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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

POSAFRO/UFBA convida para defesas de tese e dissertação - BA

Defesa de Dissertação: "Vendedores do Sagrado": o cotidiano dos vendedores de produtos destinados à prática religiosa do Candomblé na cidade do Salvador - BA.
Autora: Karine Silene Duarte Limeira
 
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Jeferson Bacelar (Orientador/PosAfro/UFBA)
Prof. Dr. Claudio Luiz Pereira (UFBA)
Prof. Dr. Vilson Caetano Junior (UFBA)
 
28 de dezembro de 2011,  10 horas 
Auditório Milton Santos, CEAO
 
 
Defesa de Tese: "Las Politicas Educativas para Comunidades Negras en Colombia.
Autora: Angela Edith Gonzalez Cuesta
 
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Livio Sansone (Orientador/PosAfro/UFBA)
Prof. Dr. Jocélio Teles dos Santos (UFBA) 
Prof. Dr. Claudio Luiz Pereira (UFBA)
Profa. Dra. Suzana Maia (UFRB)
Prof. Dr. Osmundo Pinho (UFRB)  
 
28 de dezembro de 2011,  14 horas 
Auditório Milton Santos, CEAO
 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Estudos Africanos no Brasil & Sephis Policy Dialogue - BA

Hoje às 18:00 até quinta às 21:00

Centro de Estudos Afro Orientais (CEAO), Largo 2 de julho , Salvador (Salvador, Bahia, Brazil)

  • Dia 20 de dezembro

    18:00h – Mesa de abertura: Um balanço do programa Sephis e cooperações.

    Alyxandra Gomes - Sephis
    Profº Livio Sansone – Fábrica de Ideias
    Profª Jamile Borges - UFBA
    Profº Jocélio Telles - UFBA
    Profº Nicolau Parés - UFBA
    Profº Cláudio Pereira - UFBA

    20:00h - Conferência: Profº Lazare Ki-Zerbo – Francofonia e CIJK “O panafricanismo e o legado de Joseph Ki-Zerbo”[com tradução]

    Dia 21 de dezembro
    14:00h - Mesa redonda: Movimento negro, educação e a Lei 10639/03.
    Profª Magali Mendes - FECONEZU
    Profº Amilcar Pereira - UFRJ
    Profº Monica Lima - UFRJ
    Profª Andreia Lisboa – Sec. de Educação BA

    18:00h – Mesa redonda: A pesquisa sobre África & a tradução da África
    Profª Patricia Santos Teixeira - UNIFESP
    Profº Alain Pascal Kaly - UFRRJ
    Profº Jacques Depelchin - UEFS
    Raquel L. de Souza- Univ. do Texas

    20:00h - Conferência: Profº Abdul Rasheed N´Allah – Reitor Kwasu University – Nigéria. “Estudos Africanos na Nigéria e a literatura Yoruba”[com tradução]

    Dia 22 de dezembro

    17:30h - Exibição de documentários de temática africana no auditório do Ceao
    18:30h – Mesa redonda: Cinema africano e documentários.
    Adyr Assunção – Projeto Imagem dos Povos
    Profº Antônio Mota – UFPE

    20:00 – Encerramento: Perspectivas de novas cooperações Sul Sul Ceao/Clacso.
    Livio Sansone e Victoria Mutti.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Inscrições para Plataforma Afro até hoje!

Quando o racismo científico, o etnocentrismo, a hierarquia das raças, a eugenia, a democracia racial e tantos outros conceitos que deram base para o racismo que conhecemos hoje, ganharam força no Brasil? Ficou curioso? 

Então se inscreva no curso EAD ‘Racismo Científico: Doutrinas Raciais do Século XIX’, o primeiro curso da Plataforma Afro.
 
A Plataforma Afro foi lançada em 2011 no bairro da Mata Escura em Salvador, uma iniciativa do Instituto Diáspora Afro precursora no movimento negro nacional, que visa democratizar o acesso de cidadãos afrodescendentes à sua História, com cursos na modalidade de Educação a Distância – EAD. O Ambiente Virtual de Aprendizagem utiliza o software Moodle, o curso será oferecido gratuitamente e exclusivamente à distância.

As aulas terão início em janeiro de 2012, o curso contará com carga horária de 60 horas, exclusivamente pela internet e totalmente gratuito.

Inscrições de 12 a 16 de dezembro de 2011.

Clique aqui para se inscrever.

Site do curso: Instituto Diáspora Afro

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Revista Contemporânea lança Dossiê "Relações Raciais e Ações Afirmativas"

A Revista de Sociologia da UFSCar publicou um dossiê sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas, leitura imprescindível para os estudiosos e interessados na área.
Vale a pena também ler a edição n. 1, com o dossiê Diferenças e (Des)Igualdades.

A revista está disponível no endereço: 

NGEALC/UNEB lança a Revista Eletrônica Africanias - BA

Seguindo uma definição de Nina Friedemann em “Cabildos negros, refugios de africanias en Colombia” (Revista Montalbán, Caracas: Universidade Católica Andrés Bello,1988), podemos entender africanias como a bagagem cultural submergida no inconsciente iconográfico dos negro-africanos escravizados que se faz perceptível na música, na dança, na religião, na poesia, no modo de ser e de ver o mundo, na língua, e que, no decorrer dos séculos, como forma de resistência e de continuidade na opressão, se transformaram e se converteram em matrizes para um novo sistema cultural e linguístico que nos identifica como brasileiros.

Esta revista eletrônica foi idealizada pelo NGEALC para tratar de temas recentes e atuais do que temos em nós da herança e do legado dos povos negro-africanos, através de uma linguagem renovadora, crítica e diferenciada da visão europeizante e etnocêntrica que ainda permeia os estudos afrobrasileiros e não afro-brasileiros como prescrito na recente reforma ortográfica que parece considerar o termo afro como se fosse um aparte e não parte inscrita da nossa identidade cultural e linguística. Assim, portanto, pretendemos que a nossa africania esteja sempre presente nas páginas de Africanias.com

http://www.africaniasc.uneb.br/index.html

FONTE: Facebook

sábado, 10 de dezembro de 2011

Morre, aos 93 anos, mestre João Pequeno de Pastinha - BA

O capoeirista estava hospitalizado. A causa da morte não foi divulgada



O mestre João Pequeno de Pastinha morreu na tarde desta sexta-feira (9), aos 93 anos. A notícia foi divulgada em uma nota de falecimento publicada no perfil do Facebook de Cristiane Miranda, mais conhecida como Nani de João Pequeno, neta do capoeirista. Até o momento não há informações sobre o velório.

Confira a nota abaixo:
Caros  Camaradas,
Eu NANI DE JOÃO PEQUENO (CRISTIANE MIRANDA), venho através desta  nota  informar com muitas lagrimas e dor a perda do nosso GRANDIOSO E SAUDOSO MESTRE JOÃO PEQUENO  DE PASTINHA que faleceu hoje às 15hs.
Peço que tenhamos nesse momento compreensão para que com tranqüilidade prestemos nossas homenagens.
Assim que possível divulgarei mais detalhes sobre o sepultamento. 


FONTE: iBahia.com

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tese aborda a pesquisa social em Moçambique - BA

Defesa de Tese de Doutorado

Título: "Dinâmicas de Pesquisa em Ciências Sociais no Moçambique Pós-Independente: o caso do Centro de Estudos Africanos, 1975-1990"

Doutorando: Carlos Manuel Dias Fernandes

Banca Examinadora:
Dr. Valdemir Donizette Zamparoni (orientador)
Dr. Jacques Depelchin(UEFS)
Dra Maria Rosário Gonçalves de Carvalho(UFBA)
Dr. Claudio Alves Furtado(Universidade de Cabo Verde)
Dr. Jocelio Teles dos Santos(UFBA)

Data: 15 de dezembro de 2011
Horário: 09 horas
Local: Auditório Milton Santos - Lgo. 2 de Julho, CEAO

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Lançamento Antologia Afro em Salvador - BA

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Pesquisa em quilombos do Brasil, Equador e Panamá apresenta resultados em Brasília

Evento acontece até amanhã (9/12) e mostra alguns resultados do projeto Quilombo das Américas. O trabalho reuniu pesquisadores que fizeram levantamentos das condições de vida em comunidades afrorrurais do Brasil, Equador e Panamá
 
Um retrato das condições de vida em comunidades afrorrurais no Brasil, Equador e Panamá. O resultado desse trabalho será exibido na I Oficina para Intercâmbio de Experiências e Pacto de Ações, entre os dias 7 e 9 de dezembro, no auditório do subsolo do bloco A Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O evento vai contar com a participação da ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), além de representantes das instituições que participam do projeto.
 
A oficina vai mostrar parte do resultado de 47 dias de pesquisas de campo, nos meses de outubro e dezembro, nas comunidades de Valle del Chota-Salinas e La Concepción, no Equador; Garachiné, em Darién, no Panamá, e Empata Viagem, em Maraú, na Bahia. As atividades fizeram parte do Projeto Quilombo das Américas, uma iniciativa inspirada pelo Ano Internacional dos Afrodescendentes e coordenada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR). 
 
O trabalho reuniu pesquisadores com diversas formações e de diferentes países, que levantaram aspectos sociais, econômicos, alimentares, institucionais, tecnológicos e culturais de comunidades similares aos quilombos. Além da Embrapa, participam do projeto a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), a Secretaria Geral Ibero-americana (Segib), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.
 
Segundo a pesquisadora Paula Balduino, que coordena o projeto, o estudo piloto foi o primeiro passo para a constituição de uma rede de comunidades afrorrurais da América do Sul e Caribe. Segundo ela, o encontro tem dois objetivos principais, socializar o resultado das pesquisas e promover um diálogo qualificado entre representantes afrorrurais e entre representantes institucionais. “A ideia é que as comunidades possam interagir entre elas. Por isso, cinco representantes de cada um dos territórios pesquisados vão participar do encontro. Além disso, outras lideranças afrorrurais de territórios que não foram contemplados pela pesquisa também foram convidadas”, diz.
 
Para a pesquisadora, as informações apresentadas durante a oficina podem mostrar a instituições brasileiras e do exterior inúmeras possibilidades de trabalho em comunidades afrorrurais brasileiras, panamenhas e equatorianas.
 
O projeto
A escravidão e a resistência de comunidades negras são traços comuns na maior parte dos países da América Latina e do Caribe. Quilombos, palenques, cumbes, maroons e cimarrones são as denominações dadas em diferentes nações a comunidades rurais constituídas por afrodescendentes. O projeto Quilombo das Américas buscou traçar um perfil dessas comunidades, buscando pontos comuns de uma história que acabou influenciando questões sociais, políticas, econômicas e culturais.
 
Segundo o pesquisador Edson Guiducci Filho, da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) o projeto também abordou a questão da soberania alimentar desses locais. Ele explica que os estudos levantaram informações sobre organização social, os sistemas produtivos, entre outras questões, como o à terra, à saúde e à educação.
 
Marcos Esteves – 4505/14/45/DF
Secretaria de Comunicação – Secom
Tel.: (61) 3448-1931

Festa da Diversidade no Pelô - BA

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Livro-vídeo comemora 25 anos do projeto Vídeo nas aldeias - SP

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Colabore com o Projeto de Pesquisa Racismo no Carnaval de Salvador - BA

Caros e caras,

Um grupo de pesquisadores do Centro de Estudos das Populações Afro-Índio-Americanos - CEPAIA e do Departamento de Educação do Campus I da UNEB lançou no dia 18 de novembro o Projeto de Pesquisa Racismo no Carnaval de Salvador. A intenção deste projeto é investigar de que maneira o racismo se manifesta no âmbito do carnaval de Salvador, identificando os fatores estruturais que antecedam a realização da festa, bem como as ocorrências de discriminação racial durante o evento. Um dos instrumentos adotado na pesquisa é um questionário a ser preenchido por todas as pessoas que já participaram do carnaval de Salvador na condição de foliões, trabalhadores ou telespectadores, seja a pessoa de Salvador ou de qualquer parte do Brasil e do mundo. Asseguramos também sigilo absoluto dos/as entrevistados/as.
Portanto, solicito que contribuam com esta pesquisa conectando ao site abaixo e respondendo ao questionário.

Desde já, muito obrigado!
Abraços,
Valdélio Silva
www.racismonocarnaval-salvador.org.brwww.racismonocarnaval-salvador.org.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

VI Encontro de Arte de Matriz Africana 2011 - RS

De 07 a 11 de dezembro, em Porto Alegre-RS

O Encontro de Arte de Matriz Africana chega a sua sexta edição, buscando alargar as fronteiras e solidificar os processos de trocas e interações das artes negras brasileiras. Uma realização do Caixa-Preta, que se afirma não somente como um núcleo de produção cênica, mas como um polo catalizador de ações no campo da cultura negra contemporânea.

As cinco edições do Encontro de Arte de Matriz Africana, realizado ininterruptamente desde 2006, tem se firmado no calendário cultural da cidade de Porto Alegre, trazendo uma reflexão sobre o momento atual da arte e da diversidade cultural brasileira. Na última edição houve uma ampliação, consagrando-se como um evento nacional com participações de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis, Cuba e Alemanha.

Outro aspecto importante do Encontro, bem como da própria trajetória do Caixa-Preta, é dar acesso e visibilidade a um público que não está presente em outras produções e eventos. Se considerarmos a quantidade de pessoas negras que frequentam o Encontro já se confirma sua legitimidade.

Visa, por meio da apresentação de espetáculos, oficinas em diversas áreas, debates e painéis referentes a teatro, dança, performance e cinema estabelecer uma intensa troca de experiências e saberes entre os participantes. O caráter experimental e focado na pesquisa das linguagens cênicas negras contemporâneas, coloca o Encontro no centro do desenvolvimento do estudo e conceituação do teatro negro contemporâneo. Além do evento, o Caixa edita a Revista MATRIZ, mais um instrumento de reflexão e debate da cena atual. Toda a programação tem entrada franca.


Programação

7 dezembro
Centro Municipal de Cultura
19h Abertura
Show Play Blacks – Glau Barros e Gil Collares
Homenagem ao ator Sirmar Antunes
Exposição fotográfica Caixa-Preta
Coquetel

8 dezembro
Sede da Associação das Entidades Carnavalescas
Painel: Estética e Carnaval ou Estética do Carnaval
Thiago Pirajira
Waldemar de Moura Lima - Pernambuco
Antonio Ademir de Moraes - Urso

20h30 Garganta – Grupo Bacantes – dir. Zé Renato Lopes

9 dezembro
Sede da Associação das Entidades Carnavalescas
Palestra sobre da obra de Artur Rocha – Isabel Silveira dos Santos


10 dezembro
Saguão do Centro Municipal de Cultura
14h Banca livros de cultura afro-brasileira

Redenção
17h É Assim que eles miam – Xirê Jogodedança - teatro de rua

Álvaro Moreyra
20h No Palco Ruth Souza – Lucila Clemente e Kaya Rodrigues
21h Batuque, Tuque, Tuque

11 dezembro
Álvaro Moreyra
20h Hamlet Sincrético – Caixa-Preta – dir. Jessé Oliveira

Curadoria: Jessé Oliveira e Vera Lopes
Produção: Jessé Oliveira, Kdoo Guerreiro, Anna Mack, Vera Lopes, Silvia Abreu
Programação gráfica: Kdoo Guerreiro
Divulgação: Silvia Abreu

Caixa-Preta
Jessé Oliveira, Vera Lopes, Glau Barros, Marcelo de Paula, Adriana Rodrigues, Juliano Barros, Márcio Oliveira, Miguel Tamarajó, Gil Colares, Éd Rosas, Kdoo Guerreiro, Wagner “Madeira” Santos, Leandro Daitx, Camila de Moraes, Josiane Acosta, Diego Neimar, Rodrigo Abiaxé, Nina Fola e Silvia Abreu.

Sede da Associação das Entidades Carnavalescas:
Av. Ipiranga, 311

Sala Álvaro Moreyra / Centro Municipal de Cultura
Erico Veríssimo, 307

TODA A PROGRAMAÇÃO TEM ENTRADA FRANCA

Comemoração ao Ano Internacional do Afrodescendentes no Parque da Cidade - BA

Seminário "A questão racial no sistema de ensino no Brasil - um estudo etnográfico" - BA

MAFRO promove exposição "A infância nas mãos" - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

Programa de liderança seleciona organizações e militantes negros do Nordeste

Foram prorrogadas até o dia 20 de dezembro, as inscrições para a seleção pública do Programa Equidade Racial do Nordeste. Voltado para organizações e militantes negros dos nove estados do Nordeste, o Programa é uma iniciativa conjunta da Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE, o Instituto Cultural Steve Biko e o Instituto Mídia Étnica – IME.
O Programa prevê a seleção de 30 pessoas, representantes de organizações negras do Nordeste que participarão de um curso de formação política na área de Liderança e Comunicação. O curso acontecerá em Salvador, em março de 2012, com todas as despesas pagas pelo Programa. Desses 30 participantes, 10 organizações serão selecionadas para receber apoio financeiro e acompanhamento das ações de fortalecimento institucional. Outros nove candidatos irão integrar a rede de comunicadores do Portal Correio Nagô, realizando atividade remunerada de produção de conteúdo comunicacional (textos, vídeos, fotos etc). No ato da inscrição, os candidatos devem informar o interesse apenas na formação e/ou no financiamento para fortalecimento institucional e/ou a rede de comunicadores. Neste caso último caso, os interessados terão que apresentar suas experiências no uso das ferramentas da comunicação.
Podem concorrer somente candidatos/as que tenham disponibilidade para encontros presenciais em outros Estados e que integrem ou forem devidamente recomendados por organizações cuja sede principal esteja localizada na região Nordeste. Para participar, acesse o formulário de seleção clicando aqui. O envio dos formulários deve ser feito unicamente pelo e-mail: editais@cese.org.br
“Este Programa busca desenvolver ações efetivas que contribuam para mudanças estruturais no quadro de desigualdades da região Nordeste e tem como principal foco o combate ao racismo e às desigualdades raciais e de gênero”, explica Rosana Fernandes, assessora de projetos da CESE.
Para mais informações entre em contato: Raquel L. de Souza 71.8767-9956 / 9150-9678 / 9990-5565 e Luciana Reis: 71 8614-7764.

FONTE: Correio Nagô

domingo, 4 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

Comissão de Direitos Humanos aprova inclusão de nome indígena ou africano no RG

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias aprovou na quarta-feira (30) projeto que permite aos afrodescendentes e indígenas inserir em suas identidades sobrenomes de origem africana ou indígena, sejam eles familiares ou não.
A proposta altera a Lei de Registros Públicos (6.015/73), que possibilita a mudança de nome aos maiores de 18 anos.
O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo deputado Márcio Marinho (PRB-BA) ao Projeto de Lei 803/11, dos deputados petistas Nelson Pellegrino (BA), Edson Santos (RJ) e Luiz Alberto (BA), que originalmente beneficiava apenas os afrodescendentes.

“A regra deve também permitir ao índio o acréscimo de nome de ancestrais, a fim de resguardar sua identidade cultural e familiar, guardando simetria com o tratamento dispensado aos afrodescendentes”, justificou Marinho.
O substitutivo de Márcio Marinho também deixa claro que o sobrenome afrodescendente ou indígena será acrescentado ao nome, uma vez que os apelidos de família não podem ser prejudicados. Além disso, o registro civil poderá ser alterado em qualquer tempo, independentemente da maioridade civil.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Wilson Silveira

Agência Câmara de Notícias

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

IPEA promove Seminário “Ações Afirmativas e População Negra” - RJ

Palestrantes: José Jorge de Carvalho – Professor da Universidade de Brasília - UnB e
Marcio Rebouças – Instituto Rio Branco e Ministério das Relações Exteriores
Mediadora: Tatiana Dias Silva - Técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea
Horário: das 14h30 às 18h
Local: Auditório do 16º andar - SBS, Qd 1, Bl J. Edifício BNDES/Ipea, Brasília (DF)
Informações: Tatiana Silva ( tatiana.silva@ipea.gov.br)
Telefone: (61) 3315-5122
Realização: Disoc (Diretoria de Estudos e Políticas Sociais)
Obs: Videoconferência para 17º andar do Ipea (representação no Rio de Janeiro)

Cursos de pós-graduação na área de Estudos Étnicos - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFSCar comemora 20 anos com a realização de um seminário na área - SP

De 5 a 7 de dezembro o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UFSCar realiza o I Seminário Internacional da Afrodescendência sobre o tema "20 anos do Neab/UFSCar: desafios ante a maturidade", que comemora em conjunto a criação do Núcleo e o Ano Internacional dos Afrodescendentes. O evento é aberto ao público interessado e as inscrições podem ser feitas até a data do Seminário.

O evento busca reunir pensadores e pesquisadores em torno das discussões sobre a discriminação, racismo, memória social afro-brasileira, ações afirmativas e educação para as relações étnicorraciais. Nestes temas incluem-se discussões mais específicas, que abordam questões contemporâneas no Brasil, como a Lei 10.634/03 e diáspora africana. Além disso, as discussões relacionadas aos 20 anos do Neab terão como objetivo avaliar a sua trajetória ao longo destes anos e propor reflexões sobre as contribuições, desafios e ações futuras do Núcleo. A programação conta com mesas-redondas e rodas de conversa com diferentes pesquisadores da temática do Brasil e do exterior.

Os interessados em participar do Seminário devem enviar a ficha de inscrição preenchida, disponível no site, para o e-mail seminario.afrodescendencia.neab@gmail.com e efetuar o pagamento da taxa, de acordo com o tipo de inscrição solicitada. O comprovante de pagamento deve ser apresentado no credenciamento dos participantes, que acontece às 14 horas do dia 5/12, na sala do Neab no edifício do CECH, localizado na área Sul do campus São Carlos.

Desde sua criação, o Núcleo desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão cujo objetivo é subsidiar a formulação e execução de políticas públicas de promoção da igualdade racial, divulgar estudos sobre a realidade da população negra na sociedade brasileira, registrar a memória social afro-brasileira, contribuir com a formação de educadores da Educação Básica nesta temática e organizar programas e materiais de ensino que visem o diálogo entre as diversas culturas.

As atividades do Seminário acontecem nas dependências da UFSCar, conforme consta na programação. Mais informações podem ser obtidas no site do Núcleo ou pelo telefone (16) 3351-8408.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

UNESCO seleciona Consultor/a em juventude e temática étnico-racial - DF

PROJETO 914BRAZ3044 EDITAL Nº 009/2011

1. Perfil: Contratação de 01 (um) Profissional com Graduação na área de Ciências Humanas ou Sociais, reconhecido pelo MEC, com experiência nas temáticas racial e juventude.
2. Nª de vagas:01
3. Qualificação educacional: Nível Superior completo em Ciências Humanas ou Sociais aplicadas em Instituição reconhecida pelo MEC;
4. Experiência profissional: Nível Superior completo em Ciências Humanas ou Sociais aplicadas em Instituição reconhecida pelo MEC;
b. Experiência profissional mínima de 2 (dois) anos em programas de combate ao racismo;
c. Desejável experiência com mobilização de organizações populares e/ou sociais nos temas vinculados a juventude e igualdade racial.
5. Atividades:
1. Buscar e analisar os documentos que registram: as relações do poder público com as políticas públicas de juventude e a questão racial; bem como eventos, congressos, leis, etc.;
2. Efetuar mapeamento de atores vinculados ao tema da juventude negra nos território com altos índices de violência;
3. Elaborar metodologia de formação de redes de atores vinculados ao tema do enfrentamento da violência contra a juventude negra, com a proposição de métodos de mobilização, discussão e articulação local das ações de combate à violência contra a juventude negra.
4. Elaborar subsídios para o desenvolvimento de campanha para a superação da estigmatização da juventude negra.

6. Produtos/Resultados esperados:
1. Documento analítico contendo histórico das políticas públicas nacionais dirigidas à juventude negra;
2. Documento contendo mapeamento de atores vinculados ao tema da juventude negra nos território com altos índices de violência;
3. Documento técnico contendo instrumentos de construção e manutenção de redes de atores vinculados ao tema do enfrentamento da violência contra a juventude negra, com a proposição de métodos de mobilização, discussão e articulação local das ações de combate à violência contra a juventude negra.

7. Local de Trabalho: Brasília/DF. Em caso de necessidade de deslocamento de Consultor, as despesas serão custeadas pelo projeto.
8. Duração do contrato: 05 meses
9. Os produtos serão recebidos e homologados pela SNJ/PR que poderá aprová-los, mediante análise, que considerará a plena concordância dos produtos com os preceitos metodológicos vigentes e os critérios de qualidade.
Qualquer serviço realizado, mas não aceito ou não homologado deverá ser refeito, não eximindo o Consultor das penalidades e de outras sanções previstas em Contrato
O pagamento dos produtos gerados será realizado somente após o processo de aceite e atesto.
Os interessados deverão enviar o CV do dia 27/11/2011 até o dia 02/12/2011 no seguinte endereço I.
Os interessados deverão encaminhar os currículos entre os dias 27/11 a 02/12 no seguinte email: selecao.juventude@planalto.gov.br, indicando NECESSARIAMENTE o Código do Projeto RACIAL2011(914BRAZ3044) e o número do Edital (Edital n° 009/2011). II. Serão desconsiderados os Currículos remetidos após a data indicada e que não apresentem o número do edital e o código do Projeto., indicando o número do edital e o nome do perfil em que se candidata. Serão desconsiderados os CVs remetidos após a data limite indicada neste edital.
Em atenção às disposições do decreto nº 5.151, de 22/07/2004, é vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como empregados de suas subsidiárias ou controladas, no âmbito dos projetos de cooperação técnica internacional.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Autores negros terão edições eletrônicas de suas obras co-editadas pela Biblioteca Nacional em parceria com a Seppir

Ação está prevista em acordo de cooperação assinado hoje entre a Seppir e a FBN, marcando adesão à campanha Igualdade Racial é pra Valer

Obras do acervo da Biblioteca Nacional, escritas por autores afrodescendentes, serão co-editadas em formato eletrônico e para domínio púbico. A ação está prevista no acordo de cooperação assinado hoje (28) entre a Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura (FBN/MinC) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), visando a adesão da FBN à campanha Igualdade Racial é pra Valer. Além deste, vários outros projetos com o mesmo foco serão implementados pela instituição.
Para cada iniciativa proposta, será assinado um termo de cooperação específico. O primeiro deles, firmado hoje, prevê a implantação em áreas habitadas por povos e comunidades tradicionais afro-brasileiros, de cinco Pontos de Leitura denominados ‘Ancestralidade Africana no Brasil‘. Este será o primeiro de uma rede, para a qual serão doados mais cinco acervos temáticos pela FBN. A Fundação se compromete com a oferta, a cada um dos grupos contemplados, de mais de 600 obras voltadas para o tema, além de material de informática e mobiliário.
Consolidada hoje, no Rio de Janeiro, a cooperação entre os dois órgãos prevê ainda o lançamento de editais para estudos e pesquisas ligados ao trabalho de homens e mulheres negros brasileiros. Outra meta do acordo é a divulgação da literatura de autores afro-brasileiros por meio de mostras, envio de livros para bibliotecas e ações de incentivo à leitura.
A solenidade de assinatura do acordo marcou as celebrações do Ano Internacional dos Afrodescendentes e o mês dedicado ao tema em função do 20 de Novembro – Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, por decreto da presidenta da República, Dilma Rousseff. Momento oportuno para as homenagens póstumas ao ativista, professor, escritor e poeta, Abdias Nascimento, e para o lançamento do livro “Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica“, de Eduardo de Assis Duarte e Maria Nazareth Soares Fonseca.
Organizada em quatro volumes, a obra é composta por ensaios, referências biográficas e bibliográficas sobre 100 autores negros do Brasil Colônia até os dias atuais.Literatura e Afrodescendência, que foi desenvolvida com auxílio de 61 pesquisadores de 21 universidades brasileiras e seis estrangeiras, propõe uma reflexão acadêmica sobre o tema. Fizeram-se presentes ao lançamento os 20 escritores dos textos que compõem a publicação.
Igualdade Racial é pra Valer
Lançada neste Ano Internacional dos Afrodescendentes, instituído pelas Nações Unidas, a campanha da Seppir convoca a sociedade a incorporar o movimento pelo fim do racismo no Brasil. As parcerias são estabelecidas com órgãos do governo, com a iniciativa privada e a sociedade civil, fortalecendo a promoção da igualdade racial em diferentes segmentos.
Além da Biblioteca Nacional, a iniciativa já conta com a adesão de governos estaduais e municipais, da Caixa Econômica Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; dos Ministérios da Saúde, Educação e da Justiça, através da Polícia Federal; da Petrobras, dos Correios, da Tempo Propaganda e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Os acordos de cooperação são construídos conforme a especificidade da atividade dos parceiros e incluem os planos de trabalho com atribuições das partes, metas e prazos para execução das ações. Os parceiros se comprometem com a divulgação da campanha, mas também com a formulação e implementação de ações afirmativas nos eu âmbito de atuação.
Oferta de cursos de capacitação, realização de censos e estudos, adoção de sistemas de cotas raciais, proposição de leis e de atividades que fortaleçam o reconhecimento da história e da cultura afro-brasileira, bem como da contribuição dos afrodescendentes para a formação da sociedade.

domingo, 27 de novembro de 2011

Nelson Maca ministrará minicurso "Conto: leitura e escrita" na UCSal - BA

MINICURSO DE CONTO: LEITURA E ESCRITA
Com: Nelson Maca
Amanhã (28) e Terça (29) - das 19h às 21h:30min
Local: UCSal - Lapa
Inscrições com Lindalva na Secretaria

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CEAO promove Mostra de Filmes e Debates sobre realidade africana - BA

28.11 - Segunda-feira
Lê Wazzdu polygame de Oumanum Ganda – (Niger) 38’.
Um crente muçulmano, de volta da Meca, recebe o título de El Hadj. Mas ele não tem escrúpulos em cobiçar a jovem Satou, prometida a Garba. Só resta a Garba, furioso, deixar a aldeia para ir à cidade. Mas um drama mais grave surge: a segunda esposa de Hadj, Gaika, não aceita a intrusa e, para impedir o casamento, decide matá-la na véspera. O filme conquistou o Prêmio da Crítica Internacional no festival de Dinard .
Oxalá Cresçam Pitangas de Ondjanki e Kiluanje Liberdade (Angola/ Portugal) 57’.
Revela a realidade por detrás da permanente fantasia luandense. Dez vozes vão expondo com ritmo, dignidade e coerência, um espaço ocupado por várias gerações dinâmicas sociais complexas. Luanda ainda não havia sido filmada sob esta perspectiva realista e humana: conflitos entre a população e a esfera política, a proliferação do setor informal, as desilusões e as aspirações, o questionamento do espaço urbano e do futuro de uma Angola em acelerado crescimento. Dez personagens falam também das suas vidas, do seu modo de agir sobre a realidade, da música que não pode parar. Aparece uma Luanda onde a imaginação e a felicidade defrontam as manobras de sobrevivência. Onde a língua é mexida para se adaptar às necessidades criativas de tantas pessoas e tantas linguagens. Este é um filme sobre uma Luanda que recria constante mente a sua identidade: os dias, as noites e todos os ritmos da cidade que não sabe adormecer.
Debate com:
Sheik Armed
DJ Sankofa (Gana)
Doutorando Orlando Santos (Angola)
Coordenação da mesa: Prof. Dr. Muniz Ferreira

29.11 -  Terça-feira
África sobre o Sena de Mamadou Sarr e Paulin Vieyra (França/Senegal) 21’.
Artistas e estudantes em Paris procuram por sua cultura.
Os Príncipes Negros de Saint-Germain-Des-Prés de Ben Diogaye Beye  (França/Senegal), 14’.
Jovens brancas procuram o exotismo de rapazes elegantes e pretensiosos.
Nha Fala / A minha voz  de Flora Gomes (Guiné Bissau)
Antes de partir para a Europa para estudar, Vita, uma jovem africana, promete à mãe que jamais cantará, pois uma maldição que se abate sobre a sua família determina que qualquer mulher que ouse cantar, morrerá amaldiçoada. Em Paris, Vita conhece Pierre, um jovem e talentoso músico por quem se apaixona. Transbordando alegria, Vita liberta-se finalmente e canta, deixando-se convencer por Pierre a gravar um disco, que se torna um sucesso de vendas imediato. Temendo que a mãe descubra que quebrou a promessa, Vita decide voltar a casa… para morrer! Com a ajuda de Pierre e Yano, Vita encena a sua própria morte e ressurreição, para mostrar à família e amigos que tudo é possível, se tiverem a coragem de ousar
Debate com:
Prof. Dr. Mahomed Bamba (Costa do Marfim)
Augusto Cardoso (Guiné Bissau)
Prof. Dr. Cláudio Furtado (Cabo Verde)
Coordenação da mesa: Prof. Dr. Cláudio Pereira

30.11 - Quarta-feira
Paris É Bonita de Inoussa Ousseini (França) 23’
Um jovem africano ao chegar à França é enganado e destituído de seus bens em menos de 24 horas.
Kuxa Kanema de Margarida Soares  (Portugal –Moçambique).
A primeira ação cultural do governo moçambicano, logo após a independência, em 1975, foi a criação do Instituto Nacional de Cinema (INC). O novo presidente, Samora Machel, tinha especial consciência do poder da imagem e de como utilizá-la para construir uma nova nação socialista. «Kuxa Kanema» quer dizer o nascimento do cinema e o seu objectivo era: filmar a imagem do povo e devolvê-la ao povo. Mas hoje a República Popular de Moçambique passou a ser, simplesmente, República de Moçambique. Da grande empresa que foi o INC não sobra quase nada. Destruído por um fogo em 1991, só restam do edifício as salas e os corredores abandonados, onde alguns funcionários esperam pacientemente a reforma. Num anexo, apodrecem, esquecidas, as imagens que são o único testemunho dos onze primeiros anos de independência, os anos da revolução socialista».
Debate com:
Doutorando Carlos Lito (Moçambique)
Detoubab Ndiaye  (Senegal)
Doutorando Simão Jaime (Moçambique)
Coordenação da mesa: Profa. Dra. Joceneide Cunha

1º Fórum "A Invisibilidade Negra" tem novo local e programação confirmada - BA

 
Acontece na próxima segunda e terça-feira, dias 28 e 29 de novembro, o 1º Fórum Nacional A Invisibilidade Negra no Sistema Financeiro, promovido pela Contraf-CUT. Em virtude do grande número de inscrições, o evento será realizado no Hotel Marazul, na avenida Sete de Setembro, 3937, bairro da Barra, em Salvador, Bahia.

O Fórum tem por objetivo organizar e intensificar as iniciativas dos bancários no combate à discriminação racial. "Realizaremos um amplo debate com as entidades e representações sobre a participação da população negra no mercado de trabalho, com foco no sistema financeiro", explica Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

"A discussão também é fundamental porque há uma pressão social para que os bancos promovam a inclusão dos negros. Por isso é importante que os dirigentes sindicais se apropriem do tema para melhor representar as demandas destes trabalhadores e trabalhadoras", sustenta Deise.

Veja a programação completa do evento com confirmação dos nomes:


Dia 28: segunda-feira

12h - Credenciamento

Abertura
14h - Representação das entidades organizadoras e autoridades

15h - Análise de conjuntura política das relações raciais no Brasil.
Com Angela Nascimento - Diretora de Programas SPAA/SEPPIR
Professor Nilo Rosa - Pesquisador e Militante
17h20 - O Estatuto da Igualdade Racial e atuação de parlamentares no combate à discriminação.
Com João Jorge - Presidente do Olodum
Deputado Federal Luiz Alberto PT/BA
Dia 29 - terça-feira

9h - A experiência da categoria bancária no combate à discriminação racialCarlos Cordeiro da Contraf/CUT
Anhamona Silva Brito - Secretária de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR
Representante da Febraban (a confirmar)
14h30 -Negociação de cláusulas de trabalho relativas à igualdade de gênero e raça 2007-2009
Barbara Vallejos DIEESE subseção Contraf/CUT
Laura Benevides Pesquisas Sindicais do DIEESE

16h - Desafios e carta compromisso das entidades envolvidasLilian Arruda do Observatório Social
Julia Nogueira da CUT
Valmira Luiza da CTB
17h30 -Encerramento

Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Papel da Cultura Negra na Superação da Miséria - RJ

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Feira de São Joaquim vira palco de ato pela consciência negra - BA

 

Tombada como bem cultural de natureza imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Feira de São Joaquim será palco, pelo terceiro ano consecutivo, nesta sexta-feira (25), das comemorações do mês da Consciência Negra. O evento, promovido pela Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), através do Fundo de Inclusão Educacional de Mulheres Afrodescendentes (FIEMA), será das 10h às 18h, no Barracão dos Quiabos.

O Fiema vai oferecer oficina de estamparia em camisetas e orientação de saúde para a população negra. Também fazem parte da programação cortejo percussivo pelas ruas da feira e apresentações da banda Malê Debalê; Grupo de Samba da Escola Municipal Orlando Imbassahy; Fanfarra da Escola Municipal Cidade de Itabuna; das Paparutas do Patty, da Escola Municipal Josefa Carlos Borges; Coral da Escola Municipal Nossa Senhora da Paz, dentre outras.


Nos anos de 2009 e 2010, o Fiema ocupou o Barracão dos Quiabos e propôs uma diversidade de atividades, direcionadas principalmente às mulheres da feira. Este ano, a programação foi ampliada, passando a contemplar também estudantes, professores, coordenadores e gestores das escolas municipais de Salvador, criando assim novos vínculos e relações com o público cotidiano da feira, oferecendo serviços diversificados e promovendo a ampliação do universo cultural para as pessoas que adentram este espaço de comércio, cultura e lazer.


ALFABETIZAÇÃO – Em 2010, a Secult, através do programa Programa Salvador Cidade das Letras, implantou duas salas de alfabetização dentro da Feira de São Joaquim. A iniciativa voltada para os feirantes tem como objetivo a alfabetização e educação aos trabalhadores.


Além da inclusão social, a proposta tem melhorado a qualidade profissional dos feirantes e elevado a importância de se investir nos cidadãos, por se tratar de um ambiente que gera empregos para mais de sete mil pessoas, sendo na sua maioria homens e mulheres que não conseguiam freqüentaram uma sala de aula. 

FONTE:  site da SECULT Salvador

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cultura e História africanas chegam às escolas públicas

As escolas públicas vão receber no ano letivo de 2012 livros didáticos sobre a história e a cultura africana e afro-brasileira.  Serão distribuídas obras para alunos da educação infantil ao ensino médio. A proposta dessa iniciativa é proporcionar aos alunos a compreensão do desenvolvimento histórico dos povos africanos e de sua relação com outros povos, a partir de uma visão objetiva do continente africano. 

O material tem como referência os oitos volumes da coleção História Geral da África. Editada em português graças à parceria entre a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e o Ministério da Educação, a obra completa foi enviada às bibliotecas públicas em 2011. As escolas receberão também dois livros síntese da obra completa da História Geral da África, com conteúdos relacionados à história, cultura, economia, política e arte.

“Temos ainda no Brasil a cultura do embranquecimento da população e a negação de toda uma cultura afro-descendente que também construiu este país”, ressalta Viviane Fernandes Faria, diretora de políticas para educação no campo e diversidade do MEC.

A inclusão da temática história e cultura afro-brasileira no currículo da educação básica das escolas públicas e particulares está prevista na Lei 10.639, de 2003.  Além da história da África e dos africanos, o conteúdo deve incluir a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.

Segundo a diretora, ainda existe uma grande diferença de escolaridade entre as pessoas, com mais de 15 anos, entre a população negra e os não negros. A escolaridade é de 8,4 anos de estudo entre os não negros e 6,6 anos entre os negros. “Só que apesar dessa diferença, o avanço na escolaridade dos negros tem sido mais rápido em relação à dos não negros. Enquanto que de 2004 a 2009 houve crescimento de 9% em anos de estudo entre os não negros, entre os negros foi de 14,5%”, compara.

No entanto, Viviane Faria comenta que o Brasil ainda tem uma dívida social com os afro-descendentes. “Se o analfabetismo é maior entre os negros e os maiores índices de pobreza estão entre os não brancos, vamos ver claramente que a pobreza e as dificuldades salariais e de acesso à universidade têm cor no Brasil. E essa cor é negra. Então precisamos, sim, enfrentar esse racismo na escola e na sociedade”, afirma.

Rovênia Amorim

Ouça entrevista com a diretora Viviane Fernandes Faria 

FNTE: Site do Ministério da Educação

Guia de orientação das Nações Unidas no Brasil para denúncias de discriminação étnico-racial

Este guia é uma resposta às demandas da sociedade civil identificadas durante o evento Diálogos com a ONU pela Igualdade Racial, cujo objetivo foi de fomentar troca de informações e experiências sobre a equidade racial entre o Sistema ONU no Brasil e a sociedade civil brasileira organizada. A publicação, de linguagem simples e amigável, pretende orientar o cidadão e a cidadã na busca dos seus direitos em casos de discriminação étnica e racial sofridas no Brasil, fortalecendo, assim, os canais de comunicação entre o Sistema ONU e a sociedade civil.

 

FONTE: Site da UNESCO

Defesa de tese de Doutorado no POSAFRO/UFBA

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Semana da Consciência Negra: Sarau “Òwiwi Akewí – o Poeta Coruja” - RJ

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Em comemoração a Semana da Consciência Negra, o Corujão da Poesia – Universo da Leitura apresenta a segunda edição do sarau “Òwiwi Akewí – o Poeta Coruja” que presta uma homenagem a dois grandes poetas negros brasileiros: Abdias Nascimento e Éle Semog. Um grupo de poetas, cantores e atores se reveza no palco, lendo a obra destes nomes da literatura brasileira, acompanhados por um sexteto de cordas e um trio de percussionistas tocando atabaques, transformando o palco do Oi Futuro Ipanema num verdadeiro xirê poético-musical.

Elenco:  Carla Gomes, Lu Lopes, Marisa Vieira, Manoel Herculano, Marcello Mello e Rollo (que assina a concepção e direção).
Arranjos e regência: Joanthan Ferr
Projeção de fotos: Ierê Ferreira
Curadoria: João do Corujão

SERVIÇO:Sarau Òwiwi Akewí – o Poeta Coruja
Data: 24 de novembro de 2011 (quinta)
Hora: 21h
Local:Oi Futuro Ipanema - Rua Visconde de Pirajá, 54/3º andar - Ipanema - Rio de Janeiro
Ingresso: grátis (com distribuição de senhas 1 hora antes)
Classificação: LIVRE

Africa-Brasil: o legado de Abdias Nascimento - RJ

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Lançamento do livro "O fim do silêncio - presença negra na Amazônia" - AM

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Prezad@s

" O fim do silêncio: presença negra na Amazônia" é o resultado de muito trabalho e uns tantos encontros. Como livro, nasceu associado ao Seminário Temático Raça e Etnicidade, ministrado em 2010, para uma turma que reunia alunos do mestrado/doutorado em Sociedade e Cultura na Amazônia e do mestrado de História. Desafiei um grupo de alunos (orientandos e não-orientandos) a transformarem seus trabalhos finais de curso em capítulos de um livro- necessário e urgente - que tratasse da presença negra na Amazônia de uma perspectiva renovada e solidamente amparada em pesquisa acadêmica. Alforrias e fugas escravas, negros na literatura, o hip-hop em Manaus e a festa de S. Benedito foram alguns destes resultados.
Conexões antigas me ligam ao trabalho do antropólogo Sérgio Ivan Gil Braga e do etnobotânico Luis Carlos Bonates. Suas reflexões sobre festas e capoeira não poderiam estar ausentes de um livro como este.  Temas contemporâneos como comunidades quilombolas, ações afirmativas e racismo institucional estão contemplados nos textos de Emmanuel Farias Jr, Arlete Anchieta, Glaúcio Gama e Ednailda Santos.
Este não é um convite inusitado porque estou convencida de que este não é um livro comum: ele nasceu com o objetivo de colocar um fim ao silêncio sobre a presença negra na Amazônia. A ousadia é a medida de nosso compromisso acadêmico e político com o fim da discriminação e do preconceito.  Evidentemente que sem o financiamento do CNPq e da FAPEAM não estaríamos aqui.
Gostaria que todos soubessem que ele - o livro - já existe e, com as armas que dispomos, abre novos caminhos e aumenta nossas chances nesta guerra sem fim. 
Um abraço malungo
Patricia Sampaio

Lançamento do  livro: O fim do silêncio: presença negra na Amazônia
Quando: 27/11/2011 (domingo) - 18:30h
Onde: Museu Amazônico - Rua Ramos Ferreira, 1036 - Centro - Manaus/Amazonas

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Prof.ª Dr.ª Patricia Melo Sampaio
Departamento de História
POLIS - Núcleo de Pesquisa em Política, Instituições e Práticas Sociais
Universidade Federal do Amazonas ( UFAM)
Av. Rodrigo Otávio, 3000 - ICHL - Prédio Arthur Reis - Setor Norte - Campus Universitário
69077-000 - Manaus - Amazonas - Brasil
Tel/Fax: 55 92 3642-2633
Email: patricia@pq.cnpq.br

Blog Memórias Angolanas

Acessem e divulguem meu blog http://memoriasangolanas.blogspot.com/ ele faz parte de um experimento da minha pesquisa de doutorado  desenvolvida junto ao programa de História Social da Universidade de São Paulo e pretende fazer contato com pesquisadores da história de Angola, bem como com angolanos de diferentes partes do mundo.
 
O objetivo é fazer contatos com possiveis depoentes angolanos que possam relatar um pouco de suas memórias sobre o fim do colonialismo em Angola, bem como trocar informações com outros pesquisadores.

Alem disso serão colocados aqui links com textos e estudos alusivos a história de Angola.

Acessem  http://memoriasangolanas.blogspot.com/
 e divulguem em suas listas de emails.
 
Atenciosamente Washington Nascimento