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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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sábado, 31 de março de 2012

Prof. Luiz Mott profere palestra sobre mitos acerca da escravidão - BA

Conferencia do Prof.Dr. Luiz Mott na Biblioteca Central da Bahia, Barris, 2a feira, 2 de abril, 17hs.Debatedor Prof.Dr. Ubiratan Castro.

A Fundação Pedro Calmon (FPC), através do Centro de Memória da Bahia, realiza a décima edição do Conversando com sua História, que ocorrerá de abril até o mês de outubro de 2012. Nesta segunda (2), às 17 horas, a jornada inicia com a palestra intitulada “Negros mitos sobre a escravidão”, que será ministrada por Luiz Mott, professor da UFBA, e terá como debatedor o também professor e diretor da FPC, Ubiratan Castro de Araújo.

A entrada é franca e haverá certificado para aqueles que atingirem 75% de participação em todo o curso.

Leia abaixo o resumo da palestra de Luiz Mott

Todos hoje condenamos qualquer tipo de escravidão, apesar de persistir ainda no Sudão mas também no interior do Brasil, pessoas que continuam sendo negociadas e exploradas como escravos. Durante milênios a humanidade conviveu com a escravidão sem qualquer indignação moral: alguns seres humanos nasciam livres, outros escravos. Respeitados filósofos e teólogos justificaram esse sistema cruel, inúmeras sociedades, inclusive na África, praticaram a escravidão.

Nesta comunicação discutirei alguns mitos polêmicos que persistem no senso comum e inclusive no discurso militante: 1] a existência da escravidão na África e inclusive no Quilombo de Palmares; 2] a crença cristã que todos os nativos, inclusive negros, tinham uma alma imortal; 3] o papel do cristianismo no abrandamento da crueldade escravista; 4] nem todo mulato é fruto do abuso sexual dos senhores brancos; 5] a prática da escravidão por parte de ex-escravos no Brasil.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Encontro de História terá como tema "Povos indigenas, africanidades e diversidade cultural" - BA

VI ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA – ANPUH/BA
XXIII CICLO DE ESTUDOS HISTÓRICOS DA UESC
POVOS INDÍGENAS, AFRICANIDADES E DIVERSIDADE CULTURAL
CAMPUS DA UESC – ILHÉUS/BA, 13 A 16 DE AGOSTO DE 2012

Colegas,

A Comissão Organizadora do VI Encontro Estadual de História, informa aos associados e ao público em geral que as inscrições de propostas de MINI CURSOS encontram-se abertas até o próximo dia 31 de março - www.viencontroanpuhba.ufba.br 
Encontram-se abertas até 13 de maio, inscrições de COMUNICAÇÕES para os 34 Simpósios Temáticos do Evento. Poderão inscrever-se profissionais de História e de outras áreas com interesse na temática geral do Evento e com aderência às propostas dos Simpósios. Graduandos poderão também inscrever-se, desde que sejam chancelados formalmente por seus orientadores - www.viencontroanpuhba.ufba.br
Quanto às solicitações de informações sobre Hospedagem, informamos que estabelecemos parceria com a Multihotéis, Operadora Oficial do Evento, que em breve apresentará cotação de diárias na rede hoteleira de Ilhéus, com tarifas promocionais para os participantes do Evento, bem como de pacotes e passagens aéreas também promocionais.
Quanto ao Alojamento para estudantes, após entendimentos com a Administração da UESC, estaremos disponibilizando 200 vagas (salas) para alojamento, única e exclusivamente para delegações. Este número poderá ser ampliado, desde que sejam utilizadas barracas. Em breve iniciaremos a campanha de “hospedagem solidária”.
 Visando tornar mais ágil a troca de informações, bem como uma maior circularidade do Evento estamos lançando, em parceria com o Portal História Pensada, o Blog Oficial do Evento  http://anpuhba.historiapensada.com/index.html - convidamos a todos que o visitem, bem como o compartilhem em suas redes de contatos.

Cordialmente,

COMISSÃO ORGANIZADORA
VI ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA – ANPUHBA

www.viencontroanpuhba.ufba.br – Página do Evento - Inscrição de Propostas
http://www.multihoteis.com/ - Operadora Oficial do Evento
viencontroanpuhba@gmail.com – Comissão Organizadora
 viencontroanpuhbafinanceiro@gmail.com – Envio de comprovantes de pagamento
vianpuhba.local@gmail.com – Coordenação Local – Informações sobre Alojamento

quarta-feira, 28 de março de 2012

USP promove curso "Introdução aos Estudos sobre Povos Indígenas no Brasil" - SP

Departamento de Antropologia — FFLCH/USP
Coordenador: Profa. Dra. Beatriz Perrone-Moisés (DA/USP)
Professores: Spensy Kmitta Pimentel (doutorando PPGAS/USP) +
pesquisadores do Cesta-USP
Doze aulas, de 09/04/2012 a 02/07/2012, 2as, das 19h30 às 22h30 (36 horas)

Proposta Geral

O curso procurará traçar um quadro das referências históricas,  antropológicas e jurídicas fundamentais para a compreensão dos povos indígenas no Brasil, aliando-o ao debate sobre como se dá a discussão
contemporânea a respeito do passado, presente e futuro desses grupos.  Será buscado um diálogo com casos de recente destaque no debate público brasileiro, com o objetivo de cotejar o senso comum sobre as
questões que envolvem as populações indígenas com as descrições e  análises desenvolvidas no campo da Antropologia, da etnologia ameríndia e da História. Em paralelo, o curso apresentará, ao longo  das aulas, um panorama da diversidade indígena no país, contando com a colaboração de pesquisadores do Cesta (Centro de Estudos Ameríndios).

Objetivo

Difundir conhecimentos sobre os povos indígenas por meio da  capacitação de professores da rede pública e particular – particularmente os de história, literatura e educação artística –,  além de interessados em geral, possibilitando o aprendizado de aspectos da história e da cultura indígenas, e sua relação com debates brasileiros contemporâneos, relativos à política e a economia.

Justificativa

A lei 11.645/2008 estabeleceu a obrigatoriedade do estudo da história  e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, em todo o país. A
aplicação efetiva dessa lei ainda depende da capacitação dos professores das redes públicas e particular, e é nesse sentido que um curso como esse, em primeiro lugar, se justifica.

Além disso, o momento político e econômico por que passam o país e a  América Latina tem trazido os povos indígenas novamente ao foco do debate público. O crescimento econômico, amparado, em grande parte, no agronegócio, na mineração e na dependência de um consumo crescente de  energia elétrica, dificulta a demarcação de terras para grupos marginalizados, no Centro-Sul/Nordeste do país (casos de Mato Grosso do Sul e Bahia), ao mesmo tempo em que, na Amazônia, faz com que as  terras indígenas já consolidadas sejam alvo de ameaças ecológicas (expansão desenfreada do agronegócio; contínua extração de madeira; barramento indiscriminado dos rios).


Em paralelo, os povos indígenas estão em processo de expansão  demográfica e em contato cada vez mais intenso com a dita sociedade nacional. Artistas indígenas, hoje, produzem literatura, cinema,  música; da mesma forma, acadêmicos indígenas começam a ocupar as universidades, produzindo ciência, história, reflexão sobre si e sobre o país. Na internet, sobretudo, intelectuais e ativistas indígenas  rompem a invisibilidade e dão-se a conhecer.


A imprensa brasileira e o mundo jurídico e político têm dedicado  espaço crescente às questões indígenas nos últimos anos, especialmente em função dos episódios relacionados a grandes obras que afetam terras indígenas na Amazônia, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, e as  demarcações de terras indígenas em Mato Grosso do Sul, Roraima, Bahia, entre outros. Há, ainda, em curso, uma série de redefinições na

legislação e nas políticas públicas voltadas às populações indígenas  que também têm merecido destaque, com discussões no Congresso sobre o infanticídio entre indígenas, o novo Estatuto dos Povos Indígenas etc.
Urge, portanto, criar espaços como o desse curso, em que seja possível estabelecer diálogo entre antropólogos e demais interessados nesses temas, como professores, jornalistas, advogados e estudantes em geral.

Público-alvo

Professores (universitários e do ensino médio e básico), estudantes  universitários, jornalistas, advogados, pesquisadores e público em geral, interessados no debate sobre as questões indígenas.

Programação

BLOCO A - Povos indígenas na História
09/4 Aula 1 – O mau encontro – século XVI: primeiros relatos/ o eterno
reencontro com o primitivo
16/4 Aula 2 – Malentendidos ao longo da história: resistência e
transformação/ a ação política ameríndia
23/4 Aula 3 – Desencontros e reencontros atuais: novos estudos em
História e Arqueologia

BLOCO B – Povos indígenas hoje

07/5 Aula 4 – Breve panorama da diversidade atual 1 (Guianas /
Amazônia Ocidental)
participação: Ana Yano e Joana Oliveira
14/5 Aula 5 – Breve panorama da diversidade atual 2 (Brasil Central/ Xingu)
participação: André Drago
21/5 Aula 6: Breve panorama da diversidade atual 3 (Rio Negro/ Bacia Platina)
participação: Renato M. Soares
28/5 Aula 7 – Identidade étnica / devir indígena
04/6 Aula 8 – O pluralismo como norma: diversidade cultural como valor
a partir da Constituição de 1988
participação: Marcele Garcia Guerra

BLOCO C – O futuro dos povos indígenas

11/6  Aula 9 – A importância do território/ ameaças atuais
18/6  Aula 10 – Mudanças na legislação: ameaça aos direitos conquistados
participação: Marcele Garcia Guerra

BLOCO D – Mas, afinal, o que querem os indígenas?

25/6  Aula 11 – Saberes do corpo/ estética – artistas indígenas
participação: Ana Yano
02/7  Aula 12 – O diálogo com a ciência – acadêmicos e pesquisadores indígenas
participação: Joana Oliveira




Bibliografia de referência


Carneiro da Cunha, M. Cultura com Aspas, São Paulo, Cosac & Naify, 2009.

Carneiro da Cunha, M. História dos Indios no Brasil, São Paulo, Cia.
das Letras, 1992
Castro, C. (org). Evolucionismo Cultural: Textos de Morgan, Tylor e
Frazer, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2002
Clastres, Pierre. Arqueologia da Violência. São Paulo, Cosac & Naify, 2004.
Fausto, C. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro, Zahar, 2000.
Franchetto, Bruna & Heckenberger, Michael. 2001. Os povos do Alto
Xingu: história e cultura. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ.
Gallois, D. T. (org.). Redes de relações nas Guianas. São Paulo:
Associação Editorial Humanitas, 2005
Grupioni, L. D. B. (org.) Índios no Brasil. São Paulo, SMCSP, 1992
Ladeira, Maria Elisa. "Uma aldeia Timbira" in Novaes, Sylvia Caiuby.
Habitações Indígenas. São Paulo : Nobel ; Edusp, 1983.
Lévi-Strauss, C. Raça e história.
Miras, J., Gongora, M., Martins, R. e Pateo, R. (org.) Makunaima
Grita! Terra Indígena Raposa Serra do Sol e os Direitos
Constitucionais no Brasil. Rio de Janeiro, Azougue, 2009.
Melatti, J. C. Índios do Brasil. São Paulo, Edusp, 2007.
Ribeiro, Berta. Os Índios das Águas Pretas. São Paulo, Cia. Das Letras, 1995.
Ricardo, F. (org.). Terras Indígenas & Unidades de Conservação da
Natureza. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004
Rodrigues, Aryon D. Línguas Brasileiras – Para o Conhecimento das
Línguas Indígenas. São Paulo, Loyola, 1986.
Sahlins, M. Esperando Foucault, Ainda. São Paulo, Cosac & Naify, 2004.
Viveiros de Castro, E. Antropologia. In: O que ler nas Ciências
Sociais. Anpocs. 2000
Viveiros de Castro, E. A inconstância da alma selvagem e outros
ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002
Viveiros de Castro, E. & Seeger, A. "Terras e territórios indígenas no
Brasil". Revista Civilização Brasileira, v. 12, n. 1-2, p. 101-114,
1979.

Bibliografia de referência para as aulas sobre questão jurídica

Alier, J. O Ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens
de valoração, São Paulo: Contexto, 2007.
Almeida, A. (Org.) ; Dourado, S. (Org.) ; Shiraishi Neto, J. (Org.) ;
Dantas, F. (Org.) Conhecimento Tradicional e Biodiversidade: Normas
Vigentes e Propostas, Manaus: Edufam, 2008.
Clavero, B. Derecho Indígena y Cultura Constitucional en América,
México: Siglo XXI, 1994.
Cunha, M. Os Direitos do Índio - Ensaios e Documentos, São Paulo:
Brasiliense. 1992.
Dallari, D. Constituição e Constituinte, São Paulo: Saraiva, 1992.
Diegues, A. O Mito Moderno da Natureza Intocada, São Paulo: Hucitec e
Nupaub/USP, 2008.
Lima, A. Um Grande Cerco de Paz: poder tutelar, indianidade e formação
do Estado no Brasil, Petrópolis: Vozes, 1995.
Perrone-Moisés, B. “Terras indígenas na legislação colonial”. Revista
da Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 95,
p. 107-120, 2000.
Oliveira, J. P. Ensaios de Antropologia Histórica, Rio de Janeiro:
Editora da UFRJ, 1999
Souza Filho, C.  Renascer dos Povos Indígenas para o Direito,
Curitiba: Juruá Editora, 2004.
Shiraishi Neto, J. (Org.) “Direito dos Povos e das Comunidades
Tradicionais no Brasil: declarações, convenções internacionais e
dispositivos juridicos definidores de uma política nacional”, Manaus:
Edições UEA, 2007.
 
INSCRIÇÕES: Começam, provavelmente na quinta-feira, 29/03, (confirmar em sce.fflch.usp.br,  ou 3091-4645), as inscrições para o curso de extensão que nós, pesquisadores do Centro de Estudos Ameríndios (Cesta), damos anualmente na FFLCH-USP. O curso é aberto à comunidade e voltado, principalmente, a professores, estudantes, jornalistas e advogados,  entre outros profissionais, que tenham interesse na temática indígena. Particularmente, estamos, a partir deste ano, buscando dar especial atenção à formação dos professores que atuam no ensino fundamental e médio.

Lançamento do Instituto de mulheres negras Odara - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

terça-feira, 27 de março de 2012

Será lançado livro que aborda populações negras na Bahia

Elizabete Monteiro
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

O professor Josivaldo Pires de Oliveira, do curso de história do Campus XIII (Itaberaba) da UNEB, lança no dia 5 de abril o livro Populações Negras na Bahia: Ensaios de História Social.

livro
    Reprodução da capa da obra

A solenidade acontece às 18h, na Livraria Atlântica, na cidade de Feira de Santana.

“O livro atende às recomendações do Ministério da Educação (MEC) acerca do ensino de história e cultura afro-brasileira”, pontua o organizador da obra. “A publicação aborda assuntos relacionados a estudos sociais, capoeira, curandeirismo, escravidão, irmandades negras, religiões afro-brasileiras e os africanos na Bahia”, completa.
A obra possui selo da Editora Appris. Exemplar pode ser adquirido no site da editora ao preço de R$ 46, e será disponibilizada para consulta na biblioteca do Campus XIII.
Em seu quarto livro, o professor convidou pesquisadores de algumas universidades da Bahia, tais como UNEB, Uefs, Ufba e Ufrb, para assinarem capítulos da obra.
Josivaldo Pires de Oliveira é doutor em estudos étnicos e africanos pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mestre em história social também pela Ufba e licenciado em história pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Os outros livros lançados pelo docente foram No tempo dos valentes: os capoeiras na cidade da Bahia (2005), Capoeira, identidade e gênero (2009) e Aloísio Resende, poeta dos candomblés (2011).

VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) contará com 55 simpósios temáticos

A organização do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – Copene recebeu 55 inscrições para simpósios temáticos que integrarão a programação do evento, que acontecerá de 16 a 20 de julho em Florianópolis. A sétima edição do Copene terá como tema “Os desafios da Luta Antirracista no século XXI”, e contará com a participação de pesquisadores nacionais e internacionais.

O evento visa promover discussões sobre os processos de produção e difusão de conhecimentos ligados às lutas históricas empreendidas pelas populações negras nas diversas esferas institucionais e áreas do conhecimento. O vice-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN e Pró-reitor de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Paulino Cardoso, explica que os simpósios temáticos serão espaços para apresentação e discussão de pesquisas concluídas ou em estágio avançado de realização sobre um mesmo tema.

O VII Copene recebeu 55 inscrições de trabalhos nos 24 eixos temáticos propostos para o evento: Pan-africanismo nas Américas; Identidades e identificações; Saúde da população negra; Diversidade, relações de gênero e sexualidade; Direitos Humanos e justiça; Educação Básica; Artes e linguagens; Literaturas e diásporas; Memória e patrimônio; Comunidades tradicionais; África: cultura e história; História das diásporas; Comunicação, mídia e racismo; Racismo e questões urbanas; Ciências e tecnologia; Branquidade/Branquitude; Filosofia em África e diáspora; Desenvolvimento econômico e discriminação; Religiosidades; Juventudes; Educação superior; Raça e racismo; Políticas públicas e questões raciais; e Corpo e Movimento.

As inscrições para propostas nas modalidades de comunicação coordenada, sessões de comunicações de iniciação científica, minicursos e oficinas já estão abertas e podem ser realizadas pelo site do Copene (www.abpn.org.br/copene). As inscrições para a modalidade ouvinte estarão abertas a partir do dia 1º de maio.

Apoio do MEC e da Seppir

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) garantiu apoio para a realização do VII Copene. De acordo com o vice-presidente da ABPN, Paulino Cardoso, além da Seppir, o Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) tornou o Copene um de seus eventos para 2012.

O VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – Copene é promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN, e organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Instituto de Estudos Culturais Luisa Mahin, União de Negros pela Igualdade de Santa Catarina (Unegro), e Coordenadoria de Políticas de Promoção da  Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Florianópolis, com apoio da  Rede Internacional de Estudos Africanos e da Diáspora (READI).

Programação

Entre as atrações da programação do VII Copene estão conferencistas como Kabengele Munanga, da Universidade de São Paulo (USP), Elika M’Bokolo, da República Democrática do Congo, e Shirley Campbell Barr, da Costa Rica.

A programação artístico-cultural contará com exposições de artes plásticas e visuais, mostra fotográfica, mostra de vídeo, festas temáticas, feira com exposição de livros e venda de produtos afros, atrações artístico-culturais com performances de dança, música, teatro, capoeira e maracatu, além de atividades comemorativas em alusão aos 150 anos de nascimento do poeta Cruz e Souza.

Mais informações sobre o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) podem ser acessadas do site: www.abpn.org.br/copene.

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Equipe de Comunicação VII COPENE
Fone: (48) 3321-8525
Twitter: @VIICOPENE 
Facebook: Copene 2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

Arquivo alemão abriga coleção rara de música africana

Tudo começou quando a Universidade de Mainz comprou 500 vinis de música de Gana. Hoje, a instituição abriga uma ampla coleção de música africana, com registros considerados raridades até mesmo na própria África.
No porão do Instituto de Etnologia e Estudos Africanos da Universidade de Mainz encontra-se um verdadeiro "baú de tesouros acústicos": o arquivo da instituição dedicado à música africana. A coleção é a única do gênero na Alemanha, reunindo exemplares de soul, reggae, highlife, hip hop, jazz e sobretudo música popular – arquivados em mais de 10 mil discos e fitas provenientes de toda a África subsaariana. Registros de estilos regionais estão também ali guardados, como por exemplo da big flava, uma variação de hip hop da África Oriental.

Milhares de áudios
Num total de quatro salas, estão guardados discos de vinil, fitas cassete, CDs, fitas de vídeo e DVDs – tudo detalhadamente dividido por regiões e países de origem. Em 1991, o etnólogo Wolfgang Bender reuniu os primeiros LPs da coleção atual. Nos anos seguintes, foi comprando cada vez mais material em diversos veículos fonográficos. Outros, ele recebeu de presente, por exemplo, de pesquisadores que voltavam de viagens a países africanos.

Pesquisador Hauke Dorsch

"O grande impulso aconteceu quando Bender adquiriu a coleção da Radio France International", recorda Hauke Dorsch, que dirige o arquivo há vários anos. Quando a rádio francesa se despediu de todos os seus vinis, Bender os trouxe todos para Mainz, ampliando a coleção de forma considerável.
Dorsch, por sua vez, é também um pesquisador de sons africanos. Sua tese de doutorado versou sobre os griots – cantores profissionais, poetas e instrumentistas da África Ocidental.

Discos de goma-laca de 1940
Os formatos mais antigos do arquivo são discos de goma-laca (antecessores do vinil, geralmente de 78 rpm) de Gana, Quênia e Tanzânia. Alguns deles datam dos anos 1940. Ao lado destes, há também vinis dos Camarões, da Guiné e de países do sul e centro da África. Em fitas cassete estão registrados numerosos intérpretes etíopes.

Mostra de capas de discos do arquivo

Aster Aweke é uma das mais conhecidas: seus fãs a denominam a "Aretha Franklin da África". Contudo sua voz soa distorcida numa gravação dos anos 1980, com o ruído de fundo despontando entre os compassos da música. Este é um dos muitos casos em que houve sensível perda de qualidade sonora ao longo dos anos.
Mas o arquivo de Mainz não reúne apenas obras de artistas africanos conhecidos ou não. Diversos etnólogos também fizeram gravações durante suas viagens de pesquisa ao continente, confiando-as ao arquivo. Entre as pérolas há, por exemplo, um cântico em hauçá (uma das línguas africanas mais importantes, falada por aproximadamente 24 milhões de pessoas), gravado na cidade nigeriana de Kano.

Estudando as culturas africanas
Estudantes de Etnologia podem usar o acervo para pesquisa, e a cada semestre Hauke Dorsch realiza seminários sobre música africana. Da graduação em Etnologia fazem parte ainda cursos sobre a literatura e o cinema do continente africano.

Universidade de Mainz

Além do arquivo sonoro, o Instituto da Universidade de Mainz dispõe, ainda, de uma coleção etnográfica e de uma biblioteca com livros e documentos em diversas línguas africanas e nos idiomas dos países colonizadores. "Essa constelação é muito especial, e possibilita aos estudantes um trabalho muito voltado à prática" diz Dorsch com orgulho.
Os tesouros musicais do arquivo são abertos ao acesso público. Os estudantes organizam com frequência exposições de parte do material, como por exemplo de capas de discos da época dos movimentos de independência na África. E apresentam em concertos as próprias canções e sons do arquivo.

Autora: Ann-Kathrin Friedrichs (sv)
Revisão: Augusto Valente

FONTE: DW-World

Boletim eletrônico "Tempo em curso" - BA

Prezado leitor e prezada leitora do “Tempo em Curso”.
Enquanto o portal do LAESER não volta ao ar, podem acessar a edição de dezembro de 2011 do boletim eletrônico mensal de nosso Laboratório no seguinte link: http://www.slideshare.net/laeserieufrj/tec-2011-12   
O “Tempo em Curso” é dedicado ao estudo dos indicadores do mercado de trabalho metropolitano brasileiro desagregado pelos grupos de cor ou raça e gênero. A origem dos dados é a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este número do “Tempo em Curso” traz um estudo especial que consiste em uma comparação entre os indicadores do mercado de trabalho gerados pelas estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e as bases de dados do IBGE.
O estudo se motiva pelo fato de que a partir do ano de 1999 o MTE incorporou a variável cor ou raça às estatísticas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), as liberando para o público, mediante pedido especial, a partir do ano de 2008. A partir do ano de 2009, o LAESER passou a ter acesso àquelas informações, passando a tratá-las sistematicamente a partir do ano de 2010.
Assim, neste número do “Tempo em Curso” são feitas análises comparativas entre uma e outra fonte levando em consideração suas características gerais, incluindo a forma pela qual ambas captam a variável cor ou raça.
Este estudo terá continuidade nos próximos dois números do “Tempo em Curso” e antecipa a incorporação das estatísticas do MTE na publicação eletrônica do nosso Laboratório.
Mais uma vez, nós do LAESER, contamos com vosso diálogo, críticas e reflexões.
Marcelo Paixão – Professor do Instituto de Economia da UFRJ; Coordenador do LAESER

sábado, 24 de março de 2012

Curso de História das Culturas Africanas e Afro-brasileiras - SP

Desde a irrupção dos movimentos de caráter identitário (gênero, etnia, sexualidade) no cenário do processo de redemocratização do País, educadores e pesquisadores discutem a necessidade de inclusão da História e das Cultura Africanas na grade curricular das escolas públicas e privadas e de outras ações para trabalho pedagógico contra o preconceito e a discriminação. Estudos realizados na década de 1960 apontavam já para uma necessidade de se discutir e superar os estereótipos acerca da população de afrodescendentes presentes nos livros didáticos.

Depois da Constituição de 1988, cujo processo incentivou os debates em torno do respeito à diversidade etnicorracial e à pluralidade cultural na sociedade brasileira, essa discussão foi incorporada à formulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN – lei 9.394) de 1996. A LDBEN contém um conjunto de determinações que dialogam com as antigas bases disciplinares, a partir de uma abordagem transversal, contemplando as reivindicações e propostas de amplos setores da sociedade civil organizada em movimentos sociais, etnicorraciais e de gênero.

Em 2003, reconhecendo as desigualdades etnicorraciais e a necessidade de propor ações afirmativas para sua superação, o atual governo promulgou a Lei 10.639 determina o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica.

O curso de formação permanente de Agentes Educativo-Culturais vem atender as proposituras da Lei Federal n.10.639 de 09/01/2003, que alterou a Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional e torna obrigatória a temática da “História das culturas africanas e afro-brasileiras” e do que orienta a Proposta Curricular – Quatros Saberes Necessários, da Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos, no que tange a formação permanente e as políticas de diversidade etnicorracial.

Público-alvo: Profissionais da área da educação; agentes de atividades culturais; lideranças; oficineiros; multiplicadores e ativistas dos movimentos sociais; público em geral.

CARGA HORÁRIA: 40 horas
DATAS E HORÁRIOS: 5ª feiras das 19h às 22h
AULA INAUGURAL: 12 de abril
LOCAL: Centro Educacional Adamastor - Centro - Guarulhos
INSCRIÇÕES: de 21/03 a 11/04/2012 no site: http://eventos.guarulhos.sp.gov.br

Mais informações:
Centro de Referência de Cultura Negra e Igualdade Racial Xikelela
Fone: 2304 -7464 / 2304-7189 com Jô.

PROFESSORES:
Profº. Ms. Christian Fernando dos Santos Moura
Profº. Ms. Francisco Sandro da Silveira Vieira
Profº. Ms. Oluemi Aparecido dos Santos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Módulo A:
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais
Lugar da História nas Sociedades africanas
Raça, racismo e etnia

Módulo B:
Diversidade Cultural e Currículo: a questão étnicorracial na prática educativa dos professores e alunos Introdução às antigas civilizações africanas
Negritude usos e sentidos. A Negritude e a luta pelas independências na África de Língua Portuguesa

Módulo C:
A tradição oral e sua metodologia
O negro da literatura brasileira - apontamentos sobre a literatura afro-brasileira
Trabalhando a narrativa com contos africanos e afro-brasileiros

CURSO GRATUITO
VAGAS LIMITADAS

sexta-feira, 23 de março de 2012

Lançamento do DVD Áfricas, do Bando de Teatro Olodum - BA

Lançamento DVD Áfricas, do  Bando de Teatro Olodum

O Bando de Teatro Olodum lança no próximo dia 27/03, terça-feira, o DVD do espetáculo "Áfricas". Na ocasião, O DVD será distribuído gratuitamente para ser utilizado como material didático, para escolas públicas e instituições culturais, basta preencher previamente o formulário de solicitação: http://ow.ly/9N0aD.


As gravações ocorreram no Teatro Vila Velha em novembro de 2011, sob a direção de Fabio Espírito Santo e colaboração do diretor de fotografia Hamilton Oliveira e da equipe de criação do espetáculo. O DVD é a conclusão do projeto "Outras Áfricas", uma realização do Bando de Teatro Olodum e do Teatro Vila Velha em convênio com o Fundo Nacional de Cultura - Ministério da Cultura, com recursos da emenda no orçamento da União proposta pelo Deputado Federal Luiz Alberto.

27/03 | ter | 19h
Sala Principal
Gratuito

Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco 2012

Prezados (as) senhores (as),

Venho informá-los sobre o Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco, que contempla a Bolsa Prêmio de Vocação para a Diplomacia. O Instituto Rio Branco é responsável pela seleção e treinamento dos diplomatas brasileiros. Anualmente, procede-se à execução do CACD (Concurso de Admissão à Carreira Diplomática).

Dada a necessidade de se refletir, nos quadros da Diplomacia brasileira, a diversidade de tradições e fenótipos que compõem a sociedade brasileira e dado o histórico de falta de acesso de negros e negras aos bens e aos equipamentos públicos, o Ministério das Relações Exteriores incumbiu o Instituto Rio Branco de executar o mencionado Programa de Ação Afirmativa, que em 2012 completa dez anos.

O concurso para a Bolsa Prêmio de Vocação para Diplomacia também é executado anualmente. Seu público alvo é negros e pardos, segundo nomenclatura do IBGE, que tenham-se graduado em qualquer curso superior reconhecido pelo MEC, ou que, na prática, ainda faltem cursar os três últimos semestres. O valor atual da Bolsa e outras especificidades do Programa podem ser lidos no anexo.

Peço divulgar a informação entre as pessoas que os senhores (as) conheçam e que façam jus às prerrogativas do concurso para a Bolsa Prêmio de Vocação para a Diplomacia, executado pelo Instituto Rio Branco.

Cordialmente,

Amintas Angel Cardoso Santos Silva
Diplomata e ex-bolsista do Program de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco.
Edital:  http://xa.yimg.com/kq/groups/2502490/290658532/name/IRBR_BOLSA_2011___ABERTURA.pdf

quinta-feira, 22 de março de 2012

IV SIALA - Seminário Internacional Acolhendo as Línguas Africanas - BA

A realização do evento visa despertar na comunidade acadêmica brasileira o interesse pelos estudos das línguas e culturas africanas mostrando a sua importância para a formação e sentido do Brasil.
  O continente africano, esquecido e marginalizado por muitos, vem provocando o interesse de inúmeros
pesquisadores contemporâneos, sendo tomado como base para se estabelecer profundas discussões sobre a diversidade étnica e o modo como as hierarquias de base étnico-raciais são reiteradas. Discutir sobre a influencia da África no Brasil é reconhecer a necessidade de se refletir sobre história e os mitos que foram estabelecidos em torno do nosso descobrimento e sobre conceitos cristalizados de raça, etnia, nação e nacionalismo. O estudo dessas questões nos mostra a urgência de se recontar a história e dar voz aos cantos silenciados.
  Conhecer a África é abrir os olhos a matrizes que interferem no nosso modo de ser e estar no mundo.
Frequentemente associadas às fronteiras do preconceito, as culturas africanas foram relegadas, historicamente, a uma imagem pejorativa e destrutiva do escravo, sempre considerado inferior do ponto de vista cultural e,consequentemente, do ponto de vista social e humano. Essa visão ideológica e equivocadadeu margem à emergência de estereótipos sobre os negros através de um clichê aviltado e simplificado. Entretanto,hoje vários estudos são desenvolvidos voltando-se para a reversão dos estereótipos e a produção de identidades minoritárias como construção sociais complexas e em continua transformação.
   É preciso entender a sociedade brasileira a partir das diferenças e ler a historia não como uma totalidade fechada para que se possa tirar da clandestinidade muitos atos que foram camuflados pelo pensamento dominante europeu, pois a cultura, sejam quais foram as características ideológicas ou idealistas das suas manifestações, é uma elemento essencial da História de um povo.( Amilcar Cabral).
Nesse sentido, o evento tem como objetivos:
- Discutir sobre a influencia da África no Brasil; através das Imagens e Linguagens.
- Discutir a importância desses estudos para o entendimento da formação e sentido do Brasil.
- Discutir a importância cultural entre a UNEB e diversos centros culturais e de pesquisa em africanias.
- Incentivar o interesse de estudantes e professores para participar de missões culturais em países africanos e ocuparpostos de leitorados brasileiros já existentes em varias universidade africanas.

INSCRIÇÕES
 
As inscrições devem ser feitas através do envio da ficha de inscrição, devidamente preenchida, e do comprovante de depósito identificado (digitalizado) para o e-mail: siala2012@gmail.com
Dados da Conta poupança do Banco do Brasil:
Agência: 3457-6
CONTA POUPANÇA: 806.070-3
Em nome de: ANA PESSOA DE SOUZA CASTRO
A confirmação da inscrição se dará após o envio do comprovante de depósito pelo e-mail siala2012@gmail.com será obrigatório apresentação do comprovante no dia do credenciamento.

Valor das inscrições: (Até 30 de junho de 2012 com apresentação de trabalho)

Professores de Educação Básica: R$ 80,00
Professores de Educação Superior: R$ 100,00
Alunos de Graduação: R$ 45,00
Alunos de Pós-Graduação: R$ 80,00
(Sem apresentação de trabalho)
Ouvintes: R$ 40,00
Mini-Curso: R$ 20,00 + Inscrição
O valor pago dará direio à material e certificado (com, no mínimo 75%, de frequência).

Envio de trabalhos:
Critérios de Avaliação para os trabalhos a serem apresentados no evento
Para Mesas Coordenadas, apenas professores, pesquisadores,Pós-Graduados e Graduandos de quaisquer IES poderão apresentar resumos. Graduandos bolsistas de Iniciação Científica poderão apresentar pôsters. Cada pessoa poderá candidatar-se a no máximo dois trabalhos.
Critérios de Avaliação das Propostas de Trabalho:
1. Os resumos apresentados devem estar inseridos na temática geral do Seminário;
2. Os trabalhos devem adequar-se às normas de apresentação de resumos propostas pela Comissão, a saber:
- devem conter um título e, abaixo, o nome do autor e a sigla da instituição;
- devem apresentar as seguintes partes: objetivo do trabalho, metodologia, resultados, se já houver.
3. Envio das cartas de aceite: de 15 a 25 de julho de 2012.
A Comissão Científica terá a responsabilidade de análise dos pedidos de apresentação por blocos de temas e avaliará a pertinência do pedido, fazendo em seguida o agrupamento das comunicações e dos pôsters a serem apresentados.
OBS:
1. Os traballhos só serão avaliados mediante pagamento da inscrição.
2. Os valores pagos não serão reembolsados em nenhuma hipótese.

Critérios de Avaliação para os trabalhos a compor a publicacão
Para a publicação nos Anais, serão recebidos os textos completos apresentados no evento ( na conferência, nas mesas redondas e nas mesas coordenadas) e enviadas no prazo estipulado. Devem ser observadas as normas de apresentação de trabalho divulgadas pela Comissão, conforme a seguir:
1. Fonte Times New Roman ou Arial;
2. Tamanho 12;
3. Espaçamento do texto: 1,5;
4. Recuo de 1,25 cm no início do parágrafo e recuo de 4 cm para citações longas;
5. O título deverá ser em negrito centralizado ( sem caixa alta);
6. Nome(s) do(s) autor(es) em negrito, instituição, atividade ou cargo exercido, e-mail alinhados à direita;
7. Para texto de sessões coordenadas, limite de sete páginas com gráficos e tabelas, se houver;
8. Para textos de conferência ou mesas redondas, limite de 15 páginas;
9. A Comissão não se responsabiliza por revisão de textos.
O envio dos trabalhos deve ser feito, por e-mail, junto com a ficha de inscrição e comprovante de depósito.
Os trabalhos completos (texto + resumo) devem ser enviados até o 30 de junho de 2012.

Temas:
Literatura Afrobrasileira
Mídia, Políticas Públicas e Cultura
Processos Identitários e Ensino
Cultura, Contemporaneidade e Imagens
Linguagem e Praticas Sociais
Gênero, Sexualidades e Linguagens
Linguagem e Antropologia Visual
Religiosidade e Saberes Tradicionais




Ciclo de Palestras IESP/UERJ - Eleições e Guerra Civil na África

Ciclo de Palestras IESP
                                                                                    
Eleições e Guerra Civil na África

José Antônio Cheibub
Departamento de Ciência Política
Universidade de Illinois

Data: 2 de abril (segunda-feira), às 14 horas
Local: Rua da Matriz, 82 - Botafogo
 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Cursos de inglês, espanhol e yorubá no Centro de Cultura e Idiomas Mário Gusmão - BA

Estão abertas as inscrições para os cursos de INGLÊS, ESPANHOL E YORÙBÁ
no Centro de Cultura e Idiomas Mário Gusmão
Tel.: 3497-2845 / 8848-4715 / 92383001
Início IMEDIATO das aulas

Os cursos têm responsabilidade social, com professores voluntários, e preço popular (R$60 Reais mensais incluindo o material didático) com o objetivo de atender da melhor forma, às pessoas que acreditam em uma proposta de educação como processo de transformação coletiva.

1º Concurso de Monografias, Dissertações e Teses sobre Ações Afirmativas

1º CONCURSO DE MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES DO FÓRUM INTERINSTITUCIONAL EM DEFESA DAS AÇÕES AFIRMATIVAS, organizado pelo NEAB.
O regulamento e a ficha de inscrição pode ser acessados pelo site do Portal: http://www.acoes.ufscar.br/index.php e também pelo site do NEAB http://www.neab.ufscar.br/ .

terça-feira, 20 de março de 2012

IV Seminário Internacional "Direitos humanos, violência e pobreza: a situação de crianças e adolescentes na América Latina" - RJ

CHAMADA PARA ENVIO DE TRABALHOS

IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL, DIREITOS HUMANOS, VIOLÊNCIA E POBREZA: A SITUAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA AMÉRICA LATINA

REALIZAÇÃO: Programa de Estudos de América Latina e Caribe/CCS/UERJ
LOCAL: Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Campus Maracanã – Rio de Janeiro – Brasil
DATA: 21, 22 e 23 de novembro de 2012


GRUPOS DE TRABALHO:

GT I: Direitos Humanos e Criminalização da questão social na América Latina
E-mail: proealc.gt01@gmail.com;

GT II: Cidadania e Direitos Humanos no Mercosul
E-mail: proealc.gt02@gmail.com;

GT III: Políticas Sociais de Proteção as Crianças e Adolescentes na América Latina
E-mail: proealc.gt03@gmail.com;

GT IV: O Papel do Estado e da Sociedade Civil na Garantia de Direitos
E-mail: proealc.gt04@gmail.com;

GT V: Direitos Humanos e a questão da Violência Contra Crianças e Adolescentes na América Latina
E-mail: proealc.gt05@gmail.com;

GT VI: Direitos Humanos e Educação na América Latina
E-mail: proealc.gt06@gmail.com;

GT VII: Direito à Cidade e Direitos Humanos
E-mail: proealc.gt07@gmail.com.


WORKSHOP:
Experiências no Campo da Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes na América Latina Hoje
E-mail: proealc.workshop@gmail.com

ENVIO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS E WORKSHOPS:
Data limite para envio de trabalhos completos: 30 de junho de 2012, diretamente aos e-mails dos grupos.
Data limite para envio de proposta de workshop: 31 de maio de 2012, diretamente ao e-mail supracitado.


PARA MAIORES INFORMAÇÕES:
Convocatória e programação em anexo

Programa de Estudos de América Latina e Caribe (PROEALC)
Tel.: (+5521) 2334-0276 – Fax.: (+5521) 2334-2490
www.proealc.uerj.br/ivseminario2012

E-mail: proealc@gmail.com


Comissão Organizadora


LLAMADA PARA ENVÍO DE TRABAJOS

IV SEMINARIO INTERNACIONAL, DERECHOS HUMANOS, VIOLENCIA Y POBREZA: LA SITUACIÓN DE LOS NIÑOS Y ADOLESCENTES EN AMÉRICA LATINA

REALIZACIÓN: Programa de Estudios de América Latina y Caribe/CCS/UERJ
LOCAL: Universidad del Estado de Río de Janeiro – Campus Maracaná – Río de Janeiro, Brasil.
FECHA: 21, 22 y 23 de noviembre de 2012

GRUPOS DE TRABAJO:

GT I: Derechos Humanos y criminalización de la cuestión social en América Latina.
E-mail: proealc.gt01@gmail.com

GT II: Ciudadanía y Derechos Humanos en el Mercosur.
E-mail: proealc.gt02@gmail.com

GT III: Políticas sociales de protección a los niños y adolescentes en América Latina.
E-mail: proealc.gt03@gmail.com

GT IV: El papel del Estado y de la sociedad civil en la garantía de Derechos.
E-mail: proealc.gt04@gmail.com

GT V: Derechos Humanos y la cuestión de la violencia contra niños y adolescentes en América Latina.
E-mail: proealc.gt05@gmail.com

GT VI: Derechos Humanos y educación en América Latina.
E-mail: proealc.gt06@gmail.com

GT VII: Derecho a la ciudad y Derechos Humanos.
E-mail: proealc.gt07@gmail.com


WORKSHOP:
Experiencias en el campo de garantía de los Derechos de los niños y adolescentes en América Latina hoy.
E-mail: proealc.workshop@gmail.com


ENVIO Y PRESENTACIÓN DE TRABAJOS Y WORKSHOPS (normas adjuntas):
Fecha límite para el envío de los trabajos completos: 30 de junio de 2012, directamente a los e-mails de los grupos.
Fecha límite para envío de la propuesta de workshop: 31 de mayo de 2012, directamente al e-mail correspondiente.


PARA MÁS INFORMACIONES:
Convocatoria y programación adjuntas

Programa de Estudios de América Latina y Caribe (PROEALC)
Teléfono: (+5521) 2334-0276 – Fax: (+5521) 2332-2490
www.proealc.uerj.br/ivseminario2012

E-mail: proealc@gmail.com


Comisión Organizadora

CEAO promove o curso aberto "Biografia e biografismo" - BA

BIOGRAFIA E BIOGRAFISMO: PERSPECTIVAS ANTROPOLÓGICAS

Professor: Dr. Cláudio Luiz Pereira
Período do curso: 22 de março a  10 de maio.
Carga horária: 20 horas.
Horário: 18h às 20h30 (quinta-feira).
Número de vagas: 20 (vinte).
Período de inscrição: 20 a 22 de março, das 14h às 17h no CEAO (Largo Dois de Julho).
Local das aulas: Auditório Agostinho da Silva (CEAO, Largo Dois de Julho).

Mais informações: clpereira@uol.com.br

sexta-feira, 16 de março de 2012

Curso Conversando com sua história discute o tema "Escravidão e Liberdade" - BA

A 10ª edição do curso Conversando com a sua História, promovido pelo Centro de Memória da Bahia, dedicará o mês de abril para o tema: “Escravidão e Liberdade”. Durante todas as segundas-feiras do mês de abril, serão oferecidas aulas gratuitas sobre aspectos da história, ministradas por especialistas e pesquisadores, entre eles o historiador Ubiratan Castro de Araújo e o antropólogo Luiz Mott, que abrem o curso no dia 2 de abril. Voltado para estudantes, pesquisadores e amantes da história, o curso vai de abril até outubro, sempre a partir das 17h, na Sala Katia Mattoso, 3º andar da Biblioteca Pública do Estado da Bahia.

Os próximos temas serão: “Tráfico de Escravos e Etnicidade no século XVIII”, que reunirá os historiadores Carlos Silva Júnior e Cândido Domingues no dia 09 de abril; “Processos da Abolição”, com o historiador José Pereira, dia 16 de abril e “Remanescentes Quilombolas”, com o antropólogo Valdélio Santos Silva, dia 23 de abril. Nos próximos meses, temas como movimentos sociais, religiosidade, sertão, trabalho livre e trabalho escravo, terão destaque. Para inscrição e maiores informações sobre curso: telefone 71-3117-6067 ou no endereço: www.fpc.ba.gov.br

Museu Paranaense oferece curso de língua guarani - PA

Em parceria com o Laboratório de Interculturalidade e Diversidade da Universidade Federal do Paraná do litoral e o Programa de Educação Tutorial – Conexão de Saberes, o Museu Paranaense oferece a partir do dia 20 de março o curso de Língua e Cultura Guarani. As matrículas já estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail mariafernanda@seec.pr.gov.br ou pelo telefone (41) 3304 3332. O curso será ministrado por acadêmicos indígenas mbyá-guarani, estudantes da UFPR e bolsistas PET, tendo como público alvo professores, funcionários públicos, estudantes e demais interessados. O curso, recomendado para maiores de 16 anos, é gratuito e com 30 vagas em cada módulo. A intenção do curso é apresentar aspectos da cultura mbyá-guarani e a influência na formação da identidade do povo paranaense, divulgando a cultura e sensibilizando a sociedade sobre a presença indígena, a valorização das raízes culturais e da diversidade do povo brasileiro. O Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289 – São Francisco.

FONTE: Famaliá

quinta-feira, 15 de março de 2012

Escola de Dança da FUNCEB oferece cursos de qualificação para profissionais de dança - BA

Centro de Formação em Artes matricula artistas para Ballet Clássico, Dança Moderna e Dramaturgia da Dança dos Orixás

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A Escola de Dança da FUNCEB, integrada ao Centro de Formação em Artes da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), está com inscrições abertas para cursos de qualificação voltados a profissionais da dança. São três opções: Ballet Clássico, com o professor Joffre Santos, em aulas às terças e quintas, das 9h10 às 10h40; Dança Moderna, com a professora Bárbara Santos, às segundas e quartas, das 10h50 às 12h20; e Dramaturgia da Dança dos Orixás, com Augusto Omolu, às terças e quintas, das 9h10 às 12h20. O valor de inscrição para cada um dos cursos é de R$ 20, única taxa cobrada para todo o semestre. As aulas vão transcorrer de março a julho de 2012 e as matrículas ficam abertas até o fim deste mês, ou até ocupação total das 30 vagas disponíveis em cada disciplina.

Na perspectiva de uma educação integral e cidadã, os princípios do Centro de Formação em Artes, além de prezar pela formação técnica e iniciação artística, também se alinham à política de educação profissional dos ministérios da Cultura e da Educação, tendo em vista a qualificação dos trabalhadores das artes. Dentro desta perspectiva, os alunos que obtiverem 75% de frequência nestes cursos vão receber certificado reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Cursos de Qualificação Profissional em Dança
Para profissionais de dança
Aulas de março a julho de 2012
Onde: Escola de Dança da FUNCEB (Rua da Oração, nº 1, Terreiro de Jesus – Pelourinho)
Telefones: 71 3116-6643/ 6644/ 6640
Quanto: R$ 20 (valor da matrícula, taxa única semestral)

Ballet Clássico: 3ª e 5ª – 9h10 às 10h40
Professor: Joffre Santos
Dança Moderna: 4ª e 6ª – 10h50 às 12h20
Professor: Bárbara Santos
Dramaturgia da Dança dos Orixás: 3ª e 5ª – 9h10 às 12h20
Professor: Augusto Omolu

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Denia Gonçalves e Rita Hamori
Assessoria - Coordenação de Dança
Fundação Cultural do Estado da Bahia

quarta-feira, 14 de março de 2012

Desmascarando o racismo...

Parodiando Adriana Dias.


01. O/A racista perplexo
"Seu/Sua companheiro/a é negro/a? Nossa, mas você é tão bonitinha/o pra ele/a..."


02. O/A racista justo/a
"Ele/a é negro/a, mas é uma ótima pessoa."


03. O/A racista bonzinho/a
"Tenho vários amigos/as negros/as, adoro todos/as."


04. O/A racista sem racismo
"Eu não tenho nenhum preconceito. O problema são as OUTRAS pessoas. O quê ELAS vão pensar se eu tiver um/a amigo/a ou namorado/a negro/a?"


05. O/A racista confiante
"Jamais vou ter um/a negro/a em minha família, aqui em casa foram todos/as bem criados/as."


06. O/A racista covarde
"Eu juro que não tenho nada contra. Mas que essa gente não é igual a nós, não é".


07. O/A racista assumido/a
"Não gosto de negros/as mesmo, e daí?"


08. O/A racista com senso crítico
"As/Os negros são muito mal educados/as, feios/as e pouco inteligentes, mas acho totalmente errado ficar discriminando."


09. O/A racista pacífico/a
"Não acho que negros/as sejam boa gente, mas sou contra qualquer tipo de violência".


10. O/A racista confuso/a
"Eu não sei onde a gente vai parar com essa corrupção, com a violência, com todas essas guerras. E agora mais essa, negro/a querendo ser doutor/a!"


11. O/A racista indignado/a
"Agora pode tudo, pode matar, pode estuprar, pode usar drogas, pode negro/a entrar na universidade, casar com branco/a, e todo mundo tem que achar normal."


12. O/A racista distraído/a
"Não sei nem como distinguir negros/as e não negros. Aliás, aqui todo mundo é misturado."


13. O/A racista compreensivo/a
"Eu respeito, com certeza. Hoje em dia tem tanta gente pior que eles!"


14. O/A racista realista
"Eu acho que tem que ter casais interraciais na novela. A novela tem que mostrar a realidade, mesmo que ela seja ruim."


15. O/A racista moralista
"Não podemos aceitar essa mistura de negro/a com branco/a como algo normal. Temos que resguardar a moral e os bons costumes."


16. O/A racista birrento/a
"Eu até aceito, mas não sou obrigado a considerar um igual. Não sou obrigado mesmo!"


17. O/A racista que dá o maior apoio
"Se a pessoa é feliz, a gente tem mais é que apoiar a união interracial. Afinal, todo mundo tem defeitos."


18. O/A racista não-me-toque
"Eles que façam o que quiserem, desde que fiquem no canto deles".


19. O/A racista matemático/a
"Homem e mulher brancos dominando + homem e mulher negros dominados = ordem."


20. O/A racista educador/a
"Se filho/a meu/minha namorasse com negro/a, eu daria umas boas palmadas pra corrigir".


21. O/A racista psicólogo/a
"Eu tenho pena dos/as negros/as. São pessoas mal resolvidas, com complexo de inferioridade  e recalcadas."


22. O/A racista pró-saúde
"Essas pessoas que querem igualdade pra negros/as e brancos/as deveriam fazer tratamento psicológico. Hoje tem tratamento pra tanta coisa, imagina se não podem curar isso também!"


23. O/A racista cientista
"Vários estudos científicos comprovam que eles são uns intelectualmente inferiores".


24. O/A racista noveleiro/a
"Agora até nas novelas estão fazendo campanha pra convencer as pessoas de que ser negro/a é igual a branco/a."


25. O/A racista que respeita o telespectador
"As pessoas não estão preparadas para ver negros/as na TV. Além do mais, pessoas brancas ficam melhor na tela".


26. O/A racista que nega o racismo
"Eu não sou racista, mas conheço várias pessoas que são".


27. O/A racista que só se defendeu
"Só agredi porque eles/as estavam me provocando."


28. O/A racista visionário/a
"O que vai ser do nosso futuro? Eles vão fazer uma lei pra obrigar as pessoas a conviverem com negros/as?"


29. O/A racista dramático/a
"Esses/as negros/as catimbozeiros/as querem mandar Deus embora do Brasil!".


30. O/A racista que falou com Deus
"Deus amaldiçoou os negros!".


31. O/A racista regionalista
"Se eles querem viver em igualdade, vão morar na Bahia junto com outros/as negros/as!"


32. O/A racista pró-liberdade de expressão
"Eu tenho todo o direito de dizer que essa gente não presta".


33. O/A racista que descobriu uma conspiração
"Eles representam um grande perigo à sociedade pois querem tomar tudo o que é nosso, com o apoio do governo”.


34. O/A racista com fé
"Eu acho que se eles renegarem a origem africana, pecadora, conseguirão se converter para o caminho do bem".


35. O/A racista bíblico/a
"São os descendentes de Cam!".


36. O/A racista bíblico II
"Deus criou a humanidade. Não sou EU que estou dizendo que os/as negros/as são inferiores, são ELES que querem ir contra a lei divina".


37. O/A racista metódico/a
Deus criou negros/as e brancos/as, cada qual com seu papel na sociedade. Não podemos inverter a ordem das coisas.


38. O/A racista religiosoa
"Eu respeito os/as negros/as porque Deus nos deu o livre arbítrio. Eles podem bater tambor o quanto quiserem, mas depois vão prestar contas no dia do juízo final."


39. O/A racista apocalíptico/a
"Eles têm filhos demais e são naturalmente violentos. Uma ameaça à nossa tranquilidade!".


40. O/A racista higiênico/a
"Imagina só que horror, fazer sexo com um/a negro/a!"


41. O/A racista imaginativo/a
"Já imaginou negros/as entrando em massa na universidade? Que tipo de educação teremos daqui há alguns anos com toda essa gente diferenciada?"


42. O/A racista que viveu nos bons tempos
"No meu tempo não tinha nada disso".


43. O/A racista convicto/a
"Eles se esforçam, mas não conseguirão nunca ser iguais a nós. Não tenho dúvidas disso."


44. O/A racista essencialista
"Eles/as são subalternos/as porque não têm capacidade de ocupar funções de liderança. Já nasceram desse jeito."


45. O/A racista indignado/a
"Era só o que faltava ver filho/a de empregada/o junto com meu/minha filho/a na faculdade!"


46. O/A racista em defesa da família
"Já imaginou admitir negro/a em minha família? Vai misturar nosso sangue com gente ruim!".


47. O/A racista reativo/a
"Eles querem nos obrigar a conviver com essa gente em todos os espaços, temos que reagir contra isso!"


48. O/A racista nazista
"A gente tem que acabar com essa raça!"


49. O/A racista orgulhoso/a
"Nós é que trouxemos o progresso para este país!"


50. O/A racista igualitário/a
"Eu considero negros/as iguais a brancos/as, mas acho um exagero não poder contar umas piadinhas inocentes. Essa gente tá cheia de melindres!"