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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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domingo, 20 de março de 2011

Discurso do Presidente Obama no Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Presidente Obama há pouco no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Discurso para cerca de 2.000 convidados

Leia o discurso abaixo:

Alô, Rio de Janeiro. Alô, Cidade Maravilhosa.

Boa tarde todo o povo brasileiro.
Desde o momento em que chegamos, o povo desta cidade tem mostrado a minha família o calor e receptividade de seu espírito. Obrigado. Quero agradecer a todos por estarem aqui, pois sei que há um jogo do Vasco ou do Botafogo. Eu sei que os brasileiros não abrem mão do futebol.
Uma das primeiras impressões que tive do Brasil veio de um filme que vi com minha mãe, “Orfeu Negro”. Minha mãe jamais imaginaria que minha primeira viagem ao Brasil seria como presidente dos EUA. Vocês são mesmo um “país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”.
Ontem tive um encontro com sua presidente Dilma Rousseff e hoje quero falar com vocês sobre as jornadas dos EUA e do Brasil, que são duas terras com abundantes riquezas naturais. Ambos os países já foram colônias e receberam imigrantes de todo mundo. Os EUA foram a 1ª nação a reconhecer a independência do Brasil. O primeiro líder brasileiro a visitar os EUA foi Dom Pedro II.
No Brasil, vocês lutaram contra a ditadura, lutando para serem ouvidos. Mas esses dias passaram. Hoje, o Brasil é um país onde os cidadãos podem escolher seus líderes e onde um garoto pobre de Pernambuco pode chegar ao posto mais elevado do país. Foi essa mudança que vimos na Cidade de Deus. Quero dar os parabéns ao prefeito e ao governador pelo seu excelente trabalho. Mas não se deve olhar para a favela com pena, mas como uma fonte de artista, presidentes, pessoas com soluções.
Vocês sabem que esta cidade não foi minha primeira escolha para os Jogos Olímpicos. Porém, se os jogos não pudessem ser realizados em Chicago, o Rio seria minha escolha. O Brasil sempre foi o “país do futuro”, mas agora esse futuro está aqui.
Estou aqui para dizer que nós, nos EUA, não apenas observamos seus sucessos, mas torcemos por ele. Juntos, duas das maiores economias do mundo podem trazer crescimentos. Precisamos de um compromisso com a inovação e com a tecnologia.
Por isso, também, queremos ajudá-los a preparar o país para os jogos. Por isso somos países comprometidos com o meio ambiente. Por isso a metade dos carros daqui podem circular com biocombustível. E por isso estamos buscando o mesmo nos EUA, para tornar o mundo mais limpo para nossos filhos.
Sendo o Brasil e os EUA dois países que foram tão enriquecidos pela herança africana, temos que nos comprometer com a ajuda à África. Também estamos ajudando os japoneses hoje. Vocês, aqui no Brasil, receberam a maior imigração japonesa no mundo.
Os EUA e o Brasil são parceiros não apenas por laços de comércio e cultura, mas porque ambos acreditam no poder da democracia, porque nada pode ser tão poderoso para levar milhões de pessoas, que subiram da pobreza, para a classe média, o fizeram pela liberdade.
Vocês são a prova de que a democracia é a maior parceira do progresso humano. A democracia dá a maior esperança de que todos serão tratados com respeito. Nós sabemos, nos EUA, como é importante trabalhar juntos, mesmo quando não nos entendemos. Acreditamos que a democracia pode ser lenta e que ela vai sendo aperfeiçoada com o tempo. Mas também sabemos que todo ser humano quer ser livre, quer ser ouvido, quer viver sem medo ou discriminação. Todos querem moldar seu próprio destino. São direitos universais e devemos apoiá-los em toda parte.
Onde quer que a luz da liberdade seja acesa, o mundo se torna um lugar melhor. Esse é o exemplo do Brasil. Brasil, um país que prova que uma ditadura pode se tornar uma próspera democracia e que mostra que um grito por mudanças vindo das ruas pode mudar o mundo.
No passado, foi aqui fora, na Cinelândia, que políticos e artistas protestaram contra a ditadura. Uma das pessoas que protestaram foi presa e sabe o que é viver sem seus direitos mais básicos. Porém, ela também sabe o que é perseverar. Hoje ela é a sua presidente, Dilma Rousseff.
Sabemos que as pessoas antes de nós também enfrentaram desafios e isso une as nossas nações. Portanto, acreditamos que, com a força de vontade, podemos mudar nossos destinos. Obrigado. E que Deus abençoe nossas nações.

Fonte: G1

Instituto Mário Gusmão promove aula pública de dança afro-brasileira - BA

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sexta-feira, 18 de março de 2011

CEAO inscreve para cursos de línguas - BA

Estão abertas inscrições para os cursos de árabe, iorubá e japonês
 
O Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO/UFBA) está com inscrições abertas para os cursos de línguas e civilizações afro-orientais (árabe, iorubá e japonês) para o primeiro semestre de 2011. O público-alvo são os pesquisadores, professores, estudantes e a comunidade em geral.
Curso de árabe – As aulas ocorrerão todas as quintas-feiras, das 18h30 às 20h30, com duração de seis meses, e serão ministradas pelo professor Ahmad Hamed Bakari, bacharel em direito islâmico pela Universidade de Medina, na Arábia Saudita. Atualmente preside o Centro Cultural Islâmico da Bahia.
Curso de iorubá – Todas as terças, das 18h30 às 20h30, durante cinco meses. As aulas serão ministras pelo professor nigeriano Ayanwale Ayo Olayanju, da Obafemi Awolowo Universty, que dirige a Casa da Nigéria na Bahia. Além da formação acadêmica, Olayanju é especialista no toque de tambores tradicionais da Nigéria.
Curso de japonês – Em dois níveis: básico e intermediário. Nas segundas-feiras, das 18h30 às 20h30, serão para pessoas que tenham algum tipo de conhecimento da língua japonesa. Já nas quartas-feiras, no mesmo horário, para os iniciantes. As aulas serão ministras pelo professor Noriteru Fusazaki.
Os interessados devem se dirigir à secretaria do CEAO, na Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho, das 9h às 17h.
|Serviço|
Cursos de línguas e civilizações afro-orientais (árabe, iorubá e japonês)
Início das aulas: 05/04 (iorubá), 07/04 (árabe) e em abril (japonês/ a confirmar data).
Quando: Segundas e quartas-feiras (japonês), terças-feiras (iorubá) e quintas-feiras (árabe); das 18h30 às 20h30.
Mensalidade: R$ 70,00, para cada curso.
Duração: 6 meses (árabe e japonês) e  5 meses (iorubá).
Mais informações: (71) 3283-5502/ 3322-6742.

UnB debate política de diversidade

Comissão coloca em consulta pública documento sobre acolhimento à diversidade. Propostas serão recebidas até 20 de abril
Juliana Braga - Da Secretaria de Comunicação da UnB

A Universidade de Brasília está elaborando uma política de acolhimento da diversidade entre seus estudantes. O trabalho conduzido pela Comissão Permanente de Acompanhamento de Ingressos Especiais (CPAIE) pretende institucionalizar medidas já adotadas, criar novas ações e definir responsabilidades. O resultado foi colocado em consulta pública e está recebendo sugestões até o dia 20 de abril, pelo e-mail cpaie@unb.br. A política pode ser lida na íntegra aqui.
A política inclui ações para os estudantes indígenas, negros, oriundos das classes populares e do campo, estrangeiros, portadores de necessidades especiais. Também prevê medidas para questões de gênero e sexualidade. “Reunimos, no mesmo documento, várias iniciativas que existem em outros decanatos e departamentos como forma de assumir um compromisso institucional efetivo com a diversidade”, explica a professora Leila Chalub, integrante da CPAIE.
Segundo a professora, dessa forma evita-se que problemas encontrados na aplicação das ações afirmativas sejam resolvidos com base em opiniões pessoais. A ideia de organizar um documento e colocá-lo em consulta pública veio de uma demanda dos alunos indígenas. Leila Chalub conta que a Fundação Nacional do Índio (Funai), com quem a UnB mantém o convênio de ingresso desses estudantes, tentava mudar pontos do acordo, como cobrar prazo para o término do curso.
“Decidimos então que a universidade deveria ter uma postura antecipada ao acolhimento dessa diversidade, sistematizar qual é seu interesse e como ela quer ver esse acolhimento”, explica. A ideia é definir as instâncias decisórias nesse processo. “Quem cuida do Programa de Apoio ao Portador de Necessidades Especiais, por exemplo, é a vice-reitoria. Mas será que é essa a instância adequada?”, exemplifica.
EDITAIS Leila Chalub destaca algumas das ações sugeridas pelo documento. Uma delas é o fomento, por meio de editais, para pesquisas e publicações relacionadas à diversidade. Outra é o oferecimento aos alunos não indígenas de residência durante as férias, como uma atividade de extensão, em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos de reforma agrária. “A gente lida com a diversidade ao receber o outro. Mas é uma oportunidade riquíssima permitir que os alunos pisem esse chão da diversidade do país, que a gente ouve falar, mas não conhece a realidade de fato”, pontua.
Uma das principais ações é a possibilidade de oferecer uma bolsa de estágio técnico aos recém-formados para retornarem às comunidades ou trabalharem em postos definidos pela UnB como serviço cívico. “A universidade dá um salto extraordinário no seu engajamento e compromisso social. Não podemos obrigar o aluno a voltar, mas podemos pelo menos dar condição que ele possa permanecer como profissional comprometido com a realidade da qual ele veio”, defende. A bolsa teria duração máxima de dois anos.
Antônio Macedo Dias, estudante indígena de Agronomia, também vê com bons olhos essa medida. Em uma viagem à campo com a Associação dos Acadêmicos Indígenas da UnB (AAIDF), Antônio teve contato com uma agrofloresta no Acre e tem vontade de implementar o sistema em sua aldeia, a Massacará, na Bahia. “A minha maior vontade é voltar para lá e tentar reconstruir o sistema que a gente tinha de contato com a natureza antes das nossas terras serem aos poucos invadidas”, afirma.
Segundo ele, seu plano era, pelo menos, tentar voltar durante folgas do trabalho para levar o conhecimento que adquiriu na UnB. “Com a bolsa, vou poder voltar para a minha aldeia. Dois anos são suficientes para a gente se estabilizar e não precisar mais do dinheiro”, afirma.
Outra vantagem da política, segundo Antônio é tentar trazer mais informações para os alunos não indígenas sobre a presença deles na universidade. “Muitos estudantes nos excluem na hora de formar grupos para apresentar seminários porque falta de informação”, conta. Antônio diz ainda que essa exclusão é ainda mais grave, porque os indígena já enfrentam um choque cultural ao vir para a cidade. “Nas aldeias temos uma vida mais em comunidade. Aqui começamos a experimentar uma vida individual. Isso é ainda mais difícil quando não somos acolhidos”, lamenta.

Fonte: UnB Agência.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Movimento Negro discute Plano Brasil-Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Racial - JAPER

Nos próximos dias  21, 23 e 24 de março, organizações do movimento negro brasileiro e estadunidense se encontrarão para discutir o  Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Étnica e Racial (JAPER). 

O acordo diplomático, assinado pelos dois países em 2008, visa realizar ações governamentais nas áreas de educação, saúde, cultura e comunicação, justiça ambiental e segurança pública.  Espera-se que o  Plano JAPER, que ainda segue a passos lentos, deve ser impulsionado esse ano com a declaração da ONU de que 2011 é o Ano Mundial dos Afrodescendentes e a visita do presidente Barack Obama que acontece nos próximos dias 19 e  20 em Brasília e no Rio de Janeiro.

Na pauta das reuniões, informes sobre a atuação da sociedade civil frente às ações governamentais do Plano e apresentação da versão inicial do portal JAPER, um espaço virtual colaborativo criado para monitoramento do Plano por organizações sociais e que visa também facilitar o diálogo entre projetos sobre a questão racial dos dois países. A expectativa é que as organizações presentes possam dar sugestões para o desenvolvimento final do site e que seja criado um comitê editorial para produção de artigos e matérias. O portal pretende ser também um espaço para realização de  conferências online com os segmentos sociais envolvidos com o JAPER nos dois países.
 
O primeiro encontro deve ocorrer na cidade do Rio de Janeiro, no dia 21 de março no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio, às 13h. 
 
No dia 23, em Salvador, as organizações se encontrarão na Casa do Benin, Pelourinho, às 17h.  Já no dia24/03, será a vez da cidade de São Paulo, quando as organizações se reunirão no Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, no Centro da cidade, às 17h. As reuniões são abertas ao público em geral.
 
Para essas reuniões, foram convidados os professores e ativistas Kimberle Crenshawn e Clarence Lusane,  pontos focais para a sociedade civil do JAPER nos Estados Unidos, além de serem reconhecidos pesquisadores da questão racial nos Estados Unidos. Kimberle é professora da Columbia University e um dos nomes mais importantes da "Teoria Crítica de Raça" nos EUA. É também fundadora do African American Policy Forum, um instituto dedicado a questão racial, justiça, gênero e direitos humanos sediado na Universidade da  Califórnia em Los Angeles (UCLA). Já Clarence Lusane é Phd em Ciências Políticas pela Howard University e há mais de trinta anos escreve sobre direitos humanos, raça e relações internacionais. Clarence é autor do recém publicado livro “The Black History of The White House” sobre as relações raciais na política estadunidense.

Também foram convidados para os encontros os órgãos governamentais envolvidos com o Plano para falarem sobre seus planejamentos para o JAPER em 2011, como a Secretaria Especial  de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Embaixada dos EUA. Para Altair Lira, coordenador geral da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (FENAFAL) e um dos pontos focais da sociedade civil brasileira, este encontro será um importante momento para articular o movimento negro em várias partes do país em torno do JAPER “não somente para o conhecimento sobre o Plano Brasil-EUA, mas para ampliar a base de discussão do mesmo na sociedade. Este é o momento da análise e discussão das propostas e uma ótima oportunidade de articulação social entre grupos com interesses tão afins quanto a comunidade afro-brasileira e a afro-americana”.
 
O quê? Encontro da Sociedade Civil para discutir o Plano JAPER
Quando? 21,  23 e 24 de março  nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, respectivamente.
Informações: japerbrasil@gmail.com
 
Endereços:
Rio de Janeiro (21/03) às 13h: Rua Evaristo da Veiga nº 16/ 17º andar, Centro, Cinelândia - RJ 
Salvador (23/03) às 17h:  Casa do Benin - Rua Padre Agostinho, 19. Pelourinho.
São Paulo (24/03) às 17h: Auditório Espaço da Cidania da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidania do Estado de São Paulo. Pátio do Colégio, 184

III Conferência Internacional do Centro de Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra - SP

III CONCLADIN - 2011
 17, 18, 19 de Maio de 2011

TEMA GERAL
POPULAÇÃO, POPULAÇÕES: a humanidade revelada

            A partir dos dados da I e da II Conferência Internacional do Centro de Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra (I CONCLADIN e a II CONCLADIN), respectivamente em 2007 e 2009, é que apresentamos a III Conferência Internacional do Centro de Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra, a III CONCLADIN – 2011 que ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de maio de 2011 na Faculdade de Ciências e Letras – Campus de Araraquara – UNESP e no SESC-ARARAQUARA.
Nesta conferência que tratar do momento que vive o país e o mundo, consideramos de sua importância consagrarmos nesta III CONCLADIN o tema geral: “POPULAÇÃO, POPULAÇÕES: a humanidade revelada”. Esse tema geral visa manter o foco naquilo que é a própria razão e objetivo do CLADIN, isto é, considerar as culturas e as línguas por mais diversas que sejam, são elas parte e fundamento das relações humanas e da vida em sociedade.
A III CONCLADIN homenageia e reflete criticamente sobre a população AFRICANA, e aos seus filhos/filhas espalhados na Europa, na Ásia e na Oceania, que deu origem a esta humanidade que somos. No entanto, uma maior atenção à população negra brasileira, particularmente porque é neste ano de 2011 que se acreditava que esta população desapareceria do país, segundo os prognósticos emitidos, em 1911, pelo antropólogo João Batista de Lacerda, bem como pelo fato deste ano ser o ANO DO AFRODESCENDENTE, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Assim, estaremos convidando intelectuais, pesquisadores, professores de diversas regiões do mundo a fim de dialogarmos a partir do tema geral.
Buscaremos nessa Conferência refletir sobre diversas tentativas de extermínio populacional a que diversos contingentes humanos sofreram neste longo século XX e início de século XXI, em decorrência disto mobilização de refugiados, fluxos demográficos e doenças. Porém, consideramos que existem outros lados e mundos que devem ser refletidos que tocam a nossa humanidade, tais como o aquecimento global, as novas tecnologias e as produções culturais tradicionais e alternativas como parte das realizações deste humano que somos nós.
Teremos apresentação de trabalhos de alunos de graduação e de pós-graduação e, ainda, diversas atividades e intervenções artístico-culturais.

Inscrições abertas para os cursos do Centro de Cultura e Idioma Mário Gusmão - BA

Estão abertas as inscrições para os cursos de
Inglês, Yorùbá, Espanhol,
Dança Afro e Cânticos de Candomblé keto
no Centro de Cultura e Idiomas Mário Gusmão
                           Tel.: 3497-2845 / 8848-4715 / 9156-2015
                            Início das aulas em Abril de 2011

 Para matricular-se o aluno deve disponibilizar 01 foto 3x4, cópia do C P F, R G, Comprovante de residência. As aulas contarão com o material didático oferecido pelo curso, professores nativos e um programa de bolsas de estudos para aluno carentes.
A duração dos cursos de idiomas é de 01 ano para iniciante (Com ênfase em gramática e conversação) e 01 ano para o nível intermediário (Com método áudio visual e conversação), cada ano pode ser cursado de forma independente. O acompanhamento é personalizado. A carga horária é de 03 (três) horas semanais, em duas aulas de 01 hora e meia, com possíveis horários extras para revisão e atividades extraclasses ou aulas aos sábados.

Os cursos têm responsabilidade social, com professores voluntários, e preço popular (R$50 cinqueta Reais mensais incluindo o material didático) com o objetivo de atender da melhor forma, às pessoas que acreditam em uma proposta de educação como processo de transformação coletiva.

As inscrições podem ser feitas de segunda à sexta das 14:00 às 18:30 h,
Edf. Themis 2º andar – sala 215, Pça da Sé, nº398 – Centro Histórico, Salvador – Ba.

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terça-feira, 15 de março de 2011

Documentário sobre Alaíde do Feijão será exibido no Pelourinho, em Salvador (16/03) - BA

Amanhã, dia 16 de março, às 19h,  acontece no Pelourinho, em Salvador, a exibição do documentário Alaíde do Feijão, dirigido pelo publicitário baiano João Silva.

Com 26 minutos de duração, o vídeo conta a trajetória de Alaíde, especialista em feijoada desde quando, ainda menina, ajudava a mãe a vender a iguaria na porta do Elevador Lacerda. O documentário conta com depoimento de diversas personalidades baianas, entre as quais Póla Ribeiro, diretor do Irdeb, e Antonio Carlos “Vovô”, presidente do Ilê Aiyê. Segundo João Silva, o vídeo documentário mostra “como um dos principais pratos da culinária brasileira contribui para a resistência e promoção cultural de um povo".


Aos 62 anos, Alaíde Conceição, mais conhecida como Alaíde do Feijão, esbanja energia e alegria. A herança negra deu ao famoso prato de feijoada dessa cozinheira de mão cheia um valor que vai além do sabor: é reconhecido enquanto cultura de resistência de um povo. A exibição é gratuita e acontece em frente ao Restaurante Alaíde do Feijão na Rua 12 de outubro, nº 2, Pelourinho.

Ficha Técnica:
Realização: Instituto Maria Preta
Produção: Fundo de Quintal e Maria Comunicação
Argumento e montagem: Jorge Alfredo
Direção de fotografia: Pepito Gonzales
Edição: Wandilson Dica
Finalização: Igor
Direção: João Silva

FONTE: Correio Nagô

I Encontro Afro-Atlântico na Perspectiva dos Museus - SP


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Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 5579 0593//  11 7881-2688
www.museuafrobrasil.org.br

Café da manha em prol da construção da Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades de Terreiro - DF

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Curso de danças africanas no CEAO - BA

No dia 5 de abril, primeira aula, será aberta ao público
 
Intitulado de "Rituais Dançantes do Oeste da África”, o curso será ministrado pela professora e coreógrafa Stephanie Bangoura e trará uma abordagem híbrida da cultura musical africana com seus ritmos, cantos e danças. O hibridismo se dá através da junção com elementos de Pilates, Gyrokinesis e Dunham que prepara o corpo de forma efetiva e cuidadosa, ao mesmo tempo cultiva a tradição africana, onde a repetição dos movimentos cíclicos incorpora a vibração dos toques do tambor.
O fluxo entre as linguagens musicais e dançantes leva a um estado de profundo relaxamento e a uma concentração apurada, possibilitando um entendimento energético do conjunto – ritmo, canto e dança – com impacto comunicativo multidimensional do som e da terra a todos os elementos, os ancestrais, com o outro e consigo mesmo. No curso, três arquetípicos são representados pelos seguintes ritmos e danças: Sabar (Senegal), Doundoumba (Guiné) e Yanvalou (Haiti).
Os três rituais dançantes funcionam como liberação, fortalecimento e transformação, fundamentados e elaborados por meio do Body Percussion, pelas imagens interiores  e afirmações poéticas. 
PERFIL – Stephanie Bangoura nasceu na Alemanha e é formada em educação física, rítmica e dança criativa. Há 18 anos estuda e convive com as danças africanas em Dakar (Senegal), Paris (França), Nova York (EUA), Havana (Cuba) e Salvador (Brasil). Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Ela pesquisa a dança afro-contemporânea e desenvolve uma metodologia baseada nas tradições do Oeste da África que se complementa com pedagogia e técnicas pós-modernas.
As aulas terão a participação das percussionistas Gabi Guedes e Jorgelina Oliva.
|Serviço|
Curso de Danças Africanas – "Rituais Dançantes do Oeste da África”
Quando: Terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h.
Início da aula: 5 de abril de 2011.
Onde: CEAO/UFBA.
Inscrições: Secretaria CEAO, das 14h às 17h.
Investimento: R$ 120,00.
Mais informações: (71) 3283-5502 / 3322-6742.

Instituto de Psicologia e CEAO/UFBA promovem "Reflexões e Debates: Racismo e Sexismo" - BA

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segunda-feira, 14 de março de 2011

Instituto AMMA Psique e Negritude seleciona tutoras/es - SP

SELEÇÃO DE TUTORES/APOIADORES

O Instituto AMMA Psique e Negritude está selecionando 16 (dezesseis) Tutores para integrar o “Projeto Questão Étnico Racial e Direito a Saúde: Qualificando Práticas” que tem como objetivo “Implementar ações estratégicas para consolidação da Política de Saúde Integral da População Negra no âmbito do município de São Paulo”. O projeto será desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, de maio a novembro de 2011. Os currículos deverão ser enviados até 20/3 a seleção será no período de 21 a 25/3.
Os profissionais selecionados serão contratados para a função de tutor e passarão por um curso de formação durante o mês de abril.
Terão como atribuição o acompanhamento: de oficinas de alinhamento teórico a ser realizada com servidores das áreas envolvidas, interlocutores regionais e controle social; da elaboração de diagnóstico nas cinco regiões do município; da elaboração dos planos regionais; do ensino a distância.
A modalidade de contratação será por prestação de serviço autônomo e a remuneração será paga mediante hora/trabalho. Valor hora R$60,00 e R$90,00, dependendo da tarefa.
É imprescindível que o candidato não seja funcionário público em nenhuma das instâncias (municipal, estadual ou federal), resida na cidade de São Paulo, tenha nível superior, preferencialmente em uma destas áreas: psicologia, serviço social, terapia ocupacional, enfermagem, medicina, sociologia, pedagogia, historia, geografia e antropologia. E conhecimento de informática (pacote office e Internet).
Sua experiência deverá ser comprovada em trabalhos voltados a movimentos sociais e/ou educativos, bem como, seu envolvimento na temática étnico racial.
É desejável também, o conhecimento sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).
Os interessados deverão enviar currículo para: ammapsi@uol.com.br
Referência (assunto): SELEÇÃO DE TUTORES - PROJETO QUESTÃO ÉTNICO RACIAL E DIREITO À SAUDE

sábado, 12 de março de 2011

Oficinas de danças de matrizes africanas - BA

Projeto Dançando Nossas Matrizes

Um espaço de Intercâmbio e interlocução com professores, estudantes e interessados nas Danças de Origens Africanas recriadas no contexto baiano.

O que: Oficinas e encontros com os profissionais das Danças de Matrizes Africanas e mostras gratuitas de espetáculos.
Onde: Espaço Xisto Bahia- Biblioteca Pública dos Barris
Dias: segundas, quartas e sextas-feiras
Horário: das 20h às 22h
Primeira Oficina de Dança com: Professor e coreógrafo Pakito Lázaro
Investimento por oficina: R$ 30,00
Período: de março a junho de 2011
Início: 14 de março de 2011 (próxima segunda-feira)
Informações: 71 87822559 / 88512332, Vânia Oliveira e Edeise Gomes
Realização: Vânia Oliveira, Edeise Gomes e Tatiana Campelo
Apoio: Espaço Xisto Bahia
 

III Seminário Nacional Literatura e Cultura - SE











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CEAO promove lançamento da Coleção História Geral da África em Salvador - BA

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sexta-feira, 11 de março de 2011

CEAFRO realiza 2ª Rodada de Diálogo da Campanha pelo Fim da Violência contra as Mulheres - BA

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Retorno às origens

7/2/2011
Por Elton Alisson

Agência FAPESP – Tal como ocorre em muitas escolas do ensino fundamental e médio no Brasil, às vésperas do Dia do Índio – celebrado em 19 de abril – os alunos de um colégio público situado na favela Real Parque, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, costumam preparar cartazes alusivos à data comemorativa que são espalhados pelas salas de aula.
Mas, ao observar os desenhos e imagens que ilustram os trabalhos escolares durante seu trabalho de mestrado, defendido em agosto de 2010 na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), a psicanalista Maíra Soares Ferreira não encontrou nenhuma referência à etnia afro-indígena Pankararu, originária do sertão pernambucano, da qual muitos dos estudantes no colégio são descendentes.
“Apesar de a história da comunidade na qual a escola está situada ser conhecida, ela não estava integrada à cultura escolar. Havia uma tendência de negar as heranças afro-indígenas e nordestinas dos alunos”, disse Maíra à Agência FAPESP.
Na tentativa de estabelecer um diálogo entre o passado e o presente dos estudantes e de integrar sua cultura com a da escola, Maíra iniciou em 2007 uma pesquisa e intervenção com uma turma de 30 alunos da sétima série do colégio público paulista.
O estudo resultou em um método de ensino da cultura e história afro-indígena que pode auxiliar os educadores a abordar esse assunto em sala de aula, conforme determina uma nova lei.
Sancionada em março de 2008, a Lei nº 11.465/08 tornou obrigatório o ensino sobre a história e a cultura afro-indígena em todos os estabelecimentos de ensino fundamental e médio, das redes pública e particular, no país. Mas deixou a cargo dos educadores desenvolverem suas próprias metodologias de ensino para isso.
“A lei é muito importante. Porém, é preciso utilizar métodos didáticos que partam da própria história da comunidade onde a escola está inserida para ensinar a história e a cultura afro-indígena. Afinal, toda escola pública no Brasil tem sua comunidade afro-indígena”, disse Maíra.
Retorno às origens
Sabendo das origens dos estudantes da escola da favela Real Parque, a psicanalista viajou para a região do Brejo dos Padres, em Pernambuco, onde está localizada a aldeia indígena Pankararu, e de onde grande parte das famílias dos estudantes partiu no início da década de 1950 rumo a São Paulo para trabalhar em obras como a construção do estádio do Morumbi.
No sertão nordestino, além das tradições dos Pankararu, Maíra deparou com diversas manifestações da cultura popular, como o cordel, a cantoria de viola e o coco de embolada, que registrou em vídeo.
Na volta da viagem, Maíra apresentou os vídeos aos estudantes e chamou a atenção deles para as semelhanças entre as rimas, improvisos e a poesia do cordel e dos repentes nordestinos com um gênero musical que a maioria deles apreciava: o rap.
“Eu percebi que nos intervalos e nas aulas vagas eles se reuniam em grupos e ficavam escutando rap, desenhando ou fazendo letras de música”, disse.
Com base nisso, ela encontrou um canal para que os professores pudessem discutir de uma maneira didática com os estudantes questões como a migração, o sertão, a urbanização, a escravidão e a formação de favelas nas grandes metrópoles brasileiras.
“Eles passaram a criar letras de rap, cordel e até mesmo improvisar poesias na métrica dos repentes, além da cantoria de viola e do coco de embolada sobre o preconceito e a discriminação que sofriam por morar em um comunidade carente localizada ao lado de condomínios de luxo”, disse.
De acordo com Maíra, as criações poéticas e musicais representaram o esforço dos estudantes de resistir à negação de origens e identidades e um meio de recombinar suas histórias e expressões culturais. E, com isso, se afirmarem política, social e etnicamente.
O trabalho, que contou com apoio da FAPESP, foi distinguido na categoria de pesquisa no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 – Edição Patativa do Assaré, lançado pelo Ministério da Cultura (Minc) em março de 2010 para incentivar a realização de trabalhos relacionados à literatura de cordel.
Como prêmio, a pesquisadora recebeu um auxílio para publicação da dissertação na forma de um livro. A publicação será lançada até o fim de 2011 em São Paulo e nos demais lugares onde a pesquisa foi realizada, como Recife, São José do Egito e outros locais do Nordeste brasileiro.
O estudo está disponível no Banco de Teses da USP, em www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30082010-102212/pt-br.php

FONTE: Agência FAPESP 

CEDHAP abre inscrições para Seminário de Direitos Humanos - BA

Servidores da SJCDH, representantes da sociedade civil organizada, estudantes, advogados, promotores, magistrados e cidadãos interessados no tema podem se inscrever gratuitamente.
Estão abertas as inscrições para o seminário sobre o Estatuto da Igualdade Racial, que será realizado no dia 21 de março, das 14h às 18h no auditório Pedro Milton de Brito da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). O Seminário é uma promoção do Centro de Educação em Direitos Humanos e Assuntos Penais J.J. Calmon de Passos (CEDHAP), órgão da SJCDH.
O evento vai promover a discussão entre servidores, representantes da sociedade civil, estudantes, advogados, promotores, magistrados e cidadãos a efetivação dos direitos humanos da população negra do Estado, além de analisar as inovações trazidas pela Lei 12.288/2010 – o Estatuto da Igualdade Racial, como novo instrumento jurídico de realização da dignidade dos cidadãos afrodescendentes.

Com experiência na área de Direitos Humanos, Relações Étnico/Raciais e Segurança Pública, o secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena será o conferencista do seminário. Atuarão como debatedores Jurandir Antônio Sá Barreto Junior, professor da Universidade do Estado da Bahia (UFBA); Samuel Vida, advogado militante no campo do direito e das relações raciais; Wlamyra Ribeiro de Albuquerque, professora da UFBA, que desenvolve e orienta pesquisas sobre emancipação, abolição, racialização e pós-abolição no Brasil.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no CEDHAP, pelo telefone (71) 3117-6911 ou através dos e-mails: cedhap@sjcdh.ba.gov.br e joelma@sjcdh.ba.gov.br. Serão fornecidos certificados com carga horária de 04 (quatro) horas para os participantes do evento. 
Extraído do blog do CEN

quarta-feira, 9 de março de 2011

ANATAB promove seletiva da Miss Beautiful Brazil e Audiência Pública - SP

A Associação Nacional do Turismo Afro-Brasileiro-ANTAB, tem a grata satisfação de convidar vossa senhoria e a todas as entidades representativas da cultura afro-brasileira a participarem no dia 26 de Março á partir das 18h00min horas no Anfiteatro do Centro Cultural da cidade de Suzano, situado na Rua Benjamim Constant, 682- Centro da “Seletiva da Miss Beautiful Brazil e  simultaneamente da Audiência Pública para o Programa de Turismo Afro do Alto Tietê”.
 
Atrações do evento:-
·        Apresentação da Rota Padre Dória (Roteiro de Turismo Afro-Brasileiro);
·        Lançamento do Seminário de Empreendedorismo e Turismo do Alto Tietê;
·        Apresentação da Proposta de participação do Turismo Afro no Plano de Turismo –Copa do Mundo 2014;

Realização:- ANTAB
Parceria :- Instituto Kessy Tranças
Apoio:- Mandato do Deputado Estadual José Candido
 
Informações:- (11) 4748 -4517/ 7393 -1577 /
 
Francisco Henrique Silvino
Presidente da ANTAB