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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Secretaria da Educação realiza curso de Educação Indígena - BA

De 16 a 28 de agosto de 2010, o Hotel Vila Velha, na Vitória, em Salvador, se torna palco do curso Educação Indígena na sala de aula. O projeto acontece das 8 às 18 horas e tem o propósito de desenvolver a investigação crítica sobre índios.

A formação é voltada para professores da Educação Básica das redes públicas estadual e municipal de ensino da Bahia, bem como gestores e demais envolvidos no processo escolar. Foram disponibilizadas 160 vagas.

A iniciativa da Secretaria da Educação, por meio do Instituto Anísio teixeira, se insere no conjunto de ações frente à luta do indígena, no comprometimento com transformações da escola contemporânea.

FONTE: Evolução Hip Hop

quarta-feira, 14 de julho de 2010

II Congresso Baiano de Educadores Negros - BA

O II Congresso Baiano de Educadores Negros, (II COBAENE), tem como objetivo reunir as Educadoras e os Educadores Negros que atuam na implementação das Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-raciais, visando discutir e avaliar os avanços obtidos com o advento da lei 10.639/03, bem como possibilitar a ação política organizada desses atores, fortalecendo seu dialogo com outros setores da sociedade e dando visibilidade ao seu olhar sobre as políticas publicas voltada para a educação.
Dessa maneira, as (os) interessadas (os) em participar, podem se inscrever no Colégio Central entre os dias 12 e 21 de julho (apenas dias úteis), das 9 às 17 horas.

Taxa de inscrição: R$ 20,00 (vinte reais).
As vagas são limitadas e as inscrições podem ser encerradas a qualquer momento que atingir o limite.

Abertura: 23 de julho no Espaço Cultural da Câmara Municipal de Salvador, sub-solo do Palácio Tomé de Souza – Praça da Sé.
Conferencista: Professor Kabengele Munanga.
Tema: “Desafios e Perspectivas para uma Educação Plural, Democrática e Cidadã.”
Mesas temáticas:24 e 25 de julho – Colégio Central da Bahia - Nazaré

terça-feira, 13 de julho de 2010

Acesso e permanência na Universidade: ações afirmativas em debate - RJ

A Direção da Faculdade de Educação da UFRJ convida professores, estudantes e técnicos administrativos para o debate sobre as propostas de ações afirmativas relacionadas ao acesso e permanência na UFRJ.

Participantes:

  Ana Maria Ribeiro - presidente da Comissão de Acesso do Conselho de Ensino de Graduação
  Marcelo Correa e Castro - Decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas -CFCH
  Marcelo Paixão -  Professor do Instituto de Economia e representante do CCJE no CONSUNI

Local:  Auditório Manoel Maurício  de Albuquerque  do CFCH 
Data:  16 de julho de 2010  às 14 hs

Este debate se insere no âmbito da comemorações do  42 º aniversário da Faculdade de Educação e do 90º   aniversário de criação da UFRJ.

Atenciosamente

Ana Maria Monteiro

Diretora da Faculdade de Educação -UFRJ

CEAO abre inscrições para curso de formação de professoras(es) - BA

O Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) inscreve até o dia 6 de agosto para o Curso de Formação de Professores para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileiras, profissionais da educação (Diretores, Coordenadores e Professores) das redes públicas federal, estadual e municipais. O curso é apoiado pelo Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC). Mais informações no site do curso (www.cursoensinoafro.ufba.br) ou pelo telefone 3283-5519, de segunda a sexta-feira, das 13 às 17 horas (Falar com Profa. Zelinda ou Lucylanne).

Ficha de Inscrição

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Câmara de Salvador fará Sessão Especial em homenagem aos 100 anos do Ilê Axé Opô Afonjá - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

África mais acessível

O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) começa a disponibilizar na internet documentos e livros raros que tratam de temas como história, geografia e escravidão no continente do século 16 ao 19
O projeto Brasil África, que tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa - Regular, já construiu a base de dados sobre os documentos para facilitar a pesquisa detalhada das referências e começa a digitalizar imagens.
 
De acordo com a Márcia Moisés Ribeiro, pesquisadora do IEB e coordenadora do projeto, o objetivo é permitir o acesso a livros e documentos raros sobre o continente africano.
"O IEB possui uma das mais importantes bibliotecas de livros raros de São Paulo. A ideia foi construir um banco de dados para reunir informações sobre esses documentos e obras que, em seguida, serão digitalizados e disponibilizados" , disse à Agência FAPESP. Márcia atualmente desenvolve o projeto de pesquisa "Medicina e escravidão nas dimensões do universo colonial: a América portuguesa e o Caribe francês no século 18", que será concluído no fim do ano.
 
O site já conta com informações detalhadas sobre cada documento selecionado. "Há dados sobre autor, obra, data e local da publicação. A base de dados traz também um breve resumo de cada documento indicado", explicou. É possível encontrar documentos que envolvem as mais diversas áreas sobre o continente, como história, geografia, medicina, religião e temas relacionados ao tráfico de escravos. "São livros raros de viagem, de medicina, sobre a fauna e flora, além da história e das religiões africanas. Sobre a escravidão, há assuntos relacionados ao comércio e tráfico negreiro, como condições da travessia desses escravos, entre outros temas", disse Márcia.
 
O processo de digitalização dos documentos da base de dados foi iniciado em maio e a previsão é que até o fim deste ano todas as obras estejam disponíveis no site. A pesquisadora estima a existência de cerca de 600 documentos e livros raros sobre a África nas várias coleções do IEB. "Até agora trabalhamos apenas com os documentos da biblioteca do IEB, que tem cerca de 300 documentos que já estão no banco de dados, mas ainda não disponíveis na versão digital, que será disponibilizada em julho. A próxima etapa será a documentação do arquivo, no qual se encontram os manuscritos" , destaca. Nos manuscritos há diversas correspondências entre governantes da África e governadores das capitanias brasileiras. "É uma documentação rica, sobretudo porque muitos são documentos únicos", disse Márcia.
 
Divulgar e preservar
 
De acordo com a historiadora, a ideia surgiu a partir de sua própria pesquisa. "Trabalho com história da medicina e escravidão no período colonial e, ao ter contato com o material no IEB, percebi que o instituto guardava documentos e livros importantes para historiadores" , contou.
 
Grande parte dos temas envolvendo o continente africano, segundo ela, era estudada principalmente pela relação com a escravidão. "Mas, nas últimas décadas, outros temas relacionados à África têm despertado interesse de pesquisadores. A história do continente, por exemplo, só passou a ser obrigatória como disciplina há cerca de dez anos, nos programas das universidades. Mas ainda é restrita, quando comparada com a história da América, por exemplo", destacou.
 
Márcia salienta que, ao ampliar o acesso a textos e imagens raras - com possibilidades de impressão -, será possível estimular os estudos de forma geral sobre o continente.
"Além de democratizar o acesso pela internet, a digitalização é uma forma de preservar as obras raras, evitando o manuseio excessivo e desgaste", disse.
 
Mais informações: www.ieb.usp. br/online/ telaSubCateg. asp?id=23

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Minicurso “O Islã na África Ocidental: gênero, autoridade, identidade e modernidade” - BA

Minicurso
Dra. PENDA MBOW – DAKAR, SENEGAL
O programa Sephis  no Brasil convida todos a participarem do minicurso “O Islã na África Ocidental: gênero, autoridade, identidade e modernidade ” a ser realizado no CEAO com a historiadora senegalesa Penda Mbow. A professora Penda tem uma história de pesquisa ligada ao Islã e a questão de gênero e cidadania. Ela foi diretora do Instituto de Gênero do Codesria; tem um Doutorado honoris causa pela Universidade de Uppsala na Suécia, também é consultora do UNIFEM e da embaixada da Holanda; é membro consultivo do gênero do CEDEAO e foi ministra da educação no Senegal; com a Présence Africaine de Paris ela trabalha como correspondente e é editora da Africa Zamani.
O quê? Minicurso com a Dra. Penda Mbow
Sobre? O Islã na África Ocidental e questões de gênero, autoridade, identidade e modernidade.
Onde? CEAO – Largo dois de julho, Salvador – BA
Dias? 3-5 de agosto de 2010.
Horário? 18.30 às 20.30h.
Número de vagas? 30
Valor? R$30, 00
Inscrições onde?  Na sala do Sephis exclusivamente às terças e quintas à tarde ou durante a semana na secretaria do Ceao
Haverá tradução? Sim
Haverá certificado? Sim, com entrega no último dia de curso.
Informações  com
Alyxandra Gomes – Coordenadora do Sephis
alyxandragomes@yahoo.com.br, Tels.71-87246364//33627552
 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Entrevista com Céres Santos, nova coordenadora do CEAFRO - BA

Hoje, 08 de julho, às 17h, no auditório do CEAO, em Salvador, a jornalista e mestra em Educação, Céres Santos, assume o cargo de coordenadora do CEAFRO. Em entrevista exclusiva para o CORREIO NAGÔ, a nova coordenadora fala dos desafios e prioridades dessa nova gestão.

O que é o CEAFRO?
O CEAFRO/UFBa é um programa do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia (UFBa) cuja missão é de enfrentamento do racismo e sexismo para a promoção da igualdade de oportunidades entre os negros e não-negros e entre mulheres e homens, tanto pela sociedade civil, como pelo Estado, a partir da implantação de políticas públicas. Para isso tem desenvolvido projetos educacionais e profissionalizantes direcionadas à comunidade negra, com foco na identidade racial e de gênero; à educadores das redes públicas de Educação, junto a comunidades quilombolas, por exemplo.

Quais são os novos desafios do CEAFRO/UFBA após completar 15 anos de existência?


São muitos. É preciso que se observe o contexto atual das relações raciais no Brasil. Em 15 anos tivemos
alguns avanços nessa caminhada, fruto da militância do Movimento Negro Brasileiro. Isso é inegável. No entanto, enfrentamos novos problemas, resultado das resistências raciais em aceitar ações que promovam, de fato, a comunidade negra, entendendo como comunidade negra, um universo que compreende suas
culturas, identidades, suas manifestações culturais e religiosas, o seu jeito de ver e conceber o mundo. Um exemplo são as dificuldades para a implantação da Lei 10.639, que estabelece a inclusão nos currículos escolares das culturas afro brasileiras e africanas; e a necessidade de ações para a permanência
dos/as cotistas no Ensino Superior. Nesse item, não podemos desconsiderar o nocaute a luta anti-racistas dado pelo Congresso Nacional ao aprovar o que anteriormente era chamado de Estatuto da Igualdade Racial. O documento final foi aprovado sem o artigo que tratava das Ações Afirmativas e cotas para ampliar o
acesso da comunidade negra no ensino superior, um retrocesso de grandes consequências negativas a luta contra o racismo.

Não podemos esquecer que foi através do CEAO, o CEAFRO/UFBa conseguiu reunir várias entidades do Movimento Negro e constituir o ComitêPró-Cotas que apresentou uma proposta de políticas de Ações Afirmativas a UFBa, aprovada em maio de e com validade por 10 anos e que agora, toda essa luta está
correndo risco não só na Bahia, mas em todo o país. Então, o CEAFRO/UFBa completa 15 anos, tendo que estar atento, reflexivo e preparado para propor ações nesse novo cenário diaspórico, dentro dos seus princípios que contemplam a ancestralidade, a identidade e a resistência.


Quais as prioridades do CEAFRO/UFBA nessa sua gestão?

Estamos exercitando uma gestão colegiada na qual estão sendo discutidas novas possibilidades de intervenção institucional. É importante que se destaque que desde dezembro de 2010 que o CEAFRO/UFBa
iniciou um processo de refortalecimento institucional com vistas a manter-se em um local de destaque nacional no enfrentamento do racismo e do sexismo. Nesse sentido, não só as relações institucionais estão sendo revistas, mas também rotinas de trabalho, formações internar e novos projetos para 2011. Nos últimos
anos o CEAFRO/UFBA tem centrado suas ações na formação de educadores para a diversidade de raça e gênero na sala de aula; na formação de gestores para o enfrentamento do racismo, no refortalecimento de entidades de mulheres para combater a violência, por exemplo. Além da continuidade dessas ações estamos
sentindo a necessidade de retomar ações diretas com e para a juventude negra; de intensificar a produção científica das experiências desenvolvidas pelo CEAFRO/UFBa e por sua equipe. Ou seja, estamos produzindo conhecimento e esse conhecimento precisa ser mais socializado com a sociedade. Como sou jornalista, estou elaborando uma proposta de ações educativas na linha da metodologia de Educom para ser
desenvolvida nos projetos do CEAFRO/UFBa. Na verdade não estamos propondo mudanças de grande impacto porque as ações que o CEAFRO/UFBa desenvolve são muito consistentes, teoricamente. Desejo sim, ampliar as ações educativas associando a importância da democratização da Comunicação e de práticas de
Educom.


Qual será o papel do Conselho Consultivo que será lançado dia 08 de julho?

Em 15 anos, o CEAFRO/UFBa amadureceu a idéia de que um Conselho Consultivo tem um papel fundamental de refortalecimento institucional. Um Conselho Consultivo, formado por pessoas cujas trajetórias de vida foram marcadas por ações de enfrentamento do racismo e do sexismo, é fundamental para que nos aconselhem, sempre que necessário. É uma forma de reconhecimento e, ao mesmo tempo, de acolhimento do CEAFRO/UFBa, uma manifestação cultural muito presente nas religiões de matriz africana, onde ‘os
mais velhos’ são sempre consultados diante de novos desafios. A maioria das pessoas que forma o Conselho já é por nós consultadas, com alguma freqüência. Na verdade, estamos formalizando um grupo de apoio institucional.


Você, na condição de jornalista, pretende incorporar o debate sobre o direito à
comunicação nos projetos do CEAFRO/UFBA?

Com certeza. Se estamos falando de enfrentamento do racismo e sexismo, de democracia, direitos humanos não podemos excluir a discussão e ações sobre a democratização da comunicação. A luta anti-racista brasileira tem uma história ainda nem conhecida pela maioria das pessoas que cursa ou cursou jornalismo. Penso que a lei 10.639 pode mudar isso. Mas afora essa questão sabemos do papel dos Meios de Comunicação de Massa em manter, reproduzir relações de exclusões e esteriótipos.

Quando eu fiz a minha pesquisa de Mestrado sobre imprensa e Ações Afirmativas, fiquei espantada com alguns dosresultados. Da maioria das pessoas entrevistadas para tratar da aplicação de políticas de Ações Afirmativas para ampliar o acesso de negros/as no Ensino Superior as mulheres negras foram as menos ouvidas sobre o tema. Enquanto foramentrevistadas 53 mulheres brancas apenas 20 negras forma ouvidas. Já entre os
homens, outro disparate: 222 homens brancos entrevistados contra 33 homens negros. Mesmos soltos esses dados demonstram uma explicita exclusão da comunidade negra ao discurso midiático discriminação de raça e gênero.

Por isso, entendo que podemos discutir sim, o direito à comunicação de uma forma diferenciada, que contemplequestões específicas dos processos de exclusão gerados e mantidos pelo racismo e sexismo com projetos voltados para a formação de jovens comunicadores populares; de incluir na formação de educadores a Educom, de estimular e capacitar jovens e mulheres quilombolas para a criação e gestão de rádios
comunitárias etc.


Qual a mensagem que você deixa para a comunidade negra, em especial da Bahia, que tem no CEAFRO/UFBA uma referência na luta pela igualdade racial e de gênero?

A mudança da coordenação executiva do CEAFRO/UFBa faz parte de um rito de passagem, de uma vontade de coletivizar, democratizar espaços, olhares e práticas de enfrentamento ao racismo e sexismo. Cada mudança de coordenação tem um papel simbólica e real de renovação de energias. Na verdade, a essência que move o CEAFRO/UFBa -,divulgada, na sua missão e princípios institucionais - será mantida, com a mesma garra e vigor das gestoras anteriores, Vanda Sá Barreto, Valdecir Nascimento e Vilma Reis. Afinal, enquanto existir o racismo e o sexismo, precisaremos resistir e sermos propositivas. Por isso, o CEAFRO/UFBa, em seus 15 anos de existência, continuará se preocupando e investindo na formação de sua equipe para que possa manter-se firme e competente nessa jornada ao lado das entidades negras e de mulheres.

Mais informações sobre o CEAFRO no www.ceafro.ufba.br
Por Paulo Rogério

FONTE: Correio Nagô

Ministro da Igualdade Racial debaterá sobre o Estatuto da Igualdade - SP

QUINTA-FEIRA, 08 DE JULHO, SEDE NACIONAL DA EDUCAFRO
 
Programação:
19h00 - Boas Vindas
19h05 - Mensagem da Educafro
19h15 - Exposição do Ministro da SEPPIR, Elói Ferreira
20h00 - Cinco pessoas do público serão sorteadas para, por 2 minutos, fazer perguntas ou contrapor a fala do Ministro.
20h10 - Dois especialistas em Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo farão sua avaliação do quanto o Estatuto será ou não útil, como mais uma ferramenta na luta pelos Direitos Humanos da população negra. São eles:
1)      Dra. Deborah Kelly Affonso – Coordenadora de Direitos Humanos do Centro de Apoio Civil do Ministério Público de São Paulo (convocou a SPFW por meio de um TAC  a incluir negros/as nos desfiles)
2)      Dr. Eduardo Ferreira Valério – Segundo Promotor de Justiça dos Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo.
20h40 – Próximos passos
21h00 - Encerramento 


    

Concurso Nacional de Pesquisa sobre Cultura Afro-Brasileira, Comunidades Tradicionais e Cultura Afro-Latina

Inscrições até 16 de agosto

Constitui objeto do presente Concurso a premiação de monografias de conclusão de graduação e dissertações de mestrado que versem sobre Cultura Afro-Brasileira, Comunidades Tradicionais ou Cultura Afro-Latina.

Confira o edital e os anexos:

As dúvidas referentes ao presente Concurso poderão ser esclarecidas através do endereço eletrônico premiopalmares2010@palmares.gov.br
http://www.cultura.gov.br/site/2010/07/07/concurso-nacional-de-pesquisa-sobre-cultura-afro-brasileira-comunidades-tradicionais-e-cultura-afro-latina/

2. DA PREMIAÇÃO
2.1 Serão premiados os melhores trabalhos em cada uma das 5(cinco) regiões brasileiras,
selecionados em cada uma das 3(três) Áreas Temáticas propostas (Cultura Afro-
Brasileira, Comunidades Tradicionais e Cultura Afro-Latina) e premiados por Categoria
(Monografia ou Dissertação) , totalizando 30 (trinta) premiações – conforme
demonstrado no quadro abaixo:
 
CÓDIGO ÁREA TEMÁTICA CATEGORIAS 1º LUGAR
1 CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Monografia: R$ 4.000,00
Dissertação R$ 8.000,00

2 COMUNIDADES TRADICIONAIS
(Quilombos e Comunidades Religiosas de Matriz Africana)
Monografia: R$ 4.000,00
Dissertação R$ 8.000,00

3 CULTURA AFRO-LATINA 
Monografia: R$ 4.000,00
Dissertação R$ 8.000,00

Total por Região R$ 36.000,00
TOTAL (5 regiões) R$ 180.000,00

quarta-feira, 7 de julho de 2010

IV Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa - MG

África: dinâmicas culturais e literárias

A PUC Minas, a UFMG e a UFOP realizarão, no período de 8 a 11 de novembro de  2010, na Cidade de Ouro Preto, o IV Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, em continuidade à iniciativa da Universidade Federal Fluminense, que, em 1991, organizou o primeiro evento, seguido pelos encontros sediados pela USP em 2003  e pela UFRJ em 2007. No IV Evento será formalmente instalada a Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos - AFROLIC.

O IV Encontro pretende constituir-se em um fórum de discussão sobre repertórios culturais pelos quais a África se faz conhecer, problematizando-os. Intenta rever, sob o signo da diversidade cultural, conceitos e idéias a partir dos quais o continente é comumente pensado. Nesse contexto, visa também refletir sobre os diálogos que a literatura e as outras artes têm promovido com os horizontes políticos e sociais.

Há na contemporaneidade uma descrença em relação ao futuro do planeta, associada ao chamado fim das utopias. Daí a necessidade de se discutirem projetos políticos ligados à questão da nação no domínio da literatura e das artes em geral. 

Os repertórios culturais do continente pensam, com especificidade, essa questão, que se desdobra em outras. Que proposições e visões de futuro podem ser percebidas nos textos literários e artísticos em geral? Como as produções artísticas e críticas buscam responder aos desafios da contemporaneidade?  De que maneira essas questões se relacionam com propostas de reciclagem das formas artísticas em sua relação com as novas tecnologias?

Informações:
 
 

terça-feira, 6 de julho de 2010

VII Festival de Arte, Cultura e Ciência - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

Pelo veto: o texto final do Estatuto da Igualdade Racial é um acordo contra a população negra (Por Luiz Alberto, Deputado Federal - PT/BA)

O tortuoso percurso legislativo do Estatuto da Igualdade Racial começou em 07 de junho de 2000. O Projeto de Lei 3198/2000 foi uma articulação dos diversos setores do Movimento Negro brasileiro. Este texto amplamente discutido com a população negra tratava, por exemplo, de questões como reparação, saúde da população negra, direitos das comunidades remanescentes dos quilombos, cotas para negros e negras nas Universidades e repartições públicas. 
O Estatuto em sua versão original seria um conjunto legítimo de proposições legislativas que levaria à população negra brasileira à inclusão  social. Na prática, seria  a verdadeira igualdade de direitos pela qual lutamos desde os tempos de Zumbi dos Palmares. Mas, infelizmente fomos derrotados pelas forças conservadoras do Senado Federal com aprovação de um texto esfarelado e esvaziado. O Brasil acaba de perder a oportunidade de construir a verdadeira democracia racial.  
O Estatuto esfarelado é tão pernicioso quanto a Abolição sem reparação. O que assistimos no Senado foi um jogo de forças e acordos que unicamente defendiam os interesses da elite desse país - super representada no Congresso Nacional. Eles comemoram, conseguiram esmigalhar o Estatuto e provar que não temos força política para aprovar o conjunto de leis, tais como: a luta pelo direito a terra e às ações afirmativas - que ao longo da história nos foi negado.  
Continuam eles, enfim, legislando por nós. 
A bancada “demo-tucana” que ataca todas as políticas do Governo Lula, direcionadas para a população negra, elaborou a versão final apresentada pelo senador Demóstenes Torres (DEM/GO), que vai contra tudo o que estava como premissa na versão proposta em 2000, recentemente revisada pela Câmara Federal. Foram retiradas questões importantes referentes a saúde da população negra, às cotas nas Universidades, em partidos políticos e no serviço público e as ações em prol das comunidades quilombolas foram de tal forma modificada que na prática inviabiliza a aplicação do preceito constitucional (art. 68 do ADCT) – que versa sobre os direitos territoriais do povo quilombola. O artigo proposto inicialmente, que dava garantias aos territórios quilombolas e previa regularização das terras, foi um dos pontos mais questionados pelos ruralistas e foi retirado após acordos.   
Atuei juntamente com organizações do Movimento Negro contra este texto final e estou certo de que o Presidente Lula irá manter  a coerência com as políticas de seu governo voltadas para a população negra, especialmente aquelas direcionadas às comunidades quilombolas desse país - que têm sofrido violentos ataques de fazendeiros - e irá vetar a proposta apresentada pelo Senado Federal. O texto aprovado não beneficia a população negra, pelo contrário, fortalece os processos contra as cotas nas universidades e contra o Decreto 4887/03 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). 
É válido lembrar que esse partido - o DEM - que sugeriu o questionado texto do Estatuto, aprovado, é o mesmo autor da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contrária ao Decreto 4887 – que versa sobre a titulação de terras quilombolas – e da ADPF (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental) contra as cotas para negros e negras nas Universidades.  
O Movimento Negro brasileiro, em seus diferenciados setores, está decepcionado com a proposta final do Estatuto. Foram anos de articulação e mobilização para garantir um resultado insatisfatório e distante do que sonhamos e acreditamos enquanto política e garantia de direitos para a população negra brasileira.  
Foi um verdadeiro golpe em nossas conquistas e uma recusa aos nossos direitos. 

Lançado Edital Prêmio Palmares de Monografia e Dissertação - 2010

(05/07/2010 - 15:13)

A Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, abriu inscrições para o Concurso Nacional de Pesquisa sobre Cultura Afro-Brasileira, Comunidades Tradicionais e Cultura Afro-Latina. As inscrições poderão ser feitas até o dia 16 de agosto de 2010. O Concurso vai premiar monografias de conclusão de graduação e dissertações de mestrado que tratem dos temas acima mencionados. Serão selecionados, dentro das três áreas temáticas propostas, os melhores trabalhos em cada uma das cinco regiões brasileiras, somando 30 premiações, com o valor total de R$ 180 mil.

Segundo Mércia Queiroz, coordenadora do CNIRC - Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra, departamento da FCP que está organizando o concurso, o Edital é uma conexão da Palmares com a Academia. "Esta iniciativa é de extrema importância para os novos pesquisadores que se debruçam sobre a temática da cultura afro-brasileira e latina e das comunidades tradicionais, uma ótima oportunidade para que os seus trabalhos sejam divulgados, inclusive internacionalmente, pois todos serão publicados no site do Observatório Afro-Latino. É a abertura de um espaço de diálogo com estudiosos de outras partes do mundo", afirma Mércia.

A participação é gratuita e aberta a qualquer pessoa residente e domiciliada no território brasileiro, com conclusão comprovada de graduação superior em instituições públicas ou privadas. Os interessados podem ter formação em qualquer área do conhecimento e ser de qualquer nacionalidade.

As dúvidas referentes ao Concurso serão esclarecidas através do e-mail premiopalmares2010@palmares.gov.br.

Acesse abaixo a íntegra do Edital, Ficha de Inscrição e Termo de Licenciamento de Direitos Autorais:
ASCOM/Palmares

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Estatuto da Igualdade Racial (Alexandre Ciconello)

Depois de 10 anos de tramitação, finalmente foi aprovado pelo Senado Federal (23/6) o Estatuto da Igualdade Racial. Entre a ida e a vinda do Senado para a Câmara, o texto aprovado é muito diferente do projeto original proposto pelo senador Paulo Paim (PT/RS). Para muitos, o que saiu do Senado é um retrocesso, uma imagem pálida e distorcida do texto original. Para outros, a aprovação do estatuto é um avanço na promoção da igualdade racial no país. Quem está com a razão?
Antes de analisar a desconstrução do Estatuto da Igualdade Racial, realizada primeiro na Câmara e depois no Senado, cabe dizer que a discriminação sofrida por negros/as no Brasil se deve a uma estrutura racial existente em nossa sociedade, que mantém privilégios e alimenta a exclusão e as desigualdades sociais. A população negra tem maiores dificuldades de acessar bens e serviços públicos, o mercado de trabalho, o ensino superior e gozar plenamente dos seus direitos. Dois terços dos pobres no Brasil são negros. Metade da população negra no Brasil vive abaixo da linha da pobreza. Um jovem branco no Brasil tem três vezes mais probabilidade de chegar a universidade do que um jovem negro.
O Estatuto da Igualdade Racial tinha como objetivo propor medidas concretas a fim de reduzir essas enormes disparidades. Assim, a proposta original adotava medidas no campo da saúde, educação, territórios quilombolas, meios de comunicação, acesso à Justiça, adoção de políticas de cotas, etc. A Câmara dos Deputados já havia retirado importantíssimas disposições do estatuto. A bancada ruralista na Câmara, assim como tenta arduamente destruir a legislação ambiental brasileira, extirpou todo o capítulo sobre a regularização dos territórios quilombolas do Estatuto. A Câmara também retirou a seção sobre os direitos da mulher afro-brasileira e a previsão de cotas para atores negros/as nos programas televisivos e em peças publicitárias. A nossa televisão vai continuar a retratar nossa sociedade como loura e de olhos azuis. Os Estados Unidos, com uma população negra proporcionalmente muito menor que a nossa, possui representação negra em programas televisivos, filmes etc., muito maior que a brasileira.
As mudanças feitas na Câmara foram aprofundadas pelo senador Demostenes Torres (DEM-GO) na devolução do projeto ao Senado. O DEM representa a posição de uma elite branca e conservadora, que combate qualquer ação de promoção da igualdade racial no país. Cabe dizer que o DEM ajuizou ação no STF contra a demarcação dos territórios quilombolas e contra as cotas nas universidades públicas.
O relatório do senador Demostenes nega a existência de raça e com argumentos grosseiros retira toda a referência a palavra raça do Estatuto. Essa aberração foi aprovada pelo plenário do Senado, indo contra toda a legislação internacional ratificada pelo Brasil nesse tema. O Brasil ratificou a Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial em 1969 e, em 2001, adotou a Declaração e o Programa de Ação de Durban, que estabelece várias obrigações ao Estado brasileiro para o combate à discriminação racial e ao racismo.
O estatuto sem raça do senador Demostenes Torres, com o aval do senador Paulo Paim e do governo federal, eliminou toda a previsão de cotas no ensino superior e nos partidos políticos. Rejeitou o conceito de reparação e compensação previsto do estatuto, retirou o artigo que tratava de operacionalizar a política nacional de saúde da população negra e excluiu as propostas de incentivos fiscais a empresas que mantenha uma cota de, no mínimo, 20% de trabalhadores negros. Ou seja, todas as disposições substantivas foram excluídas do estatuto, na Câmara e, depois, no Senado. Disposições relacionadas a questões culturais, como a capoeira, foram mantidas. Negro jogando capoeira, batucando e no campo de futebol, pode. Negro na universidade, proprietário e como deputado/a no Congresso Nacional, não pode.
É triste ver a elite branca comemorando a aprovação do estatuto sem cotas, sem mencionar raça, sem quilombos. E viva a democracia racial brasileira defendida em um Senado dominado por representantes brancos em um país de maioria negra, que, devido ao racismo, vivenciam uma cidadania restrita e privada de direitos.

*Alexandre Ciconello é Advogado, assessor de direitos humanos do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), mestre em ciência política e especialista em direitos humanos pela American University.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE – DF, 05/07/2010

CEAFRO muda de Coordenação e elege seu 1º Conselho Consultivo - BA

Às vésperas de completar 15 anos, a equipe do CEAFRO - Programa de Educação para a Igualdade Racial e de Gênero do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO), da Universidade Federal da Bahia (UFBa) – realiza, na próxima 5ª feira, dia 8 de julho, às 17 horas, na sede do CEAO, localizada na Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho, Salvador/Bahia as posses da sua nova Coordenadora Executiva, a jornalista e professora Céres Santos, e do seu 1º Conselho Consultivo, constituído por eminentes lideranças e intelectuais negros/as.

Céres Santos trabalhou no CEAFRO como Assessora de Comunicação. Nos últimos quatro anos, atuou como professora substituta da Universidade do Estado da Bahia/UNEB, lecionando no curso de Comunicação Social, na cidade de Juazeiro. Ela ficará no lugar da socióloga e professora Vilma Reis que, por seis anos, atuou à frente do programa, coordenando projetos de formação de jovens, educadores/as, gestores/as públicos e outros, no enfrentamento do racismo e sexismo e na formulação de políticas públicas.

O CEAFRO procura, desde a sua fundação, em 1995, promover um diálogo entre a universidade, a escola pública e as organizações do Movimento Negro, através do trabalho direto com a sociedade civil negra, organizada através de blocos afros, comunidades de Terreiro, grupos de mulheres negras, posses do Movimento hip hop e comunidades quilombolas.

Essas ações tem contribuído para que o poder público implemente políticas públicas de Ações Afirmativas para a população negra. Fundado sob três princípios básicos da existência negra na Diáspora - Ancestralidade, Identidade e Resistência -, em sua trajetória político-pedagógica, o CEAFRO também tem investido em uma construção teórico-metodológica baseada nos referenciais identitários dos/as sujeitos/as nela envolvidos, por meio de várias publicações.

Contatos
Céres Santos - (71) 9989.7243
Vilma Reis – (71) 9994.3749

CEAFRO: Educação para a Igualdade Racial e de Gênero
Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho- Salvador/Bahia- CEP 40060-180 Telefax: 3322-2517 / Tel.: (71) 3283-5520 (71) 3283-5520 E-mail: ceafro@ufba.br site: www.ceafro.ufba.br

Fonte: Correio Nagô

domingo, 4 de julho de 2010

Conferência do Professor Roland Littlewood, na 06/07 - BA

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Roland Littlewood é psiquiatra e antropólogo, um dos principais nomes da “Nova Psiquiatria Transcultural” e autor de numerosos livros, entre os quais: On Knowing and Not Knowing in the Anthropology of Medicine; Pathology and Identity: The Work of Mother Earth in Trinidad; Pathologies of the West: The Anthropology of Mental Illness in Euro-America; Religion, Agency, Restitution; Intercultural Therapy: Themes, interpretations and practice (com Jafar Kareem); The Butterfly and the Serpent: Essays in Psychiatry, Race and Religion; e Aliens and Alienists: Ethnic Minorities and Psychiatry (com Maurice Lipsedge).

A interlocução com pessoas cujo interesse se concentra nos temas da Antropologia da Saúde, Psiquiatria Transcultural, Etnopsicologia, Cultura e Saúde Mental e Estudos sobre Relações Raciais e Diáspora Negra é de grande interesse.  

Conferência do Professor Roland Littlewood, na próxima terça-feira, 06/07, às 9h, no auditório da Escola de Administração da UFBA.
 

sábado, 3 de julho de 2010

Novos Diálogos Casa das Áfricas recebe o escritor Abdourahman A. Waber - SP

Nascido na República do Djibout, país da macroregião denominada  "Chifre da África", o romancista, ensaísta e poeta, brinda-nos com uma escrita rica em metáforas, paisagens, atualidades e críticas políticas. Em sua passagem pelo Brasil, a convite da Odun Formação e Produção no projeto Pilgrimages - que propõe a imersão de 14 escritores africanos nas complexidades de paisagens urbanas - o autor visita as cidades de Salvador e São Paulo. Neste encontro, conheceremos um pouco de seus itinerários já traçados e almejados. Contaremos também com a participação do comentarista convidado Allan da Rosa - escritor, historiador e organizador do selo Edições Toró, que realiza cursos independentes sobre arte e cultura africana e afro-brasileira nas periferias de São Paulo.

Local: Casa das Áfricas. Rua Eng. Francisco Azevedo, 524, Sumarezinho (próximo ao metrô Vila Madalena), fone: 3801-1718. Dia: 05 de julho. Horário: 17hs. Entrada franca.

Bibliografia do autor:
Aux Etats Unis d´Afrique - 2006
Le pays sans Ombre - 1994
Cahier Nomade - 1996
Balbala - 1997
Moisson de Crânes - 2000
Rift routes rails - 2001
Transit - 2003
Les nomades mes frères, vont boire à la grande ourse - 2000
 

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Concurso de redação sobre o tema "Mulheres negras da Bahia" - BA

CONCURSO DE REDAÇÃO SOBRE O TEMA “MULHERES NEGRAS DA BAHIA: FAZENDO A DIFERENÇA, CONSTRUINDO NO COTIDIANO A TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE”.

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia e a Secretaria de Promoção da Igualdade - SEPROMI, com o apoio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher - UNIFEM, tornam público o Concurso de Redação “Mulheres negras da Bahia: fazendo a diferença, construindo no cotidiano a transformação da sociedade.

1. DO OBJETO
1.1 O concurso será regido por este Edital e tem por objeto a seleção e a premiação de textos sobre o tema:“Mulheres negras da Bahia: fazendo a diferença, construindo no cotidiano a transformação da sociedade”, produzidos por estudantes regularmente matriculados no 1° ao 3° ano do Ensino Médio das escolas da Rede Pública estadual.

2. DO OBJETIVO
2.1 O Concurso de Redação regido por este edital tem por finalidade incentivar, entre estudantes do ensino médio das escolas públicas do Estado, a reflexão crítica e o interesse pela pesquisa sobre gênero e raça destacando a contribuição de mulheres negras para a inclusão social e o aperfeiçoamento da democracia; resgatando a história de mulheres que contribuíram com seu trabalho e exemplo para a vida de suas comunidades e para a transformação da sociedade, em especial:
2.1.1 no âmbito dos movimentos sociais ou em organizações populares;
2.1.2 no desenvolvimento de ações nas comunidades;
2.1.3 com trabalhos nas áreas da educação, da saúde, da política, da economia local, das artes, da cultura, das ciências ou dos esportes.

3 DA INSCRIÇÃO E ENTREGA DE DOCUMENTOS
3.1 Não será cobrada taxa de inscrição para o concurso.
3.2 A inscrição será realizada, no período de 01 de julho a 23 de agosto de 2010, pelos Correios, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
3.2.1 formulário de inscrição devidamente preenchido;
3.2.2 cópia de atestado de matrícula;
3.2.3 redação transcrita em folha oficial;
3.2.4 as redações devem ser enviadas pelos Correios, em envelope lacrado e Aviso de Recebimento (AR) para o endereço da Secretaria de Promoção da Igualdade SEPROMI – Av. Luiz Viana Filho, 2ª Avenida, 250 – Complexo da SEPLAN, Bloco B, CAB – 41746-900, Salvador/Ba.
3.2.5 a documentação postada após o dia 11 de junho de 2010 não será aceita, valendo a como data da postagem a apresentada no carimbo dos correios.
3.3 Os documentos para inscrição estão disponíveis no site www.sepromi. ba.gov.br e nas secretarias das escolas de Ensino Médio da Rede Pública Estadual.
3.4 As redações devem conter a identificação do (a) estudante somente com o número da Carteira de Identidade, a série, o nome da escola e do município.
3.5 As inscrições com os dados ou informações incompletas não serão aceitas.

4. DA REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS -  REDAÇÃO
4.1 A redação consiste em um texto dissertativo de no mínimo 03 (três) e no máximo 05 (cinco) páginas sobre o tema “Mulheres negras da Bahia: fazendo a diferença, construindo no cotidiano a transformação da sociedade”.
4.2 Serão aceitas apenas redações manuscritas em tinta azul ou preta e com caligrafia legível.
4.3 Cada candidato (a) poderá inscrever somente um trabalho e este deverá ser individual, sob pena de desclassificaçã o no concurso.          

5. DA COMISSÃO AVALIADORA
5.1 A seleção dos trabalhos inscritos será realizada por uma Comissão Avaliadora composta professores (as) de português, literatura ou história designados (as) por ato conjunto da Secretaria de Promoção da Igualdade – SEPROMI e Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

6  DOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO
6.1. Os trabalhos serão classificados segundo os seguintes critérios de avaliação:
6.1.1 adequação ao tema proposto;
6.1.2 tipologia textual dissertativa;
6.1.3 coerência: clareza, organização das idéias, progressão temática;
6.1.4 coesão: conexão das idéias, substituição e paragrafação;
6.1.5 adequação gramatical;
6.1.6 observância das novas regras ortográficas.
6.2. Será considerada desclassificada a redação que:          
6.2.1 não tenha observado o tema e a tipologia textual “dissertativa” exigida neste edital;
6.2.2 apresente dados incompletos, rasurados ou ilegíveis na Folha de Redação;
6.2.3 contenha cópia parcial ou total de trechos de trabalhos já editados em qualquer tipo de mídia;
6.2.4 apresentada por estudantes de outras séries que as não mencionadas no item 1;
6.2.5 apresentada por estudantes que não estejam matriculados ou que não consigam comprovar sua matrícula em escola de Ensino Médio da Rede Pública estadual da Bahia;
6.3. É vedada a participação, neste concurso, de familiares até 2° grau dos membros da Comissão Julgadora.

7.  DO RESULTADO
7.1 O resultado do Concurso de Redação será divulgado no Diário Oficial do Estado da Bahia, no site da SEPROMI (www.sepromi. ba.gov.br), e nas secretarias das Escolas Públicas de Ensino Médio.

8. DOS RECURSOS
8.1 Cabe ao requerente apresentar uma exposição de motivos detalhada da situação que provocou a discordância com o julgamento, e apresentar à SEPROMI, item 3.2.4, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas após a divulgação do resultado que está sendo impugnado. 
8.2 A Comissão Avaliadora terá o prazo de 72 (setenta e duas) horas para julgamento de eventual recurso.

9.  DA PREMIAÇÃO
9.1 As 10 (dez) melhores redações serão premiadas e seus autores e autoras receberão como prêmio um Notebook.
9.2 Serão selecionadas outras 10 (dez) redações para publicação.
9.3As 20 (vinte) melhores redações serão publicadas em meio impresso e eletrônico a serem distribuídos nas Escolas e Bibliotecas Públicas do Estado da Bahia.
9.4 Em caso de comprovação de inveracidade das informações prestadas, ou de falsa autoria atribuída à redação vencedora, a Comissão Avaliadora poderá, em qualquer momento, impugnar a premiação, cabendo ao vencedor (a) a devolução do prêmio recebido.

10. DO CRONOGRAMA DO CONCURSO

Período

Atividade

01/07

Divulgação do Concurso: Diário Oficial e sites da SEPROMI e Secretaria da Educação do Estado da Bahia
Secretarias das Escolas e Bibliotecas Públicas
01/07 até 23/08

Inscrição de candidatos/as

01/09 até 30/09

Processo de Avaliação das Redações

08/11

Divulgação dos resultados: Diário Oficial do Estado da Bahia e sites da SEPROMI e Secretaria da Educação do Estado da Bahia
Secretarias das Escolas e Bibliotecas Públicas
08/11 a 12/11

Prazo para recursos

19/11

Publicação resultado análise dos recursos

26/11

Solenidade de Premiação

13/12

Publicação com as 20 (vinte) melhores redações em meio impresso e eletrônico para distribuição na Rede de Escolas e Bibliotecas Públicas do Estado da Bahia



11. DA VEICULAÇÃO DOS TRABALHOS SELECIONADOS 
11.1. Os trabalhos selecionados poderão vir a ser veiculados na mídia tradicional (rádio, televisão), como também nos sites e publicações de quaisquer órgãos, estritamente para fins educativos.
11.2. Para os trabalhos que, eventualmente, forem publicados, ficará vedado ao (à) autor(a) a possibilidade de reclamar quaisquer bens a título de remuneração e/ou indenização.        

12. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
12.1 A Secretaria de Promoção da Igualdade – SEPROMI e a Secretaria da Educação arcarão com as despesas de traslado, alimentação e hospedagem dos/as estudantes premiados/as e seus/suas acompanhantes, oriundos de municípios do interior da Bahia.
12.2 Os promotores do Concurso “Mulheres negras da Bahia: fazendo a diferença, construindo no cotidiano a transformação da sociedade” não divulgarão notas, não estabelecerão ranking ou classificação dos (as) candidatos (as).
12.3 Os trabalhos e documentos encaminhados para o Concurso não serão devolvidos aos (as) candidatos (as).
12.4 A inscrição no Concurso de Redação constitui-se em instrumento de plena aceitação por parte do (a) concorrente, das normas estabelecidas neste edital.
12.5 Fica eleito o foro da Cidade do Salvador como competente para dirimir quaisquer omissões ou dúvidas relativas a este Edital.

Salvador, 30 de junho de 2010

Osvaldo Barreto Filho
Secretário da Educação
Luiza Bairros
Secretária de Promoção da Igualdade


Secretário da Educação - SEC
Secretaria de Promoção da Igualdade – SEPROMI
Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – UNIFEM

II Fórum de Educação Quilombola da Bahia - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)
De acordo com as deliberações do I Fórum Baiano de Educação Quilombola, realizado em Salvador, em novembro de 2009, realizaremos o II Fórum de Educação Quilombola da Bahia, de 06 a 09 de julho de 2010, em Seabra (BA).

Estamos inscrevendo pesquisador@s interessad@s em apresentar suas pesquisas sobre comunidades quilombolas, preferencialmente na área de educação, para apresentação no II Fórum Baiano de Educação Quilombola, no dia  09 de julho de 2010.  As passagens e hospedagem serão responsabilidade da Coordenação de Educação para as Relações Étnico-racais e Diversidade da Secretaria de Educação da Bahia.

Interessad@s, devem entrar em contato o mais ugentemente possível com:
 Vilma Passos - email: vrpassos@sec.ba.gov.br
Carla Lemos - email:
cloliveira@sec.ba.gov.br
Coordenação de Educação para as Relações Étnico-Racais e Diversidade
SEC/BA - 71) 3115-1413/ 3115-1413