Comunidades quilombolas, professores, coordenadores e gestores
das redes públicas estadual e municipal de ensino, além de
pesquisadores da área e representantes de universidades e de
movimentos sociais, se reúnem entre os dias 11 e 13 de novembro, no Hotel
Vilamar, em Salvador, do III Fórum de Educação Quilombola, uma
realização da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio da
Coordenação de Educação para a Diversidade.
Durante o encontro, os participantes irão discutir as diretrizes da Educação Escolar Quilombola, que segue a proposta política de um currículo construído com os quilombolas e para os quilombolas, baseado nos saberes, conhecimentos e respeito às suas matrizes culturais. “Trata-se de uma educação diferenciada onde se trabalha a realidade a partir da história de luta e resistência desses povos, bem como dos seus valores civilizatórios”, pontua a técnica da Coordenação de Educação para a Diversidade, da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Silvana Bispo.
Folder Seminário de Educação Quilombola
Educação Escolar Quilombola: conquistas e desafios contemporâneos é o tema da palestra que o professor doutor Valdélio Santos, do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), irá ministrar na abertura do evento. Outras temáticas como: Infraestrutura nas Escolas Quilombolas: transporte, alimentação escolar e construção de escolas; Relações de Gênero, Raça e Educação Especial nos Quilombos; Estratégias para Efetivação/Implementação da Educação Escolar Quilombola; Saúde da População Negra e Educação Quilombola; Intolerância Religiosa e Educação Quilombola, também, serão discutidas durante o fórum.
“A Educação Escolar Quilombola está fundamentada na vivência e organização coletiva, valores ancestrais, relação com a terra e com o sagrado, os quais precisam ser incorporados no espaço escolar de todo o País”, ressalta a coordenadora Silvana Bispo.
A educação para comunidades quilombolas encontra-se em processo de estruturação. Desse modo, considera Silvana Bispo, articular meios para que esses estudantes tenham suas especificidades atendidas no espaço escolar, é um passo significativo para construção da cidadania. “Articular, subsidiar e garantir que estudantes quilombolas tenham suas especificidades atendidas, bem como acesso, permanência e conclusão de seus estudos é permitir o exercício de uma política equânime para melhor qualidade educacional e de vida a essas comunidades”.
Durante o encontro, os participantes irão discutir as diretrizes da Educação Escolar Quilombola, que segue a proposta política de um currículo construído com os quilombolas e para os quilombolas, baseado nos saberes, conhecimentos e respeito às suas matrizes culturais. “Trata-se de uma educação diferenciada onde se trabalha a realidade a partir da história de luta e resistência desses povos, bem como dos seus valores civilizatórios”, pontua a técnica da Coordenação de Educação para a Diversidade, da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Silvana Bispo.
Folder Seminário de Educação Quilombola
Educação Escolar Quilombola: conquistas e desafios contemporâneos é o tema da palestra que o professor doutor Valdélio Santos, do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), irá ministrar na abertura do evento. Outras temáticas como: Infraestrutura nas Escolas Quilombolas: transporte, alimentação escolar e construção de escolas; Relações de Gênero, Raça e Educação Especial nos Quilombos; Estratégias para Efetivação/Implementação da Educação Escolar Quilombola; Saúde da População Negra e Educação Quilombola; Intolerância Religiosa e Educação Quilombola, também, serão discutidas durante o fórum.
“A Educação Escolar Quilombola está fundamentada na vivência e organização coletiva, valores ancestrais, relação com a terra e com o sagrado, os quais precisam ser incorporados no espaço escolar de todo o País”, ressalta a coordenadora Silvana Bispo.
A educação para comunidades quilombolas encontra-se em processo de estruturação. Desse modo, considera Silvana Bispo, articular meios para que esses estudantes tenham suas especificidades atendidas no espaço escolar, é um passo significativo para construção da cidadania. “Articular, subsidiar e garantir que estudantes quilombolas tenham suas especificidades atendidas, bem como acesso, permanência e conclusão de seus estudos é permitir o exercício de uma política equânime para melhor qualidade educacional e de vida a essas comunidades”.
PROGRAMAÇÃO:
11/11 (segunda-feira)
10h – Credenciamento
13h30 – Abertura oficial
14h às 18h – Mesa: Educação Escolar Quilombola: conquistas e desafios contemporâneos, Prof. Dr. Valdélio Santos (Uneb). Mediadora: Amélia Maraux
12/11 (terça-feira)
8h30 às 12h – Grupos de Trabalho (GT)
GT 1 - Educação de Jovens e Adultos e Todos pela Alfabetização nos Quilombos, com o professor mestre Antônio Cosme L. da Silva (Comissão Municipal de Estudos Afro-brasileiros - Ceafro) e a técnica Isa Maria F. Castro (Secretaria da Educação do Estado)
Mediadora: Suzana Fagundes da Silva
GT 2 - Infraestrutura nas Escolas Quilombolas: transporte, alimentação escolar e construção de escolas, com os técnicos Rosana Lima, Flávia Alves e Robson Fernandes, da Secretaria da Educação. Mediador: José Ramos de Freitas
GT 3 - Educação Quilombola: ensino fundamental, médio e superior, com o professor mestre Carlos Eduardo (União Metropolitana de Educação e Cultura – Unime) e o assessor técnico de política de igualdade racial, Flávio Passos. Mediadora: Jailde Lima da Silva
GT 4 - Estratégias para Efetivação/Implementação da Educação Escolar Quilombola, com o vice-presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE-BA), Sérgio Guerra. Mediadora: Shirley Pinheiro
14h às 16h30 – Grupos de Trabalho
GT 5 - Saúde da População Negra e Educação Quilombola, com Ubiracy Matilde de Jesus, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e doutora Denise Ribeiro, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Mediador: Juvenal da Silva
GT 6 - Educação Ambiental nos Quilombos, com Maiza Teixeira Flores, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Mediadora: Elis Lopes Garcia
GT 7 - Relações de Gênero, Raça e Educação Especial nos Quilombos, com a socióloga Vilma Reis, presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia (CDCN), e Rose de Jesus Santos, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Mediadora: Lívia B. do Rosário
GT 8 - Intolerância Religiosa e Educação Quilombola, com Mãe Raidalva Santos, do Ilê Axé Oyá Tolá. Mediadora: Maria Bernadete Moreira
13/11 (quarta-feira)
8h30 às 12h - Aprovação das Propostas dos Grupos de Trabalho
14h às 17h - Eleição da nova coordenação do Fórum
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