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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Marcus Gavey em debate - BA


A ACNF – Associação Cultural Nova Flor & VáriasKeixas Produções

Promovem:
Marcus Garvey em Debate
“ Um Povo, Uma Luta, Um Destino!”
6ª Edição

O evento contará com a seguinte demanda:

•    A Associação Universal Para Melhoria do Negro – UNIA
:: Fábio Nascimento (Coordenador do Centro Cultural Quilombo Cecília /
Pós Graduando em HistóriaAfricana - Ucsal),

•    A Independência do Haiti ( Márcio Paim)
:: Márcio Paim (Mestre em História - Ucsal-Ufba) 

•    Liberdade, Redenção e Repatriação Internacional( Ricardo Cruz)
:: Ricardo Cruz (Representante do Movimento Rastafari)

20 de Agosto de 2011 (Sábado) / 14:30
Local: Sankofa, Rua Frei Vicente, 07, Pelourinho
Entrada Franca


Informações: 9205-5231 / 8648-0684 ( Sidney Rocha)
quilombocecilia@ig.com.br

Mini-curso "Democracia, Estado e Tradição na Guiné Bissau" - BA

Minicurso proposto pelo Programa Fábrica de Idéias, com recursos do PROAP/Capes do Posafro e do Programa Pró-África do CNPq.

Prof. Dr. Mamadu Jau (Diretor do INEP, Bissau)

Local: Auditório Milton Santos, CEAO (FFCH-UFBA), Largo Dois de Julho s/n
Horários:  terça dia 16/8, quarta dia 17/8 e sexta dia 19/8 de 17 a 20h – 9 horas aulas em total.

A literatura está online ou na fotocopiadora do lado do CEAO.

Tema I. A transição democrática na Guiné-Bissau: balanço e perspectivas

1.    Koudawo, F. & Mendy, P.K., coordenação (1996) Pluralismo político na Guiné-Bissau, uma transição em curso, Bissau, INEP
2.    Augel, J. & Cardoso, C. (1996) Transição democrática na Guiné-Bissau e outros ensaios, Bissau, INEP.
3.    Koudawo, F. (2000) Cabo Verde Guiné-Bissau, Da democracia revolucionária a democracia liberal, Bissau, INEP.
4.    Ki-Zerbo, J. (2006) Para quando África, entrevista de Réne Holenstein, Bissau, Kusi Mon Editora, pp. 11-20 e 63-86.
5.    Mafeje, A. (1995) « Théorie de la démocratie et discours africain : « cassons la croûte, mes compagnons de voyage » in : Processus de démocratisation en Afrique Problèmes et Perspectives, sous direction de Eshetu Chole et Jibrin Ibrahim, Paris, Karthala, pp. 1-25.
6.    Weber, M. (2000) A Política como Profissão, Lisboa, Edições Universitárias Lusófonas.
7.    Bayart, J-F (2006) L´État en Afrique, La Politique du ventre, Paris, fayad (préface)
8.    Mayor, F. (2001) "Desenvolvimento endógeno e governação democrática”, in: Globalização, Desenvolvimento e Equidade, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 89-97.

Tema II. O Estado e o Poder Tradicional na Guiné-Bissau: reconhecimento de conveniência
 

1.    Jao, M. (1996) "Os poderes "tradicionais” no período de transição”, in: Koudawo, F. & Mendy, P.K. Pluralismo Político na Guiné-Bissau, uma transição em curso, Bissau, INEP, pp. 121-133.
2.    Mendes Fernandes, R. (1993) Partido único e poderes tradicionais, in: Soronda, Revista de Estudos Guineenses, nº 16, primeira série, Bissau, INEP, pp. (disponível no site: inep-bissau.com.
3.    Carvalho, C. (s.d.) A Legitimidade da palavra (comunicação)
4.    Matos F. (2009) O Poder local em Moçambique, descentralização, pluralismo jurídico e legitimação, Porto, Editora Afrontamento.

Tema III. Identidade e conflito em contextos de multiculturalidade: Sector de Bula (Norte da Guiné-Bissau)

1.    Wieviorka, M. (2002) A Diferença, Lisboa, Fenda, pp. 101-125.
2.    Identidade /Diferença, in: Enciclopédia Einaudi, vol. 10., Lisboa, Imprensa Nacional -Casa da Moeda, 1995, pp. 11-44.
3.    Etnocentrismo, in: Enciclopédia Einaudi, vol. 10., Lisboa, Imprensa Nacional -Casa da Moeda, 1995, pp. 136-151.
4.    Da Silva, M.J. A. & Lima Brandim, M.J. (2008) Multiculturalismo e educação: em defesa da diversidade, in: Diversa: Ano I, nº 1, pp.51-66
(in: www.fit.br/homem/link/texto/multiculturalismo.pdf).
5.    Da Silva, T.T., A produção social da identidade e da diferença (in: htt://ead.uca.br/orientador/turmat/Acervo/web-F/web-h)

Informações com a secretária da Fábrica de Idéias – tel . 33226813.

Conferência "O uso político da conceito de ’raça’ na França" - BA

A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, com apoio do Pronex Filosofia e Ciências (FAPESB/CNPq) e do Centro de Estudos Afro-Orientais, promove a conferência "O uso político da conceito de ’raça’ na França". A conferência será proferida pela Profa. Dra. Magali Bessone (Université de Rennes I), que, à luz da experiência francesa, promove análise detida e crítica do termo ’raça’ e de seus usos, em reflexão que em muito nos interessa e cujo tema, em nossa experiência, tem sido objeto frequente de nossa elaboração teórica e de nossa mobilização política.

Local e data: Auditório do CRH (FFCH-UFBA), em São Lázaro, na próxima quinta-feira, 18 de agosto, às 14 horas.

Relações raciais e subjetividade de crianças são temas de dissertação - BA

A mestranda Marília Carvalho Soares defende nesta sexta (19), às 14h, no CEAO, a dissertação intitulada "Relações raciais e subjetividade de crianças em uma escola particular na cidade de Salvador” pelo Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO) da Universidade Federal da Bahia.
A banca examinadora é composta pelas professoras Paula Cristina da Silva Barreto (orientadora/UFBa), Angela Figueiredo (UFRB) e Mary Castro (UCSal).

|Serviço|
Defesa de Dissertação de Mestrado
Quando: 19 de agosto (sexta-feira), às 14h.
Onde: Auditório Milton Santos (CEAO), Largo Dois de Julho.
Mais informações: (71) 3283-5508

domingo, 14 de agosto de 2011

sábado, 13 de agosto de 2011

Conferência discute construção de programa permanente de ações afirmativas

O Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da universidade promove nos dias 29, 30 e 31 deste mês a Conferência universitária de ações afirmativas da UNEB: a construção de um programa permanente.
O evento, que acontece no Campus I, em Salvador, tem como objetivo reunir a comunidade acadêmica em um processo democrático de discussão e elaboração de um programa de ações afirmativas, a ser, posteriormente, apreciado pelo Conselho Universitário (Consu).
De acordo com o diretor do Cepaia, Wilson Mattos, também assessor especial da Reitoria, o programa vai referenciar e orientar todas as atividades de ação afirmativa na universidade de modo sistêmico e otimizando os seus procedimentos e resultados.
“Fomos pioneiros na implantação do sistema de cotas para negros e índios, em cursos de graduação e pós-graduação, e, agora, estamos inovando com esse método de organização dos projetos ligados às ações afirmativas da universidade, com a participação da comunidade, o que reforça o caráter democrático da atual gestão universitária”, salienta Wilson.
O reitor da UNEB, Lourisvaldo Valentim, vai presidir a abertura do evento. A conferência inicial, a ser realizada no teatro da instituição, será ministrada pelo professor Marcelo Paixão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj), que vai abordar o tema Ações afirmativas: cidadania e justiça social.
programação também destaca a organização de grupos temáticos – em ações afirmativas e pesquisa, ensino, extensão, financiamento, permanência e sucesso, institucionalidade, articulação interinstitucional, sistema de cotas e povos indígenas – para discutir propostas para o programa.
Até amanhã (10), cada departamento da UNEB deverá indicar três delegados especiais, um representando cada segmento universitário (estudante, servidor e professor), que serão responsáveis por mediar as discussões nos grupos.
Também vai ficar a cargo dos delegados selecionar as melhores propostas que irão a votação no dia 31, dentro da programação do seminário. Terão direito a voto, estudantes, professores e servidores da universidade inscritos no evento.
Para participar da conferência, que é aberta ao público externo, o interessado deve encaminhar ficha de inscrição para o e-mail cepaianauneb@gmail.com.
A iniciativa – realizada em parceria com o grupo de pesquisa Firmina Pós-Colonialidade: Educação, História, Cultura e Ações Afirmativas, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG) –, tem apoio do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (Afrouneb) e do Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local (PPGHIS), ambos do Campus V (Santo Antônio de Jesus), e do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC), do Campus I (Salvador).
Informações: Cepaia – tel. (71) 3241-0811.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

3º Congresso Baiano de Pesquisadores Negros - BA

Estão abertas as inscrições para o 3º Congresso Baiano de Pesquisadores Negros que acontece na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Campus V – Santo Antonio de Jesus no período de 12 a 16 de outubro de 2011. Este encontro de caráter interdisciplinar, que é uma promoção da Associação Baiana de Pesquisadores Negros (APNB) e do Rede Internacional de Estudos Africanos e da Diáspora (READI) em parceria com universidades estaduais (UEFS, UNEB, UESB, UDESC) e federais (UFBA, UFRB) do estado,  tem como tema ÁFRICA E DIÁSPORA: PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS.
O Objetivo é reunir pesquisadores, professores e demais interessados na temática dos Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, nacionais e estrangeiros, com o propósito de:
Intercambiar experiências de pesquisa e promover debates interdisciplinares;
Inserir os estudantes e professores universitários nos debates atuais sobre temas relacionados aos países africanos;
Suscitar novas pesquisas sobre História, Cultura, Artes e Literatura da África e da diáspora;
Inventariar as áreas e temas de interesse de pesquisa de pesquisadoras/es negras/os;
Criar estratégias com vistas a buscar apoio e convênio com as instituições de fomento nacionais e internacionais;
Criar mecanismos de divulgação de resultados das pesquisas concluídas e em andamento;
Propor e participar de projetos e atividades de Programas de Graduação e de Pós-Graduação que visem contribuir para a implementação da Lei Federal 10.639/2003;
Fomentar a interlocução com as agências de fomento para que apoiem projetos que discutam temas como África, africanidades, diáspora, relações raciais, e políticas públicas;
Estimular diálogos com pesquisadoras/es e instituições nacionais e internacionais de pesquisas, intensificando a ampliação de debates e proposições na área de relações étnico-raciais, para fortalecer a rede de pesquisa internacional entre as populações negras do Brasil, da diáspora africana nas Américas e dos países africanos.
Os pesquisadores podem apresentar propostas em treze grupos temáticos:
· QUESTÃO URBANA RACISMOS;
· MÍDIA E RELAÇÕES RACIAIS;
· ENSINO  DE ÁFRICAS;
· ÁFRICA HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA;
· LITERATURA ARTES E PERFORMANCE NEGRAS;
· CIENCIAS DA VIDA;
· DESENVOLVIMENTO LOCAL E ARRANJO SÓCIO ECONOMICO;
· CIÊNCIA E TECNOLOGIA; POLITICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS,
· EDUCAÇÃO E RELAÇÕES RACIAIS;
· PODER GÊNERO RAÇA: DESAFIOS;
· CULTURA,COMUNIDADES TRADICIONAIS E RELIGIÕES;
· PENSAMENTOS E INTELECTUAIS NEGROS;
· HISTORIA MEMORIA EXPERIENCIAS NA DIASPORA
Inscrições: Após preencher a ficha de inscrição, cada pesquisador (a) deverá enviar para o endereço eletrônico de um dos Grupos Temáticos. O participante ouvinte deverá preencher a ficha de inscrição e enviar para e-mail apnb2008@gmail.com
Atenção – Os e-mails para inscrição deverão incluir no assunto, a expressão “Inscrição no III CBPN e III Áfricas”.
A taxa de inscrição deverá ser feito no Banco Bradesco, Ag. 3001, Conta Corrente: 162.969-7
 
16. CRONOGRAMA DE INSCRIÇÃO
 
Recebimento dos resumos: 01 de agosto até 30 de agosto
 
Carta de aceite: Até 10 de setembro
 
Texto Completo: Até 11 de outubro
 
Credenciamento: 12 de outubro (das 8:00 às 12:00 e das 16:00 às 18:00)
 
 
17 . CATEGORIAS E VALORES DE INSCRIÇÃO
Categorias
Até 1 a 15 agosto
16 a 30 agosto
Graduandos
R$50,00
R$70,00
Pós-graduandos
R$100,00
R$120,00
Profissionais de educação básica
R$50,00
R$70,00
Profissionais de educação superior
R$120,00
R$150,00
Representantes  do movimento social (MN, MS)
R$50,00
R$70,00
Ouvinte
R$ 10,00
R$20,00
 

Racismo e constrangimento na Saraiva Megastore do Shopping Barra - BA

Meus Caros,

Infelizmente, nessa última quinta-feira, 11 de agosto de 2011, na LIVRARIA SARAIVA MEGASTORE do Shopping Barra, fui vítima de um episódio lamentável de constrangimento e racismo, mas que peço licença a vocês para narrar ao fazer questão de aqui compartilhar para que não caia no descaso como pode suceder a tantos outros episódios similares a esse e para que possa servir também de exemplo ou emblema contra esse tipo de situação.
Por morar na Graça, aqui em Salvador, devido à proximidade, acabo sempre frequentando restaurantes e outras lojas do Shopping Barra, inclusive a SARAIVA MEGASTORE, onde costumo ir muitas vezes durante a semana no início da noite, após o trabalho, ou nos fins de semana para tomar um saboroso café, comer alguma coisa, enquanto folheio e leio um livro, uma revista, escolho um CD, um DVD, e onde, aliás, possuo um cartão fidelidade por ser cliente assíduo. Sou muito bem tratado aí, tanto pelos funcionários da própria SARAIVA quanto também pelos funcionários do CAFÉ FEITO A GRÃO, instalado no interior da livraria. Frequento essa livraria desde quando foi inaugurada, há aproximadamente dois anos atrás e nunca antes tinha sido alvo de qualquer abordagem como a que sofri e nem mesmo tinha presenciado ou testemunhado alguém sendo alvo dela.  Quem me conhece bem sabe que estou quase sempre carregando um livro, uma revista, os dois juntos, pra cima e pra baixo, pois tenho o hábito de estar sempre lendo alguma coisa. Assim, sempre circulei em vários lugares carregando livro ou revista e costumava fazer isso também na SARAIVA, como aliás também muita gente faz, carregando bolsas, mochilas, sacolas, entrando e saindo da loja a todo momento. Quando pegava um livro ou uma revista na prateleira e que subia para a cafeteria que fica no mezanino da loja, na hora de ir embora ou eu comprava algo que tivesse me interessado ou, então, de maneira geral, devolvia pessoalmente à prateleira de onde tinha retirado o produto. Agia assim de forma zelosa talvez por conta do vício de agir assim em bibliotecas, na expectativa de poder sempre encontrar o livro no mesmo lugar, ou mesmo por conta de caprichos ou das minhas próprias tendências obsessivas, vai saber.  Mais uma vez, nessa última quinta-feira, 11 de agosto deste ano, depois de tomar café e água e ler uns dois capítulos de um empolgante livro de Luís Alberto Moniz Bandeira, “De Martí a Fidel”, devolvi este à prateleira e parti em direção à saída da loja, distraidamente, envolto em meus próprios pensamentos, carregando uma revista, a última edição da “SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL” com uma matéria de capa do neurocientista brasileiro Miguel Nicolélis, e um livro um pouco surrado, uma edição de “VIAGEM ATÉ O FIM DA NOITE” de Céline, ambos pertences meus comprados em outros lugares e em outros momentos.  No momento dessa saída, um segurança da própria SARAIVA, da empresa GPS, abordou-me, perguntando se o livro e a revista eram meus e, pasmem!, se eu tinha a nota fiscal dos mesmos para provar a procedência.  Minha primeira reação, admito, foi de surpresa, de como quem não está entendendo o que está acontecendo, estranhando a pergunta. Ele insistiu nesta, exibindo ao mesmo tempo, um certo cinismo no semblante, com aquele risinho de canto de boca. Levei tempo para esboçar alguma reação mais adequada ao que a situação exigia. Refazendo-me da surpresa, consegui, pelo menos, perguntar se ele podia me abordar daquela maneira, no que ele me confirmou, cheio de empáfia, que sim e que costumava fazê-lo com outras pessoas que estivessem carregando livros ou revistas ou outros produtos que também são vendidos na loja. Mesmo chateado e não escondendo isso, mas para não criar confusão e sair em paz (acreditem!), acabei cedendo e respondendo que tanto o livro quanto a revista eram meus e perguntando se, ainda assim, teria de apresentar alguma nota de compra destes, no que ele, dando já algum sinal de recuo da trapalhada que fizera, me falou que não seria mais necessário. Em seguida, saí efetivamente da loja, dois ou três passos pra fora, não mais do que isso, com uma enorme sensação de impotência, de dignidade ferida, de humilhação, pensando, inclusive, nas pessoas que ali estavam e que me conheciam um pouco e também naquelas que nem sequer me conheciam mas que testemunharam, mesmo que à distância, a minha abordagem pelo segurança engravatado e que notaram meu visível espanto e constrangimento, que provavelmente me julgaram ali mesmo ou me julgariam mais cedo ou mais tarde, com alguma evidente razão, de forma negativa, depreciativa, quando uma corajosa voz, aquela que se sente indignada, que clama por justiça, por verdade, felizmente gritou em mim para me lembrar que seguir adiante para fora da loja seria dar curso a uma condenação ainda pior que seria a de passar a viver como um constrangido, como um covarde, como alguém que abriu mão da própria dignidade. Voltei para loja, nervoso, mas tentando me manter calmo, tentando controlar minha agressividade, tentando falar pausadamente, tentando manter a máquina de raciocinar, de argumentar, em bom funcionamento. “Você não pode me abordar assim! Isso é constrangimento!”, foi por onde ganhei fôlego, me dirigindo ao segurança.  Como ele insistiu em justificar sua atitude como correta, pedi para falar com o gerente da loja, buscar respostas e desculpas, pelo menos, em outra instância. De forma zombeteira, como quem está pouco se lixando para o ocorrido, indicou-me o balcão da loja. Quase meia-hora depois, chegou um subgerente, de pré-nome Alex, até educado, mas sem qualquer autonomia, negando o registro por escrito da ocorrência na própria loja, informando que o gerente estava ausente, que eu deveria recorrer ao registro na ouvidoria da livraria via internet e sem me solicitar quaisquer dados pessoais meus para futuros contatos e reparos por parte da SARAIVA. Ali mesmo, no interior da livraria, tanto embaixo quanto no mezanino, em alto e bom tom, e para surpresa do gerente e dos demais presentes, fiz questão de pedir um momento da atenção dos clientes para esclarecer e denunciar o ocorrido como um ato de constrangimento e de discriminação racial, pois estou certo de que se tivesse a pele clara ou branca dificilmente seria alvo de alguma abordagem, principalmente, daquela a que fui submetido. Os presentes que, inicialmente, se mostraram desconfiados com a minha atrevida e ruidosa solicitação para ser ouvido, ao ficarem cientes do que se tratava, se solidarizaram com a minha causa com gestos de assentimento enquanto falava, mas também com orientações de como proceder a partir daí e até me felicitaram pela minha audaciosa coragem. Essa breve mobilização, que fiz no interior da loja e que, por algum tempo, mudou a atmosfera costumeira do lugar, habituado a certa calmaria, comedimentos, transformou-a provisoriamente num espaço de problematização jurídica e de certa agitação política, o que acabou por atrair a atenção dos seguranças do próprio Shopping Barra, que vieram a se fazer presentes no interior da loja, sondando-me à distância na expectativa de que o pequeno distúrbio cessasse logo e a normalidade se restabelecesse o mais rapidamente possível. Uma das clientes que me ouvira me orientara a registrar uma queixa formal no setor de atendimento ao cliente do próprio shopping. Um dos seguranças deste, inclusive, fez a mesma orientação, pretendendo me pacificar mais que tudo, e acompanhou-me junto com uma testemunha até o setor sugerido, onde foi feito um relatório do caso, cujo número de ocorrência é 3047. Após o registro do caso no shopping, rumamos, eu e a testemunha, para proceder, conforme outra sugestão de clientes da SARAIVA, ao registro do Boletim de Ocorrência de número 3758, na 14ª Delegacia de Polícia, na Barra. Possa ser que para alguns não foi nada demais! Que eu é que estou exagerando! Que não vai dar em nada mesmo! Possa ser que para alguns o respeito ao indivíduo, aos seus direitos, seja alguma coisa menor, não tão importante assim! Possa ser que me julguem ingênuo, de esquerda, subversivo, ativista negro ou sei-lá-o-quê-mais! Mas possa ser também que a casa do vizinho seja um lugar muito mas muito distante, que nós vivamos envoltos por uma redoma frágil de autossuficiência e de proteções sem fim, o que nos faz crer que o sofrimento de que padece esse vizinho seja totalmente indiferente para nós, outros, seus vizinhos! Possa ser...!!! Convenhamos, o fato é que, em hipótese alguma, sob pretexto algum, segurança de loja nenhuma pode abordar cliente algum da forma como fez comigo.
 O objetivo, agora, é vir a dar curso a um processo judicial por danos morais, racismo, o que for, contra a LIVRARIA SARAIVA MEGASTORE. Para além disso, é importante também fazer repercutir este caso o mais possível, não apenas para que o que aconteceu comigo tenha extenso e propagado conhecimento público, mas, como já disse, para que este caso se torne emblema ou que tenha a força de um exemplo para evitar que outras pessoas tenham que passar por tais situações. Tentarei divulgar na imprensa também. Por isso é que solicito a vocês, para aqueles que quiserem e puderem, obviamente, essa gentileza e esse gesto de solidariedade de repassarem adiante esse e-mail para outros contatos eletrônicos e, preferencialmente, para e-mails de grupos e para redes sociais virtuais.  Atenciosamente! Obrigado!
CLÉRISTON COSTA – Psicólogo – Secretaria Municipal de Saúde de Salvador  cleriston.costa@gmail.com

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

II Ciclo Nacional de Conversas Negras, em Alagoas - BA

O II Ciclo Nacional de Conversas Negras: “Agosto Negro ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta”, acontece em Maceió/AL, nos dias 25, 26 e 27 de agosto, das 08 às 18 horas, no auditório Gilberto Mendes de Azevedo, na Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Av. Fernandes Lima, 385,Ed. Casa da Indústria, 5º andar – Farol 57055-902 - Maceió-AL.
Espaço para discussão de temas relacionados à discriminação e desigualdades raciais. Coordenado pelo Projeto Raízes de Áfricas, a atividade é uma ação de formação continuada. O objetivo, segundo os coordenadores, é estabelecer espaços formativos e visibilizar mecanismos para o exercício do controle social de políticas públicas para promoção da igualdade racial.
Uma iniciativa do Projeto Raízes de Áfricas, o II Ciclo Nacional de Conversas Negras: Agosto Negro ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta” é na verdade um fórum aberto, com o intuito de agregar pessoas,idéias,experiências e propostas que enriqueçam e impulsionem a real implementação de políticas públicas, com ênfase, na promoção da igualdade racial. É um fórum que busca consolidar a construção de parcerias e a prática do diálogo aberto e transparente com diversos segmentos sociais, como investimento, através do trabalho conjunto, para transformação das desigualdades raciais.
A segunda edição do Ciclo Nacional conta com o apoio do governo federal, através do Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Fundação Cultural Palmares, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Como também de parcerias públicas, privadas, não-governamentais nacionais. O estado de Alagoas conta com a permanente parceria da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Secretaria da Mulher da Cidadania e dos Direitos Humanos, Polícia Civil, Polícia Militar e Faculdade Integrada Tiradentes.

Na programação cultural do Ciclo haverá, no sábado, 27 de agosto, a quinta edição do Festival Alagoano das Palavras Pretas: Orikis: Axés do Sangue e da Esperança: Uma homenagem especialíssima para Abdias Nascimento, que desta vez explora o significado das palavras na poesia de Abdias Nascimento, ainda, desconhecido do grande público.

O Festival contará com a participação de Elisa Larkin do Nascimento doutora em psicologia pela USP e mestre em Direito e em Ciências Sociais pela Universidade do Estado de Nova Iorque. Co-fundadora e atual diretora-presidente do IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros idealizou e organizou o curso “Sankofa: Conscientização da Cultura Afro-Brasileira” na PUC-SP e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Autora de Cultura em Movimento, Guerreiras da Natureza, A Matriz Africana no Mundo, entre outros. Elisa é esposa de Abdias Nascimento.

Com inscrição gratuita tem carga horária de 30 horas. A inscrição pode ser solicitada pelo e-mail raizesdeafricas@gmail.com ou pelos telefones (82)8827-3656/3231-4201

Os negros nas universidades federais

Enviado por luisnassif, qua, 03/08/2011 - 15:00
Da Agência Brasil

Estudantes negros são menos de 10% nas universidades federais
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília ? Apesar de políticas afirmativas direcionadas para a população negra, esse público ainda é minoria nas universidades federais. Estudo que será lançado hoje (3) pela  Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) sobre o perfil dos estudantes de graduação mostra que 8,72% deles são negros. Os brancos são 53,9% , os pardos 32% e os indígenas menos de 1%.
Ainda que a participação dos negros nas federais seja pequena, houve um crescimento em relação à pesquisa anterior produzida pela Andifes em 2003, quando menos de 6% dos alunos eram negros. Isso significa um aumento de 47,7% na participação dessa população em universidades federais.
Para o presidente da associação, João Luiz Martins, a evolução é ?tímida?. Ele defende que as políticas afirmativas precisam ser mais agressivas para garantir a inclusão. ?A universidade tem uma dívida enorme em relação a isso [inclusão de negros]. Há necessidade de ampliar essas ações porque o atendimento ainda é muito baixo?, avalia.
A entidade é contra uma legislação ou regra nacional que determine uma política comum para todas as instituições, como o projeto de lei que tramita no Senado e determina reserva de 50% das vagas para egressos de escolas públicas. ?Cada um de nós tem uma política afirmativa que se adequa melhor à nossa realidade. No Norte, por exemplo, a universidade precisa de uma política que tenha atenção aos indígenas. No Sul, o perfil já é outro e na Bahia outro?, explica Martins.
O estudo mostra que os alunos egressos de escolas públicas são 44,8% dos estudantes das universidades federais. Mais de 40% cursaram todo o ensino médio em escola privada. O reitor da Universidade Federal do Pará (Ufpa), Carlos Maneschy, explica que na instituição metade das vagas do vestibular é reservada para egressos da rede pública. Desse total, 40% são para estudantes negros. Ele acredita que nos próximos anos a universidade terá 20% de alunos da raça negra. ?Antes, nem 5% eram de escola pública?, diz.

Edição: Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-08-03/estudantes-negros-sao...
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-negros-nas-universidades-federais?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Rede de Saberes traz Brô MC’s ao Seminário Povos Indígenas e Sustentabilidade - MT

O grupo de Rap Indígena Brô MC’s fará a abertura do IV Seminário Povos Indígenas e Sustentabilidade, no dia 15, às 19h, no bloco A da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

Hoje é último dia de inscrições para o seminário, que tem como tema “Saberes tradicionais e formação acadêmica”. Realizado pelo projeto Rede de Saberes, com apoio da Fundação Ford, o evento se estende até dia 17, contando com representantes de universidades e comunidades indígenas dos estados do Alagoas, Amazonas, Roraima, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro. Também participam delegações do Equador, Paraguai, Bolívia e Colômbia. Clique aqui para se inscrever.
Para iniciar as discussões haverá a conferência “Saberes tradicionais e saberes acadêmicos”, que conta com o coordenador do Rede de Saberes, Dr. Antonio Brand, com o Dr. Antônio Carlos de Souza Lima, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o bacharel em Direito pela UCDB, Luiz Eloy Amado, da etnia Terena.

Mais informações no site www.neppi.org/eventos/4sustentabilidade.

Siga o @rededesaberes no Twitter!
 
CONTATO
Caroline Maldonado
(67) 3312-3590
(67) 9945-9895
 
SOBRE O PROJETO REDE DE SABERES
O Projeto Rede de Saberes apoia a permanência de indígenas no ensino superior, atuando com recursos da Fundação Ford, por meio de parceria entre a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul de Aquidauana (UFMS). Porém, acadêmicos de outras universidades do estado também participam dos eventos promovidos pelo Rede de Saberes, que alcança assim mais de 600 indígenas universitários em MS. O Rede de Saberes estimula e orienta a iniciação científica, têm laboratórios de informática, oferece cursos de extensão, monitorias e auxilia na cópia e impressão de material. O coordenador geral é o professor da UCDB, Doutor em História, Antonio Brand.

Carta-Convite para participação da antologia Negrafias "Literatura e Identidade"

Motumbá!

Estamos preparando o terceiro volume da antologia Negrafias – Literatura e Identidade. O livro é organizado por Marciano Ventura e publicado Selo Editorial Ciclo – Contínuo que esse ano teve um projeto de difusão de Literatura Afro-brasileira aprovado pelo Programa VAI/SP. Resolvemos dar continuidade à proposta da antologia, que pretende prioritariamente propiciar à autor@s negr@s, a oportunidade de expor, através de textos literários, suas idéias, anseios e visão da realidade.
Entendemos que tal publicação seja de suma importância, dada a escassez de produções literárias e difusão de jovens escritor@s negr@s, além de promover a continuidade de um trabalho independente e fortalecer a produção e circulação dessa literatura.
A publicação de Negrafias – literatura e Identidade tem aintenção de ser um meio para @ escritor@ divulgar seus textos e experimentar um exercício enriquecedor que é a responsabilidade de vê-los publicados e criticados pelo leitor, estimulando, desse modo, uma reflexão sobre seu próprio fazer literário. Além disso, intenta apresentar-se como um espaço de produção artístico/intelectual negra, colaborando tanto para a construção de referenciais positivos quanto na difusão dessa vertente da literatura brasileira.
Portanto, pretendemos que a edição do volume 03 de Negrafias - Literatura e Identidade possa apresentar ao leitor visões de mundo versificadas presentes nas elaborações de nov@s autor@s e contar com sua contribuição e participação.

OBJETIVO DA ANTOLOGIA NEGRAFIAS
- Divulgar a produção literária de autores negros.
- Promover encontros e diálogos entre grupos e pessoas dedicados às questões raciais e à cultura afro-brasileira;
- Fortalecer e divulgar as produções intelectuais voltadas às culturas negras;
- Contribuir para a formação de comunidades de leitores;

FORMATO DO LIVRO:
Tamanho final fechado 14X21 cm;
capa em 4 cores, laminação brilhante, hotmelt;
miolo em preto e branco, PAPEL OFF-SET 90 gramas;

TEMA:
Serão aceitos textos com qualquer temática, exceto:
- os de conteúdo estritamente pornográfico;
- textos de cunho preconceituoso ou racista, fora do contexto da história.

TEXTOS:
- Pode se inscrever textos literários. Poesia, conto, crônica, teatro;
- Deverão ter no máximo 5 páginas, incluindo os espaços, escritos com fonte tamanho 12, preferencialmente Times New Roman, no formato A4, espaçamento 1,5;
- Cada texto deverá conter o Título, Nome do Autor ou Pseudônimo, Endereço completo para contato, Telefone, E-mail, sem nenhum tipo de imagem.
- Caso o autor selecionado queira ser publicado com pseudônimo, deverá fornecê-lo juntamente com seu nome verdadeiro;
- Os textos deverão estar obrigatoriamente no idioma português, o que não impede a utilização de nomes e termos estrangeiros ou gírias.
- Breve biografia dos autores selecionados (10 linhas cada) e fotografia.

ENVIO DOS TEXTOS:
Os arquivos poderão ser enviados via e-mail, sendo 1 (um) arquivo para cada texto, com sua respectiva folha de rosto.
Endereço para envio de textos via e-mail: ciclocontinuo.literatura@gmail.com

PARTICIPANTES:
- Serão aceitos autores inéditos ou não.
- Textos inéditos ou publicados apenas na Internet em sites de cunho literário ou blogs podem ser inscritos normalmente.
- Cada autor poderá inscrever até 5 (quatro) poesias.
- Serão aceitos autores de todo o Brasil, de qualquer escolaridade ou formação.

DISTRIBUIÇÃO E CIRCULAÇÃO:
- Os autores que tiverem textos escolhidos para completar a obra, receberão 10 livros cada para divulgação;
- Haverá três lançamentos oficiais onde a renda arrecadada será revertida à Comunidade de Terreiro Ilê Axé de Yansã – Araras/SP;
- Caso haja interesse em adquirir mais exemplares, os mesmos serão repassados para os autores participantes a preços promocionais.
- Os livros serão vendidos ao preço de R$ 15,00 cada exemplar.

LANÇAMENTO DO LIVRO:
- Primeira semana dezembro de 2011.

DA COMISSÃO ORGANIZADORA:
A comissão organizadora será a responsável pela escolha das obras, e será definida pelo Projeto editorial Ciclo Contínuo, sendo formada por colaboradores e convidados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O Projeto Editorial Ciclo Contínuo informa que o simples ato da inscrição para a participação faz com que o participante aceite todas as regras expostas no presente documento. Dúvidas subseqüentes à escolha e até a publicação do Livro Negrafias vol. 03 serão resolvidas de comum acordo pela Comissão Organizadora. Por isso, sugerimos que os interessados leiam atentamente o presente documento.

SOBRE PRAZOS
04 de setembro – Prazo para envio dos textos;
Previsão de lançamento - Segunda semana de dezembro.

Contatos:
ciclocontinuo.literatura@gmail.com
www.ciclocontinuodeliteratura.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

II Jornada Tribal de Arqueologia e História Indígena do Santuário dos Pajés - DF

O Decanato de Extensão (DEX), por meio do Núcleo da Agenda Ambiental (NAA) e da Diretoria Técnica de Extensão (DTE),  transmite à comunidade da UnB, convite da Associação Cultural Povos Indígenas (ACPI) da Comunidade Tapuya/Fulni-Ô do Santuário Sagrado dos Pajés, para a  II Jornada Tribal de Arqueologia e História Indígena do Santuário dos Pajés, Setor Noroeste de Brasília, local do encontro.
A II Jornada acontece entre 12 (sexta-feira ) e 14 (domingo) de  agosto, das 8h30 às 18h, com extensa programação constante do  blog www.jornadasantuariodospajes.blogspot.com .

A participação da UnB nesse encontro inclui a promoção do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS/UnB) pelo Projeto de Extensão de Ação Contínua - Peac GATER  e  parceria do DEX , por meio do Núcleo da Agenda Ambiental (NAA), da Diretoria Técnica de Extensão (DTE) e do Núcleo de Promoção da Igualdade Racial – NPIR. Ressalta-se a presença de diversos professores da UnB e de outras universidades e instituições, ambientalistas, antropólogos, linguistas, juristas, especialistas em temáticas indigenistas.

A iniciativa , como ato de resistência, visa ampliar socialmente a sensibilização sobre a importância histórica, cultural, ambiental e espiritual da demarcação da terra indígena Santuário dos Pajés em Brasília e a oportunidade de convivência e intercâmbio com diferentes atores e grupos sociais do Distrito Federal e do Brasil, ou seja, povos indígenas, educadores, estudantes, grupos culturais populares do DF e entorno, segmentos religiosos afrobrasileiros e de outras orientações espirituais, jovens, crianças, idosos, famílias, ambientalistas, pesquisadores da UnB e de outras universidades e políticos.

Inscrições e Informações:  blog www.jornadasantuariodospajes.blogspot.com, bem como no próprio local de realização. Os inscritos terão certificados de extensão. Informações também pelo e-mail: jornadadearqueologia@gmail.com

OBS: O acesso ao Santuário dos Pajés é pela 915 norte (fundo do estacionamento entre o Colégio Leonardo Da Vinci e a Igreja São Franº de Assis, atravessando o Parque Burle Marx)

Coordenadoria de Divulgação e Publicação
Decanato de Extensão
Universidade de Brasília
(61) 3107-0326 -03/30
Fax: 61 3273-7122

terça-feira, 9 de agosto de 2011

III CURSO DE EXTENSÃO INICIATIVAS NEGRAS "TROCANDO EXPERIÊNCIAS" - CE

04 a 14 de outubro de 2011
Local: Universidade Federal do Ceará/(Juazeiro do Norte – Ceará)
  
PÚBLICO-ALVO:
Ativistas dos movimentos sociais negros ou de mulheres negras e/ou estudantes que desenvolvam pesquisas na área das relações raciais e/ou de gênero.
 
Serão distribuídas 30 bolsas:
a) 10 bolsas Norte e Nordeste- Receberão passagem (aérea e/ou terrestre), hospedagem e alimentação.
 
b) 5 bolsas gerais-  Receberão passagem (aérea e/ou terrestre), hospedagem e alimentação.
 
c) 15 bolsas parciais – Receberão hospedagem e alimentação.
 
 DOCUMENTAÇÃO A SER ENVIADA ONLINE:
1- Uma carta de recomendação (com assinatura digitalizada) de alguma liderança do Movimento Negro, do Movimento de Mulheres Negras ou de um (a) pesquisador (a) na área das relações raciais.
 
2- Formulário para seleção de participantes (totalmente preenchido).
 
NOTA: Toda a documentação deve ser obrigatoriamente digitalizada e enviada para o e-mail:iniciativasnegras@yahoo.com.br, indicando no campo assunto: SELEÇÃO INE 2011.
 
Período de inscrições : 15 de julho a 20 de agosto de 2011
 
 
MAIORES INFORMAÇÕES:

I Conferência Universitária de Ações Afirmativas da UNEB - BA

A Conferência Universitária de Ações Afirmativas da UNEB é um evento que visa reunir a comunidade universitária em um processo democrático de discussão e elaboração de um Programa de Ações Afirmativas, que a posteriori irá ser institucionalizado pelo Conselho Universitário. Este acontecimento desencadeará em um programa capaz de referenciar e orientar todas as atividades de ação afirmativa na universidade de modo sistêmico e articulado, otimizando os seus procedimentos e resultados.

No conjunto das suas características, o Programa de Ações Afirmativas que resultará da Conferência a ser realizada, procurará, através de procedimentos e ações consensuais e democraticamente instituídas, intervir na dinâmica acadêmica da UNEB de forma a fazer com que, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, a questão étnico-racial e seus desdobramentos constitutivos não figure apenas como um tema mais ou menos relevante a ser tratado eventualmente em uma aula ou outra, ou em uma data comemorativa, mas seja concebida como composição estrutural da cultura política da Universidade na sua totalidade.

O quê ? I Conferência Universitária de Ações Afirmativas da UNEB
Quando? 29, 30 e 31 agosto de 2011
Mais informações: cepaianauneb@gmail.com
tel: 71 32410787/0811.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Lançada nova edição do Boletim Tempo em Curso

Prezado leitor e prezada leitora do “Tempo em Curso”  ,
Com satisfação informo que já se encontra disponível no portal do LAESER (http://www.laeser.ie.ufrj.br/tempo_em_curso.asp) a sétima edição de 2011 do boletim eletrônico mensal de nosso Laboratório.
O “Tempo em Curso” é dedicado ao estudo dos indicadores do mercado de trabalho metropolitano brasileiro desagregado pelos grupos de cor ou raça e gênero. A origem dos dados é a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Neste número, além das habituais análises da evolução das assimetrias de cor ou raça em termos do rendimento habitual médio e taxa de desemprego, um dos destaques vem a ser o “Ano Internacional dos Afrodescendentes”, tal como definido pelas Nações Unidas para o corrente 2011.
Assim, o leitor poderá encontrar tanto um breve relato das origens institucionais do “Ano Internacional dos Afrodescendentes”, um link onde se poderá acompanhar as principais atividades planejadas para esta efeméride, como um inédito estudo sobre a presença da temática dos afrodescendentes dentro do sistema das Nações Unidas.
Mais uma vez, nós do LAESER, contamos com vosso diálogo, críticas e reflexões.
Boa leitura!
Marcelo Paixão – Professor do Instituto de Economia da UFRJ; Coordenador do LAESER
P.S. Aproveito esta mensagem também para informar que a partir deste mês as atividades do LAESER podem ser acompanhadas no Twitter e no YouTube, além do Faceboook.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Encontro Transdisciplinar de Afrobrasilidades - RJ

A partir de 01 de agosto de 2011 estarão abertas as inscrições para o Encontro Transdisciplinar de Afrobrasilidades que acontecerá no Campus de Nova Iguaçu - Instituto Multidisciplinar. O Evento será realizado entre os dias 19 e 22 de setembro de 2011, que envolverá palestras, mini-curso, oficinas e apresentação de trabalhos na modalidade Pôster.
Em breve, divulgaremos todas as informações necessárias para participação no Encontro no site: www.afrobrasilidades.com