará elementos para que os futuros profissionais possam pautar o tema nos veículos de comunicação.
“Com esse projeto, o Mídia Étnica busca estabelecer diálogos com estudantes dos cursos de comunicação para que estes possam incorporar a dimensão étnico-racial na sua formação profissional”, explica o publicitário Paulo Rogério Nunes, diretor executivo do Instituto Mídia Étnica. Criada em 2005, a organização atua em projetos e pesquisas sobre mídia, tecnologia, diversidade e direitos humanos (www.midiaetnica.org.br).
O curso, que tem apoio da ANDI (www.andi.org.br), será realizado aos sábados e contará com uma metodologia baseada na discussão com convidados especialistas e jornalistas que atua na imprensa baiana, abordando as questões ligadas as demandas da comunidade afro-brasileira como saúde, violência, educação entre outros. A idéia é que os futuros jornalistas tenham acesso às organizações e estudiosos sobre as temáticas. Para a professora do curso de Jornalismo da FSBA, Lilian Reichert o curso trará um novo olhar para os estudantes acerca da questão racial. “O curso de extensão servirá para que formemos futuros jornalistas conscientes da realidade em que vivemos e a partir daí passem a ter uma atuação independente. Acredito que a palavra-chave para esse curso é transformação”, destacou a professora.
Visitas - Durante o período do curso alguns encontros serão realizados em espaços de grande importância para a comunidade afro soteropolitana, como a sede do bloco Ilê Aiyê, no Curuzu, e um terreiro de Candomblé, espaço de preservação de heranças africanas fundamentais para a formação do povo brasileiro. A metodologia Diálogo com Estudantes de Jornalismo já foi aplicada pelo Instituto Mídia Étnica na Universidade Federal da Bahia em 2006. “O nosso objetivo é que este seja um debate constante em todos os cursos de comunicação, para que no futuro tenhamos profissionais mais comprometidos com o fim das desigualdades raciais”, defende Paulo Rogério.
O curso será iniciado num dia de reflexão para a população mundial, pois 21 de março é o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, ocasião em que oferece diversas oportunidades para refletir sobre a importância do combate ao racismo, à xenofobia e a todas as formas de intolerância.
Histórico – Em 21 de março de 1961, em Shaperville, África do Sul, mulheres e crianças que participavam de um protesto contra a Lei do Passe foram fuziladas pela polícia do regime apartheid. Em 1969, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Combate ao Racismo, em homenagem às vítimas desse terrível episódio.
Palestrantes
Mehretab Mekonnen Belay é geógrafo, nascido em Adis Abeba, na Etiópia de ascendência Eritréia. Mestre em Sociologia pela Universidade de Lund, na Suécia. Especialista em estudos africanos, já visitou 40 países registrando os africanos e sua diáspora. Realizou o estudo o “Milagre” Asiático e sua relevância para os países africanos – um estudo comparativo entre Taiwan, Coréia do Sul, Nigéria e Zâmbia. Fala dez idiomas como Árabe, Sueco, Inglês, Amaraico e Tigrina, seu idioma nativo.
Ricardo Mendes é jornalista, com atuação em emissoras de tevê e jornais impressos. Atualmente é responsável pela convergência de mídias do Grupo A Tarde. É responsável pela integração entre a rádio A Tarde FM, o jornal impresso, o site A Tarde on line e os Blogs, como o Mundo Afro, da jornalista Cleidiana Ramos que reúne informações relacionadas à temática racial.
Maiores informações:
Paulo Rogério Nunes: (71) 8179-1801
Juliana Dias: (71) 8846-353
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