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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Marcha Contra o RACISMO, a Higienização Sócio Racial e a Criminalização da Pobreza - SP

DIA 11 DE FEVEREIRO

SÁBADO
Concentração às 14h
Praça do Metro Santa Cecília - SP
Clique AQUI e baixe o texto manifesto do Ato:
O Estado, racista, oprime a todos nós!
"Quantas guerras vou ter que vencer por um pouco de paz?"


Basta de racismo, "higienização" sócio-racial e criminalização da pobreza

Passados 124 anos da abolição da escravidão, a população negra continua sendo o alvo preferencial da violência do Estado e das elites brasileiras. Seja através das ações diretas do Estado, como a Polícia Militar, ou no cotidiano das relações sociais, o racismo segue como importante dinamizador da opressão e da barbárie no Brasil.
No curto período de 45 dias, em plena "virada de ano", assistimos situações que não deixam dúvidas de que o racismo permeia e motiva ações de violência e desrespeitos à dignidade e aos direitos humanos da população.

Racismo em todos os cantos

No início de dezembro, todos souberam do caso de Ester Elisa da Silva Cesário, negra, de 19 anos, que trabalhava como estagiária no colégio Internacional Anhembi Morumbi a té que sua chefe exigiu que ela alisasse o cabelo para permanecer no emprego. Pouco depois, um menino etíope, de seis anos, foi jogado para fora do restaurante Nonno Paolo ao ser "confundido" com uma criança de rua.

Já no início do ano, soubemos da lamentável história do jovem negro Michel Silveira, que foi preso de forma irregular, ficando dois meses encarcerado, acusado injustamente por um assalto, apesar de várias testemunhas comprovarem que, na hora do roubo, ele estava no seu local de trabalho.

No mesmo período, as imagens de outro jovem negro, Nicolas Barretos, sendo agredido por um policial militar racista, dentro da USP, ganharam as redes sociais expondo algo que há se sabe: a USP quer se manter como um espaço da elite (ou seja, branco). E para tal, inclusive, esta ameaçando de fechamento a principal entidade de combate ao racismo no seu interior: o Núcleo de Consciência Negra.


Cracolândia, Moinho, Pinheirinho: o racismo também esteve lá!

Enquanto isso, no centro da cidade, a Favela do Moinho "pegou fogo" e as 500 famílias foram jogadas a sua própria sorte. E bem perto dali, na "Cracolândia", a prefeitura e o governo do Estado, ao invés de tratarem a dependência química como um problema social e de saúde, investiram na repressão e em sucessivos ataques, causando apenas, como eles próprios denominaram a operação, "dor e sofrimento".

A mesma dor e sofrimento que foram enfrentados no Pinheirinho, em São José dos Campos, onde, depois de 8 anos de luta, seis mil pessoas viram seus sonhos e casas destruídos, pelo governador Alckmin e o prefeito da cidade apenas para beneficiar um corrupto confesso, Naji Nahas.

E não há dúvidas que o racismo também marcou estas histórias, como sempre, lado a lado com a exploração econômica e a marginalização social. Afinal, não há nenhuma dúvida sobre a "cor" da maioria dos homens e mulheres que viviam nestas comunidades: negros e negras.


Estado racista e opressor!

O Estado racista oprime a todos. Lamentavelmente, o Brasil é um país onde cabelo liso é padrão estético e corporativo; pobreza é crime e problemas que deveriam ser tratados por médicos viram caso "de polícia". Este é um país onde ser negro e pobre é passível de "punição", prisão e morte. No entanto, nada acontece com o colégio que discriminou

nem com o restaurante que humilhou nem com o delegado que prendeu sem provas ou com o PM que atacou o estudante. Muito menos com quem ateou fogo ao Moinho, decidiu "dedetizar a luz", tratando gente como ratos, ou esteve à frente da tropa que invadiu o Pinheirinho.

Nada acontece, porque a impunidade, a "justiça" e as autoridades do Estado estão do lado destes "senhores", para garantir seus privilégios. O racismo brasileiro é isso: assassinato direto e indireto, maus tratos, falta de políticas públicas, desleixo, naturalização da desgraça, criminalização da pobreza.

Em todos os casos, em uma ponta, oprimindo e explorando, estão o Estado, os governos, a polícia, o judiciário, os interesses dos ricos e a manutenção de normas e padrões contrários ao povo. Na outra ponta, estão os pobres, a classe trabalhadora, as estagiárias, os agentes de saúde, os estudantes, os dependentes químicos, os sem teto, as mulheres vitimadas pelo machismo ou gays, lésbicas, bissexuais e travestis (LGBT) que sofrem com a homofobia.


Uma multidão de explorados e oprimidos que, num país como nosso, é inegavelmente, de maioria negra.

Basta!

Apesar de muitos acreditarem na farsa de que vivemos numa democracia racial, há 512 anos o racismo tem papel determinante na estrutura de dominação e na prática da opressão no Brasil. É hora de reconhecer isto e ir à luta.

É hora de nos organizarmos, juntarmos forças com os demais setores oprimidos e explorados, denunciarmos toda e qualquer atitude discriminatória e, sobretudo combatermos o racismo.

Em décadas de luta, fomos capazes de aprovar leis, criar organismos institucionais e produzir pesquisas e estudos que deslegitimam o racismo e punem sua prática. Mas, isto, contudo, ainda não foi suficiente para que negras e negros conquistem os direitos e a liberdade que merecem.

Os ataques recentes são provas de que racismo permanece ativo e operante. Por isso, exigimos que o Estado brasileiro (em todos os seus níveis, municipal, estadual e federal) e todos os que sejam coniventes e cúmplices destas práticas sejam responsabilizados e punidos!

"O Racismo está aqui! Basta!!!

Nossas bandeiras:
Contra o genocídio da juventude negra.
Contra a homofobia.
Contra o machismo.
Contra o encarceramento em massa.
Contra a violência policial.
Contra as desapropriações no pinheirinho e em outros locais.
Organização: Comitê Contra o genocídio da população Negra - SP

Assinam:

Amparar (Assoc. de Amigos e Familiares de Presos/as)
Anastácia Livre
Centro Acadêmico de Ciências Sociais Florestan Fernandes (Uninove)
Centro de Resistência Negra
Círculo Palmarino
Coletivo AnarcoPunk SP
Coletivo Anti-Homofobia
CONEN
Consulta Popular
Empregafro
Força Ativa
Fórum Popular de Saúde
FORUM DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA SÉ
Juventude Socialista
Levante Popular da Juventude
Mães de Maio
Movimento Negro Unificado (MNU),
Movimento Quilombo Raça e Classe,
MST
Núcleo de Consciência Negra na USP
Sarau da Brasa
Setorial LGBT da CSP-Conlutas
Sujeito Coletivo – USP
Tribunal Popular
UNEAFRO
UNEGRO
CALENDÁRIO

09 de Fevereiro: Ato Contra o Racismo - Em frente ao Teatro municipal de SP - a partir das 12h Agitação Cultural - 18h Ato político

21 de Março (Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial): Ato de Protesto em várias regiões de SP.

13 de Maio de Luta: Denúncia da falsa abolição da escravidão dos negros no Brasil. Participe conosco dessa luta!

CONTATO:
Blog: www.contraogenocidio.blogspot.com

FONTE: Portal Geledés

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Personalidades negras nascidas no mês de fevereiro: Lélia Gonzalez




Lélia Gonzalez nasceu em 1º de fevereiro de 1935, em Minas Gerais, filha do negro ferroviário Accacio Serafim d' Almeida e de Orcinda Serafim d' Almeida Lélia de Almeida González. Era a penúltima de 18 irmãos. Com a mãe indígena, que era doméstica, recebeu as primeiras lições de independência. Mudou-se com a família em 1942 para o Rio de Janeiro, acompanhando o irmão Jaime, jogador de futebol do Flamengo. No Rio de Janeiro, cidade que amava, seu primeiro emprego foi de babá .Não raro se identificava como carioca, foi torcedora incondicional do Flamengo.
 
Graduou-se em história e filosofia, exercendo a função de professora da rede pública. Posteriormente, concluiu o mestrado em comunicação social. Doutorou-se em antropologia política /social, em São Paulo (SP), e dedicou-se às pesquisas sobre a temática de gênero e etnia. Professora universitária, lecionava Cultura Brasileira na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio). Seu último cargo na instituição foi de chefa do departamento de Sociologia e Política.

Viúva de Luiz Carlos González, enfrentou o preconceito por parte da família branca do marido.
Através do candomblé, da psicanálise e da cultura afro-brasileira assumiu sua condição de mulher e negra.

Lélia se destacou pela importante participação que teve no Movimento Negro Unificado (MNU), do qual foi uma das fundadoras .Em 07 de julho de 1978 em ato público oficializou a entidade em nível nacional.

Para ela,o advento do MNU "consistiu no mais importante salto qualitativo nas lutas da comunidade brasileira na década de 70."

LELIA GONZALEZ 1Ativista incansável, militou também em diversas organizações, com o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) e o Coletivo de Mulheres Negras N'Zinga, do qual foi uma das fundadoras. Em Salvador fez-se presente na fundação do Olodum. Sua importante atuação em defesa da mulher negra rendeu a Lélia a indicação para membro do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Atuou no órgão de 1985 a 1989. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e disputou vaga na Câmara Federal,em 1982, alcançando a primeira suplência. Foi candidata a deputada federal em 1982. Em 1986, estava no Partido Democrático Trabalhista (PDT), por onde se candidatou como deputada estadual, também conquistando a suplência.
Nos últimos anos, estudava o que ela chamava "negros da diáspora", dando origem ao conceito de amefricanidade Escreveu Festas populares no Brasil,premiado na Feira de Frankfurt, Lugar de negro, em co-autoria com Carlos Hasenbalg, duas teses de pós-graduação, além de diversos artigos para revistas científicas e obras coletivas. Faleceu vítima de problemas cardíacos no Rio de Janeiro no dia 10 julho de 1994.

As reflexões de Lélia Gonzalez também estão contidas em papers, comunicações, seminários, panfletos político-sociais partidários, entre outros, em poder de parentes, amigas e religiosos que possuem a curadoria e direitos autorais de sua obra.

Ativista incansável, militou também em diversas organizações, com o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) e o Coletivo de Mulheres Negras N'Zinga, do qual foi uma das fundadoras. Em Salvador fez-se presente na fundação do Olodum. Sua importante atuação em defesa da mulher negra rendeu a Lélia a indicação para membro do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Atuou no órgão de 1985 a 1989. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e disputou vaga na Câmara Federal,em 1982, alcançando a primeira suplência. Foi candidata a deputada federal em 1982. Em 1986, estava no Partido Democrático Trabalhista (PDT), por onde se candidatou como deputada estadual, também conquistando a suplência.

Lelia Gonzalez 
Nos últimos anos, estudava o que ela chamava "negros da diáspora", dando origem ao conceito de amefricanidade. Escreveu Festas populares no Brasil,premiado na Feira de Frankfurt, Lugar de negro, em co-autoria com Carlos Hasenbalg, duas teses de pós-graduação, além de diversos artigos para revistas científicas e obras coletivas. Faleceu vítima de problemas cardíacos no Rio de Janeiro no dia 10 julho de 1994.

As reflexões de Lélia Gonzalez também estão contidas em papers, comunicações, seminários, panfletos político-sociais partidários, entre outros em poder de parentes , amigas e religiosos que possuem a curadoria e direitos autorais de sua obra.

Nos últimos anos, estudava o que ela chamava "negros da diáspora", dando origem ao conceito de amefricanidade Escreveu Festas populares no Brasil,premiado na Feira de Frankfurt, Lugar de negro, em co-autoria com Carlos Hasenbalg, duas teses de pós-graduação, além de diversos artigos para revistas científicas e obras coletivas. Faleceu vítima de problemas cardíacos no Rio de Janeiro no dia 10 julho de 1994.

As reflexões de Lélia Gonzalez também estão contidas em papers, comunicações, seminários, panfletos político-sociais partidários, entre outros em poder de parentes , amigas e religiosos que possuem a curadoria e direitos autorais de sua obra.

"Lélia exerceu um papel fundamental na criação e ampliação do movimento negro contemporâneo. Em termos pessoais,seu grande orgulho foi servir como "catalisadora" dos anseios de uma parcela da juventude negra de Salvador, Bahia,no final dos anos 70 .A partir de um ciclo de palestras que ela realizou na cidade,em maio de 1978.Este fato revela o que,para mim,foi o traço mais característico de Lélia: a capacidade ímpar de nos instigar com a exuberância de sua fala, nos inspirar com a luminosidade de sua personalidade". (Luiza Barros. Extraído do artigo "Lembrando Lélia Gonzalez". In.: Livro da saúde das Mulheres Negras).

Saiba mais sobre Lélia Gonzalez

Fonte: ABPN e Portal Geledés

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

XVI Curso de Difusão Cultural CEA/USP "Aspectos da Cultura e da História do Negro no Brasil" (Módulo II) - SP

O Centro de Estudos Africanos da USP está organizando o curso de extensão "Aspectos da Cultura e da História do Negro no Brasil (módulo II) com matrícula enquanto houver vaga entre os dias 01 e 07 de março de 2012. Natureza do curso: Difusão; Público Alvo: Professores das Redes Pública e Particular de Ensino e interessados em geral. O objetivo do curso é a capacitação dos professores das redes pública e particular de ensino no aprendizado dos aspectos da cultura e da história do negro no Brasil, propiciando acesso a material de apoio e didático para ser utilizado em sala de aula, embasados nos conhecimentos apreendidos em cada temática que certamente, serão de utilidade prática.
 
Programa Detalhado:
Carga horária:
42.00Horas
Vagas:
máximo: 110 alunos
mínimo: 70 alunos

Certificado/Critério de Aprovação:
A avaliação consiste na entrega de uma resenha sobre um dos temas abordados em sala. Para fazer jus ao certificado o aluno deverá cumprir o mínimo de 85% de frequencia e obter nota mínima 5,0.
Coordenação:
Prof. Dr. Kabengele Munanga, da FFLCH/USP.
Promoção:
Centro de Estudos Africanos
PERÍODO(S), HORÁRIO(S) E LOCAL DO CURSO/EVENTO
Período de Realização:
08.03 a 21.06.2012
Horário:
5ª feira, 19:00 às 22:00
Local:
Prédio de Filosofia e Ciências Sociais, Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária.
SORTEIO DE BOLSA
Inscrição on-line:
13.02 a 22.02.2012
Detalhes:
► CATEGORIA COMUNIDADE USP E 3ª IDADE: 2 docentes, 2 discentes, 2 funcionários, 3 para 3ª idade.
OBSERVAÇÃO
1. Veja as regras em BOLSAS E DESCONTOS.
► CATEGORIA “COMUNIDADE EXTERNA”: 2 bolsas
OBSERVAÇÕES
1. Inscrição somente no Centro de Estudos Africanos (CEA), pessoalmente ou por procuração;
2. Documentos necessários: pedido fundamentado; curriculo atualizado completo com dados pessoais, etc.; cópia da última declaração de rendimentos; e, assinatura de termo de compromisso (caso seja contemplado);
3. Endereço do CEA: Av. Prof. Luciano Gualberto, 315, sala 1087 - das 14 às 19h - 2ª à 6ª feira - tel. 3091-3744 - cea@usp.br .
INVESTIMENTO
Valor:
► Gratuito: Docentes e Funcionários da FFLCH.
► R$ 180,00: Interessados em geral
► R$ 162,00: Graduandos e pós-graduandos da FFLCH.
► R$ 90,00: Professores Ativos da Rede Pública, maiores de 60 anos, monitores bolsistas e estagiários da FFLCH.
Detalhes
• O pagamento será à vista, mediante boleto bancário impresso no ato da matrícula;
• Não haverá devolução da taxa após o início do curso;
• Os descontos serão concedidos mediante solicitação do interessado e comprovação da categoria a que pertence (apresentação da carteirinha USP ou holerite).
• O não pagamento do boleto implica no cancelamento da matrícula.
MATRÍCULA
Período de Matrícula (enquanto houver vaga):
01 a 07.03.2012
Detalhes:
• Matrícula presencial, veja ao lado "Procedimentos Matrícula Presencial".
Desistência:
O aluno desistente deverá comparecer à Secretaria ou ligar no telefone 3091-4645, no prazo de 2 dias antes do início do curso. Assim, caso haja Lista de Espera, poderemos preencher as vagas.

Fonte: FFLCH/USP

Manifesto da comunidade quilombola Rio dos Macacos - BA

No balanço de fim de ano: violação aos direitos das Comunidades Quilombolas pela Marinha do Brasil

Encerramos o ano de 2011 com um balanço de violação dos direitos das comunidades quilombolas no Brasil.

A Marinha como inimiga histórica da população negra do Brasil - vide o exemplo da Revolta da Chibata, em 1910, e, 100 anos depois, os recentes eventos ocorridos em Alcântara, no Maranhão, em Marambaia, no Rio de Janeiro, e, agora, no Quilombo Rio dos Macacos, Bahia, onde mais uma vez o Ministério da Defesa, através da Marinha, corre o risco de responder numa corte internacional dada a situação de violações composta por um repertório que passa desde o impedimento de crianças irem à escola até a negação de socorro a pessoas centenárias. No território quilombola do Rio dos Macacos, oficiais da Marinha estão diretamente implicados em casos que levaram até mesmo a óbito.

Se tem uma expressão entre os poderes no Brasil que não conhecemos são as Forças Armadas, que se constituíram no País desde o início do século XIX com a missão de caçar negros e indígenas, impedindo qualquer forma de organização política destes dois segmentos . Ao longo do século XX, esta mesma instituição se articulou e cresceu no Brasil, sustentada por três pilares: trata-se de uma organização patrimonialista, sectária e focada na estratégia de guerra onde a maioria da população é tratada como inimiga. Só por isso foi possível atravessarmos o século XX com intervalo de democracia e realidade de ditadura, pois o último princípio de sustentação das forças armadas no Brasil conta com o elemento de ausência de qualquer mecanismo de diálogo e controle social por parte da população.

Portanto, o que está acontecendo em Rio dos Macacos coloca a Marinha em rota de colisão com a sociedade democrática de direitos, onde todas as instituições do Estado estão funcionando. A Marinha, enquanto instituição anunciada em sua missão de defesa, tem atuado constantemente violando os direitos humanos dessa e de outras comunidades que por gerações inteiras lutaram para conquistar, implicando na negação do direito de ir e vir, de expressão, de organização política, de acesso aos serviços básicos, como educação e saúde, do modo ser e fazer das comunidades que habitam secularmente e que tiveram seus territórios invadidos datado nos últimos 50 anos.

Nos últimos meses, como forma de enfrentar a organização política da comunidade Rio dos Macacos e da solidariedades de muitos grupos da Bahia e do Brasil, a Marinha protagonizou inúmeras ações violentas a exemplo do assédio diário à comunidade com dezenas de fuzileiros armados; invasão de domicílios atentando contra os direitos das mulheres; uso ostensivo de armamento exclusivo das forças armadas criando verdadeiros traumas em crianças, adolescente e idosos, que tiveram casas invadidas e armas apontadas para as suas cabeças; impedimento das atividades econômicas tradicionalmente desenvolvidas pela comunidade, como a agricultura e a pesca de subsistência como forma de inviabilizar a permanência no território.

Um saldo desse conflito desigual se evidencia no grande número de crianças, adolescentes e adultos que foram impedidas ou que foram forçadas a desistir de frequentar a escola. Na comunidade de Rio dos Macacos, dois fuzileiros ficavam de prontidão num ponto denominado pela comunidade como “barragem” para impedir a saída e entrada de pessoas, e quem insistiu foi espancado, preso e humilhado publicamente como castigo exemplar. Desde a década de 1970 que mais de 50 famílias foram expulsas do território e se mantém alto nível de hostilidade aos que permaneceram resistindo.

A disputa não se dá apenas no campo objetivo, pois a Marinha, ao destruir dois terreiros de Candomblé em Rio dos Macacos, também estabeleceu uma guerra contra a sustentação simbólica, que incide diretamente no ataque à memória, à cultura e às tradições, elementos fundamentais à identidade quilombola. Neste ponto, a Marinha viola todos os protocolos internacionais assinados pelo Brasil, a exemplo da Declaração de Durban, resultante da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, na África do Sul, em 2001.

Diante da ampla mobilização e denúncias tão contundentes, diferentes órgãos e instâncias da administração pública do Governo Federal (SEPPIR, FCP, AGU, PGF, PGU, MDA,INCRA, MINISTÉRIO DA DEFESA E SECRETARIA GERAL DA PRESIDENCIA), implicados na garantia dos direitos das comunidades quilombolas, garantido no artigo 68 dos atos das disposições transitórias da Constituição Federal de 1988, que garante que “aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os respectivos títulos”, regulamentado no decreto 4887/2003, em conformidade com Convenção 169 da OIT, tomaram como decisão realizar imediatamente o RTID (Relatório Técnico de Identificação e Delimitação), que é uma peça técnica fundamental para que a presença da comunidade no território seja entendida pelos poderes públicos.

Estranhamente e de forma arbitrária, a Marinha achou-se no direito de impedir um órgão da administração federal, o INCRA, de cumprir com o dever constitucional e o acordo institucional firmado no dia 3 de novembro de 2011. No dia 09 de dezembro, a Marinha anunciou que não ia permitir a entrada dos técnicos do INCRA no local, alegando que as ações daquele órgão no sentido de realizar os estudos necessários à regularização das terras dos quilombolas e assim cumprir o que manda a Constituição seriam incompatíveis com o interesse público. Leia-se, como interesse de ampliar a Vila dos Militares.

Desta forma, enquanto a Presidenta descansa sem talvez saber o que se passa a poucos metros da caserna, guarnecida pelo aparato militar, também o INCRA e seus servidores estão sob ameaça, pois a Marinha, nos termos do documento anexo, promete, “utilizando-se dos meios permitidos em Regulamento para inibir qualquer prática atentatória à perda das garantias de manutenção da Dominialidade Federal da região”, barrar o processo de realização dos direitos constitucionais da comunidade.

Por tudo relatado, exigimos providências imediatas por parte da Presidenta da República e pelo Ministro da Defesa, pelo fim da violação dos direitos humanos, pelo garantia dos direitos quilombolas e pela imediata regularização fundiária do Território da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos!!!

Assinam:
Comunidade Quilombola do Rio dos Macacos
Comunidades Quilombolas do Recôncavo: Alto do Tororó, São Francisco do Paraguaçu, Giral Grande, Tabatinga, Guerém, Porto da Pedra, Salaminas-Putumuju, Santiago do Iguape, Bananeiras, Maracanã, Porto dos Cavalos, Praia Grande, São Brás, Cambuta, Acupe de Santo Amaro
Conselho Quilombola da Chapada - BA
Movimento de Pescadores e Pescadoras - BA
CDCN - Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra da Bahia
Articulação em Políticas Públicas da Bahia
AATR – Associação dos Advogados dos Trabalhadores Rurais - BA
Conselho Pastoral dos Pescadores
FASE-BA
GT Combate ao Racismo Ambiental*
*Componentes do GT Combate ao Racismo Ambiental:
AATR – Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia – Salvador – BA
  1. Amigos da Terra Brasil – Porto Alegre – RS
  2. ANAÍ – Salvador – BA
  3. Associação Aritaguá – Ilhéus – BA
  4. Associação de Defesa Etno-Ambiental Kanindé – Porto Velho – RO
  5. Associação de Moradores de Porto das Caixas – Itaboraí – RJ
  6. Associação Socioambiental Verdemar – Cachoeira – BA
  7. CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva) – Belo Horizonte – MG
  8. Central Única das Favelas (CUFA-CEARÁ) – Fortaleza – CE
  9. Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA) – Belém – PA
  10. Coordenação Nacional de Juventude Negra – Recife – PE
  11. CEPEDES (Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul da Bahia) – Eunápolis – BA
  12. CPP (Coordenação da Pastoral dos Pescadores) Nacional –
  13. CPP BA (Coordenação da Pastoral dos Pescadores da Bahia) – Salvador – BA
  14. CPP CE – Fortaleza – CE
  15. CPP Nordeste – Recife (PE, AL, SE, PB, RN)
  16. CPP Norte (Paz e Bem) – Belém – PA
  17. CPP Juazeiro – BA
  18. CRIOLA – Rio de Janeiro – RJ
  19. EKOS – Instituto para a Justiça e a Equidade – São Luís – MA
  20. FAOR – Fórum da Amazônia Oriental – Belém – PA
  21. Fase Amazônia – Belém – PA
  22. Fase Nacional (Núcleo Brasil Sustentável) – Rio de Janeiro – RJ
  23. FDA (Frente em Defesa da Amazônia) – Santarém – PA
  24. FIOCRUZ – Pedro Albajar – RJ
  25. Fórum Carajás – São Luís – MA
  26. Fórum de Defesa da Zona Costeira do Ceará – Fortaleza – CE
  27. FUNAGUAS – Terezina – PI
  28. GELEDÉS – Instituto da Mulher Negra – São Paulo – SP
  29. GPEA (Grupo Pesquisador em Educação Ambiental da UFMT) – Cuiabá – MT
  30. Grupo de Pesquisa Historicidade do Estado e do Direito: interações sociedade e meio ambiente, da UFBA – Salvador – BA
  31. GT Observatório e GT Água e Meio Ambiente do Fórum da Amazônia Oriental (FAOR) - Belém – PA
  32. IARA – Rio de Janeiro – RJ
  33. Ibase – Rio de Janeiro – RJ
  34. INESC – Brasília – DF
  35. Instituto Búzios – Salvador – BA
  36. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – IF Fluminense – Macaé – RJ
  37. Instituto Terramar – Fortaleza – CE
  38. Justiça Global – Rio de Janeiro – RJ
  39. Movimento Cultura de Rua (MCR) – Fortaleza – CE
  40. Movimento Inter-Religioso (MIR/Iser) – Rio de Janeiro – RJ
  41. Movimento Popular de Saúde de Santo Amaro da Purificação (MOPS) – Santo Amaro da Purificação – BA
  42. Movimento Wangari Maathai – Salvador – BA
  43. NINJA – Núcleo de Investigações em Justiça Ambiental (Universidade Federal de São João del-Rei) – São João del-Rei – MG
  44. Núcleo TRAMAS (Trabalho Meio Ambiente e Saúde para Sustentabilidade/UFC) – Fortaleza – CE
  45. Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego – Macaé – RJ
  46. Omolaiyè (Sociedade de Estudos Étnicos, Políticos, Sociais e Culturais) – Aracajú – SE
  47. ONG.GDASI – Grupo de Defesa Ambiental e Social de Itacuruçá – Mangaratiba – RJ
  48. Opção Brasil – São Paulo – SP
  49. Oriashé Sociedade Brasileira de Cultura e Arte Negra – São Paulo – SP
  50. Projeto Recriar – Ouro Preto – MG
  51. Rede Axé Dudu – Cuiabá – MT
  52. Rede Matogrossense de Educação Ambiental – Cuiabá – MT
  53. RENAP Ceará – Fortaleza – CE
  54. Sociedade de Melhoramentos do São Manoel – São Manoel – SP
  55. Terra de Direitos – Paulo Afonso – BA
  56. TOXISPHERA – Associação de Saúde Ambiental – PR
Participantes individuais:
  1. Ana Almeida – Salvador – BA
  2. Ana Paula Cavalcanti - Rio de Janeiro - RJ
  3. Angélica Cosenza Rodrigues - Juiz de Fora – Minas
  4. Carmela Morena Zigoni – Brasília – DF
  5. Cecília Melo – Rio de Janeiro – RJ
  6. Cíntia Beatriz Müller – Salvador – BA
  7. Cláudio Silva – Rio de Janeiro – RJ
  8. Daniel Fonsêca – Fortaleza – CE
  9. Daniel Silvestre – Brasília – DF
  10. Danilo D’Addio Chammas - São Luiz – MA
  11. Diogo Rocha – Rio de Janeiro – RJ
  12. Florival de José de Souza Filho – Aracajú – SE
  13. Igor Vitorino – Vitória – ES
  14. Janaína Tude Sevá – Rio de Janeiro – RJ
  15. Josie Rabelo – Recife – PE
  16. Juliana Souza – Rio de Janeiro – RJ
  17. Luan Gomes dos Santos de Oliveira – Natal – RN
  18. Maria do Carmo Barcellos – Cacoal – RO
  19. Mauricio Sebastian Berger – Córdoba, Argentina
  20. Norma Felicidade Lopes da Silva Valencio – São Carlos - SP
  21. Pedro Rapozo – Manaus – AM
  22. Raquel Giffoni Pinto – Volta Redonda – RJ
  23. Ricardo Stanziola – São Paulo – SP
  24. Ruben Siqueira – Salvador – BA
  25. Rui Kureda – São Paulo – SP
  26. Samuel Marques – Salvador – BA
  27. Tania Pacheco - Rio de Janeiro – RJ
  28. Teresa Cristina Vital de Sousa – Recife – PE
   29.   Tereza Ribeiro – Rio de Janeiro – RJ
   30.   Zelinda Barros - BA

Curso de introdução "Partido dos Panteras Negras" - BA

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

NEAA abre inscrições para o curso (EAD) de História da África e Afro-brasileira - PR

Começa no dia 31 deste mês e prossegue até 20 de fevereiro, o prazo para as inscrições para a nova turma do curso à distância de “História da África e Afro-brasileira: vetores de uma educação plural IV”. O curso é promovido pelo Núcleo de Estudos Afro-Asiáticos (NEAA) da UEL em parceria com o Labted. As aulas têm início em 3 de março e término em 9 de julho, com 140 horas/aula.

O curso tem como objetivo dar enfoque à História da África e Afro-Brasileira e oferecer subsídios teórico-metodológicos para o ensino dessas disciplinas que se tornaram obrigatórias nas escolas por instituição da Lei 10.639/03. É destinado a professores dos ensinos Fundamental e Médio, educadores e coordenadores pedagógicos, gestores públicos e estudantes de Pedagogia, Artes, História, Geografia, Matemática e Biblioteconomia.

No total são 8 horas/aula presenciais e 132 horas/aulas à distância, com investimento de R$ 140,00. Estão sendo oferecidas 300 vagas. Mais informações sobre o curso podem ser obtidas nos endereços: