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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO
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terça-feira, 18 de novembro de 2008
Livro sobre o movimento negro é lançado amanhã - RJ
Paralização dos estudantes no 20 de novembro - MG
A comunidade abriga com recursos próprios do terreiro um projeto chamado Kizomba, que recebe + ou - 70 crianças,e jovens do bairro Stª Efigenia.
Este ano tomoram a seguinte inciativa referente ao 20 de Novembro: como as escolas não estão cumprindo seu papel em relação a lei 10.639/03 e a cidade de Belo Horizonte também não tem feriado no dia 20 de novembro,as crianças e jovens da comunidade não vão a escola no dia 20 de novembro.
PARALIZAÇÃO DOS ESTUDANTES em PROTESTO ao não Cumprimento da LEI 10.639/03 e o Não respeito ao 20 de novembro.(Relato da Makota Kidoiale)
Tribunal Popular: o Estado Brasileiro no Banco dos Réus - RJ
- Informar Nome completo, Número de um documento de identidade que tenha foto (incluindo passaporte), e Cidade em que vive.
- De que comunidade/grupo/instituição faz parte.
- Um meio de contato (telefone e/ou e-mail)
- Indicar quais sessões irá assistir (ver detalhamento das sessões em http://www.tribunalpopular.org/index.php?option=com_content&view=article&id=87:inscricoes-abertas-2&catid=36:noticias&Itemid=50)
- As informações devem ser remetidas para tribunalpopular@riseup.net Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. (Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo).
MODELO DE INSCRIÇÃO POR E-MAIL (copiar e colar no e-mail)
NOME:
IDADE:
DOCUMENTO:
CIDADE:
COMUNIDADE/ORGANIZAÇÃO:
TEL:
E-MAIL:
SESSÕES QUE IRÁ ASSISTIR:
1ª sessão (dia 04 de manhã) [ ] 2ª sessão (dia 04 à tarde) [ ]
3ª sessão (dia 05 de manhã) [ ] 4ª sessão (dia 05 à tarde) [ ]
SESSÃO FINAL (dia 06 de manhã) [ ]
- As atividades podem ser reuniões, oficinas, exposições e apresentações culturais. Deve-se descrever brevemente o conteúdo e forma da atividade.
- Indicar quantas pessoas estarão envolvidas e qual equipamento será necessário.
- Indicar o nome e contato de uma pessoa responsável pelo menos.
04 de dezembro de 2008
1ª sessão - 9 horasViolência estatal sob pretexto de segurança pública em comunidades urbanas pobres: dentre outros, o caso do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro
Presidente: João Pinaud, membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB.
Promotores: Nilo Batista, jurista e fundador do Instituto Carioca de Criminologia e João Tancredo, Presidente do Instituto de Defensores de Direitos Humanos - IDDH e ex-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ.
Defesa: representante do Estado
Participação especial: Companhia de Teatro Marginal da Maré
2ª sessão- 14 horas
Violência estatal no sistema prisional: a situação do sistema carcerário e as execuções sumárias da juventude negra pobre na Bahia
Presidente: Nilo Batista, advogado, jurista e fundador do Instituto Carioca de Criminologia
Promotor: Lio N'Zumbi, representante da Associação de Amigos e Familiares de Presos e Presas da Bahia (ASFAP)
Defesa: representante do Estado
05 de dezembro de 2008
3ª sessão- 9 horas
Violência estatal contra a juventude pobre, em sua maioria negra: os crimes de maio/2006 em São Paulo e o histórico genocida de execuções sumárias sistemáticas
Presidente: Sergio Sérvulo, jurista, ex-Procurador do Estado
Promotor: Hélio Bicudo, promotor aposentado, presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos
Defesa: representante do Estado
Participação especial: Grupo Folias D'Arte
4ª sessão- 14 horas
Violência estatal contra movimentos sociais e a criminalização da luta sindical, pela terra e pelo meio ambiente
Presidente: Ricardo Gebrim, advogado, coordenador da Consulta Popular e Maria Luisa Mendonça, coordenadora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos
Promotores: Onir Araújo Filho, advogado, membro do Movimento Negro Unificado
Defesa: representante do Estado
Participação especial: Aton Fon Filho, advogado do MST
Dia 06 de dezembro - 9 horas
SESSÃO FINAL: O Estado Brasileiro no Banco dos Réus
Presidentes: Hamilton Borges – Membro da Associação de Familiares e Amigos de Presos e Presas da Bahia e militante do Movimento Negro Unificado;
Valdênia Paulino, coordenadora do Centro de Direitos Humanos de Sapopemba (SP); e Kenarik Boujikian, juíza e diretora da Associação de Juízes para a Democracia
Promotor: Plínio de Arruda Sampaio, presidente da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária) e diretor do "Correio da Cidadania".
Defesa: representante do Estado
Jurados: Adriana Fernandes, integrante da Associação de Familiares e Amigos de Presos e Presas da Bahia Cecília Coimbra, presidente GrupoTortura Nunca Mais -RJ, Dom Tomás Balduíno, Bispo Emérito da cidade de Goiás Velho e conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra, Ferréz, escritor e MC, Índio Guajajara - Militante de movimento indígena, membro do Centro de Étnico Conhecimento Sócio-Ambiental Cauieré, Ivan Seixas, diretor do Fórum Permanente de Ex Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo, José Arbex Jr., jornalista e escritor, Marcelo Freixo, deputado estadual PSOL-RJ, Marcelo Yuka, músico e compositor, Maria Rita Kehl, psicanalista e escritora, Paulo Arantes, filosofo, professor aposentado USP, Wagner Santos, músico, sobrevivente da chacina da Candelária, Waldemar Rossi, metalúrgico aposentado e coord. da Pastoral Operáriada Arquidiocese de São Paulo
Participação Especial: Kali Akuno, coordenador do Black Panthers e Grass Roots Mouvement (EUA)
No Rio, criatividade ajuda a driblar falta de material didático sobre história afro-brasileira
Repórter da Agência Brasil, 17 de Novembro de 2008
Rio de Janeiro - Do Colégio Estadual Professora Suely Motta Seixas, o aluno Jordy Lázaro, de 13 anos, prepara cartazes sobre personalidades afrodescendentes para exposição anual sobre o Dia da Consciência Negra. A escola da periferia de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, desenvolve estratégias para aplicar a Lei 10.639, que obriga o ensino da cultura e história afro-brasileira nas unidades públicas e particulares de nível fundamental e médio.
De acordo com uma das professoras que orienta os trabalhos, a historiadora Regina Fátima Araújo, a exposição resulta do trabalho de um ano. O colégio contorna a falta de material didático específico com criatividade e, a partir do 5º ano do ensino fundamental, aplica o conteúdo. "Ninguém dispõe de todo o material necessário. Vamos construindo, colhendo coisas da internet, dos livros. Isso também faz parte aprendizado", garante.
Na escola, os alunos das séries iniciais têm aulas sobre a história da África antes da escravidão, civilizações antigas como a egípcia e geografia do continente. No ensino médio, explica Regina, as aulas enfocam o processo de exclusão dos negros na sociedade brasileira, como as medidas que os impediram de freqüentar a escola e de votar, a chamada Lei de Terras, até os dias atuais.
Experiências como a do colégio estadual são exemplos para todo o país. De acordo com uma das responsáveis pela cartilha do MEC que orienta a aplicação da lei, Petronilha Beatriz, professora da Universidade Federal de São Carlos, o ensino da história e cultura afro-brasileiras ainda não é realidade nas escolas e depende da iniciativa de professores. Segundo ela, há também um equívoco quando os docentes resumem o conteúdo à escravidão e ao tráfico de africanos.
"Não é só isso. É também a história dos reinos da África antes e depois. É a diferença entre os processos de escravização pelo mundo e o que se abateu sobre a África – o mais cruel –, sobretudo, as construções de hoje", afirmou. "Há uma cultura da inferioridade que tem que ser rompida", reforça.
Para fazer com que as escolas do estado do Rio cumpram a lei, o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) cobrou na Justiça os currículos de nove das principais escolas públicas e particulares do município e pediu ao Ministério Público abertura de inquérito nas demais cidades do país. De acordo com o Iara, as escolas não têm se adequado, alegando falta de material didático, recursos, capacitação e até mesmo professores, o que o advogado da instituição, Humberto Adami, chama de "os quatro não".
Para ele, esses entraves não justificam o argumento de que a lei não pode ser aplicada. Segundo o advogado, o que atrapalha é falta de compromisso da direção das escolas e de acompanhamento pelos gestores estaduais e municipais. "Acaba que fica a critério dos professores, que decidem se vão e como vão aplicar a medida", afirmou. Esse mês, o Iara recebeu os currículos das nove escolas do Rio. Agora, pretende solicitar à Justiça um perito para examinar os documentos. "Alguns tentam enganar, dando aula de samba, capoeira. Não é isso", disse Adami.
De acordo com a Secretaria de Educação do estado, não há nenhuma determinação que obrigue os gestores a acompanhar o cumprimento da Lei 10.639, principalmente na rede privada. Nas 1,6 mil escolas públicas, segundo a assistente de coordenação de Diversidade e Inclusão Educacional da secretaria, Mariléia Santiago, há estímulos como cursos em universidades para professores e site para troca de experiências.
No entanto, ela também reconhece que o ensino do conteúdo ainda depende da boa vontade dos educadores. "Nós orientamos que a lei seja aplicada, mas depende muito do professor em sala de aula. Orientamos para que o tema seja trabalhado dentro do projeto político pedagógico da escola, no dia-a-dia, mas tem professor fazendo separado, que é até mais difícil."
O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinep), entidade que representa parte das escolas privadas do Rio, informa que as filiadas cumprem a medida na concepção transversal, que integra o ensino da história e cultura afro-brasileira às aulas de história, literatura e artes, conforme diz a lei. A presidente do Sinep, Cláudia Regina Costa, descarta dificuldades e avalia que o conteúdo já faz parte das grades curriculares.
Para ela, entraves como a falta de professores especializados e de material didático não representam problemas. "Basta apertar enter nos sites de busca na internet", afirmou.
MEC quer acelerar implantação da lei sobre ensino da história afro-brasileira
De acordo com o documento, que foi apresentado na última semana ao ministério e que será levado ao ministro Fernando Haddad na próxima quinta-feira (20) – data em que se comemora o Dia da Consciência Negra – a principal dificuldade para implantar a lei é a falta de institucionalidade e continuidade das ações.
O secretário de Educação, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, concorda com a crítica, mas defende que a responsabilidade não é apenas da pasta. Para ele, as redes estaduais e municipais precisam investir mais na questão.
“Eu acho justa a crítica de que as ações são pouco sistemáticas e a melhora disso passa pela formação dos professores, o material didático, o financiamento, o monitoramento do processo. Mas a responsabilidade não é só do MEC, mas de todo o sistema de ensino. Claro que o MEC, pelo seu papel, precisa ser protagonista e acredito que temos cumprido isso”, avalia.
Segundo informações do MEC, o plano será lançado ainda este mês. Para ele, o nó da questão está na formação inicial e continuada dos professores, que não se adaptaram às exigências estabelecidas pela lei. “As faculdades de educação e os cursos de pedagogia não incorporaram esse conteúdo na formação inicial dos professores. Você fica correndo atrás o tempo todo para consertar o que não foi feito na formação inicial”, argumenta.
O primeiro curso de pós-graduação para professores sobre a temática será oferecido a partir de 2009 pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mais de 100 professores da rede estadual participarão do curso de 200 horas de duração. Um grupo de 20 universidades federais recebeu verbas do MEC para desenvolver cursos de formação e materiais didáticos. O repasse total chega a R$ 3,6 milhões.
Para a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais em Educação (Undime), Justina Araújo, a falta de capacitação é o principal entrave para aplicação da lei.
“Uma das dificuldades é que não há sequer a formação dos professores. Em Natal, nós montamos um curso de formação para os profissionais da rede, mas faltaram professores para algumas disciplinas. Isso em uma capital, imagine em cidades menores”, pondera. Para ela, o principal papel do MEC no processo de implantação do ensino afro-brasileiro é justamente garantir a formação específica dos professores.
FONTE: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/11/14/materia.2008-11-14.2311139945/view
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Semana Cultural Afro-Brasileira - SP
17.11
10h Abertura
10:30h Encontro de Mulheres Negras e Não Negras
14h Exibição do Filme: Filhas do Vento
19h Encontro de Mulheres Negras e não Negras
18.11
10h Mercado de Trabalho: O Desafio do Afrodescendente
14h Exibição do Filme: Zumbi Somos Nós.
19h As Ações Afirmativas
19.11
10h As Influências das Religiões de Matriz Africana (Candomblé)
14h Exibição do Filme: Cafundó
19 h As Influências das Religiões de Matriz Africana (Tambor de Mina)
20.11
10h Marcha na Av. Paulista
24.11
10h Celebração: Os Negros da Bíblia
Informações: Angelina Reis 5581 8727
natabarcelos@yahoo.com.br
Local: Casa da Soledariedade
Rua Gravi, 60
Praça da Árvore
São Pauo - SP __._,_.___
CNDH inscreve Observadores(as) - DF
Já estão abertas as inscrições de observadores na 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que acontecerá de 15 a 18 de dezembro próximo, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Para inscrever-se, você pode visitar nosso site (vide abaixo, após a assinatura eletrônica desta mensagem), ou clicar direto neste link http://www.11conferenciadh.com.br/observadores.php, e garantir logo seu lugar na Conferência. Ao inscrever-se, seu formulário será diretamente encaminhado à Secretaria Executiva da 11ª CNDH, que cuidará do seu cadastramento.
Vale ressaltar que os observadores terão que arcar com os gastos de deslocamento e hospedagem.
Sejam tod@s bem-vind@s.
Marcelo Carota Comunicação 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República Tel: (55 61) 3429.3076 / 3051 E-mail: confdh.comunicacao@sedh.gov.br | |
FACED/UFBA promove mesa redonda "Capoeira nas ações e pesquisas educacionais contemporâneas" - BA
domingo, 16 de novembro de 2008
Lançamento de Minhas Memórias de África de Thomas Bisinger - BA
Minhas Memórias da África *é um misto de crônica, reportagem, poesia e sentimentos à flor da pele. Um olhar brasileiro sobre o que Thomas viu, viveu e sentiu, em suas andanças pelo sul da África, carregado de perplexidades e paixão - uma espécie de diário de viagem, no qual ele vai contando de seus encontros, desencontros, ódios e amores.
O texto e as fotos nos carregam pela África do Sul, Zimbábue, Namíbia, Botsuana, Lesotho e Moçambique, numa jornada que ultrapassa as estradas comuns e se embrenha no mundo interior de quem observa e escreve. No trabalho, Thomas revela o cotidiano dos viventes do sul da África, o trabalho, a dança, a alegria, a vida mesma, seu passar incessante e inexorável. Também desvela, de forma singular, uma chaga aberta, ferida sangrante, praticamente invisível aos olhos ocidentais.
Minhas Memórias de África é, então, muito mais do que o relato textual e fotográfico de um viajante. É um retrato assombrado de um longínquo lugar, muito amado, um diálogo amoroso entre um homem, um universo distante e um povo que, a despeito de todas as tentativas de destruição impetradas pelos colonizadores, ainda está de pé, resistindo, do seu jeito. Não há no texto nenhum juízo de valor. Só o relato e as perguntas... Muitas perguntas... Mas, como se diz, no bom jornalismo, libertador, mais valem as boas perguntas. Já as respostas, estas cabem ao leitor...
Elaine Tavares
Serviço:
O quê: Lançamento do Livro Minhas Memórias de África, de Thomas Bisinger
Onde: Galeria do Livro - *Rua Anísio Teixeira • Boulevard 161, Salvador |
Bahia | Tel/Fax: 71 - 3353-0051
Mais informações:* Thomas Bisinger / thomasbisinger@ gmail.com / 88075351
sábado, 15 de novembro de 2008
Sessão da Câmara discutirá Estatuto Estadual de Promoção da Igualdade e Combate à Intolerância Religiosa - BA
A CEPI é Presidida pela Deputada do PT - FÁTIMA NUNES.
FORAM CONVIDADOS PARA A MESA:
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA REPARAÇÃO SANDRO CORREIA; A SECRETÁRIA ESTADUAL DA PROMOÇAO DA IGUALDADE - LUISA BAIRROS; OS PRESIDENTES ESTADUAL E MUNICIPAL DOS CONSELHOS DA COMUNIDADE NEGRA, RESPECTIVAMENTE - WILMA REIS E JOÃO REIS; O PROMOTOR PÚBLICO DE COMBATE AO RACISMO - ALMIRO SENA; A PRESIDENTE DA COMISSÃO DA PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL DA OAB – EUNICE MARTINS; O SECRETÁRIO DE COMBATE AO RACISMO DO PT - IVONEY PIRES; O DEPUTADO RELATOR DO PROJETO - NELSON LEAL, DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, ONDE O PROJETO É EXAMINADO QUANTO A SUA CONSTITUCIONALIDADE, ANTES DE SER DISCUTIDO NO PLENÁRIO PARA APROVAÇÃO DEFINITIVA, VIRANDO LEI;
NO PLENÁRIO ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO MOVIMENTO NEGRO, DE ATUAÇÃO POLÍTICA E RELIGIOSA, TERÃO VEZ E VOZ PARA DEBATER COM A MESA, PRINCIPALMENTE COM O DEPUTADO RELATOR, ALÉM DE TRAZER IMPORTANTES COMTRIBUIÇÕES PARA O CONTEÚDO DO PROJETO-LEI.
NÃO FALTE, ESTE ESPAÇO DE PODER PRECISA SER OCUPADO PELA POPULAÇÃO NA BUSCA DE RESOLVER AS HISTtÓRICAS DEMANDAS QUE NOS AFLIGE A TODOS E TODAS.
Estudantes do Rio homenageiam Carlos Alberto Caó - RJ
A União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro promove uma homenagem na abertura da Bienal de Arte e Cultura ao Grande líder do Movimento Negro Carlos Alberto Caó Primeiro Presidente Negro da UEE-BA União Estadual do Estudantes da Bahia e também primeiro Vice-Presidente negro da UNE ocupando a pasta de Relações Internacionais, destacou-se na luta em defesa dos direitos dos negros no Brasil. Como parlamentar constituinte, legislou a respeito da tipificação do crime de racismo, lei que leva o seu nome. Como jornalista no estado do Rio de Janeiro e como cidadão, sempre assegurou, ainda que por seu protesto individual, que a igualdade em oportunidade fosse garantida aos de cor de pele negra, irmãos na raça com ele. Iniciou no jornalismo cedo, aos 15 anos de idade no Movimento Estudantil. Trabalhou em grandes jornais e revistas nacionais. Devido a seu destaque, Caó foi homenageado pela Câmara dos Deputados no dia 18 de Novembro de 1999, em comemoração à Zumbi dos Palmares, grande ícone da luta da raça negra, dia em que também foi comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra com uma homenagem especial aos 10 anos da Lei Caó. Também, no dia 23 de Novembro de 2001, foram entregues troféus às personalidades negras e não negras, que se destacaram na luta contra o racismo.
Apesar disso, sua vida não foi marcada sempre por honrarias e reconhecimentos, muito pelo contrário, somente depois de muito esforço Caó conseguiu ver-se vitorioso em seus propósitos contra o racismo no Brasil. Ele nos conta algumas das dificuldades que viveu para conseguir aprovar sua lei:
“É evidente que uma lei polêmica encontraria resistência à sua aplicação”, afirmou seu autor contextualizando o momento na Assembléia Constituinte. “Primeiramente fomos esmagados na Comissão de Sistematização (responsável por elaborar os artigos constitucionais). O projeto foi rejeitado e a explicação era de que estava mal redigido e poderia, com a intenção de garantir direitos, cercear a liberdade de expressão. O que era totalmente absurdo”.
Caó rebateu às críticas deixando a muitos outros deputados sem maiores argumentações, com os seguintes termos: “quantas propostas mal formuladas foram aprovadas por esta Comissão, na explicação de se estar votando no conteúdo e não na forma e ainda por haver uma Comissão de Revisão Final para aparar todas as arestas possíveis? E a respeito do cerceamento da liberdade de expressão, quando os judeus se insurgiram contra as emissões radiofônicas de Hitler, estariam eles violando a liberdade de expressão nazista?” A partir daí, o parlamentar decidiu escrever ele mesmo a nova versão para a lei, para que não pairasse dúvidas quanto à qualidade do texto. O que conta ter feito inclusive à lápis.
Por fim, sua aprovação em separado, obteve mais votos que o conjunto de toda a Constituição.
CEPAIA realiza Mostra de filmes africanos - BA
Local: CEPAIA
Largo do Carmo, 4 - Centro Histórico
LE MANDAT. 1968, 86min
Quarta-feira, 26 de novembro, 17:00h
Em Dakar, Ibrahima Dieng, um muçulmano senegalês, vive com as suas duas mulheres e os seus sete filhos, tranquilamente, sem trabalho. Quando está no barbeiro, as suas mulheres recebem um vale postal de Abdou, um sobrinho que partiu para França. Pouco depois, todo o bairro fica sabendo da novidade. O vale, em vez de trazer riqueza e prestígio, torna-se símbolo de vergonha e decadência.
CEDDO. 1976, 111min
Quinta-feira, 27 de novembro, 17:00h
Em algum lugar da África do Oeste, no século XVII, o islã e o cristianismo tentavam se impor em uma aldeia. Para o imã, todos os meios são bons: depois de ter convertido a família real e os grandes dignitários, o imã usurpa o trono e leva a cabo conversões forçadas. Ele vira-se, então, contra os Ceddo, contra a gente do povo. Estes resistentes não querem nem converter-se a uma religião estrangeira, nem abandonar o espiritualismo africano.
XALA. 1975, 117min
Sexta-feira, 28 de novembro, 17:00h
O senegalês Hadji Abdou Kader Beye, um homem de negócios, casa-se com a terceira mulher, sinal de sucesso social e econômico. No momento de consumar o matrimônio Hadji Abdou descobre que está impotente e acredita ser vítima de uma maldição, a Xala, que lhe foi lançada por um camponês. Humilhado, o moderno empreendedor de sucesso vira-se então para a tradição.
DIREÇÃO: OUSMANE SEMBÈNE
Palestra "Medicina tradicional e medicina alternativa" - BA
Tema: Medicina tradicional e medicina alternativa
Data: 24 de novembro às 14:00h
Local: CEPAIA
Largo do Carmo, 4 - Centro Histórico
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
I Mostra de Cinema Negro - MA
Diálogos entre o Hip Hop, Brasil/Canadá/Cuba/Kenya - SP
Essa atividade faz parte do"Círculos de Cultura" que consiste em diálogos e debates para reflexões e ações que teve início em janeiro de 2007 no Fórum Social Mundial em Nairóbi, no Kenya.A Soweto Organização Negra, estará promovendo o DIÁLOGOS ENTRE O HIP HOP encontro de Hip-Hop de diferentes nacionalidades, que é o desdobramento de uma conversa entre ativistas e membros do Hip-Hop contemporâneo no Brasil e no mundo.
Os convidados para esse diálogo são os grupos Nomadic Massive (Canadá), Fator Ético (Aliança Negra Posse), Z'África Brasil e Fantasmas Vermelhos (Núcleo Cultural Força Ativa) e Toni C, que farão uma breve discussão acerca dos intercâmbios estabelecidos etntre os grupos nesses países.
Também teremos uma exibição prévia do curta "Negro Como Você!", feito a partir da ida de brasileiros para o evento de mesmo nome em Montreal (Canadá), em fevereiro deste ano. O evento será encerrado com uma Jam Session com as bandas presentes.
Local: Auditório da Ação Educativa, rua General Jardin, 660 - Vila Buarque (próximo ao metrô Republica)Dia: 18 de Novembro (terça), às 19 horas.
II Encontro de Cinema Negro Brasil África e América Latina - RJ
de 13 a 24 de novembro
Cinema, seminários e oficinas fazem parte da programação do II Encontro de Cinema Negro Brasil, África e América Latina, que começou ontem, 13 de nov. e segue até 24 de novembro, no Rio de Janeiro.
Idealizado por Zózimo Bulbul — ator e cineasta pioneiro com experiência internacional dirigiu vários filmes afro-brasileiros, sempre retratando a história do povo Negro —, o evento reúne realizadores afro-descendentes da América Latina, de diversos estados do Brasil e do continente Africano para promover um fórum de reflexões e idéias.
O objetivo é valorizar a presença do negro e suas temáticas no cinema nacional e internacional. Para isso, o Encontro promoverá a troca de experiências entre os diretores pioneiros e novos talentos, através de debates entre produtores, críticos, estudantes e público interessado em cinema, além de oficinas de capacitação gratuitas, abertas para o público.
O evento acontecerá em vários pontos da cidade. No Centro, terá palco no Cinema Odeon BR, Centro Cultural Justiça Federal, numa tenda montada na Lapa e encontros diários pela manhã no Centro Afro Carioca de Cinema, espaço lançado em 2007 por Bulbul e Biza Vianna, produtora-executiva deste Encontro. Na Zona Sul, no recém-inaugurado Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico. Na Baixada, em Caxias na praça do Pacificador.
Vários filmes que serão exibidos na programação do Encontro participaram do Fespaco — Festival Pan-Africano de Cinema de Ouagadodou, em Burkina Faso , em que Zózimo Bulbul participou em 1997. Este ano, o II Encontro de Cinema Negro receberá o cineasta Guy Désiré Yaméogo, representante da Fespaco.
Entre os cineastas estrangeiros confirmados para o II Encontro de Cinema Negro Brasil, África e América Latina estão Mansour Zora Wade (Senegal), Rigoberto Lopez (Cuba), Derby Arboleda (Colômbia), Apoline Traore (Burkina Faso), Angele Diabang Brener (Senegal), Antônio Molina (Cuba) e Guy Désiré Yaméogo (Burkina Faso).
MOSTRA DE FILMES
São mais de 50 produções dos seguintes países: Brasil, Mali, Mauritânia, Burkina Faso, Senegal, Colômbia, Níger, Cuba, África do Sul, Madagascar e Guiné Bissau. Entre a programação de cinema, destaque para as sessões temáticas "Contos Desenhos e Tradições Africanas" — que apresenta o curta "Mon beau sourire", de Angèle Diabang Brener, sobre o ritual da tatuagem na gengiva, costume bastante difundido na África Ocidental —, "Cineastas Novíssimos" — com "A cidade do Pan", curta produzido por jovens cineastas da Cufa (Central Única das Favelas), entre os filmes de novos talentos —, "Um Domingo Africano em Família" — que inclui o longa-metragem "Moolaadé", de Ousmane Sembéne, sobre quatro meninas que tentam escapar do salindé, a tradicional circuncisão feminina —, e "Mulheres Realizadoras" — com 10 filmes produzidos por mulheres, entre eles "Primeiro Plano", documentário da capixaba Kênia Freitas, que trata de questões raciais a partir do depoimento de estudantes cotistas negros da UERJ.
SEMINÁRIOS
O Cinema Negro é a pauta dos seis seminários promovidos no II Encontro de Cinema Negro Brasil, África e América Latina, que reunirão 16 cineastas, produtores, críticos e o público nos seguintes desdobramentos:
"O Intercâmbio do Cinema Negro Brasil, África e América Latina",
"A Importância dos Roteiros para demonstrar a trajetória do negro como protagonista de sua própria história",
"Festivais Internacionais, informes",
"Avaliação do Crescimento do Encontro de Cinema Negro e da Formação de Platéia de 2007 para 2008″,
"Cinema Negro, As Possibilidades de Intercâmbio",
"Cinema Negro, Novas Produções" e
"Mulheres Realizadoras no Cinema Negro".
OFICINAS
O II Encontro de Cinema Negro Brasil, África e América Latina vai promover ainda três oficinas de capacitação para o público, com entrada franca. São elas:
. Produção de Cinema e TV, com Flávio Leandro, professor da Escola de Artes da Mangueira;
. Oficina de Roteiro, com Antônio Molina, cineasta cubano residente no Brasil com ampla experiência em cursos de roteiro junto a projetos sociais através do cinema, entre eles os cursos do CIDAN e o projeto Viajando na telinha;
. Oficina de Fotografia, com Ierê Ferreira, fotógrafo com grande experiência sobre o olhar afro-descendente, valorização de suas formas, beleza e conteúdo;
SERVIÇO
II ENCONTRO DE CINEMA NEGRO BRASIL, ÁFRICA e AMÉRICA LATINA
De 14 a 24 de novembro
Abertura para convidados: 13 de novembro
Cinema Odeon Petrobras
Praça Mahatma Gandhi 2, Cinelândia. Tel.: 2240 1093
Ingressos: Sessões de Cinema: R$ 2. Seminário: Entrada Franca
Capacidade: 600 lugares
Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco 241, Centro. Tel.: 3261 2550
Ingressos: Sessões de Cinema: R$ 2. Seminário: Entrada Franca
Capacidade: 40 lugares
Espaço Tom Jobim
Rua Jardim Botânico 1.008
Ingressos: R$ 2
Capacidade: 400 lugares
Centro Afro Carioca de Cinema
Rua Joaquim Silva 40, Lapa. Tel.: 2508 7381
Ingressos: entrada franca
Capacidade: 30 lugares
Tenda Lapa
Arcos da Lapa. Exibição de filme ao ar livre
Ingressos: entrada franca
Seminário ECSAS 15 anos de Fenomenologia e Ciências Sociais - BA
Núcleo de Estudos em Ciências Sociais e Saúde foi criado em 1993 com o objetivo de reunir professores, pesquisadores e estudantes para fomentar aprofundadas discussões teóricas e sólida formação em pesquisa na área das ciências sociais. Com tal propósito, o Núcleo agrega projetos de pesquisa e um Grupo de Estudos continuado, que há quinze anos se reúne semanalmente para a leitura e discussão de autores selecionados que permitam o debate epistemológico aprofundado, sobretudo quanto a questões relativas à experiência corporal, natureza e materialidade, a relação entre contextos interativos, significação e linguagem. A afinidade com perspectivas fenomenológicas e hermenêuticas tem sido claramente expressa ao longo deste período. Para celebrar tal data, organizamos apresentações de trabalhos dos integrantes do grupo, buscando divulgá-los e debatê-los com a comunidade acadêmica a qual pertencemos.
PROGRAMAÇÃO
Dia 20 - Quinta-feira (Sala 09)
Manhã
9:30-12:00
Abertura Geral: 15 anos de ECSAS: percursos e histórias de um núcleo de pesquisa
Tarde
13:30 -14:10: Sessão de abertura
Iara Souza - Fenomenologia e Ciência: A temporalidade do laboratório
14:10-15:10: comunicações
Rosanita Baptista: Ética X Ciência O estudo da controvérsia sobre o duplo padrão em pesquisas clínicas
Lorena Vaz - Relatos das trajetórias dos pesquisadores do LETI
Israel Rocha - Organização e cooperação num laboratório de terapia celular.
15:10 - 15:30: debate
15:30 -15:40: intervalo
15:40 -16:40: comunicações
Clara Lourido- As palavras como coisas: longa duração, mudança e permanência
João José - Elementos para uma fenomenologia do Yoga
Rosemeyre dos Santos - Projeto Pobreza, redes sociais e mecanismos de inclusão/exclusã o social em Salvador
Dia 21 - Sexta-feira (Sala 09)
Manhã
09:00 - 09:40: Sessão de abertura
Miriam Rabelo
Merleau-Ponty e as ciências sociais
09:40 - 10:20: comunicações
Cláudio Almeida: O culto pentecostal como ritualização narrativa.
Bruno Araújo - O trânsito religioso do ator social entre a religião do candomblé e o pentecostalismo
10:20 - 10:40: debate
10:40 - 11:00: intervalo
11:00h 12:00h: comunicações
Elísia Santos - "O meu é erê retado, mas meu Caboclo não é de conversa." Trajetória de vida das mulheres candomblecistas e das entidades Caboclo e erê.
Paula da Luz Galrão - interações que se estabelecem entre os humanos, exus e caboclos no Candomblé.
Luciana Duccini e Dário Sales - Entre a questão e o gesto: Reflexões sobre o trabalho de campo de base fenomenológica.
12:00 - 12:20: debate
12:00 - 14:00: intervalo
Tarde
14:00 - 14:40: Sessão de abertura
Paulo Cesar
Fenomenologia, Hermenêutica e possibilidades interpretativas
14:40 - 15:40: comunicações
João Rodrigo - O Rio de Janeiro de Olavo Bilac
Luis Correia - A natureza hermenêutica da clínica e a medicina do trabalho.
Gessé de Souza Silva Do trauma à construção social da ruptura
15:40 -16:00: debate
16:00 -16:10: intervalo
16:10 -16:50: comunicações
Murilo Arruda - A Morte e a Vida: descrevendo a experiência e as negociações de uma família.
Rita Brito - O terreiro no espaço
16:50 -17:10: debate
Tudo pronto para a 29ª Marcha Zumbi dos Palmares - BA
Em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, acontece em Salvador a 29ª Marcha Zumbi dos Palmares, com o tema "120 anos sem abolição". A data é celebrada em todo o Brasil com diversos atos públicos e marchas para combater a discriminação, o preconceito, o racismo e a intolerância religiosa. A caminhada sairá do Campo Grande, às 16h.
O tema "120 anos sem abolição" é uma provocação para que se discuta a legitimidade do dia 13 de maio de 1888, no qual a princesa Isabel promulgou a Lei Áurea. Para o movimento negro de Salvador, a escravidão continua de forma disfarçada, pois a maioria dos negros do país ainda não se libertou de fato, socialmente e economicamente. Além do tema, anualmente a marcha homenageia personalidades afro-descendentes. Esse ano os homenageados serão: Ana Célia, Raimundo Tição, Gregório Bonfim, Solano Trindade, Juliano Moreira e Dinha do Acarajé.
SERVIÇO:
O que é: 29ª Marcha Zumbi dos Palmares
Quando: Quinta-feira, 20/11/08
Horário: 16 horas (saída)
Onde: Campo Grande (concentração/largada)
Trajeto: Seguindo pela Avenida Sete até a Praça Municipal
OBS: A Marcha culminará com um grande Ato Político e Cultural
Mais Informações:
E-mail: jussarasantana2000@yahoo.com.br
Tel: 3241-6210 / 8776-4388
Coordenação Jussara Santana