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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Biblioteca Pública transmite conferência internacional sobre mídia e racismo

Público de Salvador poderá conferir evento que acontecerá em Atlanta (EUA)

No próximo dia 21 de maio de 2010 acontecerá em Atlanta, Estados Unidos, mais uma reunião do Plano de Ação Conjunta Brasil/Estados Unidos para Eliminar a Discriminação Étnica e Racial (JAPER). O Plano foi assinado em 2008 e prevê uma série de iniciativas entre as duas nações marcadas por desigualdades raciais históricas. Quem estiver em Salvador e tiver interesse em acompanhar os debates que acontecerão na cidade americana terão uma oportunidade.

É que a Fundação Pedro Calmon/Secult, o Consulado Geral dos EUA no Rio de Jane iro e a Associação Cultural Brasil-Estados Unidos (ACBEU) transmitirão a conferência A Influência da Mídia sobre a Percepção de Raça, no dia 21/05, das 10h às 12h, na Biblioteca Pública do Estado (Barris). A transmissão será em tempo real e haverá tradução simultânea.

Os palestrantes americanos são: o ativista Martin Luther King III, filho do líder do movimento pelos Direitos Civis, Martin Luther King Jr., que tem levado adiante o legado do pai e o ator Hill Harper, que atuou em séries como CSI: NY e City of Angels e em filmes de Spike Lee e de outros diretores. Para representar o Brasil, foram convidados: Juliana Nunes e o publicitário Paulo Rogério Nunes, diretor executivo do Instituto Mídia Étnica, editor do portal colaborativo Correio Nagô e colaborador da revista Américas Quarterly.

Obama - Logo após a conferência, haverá a abertura da exposição fotográfica Obama: O Cara que Poucos Conhecem, com imagens que revelam o cotidiano do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, no foyer da Biblioteca. A exposição ficará em cartaz do dia 21 de maio a 21 de junho, no horário de funcionamento da Biblioteca, de segunda a sexta, das 8h30 às 21h, sábado, das 8h30 ao meio-dia, e domingo, das 10h às 16h.

O que: transmissão de conferência sobre mídia e racismo e abertura da exposição sobre o presidente Barack Obama.
Dia 21 de maio, às 10h, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Endereço: Rua General Labatut s/n - Barris
Gratuito
Informações pelo telefone: 3116-6918 / 6919
www.fpc.ba.gov.br

Audiência Pública sobre a “Campanha Afirme-se” - BA

Requerida pela Comissão da Reparação, no próximo dia 20 de maio, quinta-feira, às 14:30hs, será realizada uma Audiência Pública para discutir os rumos da “Campanha Afirme-se”.

A sessão vai acontecer no Espaço Cultural da Câmara Municipal e contará com a presença de militantes do movimento negro, vereadores entre outras autoridades

domingo, 16 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

Seminário "Ética e hierarquia no candomblé" - BA

Os representantes das Associações Afro-religiosa abaixo listadas, convida vossa senhoria, líderes e demais membros da religião de matriz africana da ilha de Itaparica para participar do SEMINÁRIO: ÉTICA E HIERÁRQUIA NO CANDOMBLÉ, aprovado no Encontro ocorrido em 2008 no Tuntun – Barro Branco.

Data: 28 de maio de 2010 (sexta-feira)

Local: Ilê Asé Baba Omi Guian – São João de Manguinhos
Início: 08 h.  – Término: 17:30h.

Ilê Asé Baba Omi Guian – Ilê Asé Egbe-Omo Aladè Ilesa

Associação Religiosa, Cultural e Beneficente Olokotum

Ilê Agboulá – Fundação Sócio-Cultural Alafiã.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

III Bahia Afro Film Festival, em Cachoeira - BA

legenda
O III BAHIA AFRO FILM FESTIVAL será realizado de 13 a 23 de maio de 2010, na cidade de Cachoeira – Bahia, com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento da formação, produção e difusão do audiovisual brasileiro, otimizando a vocação de Cachoeira, São Félix e demais municípios do Território de Identidade do Recôncavo como potencial pólo cinematográfico e do turismo étnico.
Dia 14, 20h – Abertura Oficial do III Bahia Afro Filme Festival
Com homenagem póstuma ao maestro abolicionista Tranquilino Bastos. Homenagens ao artista Mateus Aleluia, ao cineasta Arnold Conceição, ao Ministro da Cultura – Juca Ferreira.
Local: auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Mesa com representações institucionais:
• Ministro da Cultura – Juca Ferreira. • Coordenador Nacional do Programa Monumenta – Luiz Fernando. • Reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB – Paulo Gabriel Nacif. • Assessor da Presidência da Petrobrás – Rosemberg Pinto. • Coordenador de Comunicação da Petrobrás Nordeste – Darcle Andrade. • Secretário Estadual de Cultura – Márcio Meireles. • Secretário Estadual de Turismo – Antônio Carlos Tramm. • Superintendente do SEBRAE – Edval Passos. • Secretária de Promoção da Igualdade – Luiza Bairros. • Diretor do CAHL da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. – Xavier Vantin. • Secretário de Cidadania Cultural/MINC – TT Catalão. • Secretário de Audiovisual/MINC – Newton Cannito. • Diretor do Instituto de Radiodifusão da Bahia/TVE – Póla Ribeiro. • Diretoria de Multimídia da SECULT – Sofía Federico. • Superintendente Regional IPHAN/Bahia – Carlos Amorim. • Diretor do IPAC – Frederico Mendonça. • Presidente da Fundação Cultural Palmares – Edvaldo Mendes Araújo (Zulu Araújo). • Coordenação do Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB. – Danillo Barata. • Presidente da Oscip Casa do Cinema da Bahia – Lázaro Faria. • Coordenador do Ponto de Cultura Cineclube Rede Terreiro Cultural/CEPAS – Luiz Cachoeira. • Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape – Jucilene Jovelino. • Presidente da Associação Brasileira de Documentarista – Solange Lima. • Presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo – Mateus Damasceno.
20:30h – Exibição do filme institucional do Bahia Afro Film Festival/BAFF, e do curta metragem “Massapê” de autoria do cineasta homenageado Arnol Conceição.
21:00h – Show Musical “5 Sentidos” de Mateus Aleluia, com Orquestra Afro Sinfônica e convidados especiais. Com lançamento do CD.
Veja a programação de todos os dias do evento em: http://news.bahiaafrofilmfestival.com.br/?cat=70

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Arizona assina nova lei polêmica contra cursos sobre minorias


 
A governadora do Arizona, Jan Brewer, que recentemente aprovou uma lei polêmica criminalizando os imigrantes ilegais, deu mais um passo controverso nesta quarta-feira ao assinar outra lei, desta vez proibindo escolas de darem cursos específicos sobre o papel das minorias étnicas na história e cultura dos EUA.
A decisão foi tomada horas depois de especialistas em direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) condenarem a medida. 
O secretário de Educação do Estado, Tom Horne, disse ontem que o programa da escola do distrito de Tucson promove "chauvinismo étnico" e ressentimento racial contra os brancos, ao mesmo tempo em que segrega os alunos por raça.
A medida proíbe aulas que promovam solidariedade étnica, que tenham como principal alvo os alunso de uma raça particular ou que promovam ressentimento contra um certo grupo étnico.
O programa do Distrito Escolar Unificado de Tucson oferece cursos especializados em estudos sobre afro-americanos, mexicano-americanos e americanos nativos, com foco em história e literatura, e que incluem informações sobre a influência de um grupo particular.
Por exemplo, no programa de estudos mexicano-americanos, um curso de história americana explora o papel dos hispânicos na guerra do Vietnã (1959-1975), e um curso de literatura focado em autores latinos.
No distrito, 56% da população é de origem hispânica, com cerca de 31 mil alunos latinos.
Cerca de 1.500 alunos em seis escolas de Ensino Médio no distrito estão matriculados nos cursos.
 
Motivos alegados
 
Horne disse acreditar que o programa de estudos mexicano-americanos ensina alunos latinos que eles são oprimidos pelos brancos. Escolas públicas não deveriam encorajar alunos a se ressentirem de uma raça particular, alega ele.
Republicano concorrendo a promotor geral, Horne vinha tentando restringir o programa de estudos étnicos desde que soube que a ativista hispânica de direitos civis Dolores Huerta disse a alunos em 2006 que "Republicanos odeiam latinos".
"O governo acredita que alunos de escolas públicas deveriam ser ensinados a tratar e valorizar aos outros como indivíduos e não serem ensinados a se ressentirem ou odiarem outras raças ou classes de pessoas", disse o porta-voz da governadora, Paul Senseman.
Jan Brewer assinou a lei menos de um mês depois de ter assinado a lei mais dura dos EUA contra a imigração ilegal --uma atitude que disparou críticas mundiais, acusando-a de encorajar a discriminação racial dos hispânicos.
 
Defesa
 
Autoridades do distrito defenderam que o programa não promove ressentimento, e acreditam que estaria de acordo com a nova lei.
Sean Arce, diretor do programa de Estudos Mexicano-Americanos, disse no mês passado que alunos vão melhor na escola se eles veem no currículo pessoas que se parecem com eles.
"É um programa atraente, e é uma pena que a lei estadual possa ir tão longe a ponto de censurar essas aulas", disse.
Seis especialistas em direitos humanos da ONU divulgaram um comunicado nesta terça-feira expressando preocupação sobre a medida. Todas as pessoas têm o direito de aprender sobre sua própria herança cultural e linguística, disseram.
A lei não proíbe aulas que ensinam sobre a história de um grupo étnico particular, desde que o curso seja aberto a todos os alunos e não promova solidariedade étnica ou ressentimento.

Com Associated Press e Efe

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aniversário da Casa do Benin - BA

 (Clique na imagem para ampliá-la)

POSAFRO/UFBA promove "Seminário sobre o Museu Digital da Memória Afro-Brasileira" - BA

Convidamos todos os interessados a participar do Primeiro Seminário do projeto de Museu Digital da Memória Afro-Brasileira que se realiza no CEAO nos dias de 10 e 11 de Junho com o apoio do Programa Pró-Cultura da Capes, que une o PPG em Estudos Étnicos e Africanos da UFBA(programa coordenador do projeto), o PPG em Antropologia da UFPE e o PPG em Ciências Sociais da UFMA. Participam deste seminário, entre outros, Sérgio Ferretti e Carlos Benedito (UFMA), António Motta (UFPE), Myrian Santos (UERJ) e pesquisadores de outras instituições de Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia. Neste seminário visamos debater os desafios e as possibilidades proporcionados pelo processo de construção do Museu Digital da Memória Afro-Brasileira, um projeto de abrangência nacional que já dispõe de bases em S.Luis, Recife, Salvador e Rio de Janeiro e recebeu apoio de diferentes entidades (Finep, Prins Claus Foundation, Capes, Faperj, Fapesb e CNPq) e que conta com a colaboração de importantes arquivos no exteriro (Smithsonian, Melville Herskovits Library, UNESCO). Nosso Museu Digital está agora filiado á Rede da Memória Virtual da Fundação Biblioteca Nacional, pretende se cadastrar na lista de museus digitasi mantida pelo Insttuto Brasileiro do Museu (IBRAM) e escolheu a Biblioteca Nacional para ser nosso depositário digital (é lá que será quardada cópia de todos os documentos em formado de alta definição).
Pela manhã o encontro é reservado aos pesquisadores júnior e sénior que já integram as equipes do projeto. Duas sessões do seminário estão abertas ao público, nas tardes de quinta e sexta feiras dia 10 e 11 de Junho.
 
Programação:

Qunta feira dia 10:
9-12.30 h: sessão de trabalho sobre o sistema de arquivação
 
14.30-18h : Sessão publica: Como funciona nosso Museu Digital? Apresentação do trabalho das equipes no Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro
 
Sexta feira dia 11 de junho:
9-12.30 h: segunda sessão de trabalho dedicada ao termos de cessão e responsabilidade digital.
 
14.30-18h : Sessão Pública: Politica e prática de um museu digital da memória afro-brasileira.
 
18.hs Coquetel de lançamento do Museu Digital da Memória Afro-Brasileira.
 
Os interessados em participar podem se inscrever por Email no fabrica@ufba.br ou pelo telefone 71-33226813.
 
Aqui segue uma breve descrição de nosso projeto, cuja homepage, ainda em consntrução, é www.arquivoafro.ufba.br. O propósito do primeiro Museu Digital da
Memória Afro-Brasileira é disponibilizar e intercambiar cópias de documentos por
internet, reunindo num só acervo documental digital os fundos de arquivo relativos aos Estudos Afro-Brasileiros que hoje se acham dispersos em várias instituições e coleções privadas, tanto nacionais como internacionais.
Este projeto se inicia como uma iniciativa de pesquisa e extensão do Programa Fábrica de Idéias, hoje lotado no Centro de Estudos Afro-Orientais/CEAO da UFBA, em parceria com outras universidades nacionais (sobretudo UFPE, UFMA, UERJ e UEFS) e estrangeiras, bem como com arquivos e fundos documentais tanto nacionais quanto internacionais. Para tal, conta ainda com a participação de pesquisadores de outras unidades e instituições, a exemplo da Faculdade de Educação da UFBA, da Universidade Federal do Recôncavo Baiano /UFRB, do Arquivo Histórico de Moçambique (AHM) e o apoio da Associação Brasileira de Antropologia/ABA.
Propor a construção de museu totalmente virtual para resgate da memória afrobrasileira é também uma estratégia para fomentar a relação entre a Universidade,
museus físicos, os centros de pesquisa e a sociedade. Em um sentido mais geral,
nosso objetivo é também a criação de melhores condições para a institucionalização e o fortalecimento em nível de pesquisa dos Estudos Étnico-Raciais.
 
Nossos propositos são:
 1.      Digitalizar documentação, acervos particulares, inventariar memórias vivas das
culturas afro-descendentes;
2. Estimular a produção de tecnologias sociais; e ferramentas interativo-colaborativas
que possibilitam ampliar a construção de novas bases de dados e fontes para
pesquisadores interessados na temática dos estudos étnicos e africanos e áreas afins;
3 Desenvolver em parceria com diversos arquivos e pesquisadores um
ambiente/plataforma, (posteriormente um software para fins educativos) para a
preservação de arquivos no Brasil e na África (sobretudo, em Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Angola e Senegal).
 
Nosso Lema
Generosidade digital, isto é, a idéia de um museu sem dono;
Repatriação digital, ou seja, incentivo a que os arquivos retornem a seus locais de origem;
Doação digital e preservação da Memória das populações subalternizadas.
 
Aos interessados em participar da construção do nosso acervo através de sugestões e/ou doações de documentos de qualquer tipo, é possível fazê-las mediante
contato via e-mail (arquivoafro@ufba.br) ou telefone (71) 3283-5509.
 
Coleções on line
Alguns catálogos e acervos já se encontram digitalizados. Demos preferência neste
momento incial do projeto em reunir os fundos de arquivo correspondentes ao
período 1930-1960 com trabalhos produzidos por antropólogos e etnólogos. Será possível ver também documentos do Arquivo Histórico de Moçambique, um dos nossos parceiros no desenvolvimento de novas técnicas e abordagens, bem como registros de áudio.
 
Acervo:
Já estão on line algumas coleções, entre outras:
Ruth Landes
Franklin E. Frazier
Melville Herskovits
Donald Pierson
Arquivo Histórico de Moçambique (AHM)
Luiz Cleber Moraes Freire
UNESCO – Projeto UNESCO no Brazil e Declaração sobre a Raça
Áudio (gravações de M. Herskovits e L. Turner)
 
Já se encontram digitalizadas e, em breve,estarão on line outras coleções, a exemplo
de:
Fundos de Arquivo de outros membros doProjeto UNESCO;
Fundos de arquivo de outros cientistas sociais que atuaram na Bahia (1930-60).

Livio Sansone
Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO)
Centro de Estudos Afro-Orientais
Universidade Federal da Bahia
Largo Dois de Julho, Centro
40025-010 Salvador - Bahia - Brasil
tel.55-71- 33226813 cel. 55-71-87970122
sansone@ufba.br   e  liviosansone@yahoo.com
www.arquivoafro.ufba.br, www.fabricadeideias.ufba.br

terça-feira, 11 de maio de 2010

Universidades federais abrem inscrições para formar 6.700 pessoas em gestão de políticas públicas em gênero e raça

Curso gratuito será ministrado em 18 universidades federais das cinco regiões do País e atenderá pessoas de nível médio e superior. Inscrições já estão abertas na universidade do Pará



Brasília (Brasil) - Formar 6.700 gestores e gestoras para a condução das políticas públicas de gênero e raça. Esse é um dos objetivos do curso gratuito de formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça que será desenvolvido por 18 universidades federais das cinco regiões do País (lista completa abaixo), para pessoas de nível médio e superior. A iniciativa é resultado da parceria entre Ministério da Educação, Secretaria de Políticas para as Mulheres, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher - UNIFEM Brasil e Cone Sul, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA e Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – CLAM/UERJ.

O público-alvo é formado por servidoras e servidores dos três níveis da administração pública, integrantes dos Conselhos de Direitos da Mulher, dos Fóruns Intergovernamentais de Promoção da Igualdade Racial, dos Conselhos de Educação, gestores e gestoras das áreas de educação, saúde, trabalho, segurança e planejamento e dirigentes de organismos não governamentais ligados à temática de gênero e da igualdade etnicorracial.

O curso utiliza a plataforma da Universidade Aberta do Brasil, composto por um sistema integrado de universidades públicas através da metodologia da educação a distância com uso de ferramentas de aprendizagem e conteúdo ministrados pela internet. Estão programados de dois a três encontros presenciais.

A formação em gestão de políticas de gênero e raça é uma oportunidade para instrumentalizar gestores, interessados a ingressar na carreira de administração pública ou lideranças de ONGs para intervenção no processo de concepção, elaboração, implementação, monitoramento e avaliação dos programas e ações de forma a assegurar a transversalidade e a intersetorialidade de gênero e raça nas políticas públicas.

Formas de participação e conteúdo
São duas as modalidades de participação: Aperfeiçoamento, com carga horária total de 300 horas, para profissionais de nível médio; e de Especialização, com carga total de 380 horas, para profissionais de nível superior. Para a modalidade Especialização, ao final do curso, deverá ser apresentado um trabalho de conclusão de curso (TCC).

Os conteúdos estão divididos em seis módulos: Políticas Públicas e Promoção da Igualdade, Políticas Públicas e Gênero, Políticas Públicas e Raça, Estado e Sociedade e Gestão Pública. A coordenação e a definição de conteúdos são compartilhadas por pesquisadores e pesquisadoras de gênero e raça, entre os quais estão ativistas de mulheres, feministas e movimentos negro e de mulheres negras. Clique aqui para ver o programa completo do curso

Inscrições abertas no Pará
As universidades federais de Minas Gerais e do Pará são as duas primeiras instituições a abrirem as inscrições. Na UFMG, foram disponibilizadas 500 vagas e o período de inscrições já se encerrou. A Universidade Federal do Pará recebe, até o dia 31 de maio, inscrições para as 300 vagas disponibilizadas para o curso. Conforme a coordenadora do curso na UFPA, Mônica Conrado, já foram preenchidas 200 vagas. Informações sobre dados e formulários de inscrição devem ser solicitados para a professora Mônica Conrado pelo e-mail mpconrado@uol.com.br

Segundo as instituições organizadoras do curso, a expectativa é que durante o mês de junho as demais 16 universidades anunciem a abertura das inscrições. As universidades ofertam de 120 a 700 vagas, a depender do tamanho da turma definida pela coordenação do curso.

Confira:
 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Começa no dia 19 de maio a IV Semana da África - BA

De 19 a 25 de maio acontece em Salvador, a IV Semana da África, promovida por estudantes africanos em Salvador, em parceria com estudantes afro-brasileiros. Este ano, o evento traz à discussão o tema “África: independências e futuros possíveis”.

As discussões serão voltadas para o processo das independências dos países africanos, que, fragmentados por séculos de colonialismo e escravidão, exigiram, através de suas lideranças, o fim da exploração externa. A IV Semana da África debate processos de independência nos países africanos e propostas que consideram a importância das políticas afirmativas nos cursos de graduação e pós-graduação e a implementação do ensino da história, culturas africanas e afro-brasileiras nas escolas e universidades do Brasil e da África.

A ideia é abrir diálogos entre brasileiros e africanos, fortalecer laços de solidariedade, estimular a pesquisa científica e promover a formação de mais referências históricas sobre o continente africano e a diáspora. O evento, realizado em Salvador desde 2006 e aberto ao público, tem apoio do Centro de Estudos Afro-Orientais e da Pró-reitoria de Assistência Estudantil da Universidade Federal da Bahia.

Dentro da programação está previsto a realização de um Ciclo de Oficinas em escolas públicas, relacionadas aos eixos temáticos que articulam informações sobre as relações entre África e Brasil; sessões de comunicações coordenadas; mesas-redondas; grupos de trabalho e atividades culturais. A abertura do evento acontecerá na Reitoria da UFBA. A IV Semana da África será finalizada com debates no Instituto Anísio Teixeira e na Faculdade das Ciências Econômicas da Bahia, nos dias 24 e 25 respectivamente.

Maiores informações no site www.semanadaafrica.blogspot.com

domingo, 9 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

EDUCAFRO promove "Sextas-feiras negras" - SP

Sextas-Feiras Negras

Tema: "Existe um privilégio branco na sociedade brasileira?"


Se liga aí! A partir desta sexta, dia 07 de maio, a Educafro realiza uma série de debates semanais sobre a condição negra e o privilégio branco na sociedade brasileira. O evento, que marca o "Maio Negro" na Educafro, contará com a presença de pesquisadores e militantes negros de diversas áreas do conhecimento. O evento também faz parte das aulas de cidadania da Educafro e é requisito fundamental para alunos do projeto.
 
Veja abaixo a programação:

  • 07 de maio - "OLHOS  AZUIS", exibição do filme, seguido de debate com a professora Lucília Santos (Mestre em Ciências Sociais, Universidade Metodista de São Paulo)
  • 14 de maio - “O privilégio branco e a construção social da tragédia: racismo ambiental e geografias racializadas”. (Lia Lopes, Bacharel em Direito pela Universidade São Francisco, Jaime Amparo-Alves / Doutorando em Antropologia Social / Universidade do Texas, em Austin EUA).
  • 16 de maio – “Existe um privilégio branco na sociedade brasileira?” Debate com Augusto Werneck (Procurador de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) e Cláudio Lembo (ex-governador do Estado de São Paulo) [Reunião geral]
  • 21 de maio -   “Ações afirmativas e privilégio branco: um olhar a partir dos Estados Unidos e do Brasil” (Tianna S. Paschel, Doutoranda em Sociologia e estudos de raça e de gênero, Universidade da California – Berkeley & Flávio José dos Passos, Bolsista do International Fellowship Program - Fundação Ford, Mestrando em Ciências Sociais - Antropologia, na PUC-SP).
  • 28 de maio – “Provincializando o branco: estudos raciais na academia brasileira” (Lourenço Cardoso, Doutorando em Antropologia Social, Universidade de Coimbra, Portugal & Eduardo Antônio Estevam Santos, Doutorando em História Social/PUC-SP)
Os encontros acontecem sempre às 18h30, na sede nacional da Educafro. Atenção: no dia 16 de maio, o debate acontecerá durante a reunião geral mensal da Educafro, as 9h00.

Seminário "A Bahia: desenvolvimento e igualdade" - BA

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Simpósio "Limiares da Universidade: uma discussão sobre ações afirmativas, educação e diversidade" - BA

A Coordenadoria de Ações Afirmativas, Educação e Diversidade da  Pró-Reitoria de Assistência Estudantil da UFBA convida as comunidades universitária e externa a participar do Simpósio "Limiares da  Universidade: uma discussão sobre ações afirmativas, educação e diversidade", que acontecerá entre os dias 15 e 16 de junho de 2010,  no salão nobre da Reitoria.
 
Para o evento está previsto uma conferência de abertura e cinco mesas-redondas e contará com as presenças do prof. Dr. André Lázaro (Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - SECAD/MEC), de Elisa Lucinda cantora, poetisa e atriz), do prof. Dr.  Wilson de Mattos (professor no Programa de Pós Graduação em Educação e Contemporaneidade da UNEB), de João Jorge Rodrigues Presidente do  Olodum e Mestre em Direito e Estado pela UNB), do Prof. Kaká Werá  Jecupé (tapuia, escritor, professor da UNIPAZ), do Prof. Dr. Reginaldo  Prandi docente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP), do  prof. João Edison Vilas Boas dos Prazeres (Coordenador de Educação  Especial da SEC-BA), do Prof. Dr. Ubiratan de Castro, do Prof. Dr.  Luiz César de Queiroz Ribeiro (Coordenador do Observatório das  Metrópoles e professor da UFRJ), entre outros.

A inscrição no evento é GRATUITA e será realizada através do endereço eletrônico www.limiaresdauniversidade.blogspot.com, estando condicionada à existência de vaga.

A programação completa do evento está disponível no endereço eletrônico acima.
Contamos com sua presença.

Mini-curso "Literatura afro-colombiana em diálogo com a literatura afro-brasileira" - BA

Mini-curso
 
Literatura afro-colombiana em diálogo com a literatura afro-brasileira
 
com a professora Drª Maria Cândida Ferreira (Profesora Departamento de Humanidades y Literatura -Universidad de los Andes)
 
Onde: CEAO
Quando: de 17, 18, 19, 20 e  24 de maio de 2010
Horário: 18hrs-20hs(exceto na quinta-feira que será entre 14-18 horas)

Curso "O significado dos penteados e trançados na cultura Yorubá" - BA

A ênfase dada à cabeça (orí) na cultura e na arte yorubá vai além da sua importância biológica como lugar do cérebro, que controla o corpo. Também reflete a concepção yorubá de Olodumaré (o Deus Supremo) como fonte do universo e a cabeça das forças cósmicas chamadas de Orixás que atuam como agentes empoderadores do axé.
O curso é uma introdução ao significado da cabeça na arte e na cultura yorubá através do estudo dos diferentes penteados e trançados que mostram o poder da cabeça nessa sociedade e projetam sua importância social, política e espiritual. Será dada ênfase especial à Cosmologia, Arte e Iconografia dos Orixás, permitindo desenvolver habilidades analíticas que facilitarão contextualizar sua reinterpretação no Brasil, onde a influência do povo yorubá tem sido marcante dos tempos coloniais aos nossos dias.

PROF. DR. BABATUNDE LAWAL
Nascido na Nigéria, Babatunde Lawal graduou-se em Artes Plásticas na Universidade de Nsukka, Nigéria. Possui Mestrado e Doutorado em História da Arte pelas Universidades de Indiana (EUA). Ensinou por vários anos na Universidade Obafemi Awolowo, em Ile-Ifé (Nigéria), onde foi fundador e Chefe do Departamento de Belas Artes e Diretor da Faculdade de Artes. Atualmente é Professor de História da Arte no Virginia Commonwealth University, em Richmond, Virginia (EUA). Também foi professor visitante das Universidades de Harvard (Massachusetts) e de Columbia (New York), Dartmouth College (New Hampshire), Michigan State University (East Lansing), Kalamazoo College (Michigan), Harare Polytechnic (Zimbábue), Universidade de São Paulo – USP e Universidade Federal da Bahia – UFBA.
O Professor Lawal tem inúmeras publicações sobre diferentes aspectos da arte na África e sobre a Diáspora Africana. A sua pesquisa sobre a estética e os significados das artes e festivais tradicionais contribuiu significativamente para o seu reconhecimento internacional, servindo de inspiração a artistas negros contemporâneos.

LOCAL:AUDITÓRIO DO CPDER (Atrás do prédio do mestrado).
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB CAMPUS I
Rua Silveira Martins, 2555 – Cabula
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:geaalc@gmail.com
BIBLIOTECA DA PÓS-GRADUAÇÃO PROFA. HILDETE
TEL: (71) 3117.2448
PERÍODO:DE 27 A 30 DE JULHO DE 2010
HORÁRIO: 13 ÀS 17 h.
VALORES:
ESTUDANTES R$ 40,00
OUTROS R$ 60,00



quinta-feira, 6 de maio de 2010

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Exposição geográfica tinerante, organizada pelo Prof. Dr. Rafael Sanzio dos Anjos
Promovida pelo Museu Nacional da República, pela Universidade de Brasília e pela Petrobras.
Abertura 12 de maio de 2010, às 19h, na Galeria Térrea do Museu Nacional da República.
 

Bembé do Mercado, em Santo Amaro - BA

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Documentário "CEBA, identidade afro-brasileira" - RJ

O vídeo documentário dirigido por Flávia Vieira conta a história do Centro de Estudos Brasil África que surgiu na década de 1970 em São Gonçalo, através de depoimentos de seus principais participantes.
Este trabalho tem por objetivo preservar a memória daqueles que vem lutando pela inclusão da população afrodescendente no Brasil.

Local: Auditório das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA)
R. Muniz Barreto, 51, Botafogo, RJ
Data: 06/05/2010
Horário: 19h


Fonte: Lista Discriminação Racial

Livro aborda formação de professores e religiões de matrizes africanas

"Formação de Professores e Religiões de Matrizes Africanas: um Diálogo Necessário", livro do sacerdote da religião de matriz africana, professor Erisvaldo Pereira dos Santos, da Universidade Federal de Ouro Preto, preenche uma lacuna, pois a bibliografia na área é escassa e a implementação da lei nº 10.639/03 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira exigem suporte acadêmico confiável para enfrentar ignorâncias e preconceitos contra as religiões de tradição oral, como as expressas no candomblé das nações ketu, efon, ijexá e xambá, que cultuam orixás; e angola e jeje, que, respectivamente, veneram inquices e voduns. Logo, os candomblés são muitos.
O vocábulo candomblé é de origem bantu: ca = uso, costume + ndomb = negro, preto + lê = lugar, casa, terreiro e/ou pequeno atabaque, significando "lugar de costume dos negros". Candomblé é religião e um terreiro de candomblé é um templo, um local sagrado. Num contexto de recrudescimento de intolerância religiosa, é louvável um livro que aborda a tolerância religiosa como a valorização do sagrado do outro. Um ponto fascinante é a abordagem da oralidade, "uma marca das culturas de raízes africanas", que para Juana Elbein dos Santos, autora de "Os Nàgó e a Morte", é mais que uma pedagogia: "é instrumento a serviço da estrutura dinâmica nagô".
E o autor acrescenta: "Mesmo reconhecendo o valor da importância da oralidade no processo de transmissão dos conteúdos sobre as heranças africanas, assumi o desafio de contribuir mais efetivamente para a formação de professores, através da escrita (...), em prol do respeito, do diálogo e do acolhimento à diversidade religiosa brasileira".
O livro do pai de santo Erisvaldo - Babá Mejeuí, "Erisvaldo d’Ogum", filho da yalorixá Lídia de Oxalá - é significativo para quaisquer comunidades religiosas, pois, como ele diz, "não é possível construir atitudes de respeito e valorização do sagrado do outro sem que se conheça a história, os valores e o sentido inerentes à experiência de sagrado presente na religião. O êxito dessa tarefa está relacionado a dois fatores significativos: o primeiro é uma formação de professores com sólidos embasamentos teóricos e comprometidos com os objetivos de uma educação democrática e republicana, fundada em princípios éticos.
O segundo diz respeito ao exercício do ofício das lideranças religiosas, no sentido de contribuir para a construção de convivência respeitosa e pacífica entre adeptos de diferentes crenças". Ah, o livro é da Editora Nandyala Livros e Serviços Ltda, de Belo Horizonte!
Admiradora do patrimônio cultural do povo de santo, sou figurinha fácil nas festas do Ilê Axé Ogunfunmilayo - Casa de Cultura e Tradição Afrobrasileira de Minas Gerais, no Quintas Coloniais, em Contagem. É um deslumbre religioso e gastronômico o Caruru de Cosme e Damião, no dia consagrado a eles, 27 de setembro.
Uma festa linda e doce - uma vitrine do sincretismo religioso, como fala Lecticia Cavalcanti: "A devoção nos foi trazida pelo colonizador português, tendo sido a primeira igreja, em honra deles, construída em Igaraçu-PE (1530). Os escravos que aqui vieram, todos da África Ocidental (Angola, Costa do Marfim, Guiné e Congo), mantiveram os rituais religiosos e a fé nos deuses de sua terra distante. Inclusive nos orixás-meninos (ibejis). Mas aprenderam a sincretizar com os santos católicos, cujos cultos lhes eram impostos".