Fundação Heinrich Böll Rua da Glória, 190/701 - Glória 20241-180 Rio de Janeiro BRASIL www.boell.org.br www.boell.de Tel./ Fax: +55 21 3221 9900 boell@boell.org.br Visite a nossa página na internet! />/>www.boell.org.br
.
CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO
.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Lançamento do livro Caminhos Convergentes: Estado e sociedade na superação das desigualdades raciais no Brasil - RJ
Fundação Heinrich Böll Rua da Glória, 190/701 - Glória 20241-180 Rio de Janeiro BRASIL www.boell.org.br www.boell.de Tel./ Fax: +55 21 3221 9900 boell@boell.org.br Visite a nossa página na internet! />/>www.boell.org.br
Situação atual dos direitos dos quilombolas (CONAQ)
- PDC 44/07 de autoria do Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB-SC) que pede a anulação do decreto 4887;
- PL 3654/08 de autoria do mesmo deputado, que 'regulamenta' o artigo 68 do ADCT, segundo os interesses da bancada ruralista;
- PEC 190/00 de autoria do Senador Lúcio Alcântara (PSDB/CE), que exclui o Artigo 68 e insere novo item (no Capítulo VIII, Título VIII, seria o artigo 232-A), que apresenta outra redação para o texto do Artigo 68, com o problema de sugerir tratar-se de indivíduos e não coletividades e de indicar que a titulação deverá ser feita "na forma da lei", sem dizer qual seria essa lei.
- PL 6264/05, aprova o Estatuto da Igualdade Racial, havendo uma forte pressão para a retirada do texto que trata dos territórios quilombolas de dentro do Estatuto.
Deliberações do XVI Congresso Nacional do MNU
FUNDAMENTAIS PARA A LUTA DA ENTIDADE E DE NEGRAS E NEGROS BRASILEIROS.
O XVI Congresso Nacional do MNU realizado no ultimo fim de semana em Itapecerica da Serra - SP, teve participação dos estados do MA, CE, PE, SE, BA, DF, RJ, SP, PR, SC, RS.
Durante três dias, os delegados debateram: 1. Avaliação da conjuntura; 2.Projeto Politico do Povo Negro para o Brasil; 3.Reparação Historica e Humanitária e de 5.Um Plano de Lutas por bandeiras emergenciais do Povo Negro.
Muitas foram as analises, ppropostas e resoluções nestes temas, em geral baseadas na única Tese " Por um MNU autônomo, independente, compromissado e profundamente inserido na população negra", assinada por militantes-delegados de Campinas-SP, e aprovada em seus principais temas pela ampla maioria dos delegados.
Os congressistas também discutiram e deliberaram quanto a posição do MNU sobre o Estatuto da Igualdade Racial, concluindo pela Retirada do atual texto do Congresso, por suas deficiencias da não conceituando abrangente do que seja o racismo, repetindo a fragilidade da lei Caó, dificultando o enquadramento do Racismo nas delegacias e em juizo, tornando-a inocua para a criminalização e condenação dos racistas. O estatuto é autorizativo, não obriga com força de lei, o governo ou o estado implementa-a. Não tem verba orçada para execução, ficando portanto, mercê das manobras politico-eleitorais e da boa vontade politica do governante de plantão; Nâo foi um projeto amplamente discutido com o Movimento e a População Negra; Pode se constituir em uma camisa de força tolhendo o protagonismo de negras e negros na luta contra o racismo nas proximas gerações, comprometido seriamente as suas proposições e intenções iniciais, na medida em que está sendo negociada com setores conservadores de direita, do DEM, PMDB, PSDB e dos Ruralistas , a retirada das Cotas para negros e do direito das populações Quilombolas a Titulação de suas Terras tradicionais. Por tudo isso, o MNU, em seu XVI Congresso decidiu que não é contra a ideia de um Estatuto da Igualdade, mas é CONTRA O TEXTO ATUAL, entendendo que o Estatuto da Igualdade Racial deve ser retirado da pauta do Congresso Nacional, até que, após ampla discussão por negros e negras de todo o Brasil, um novo projeto possa ser apresentado. Definido e unificando a posição da entidade nacionalmente, sobre o tema.
Os participantes do XVI Congresso do MNU, também definiram a posição sobre o II Conapir,que acontecerá no final deste mês em Brasilia. A militância do MNU entende que após o I Conapir, quase nada do listado e decidido foi implementado, e que negras e negros do país devem se manifestar pela cobrança ao governo, do porque do não avanço de questões emergenciais como: A titulação das terras quilombolas, da lei 10639, na proteção da vida de nossa população e nossos jovens, no combate aos crimes religiosos, nas garantias da mais ampla dignidade e cidadânia, com investimentos do governo que proporcionem conforto ás populações negras, indigenas e pobres, através de obras publicas de grande envergadura com a construção de moradias, saneamento básico e de equipamentos publicos voltados para a educação, saude, cultura e lazer, bem como em defesa do meio ambiente, de modo que beneficiem essas populações excluidas e marginalizadas. Portanto, entendem que a posição de seus militantes deve ser de cobrança ao governo, do porque da não implementação das demandas, e a exigencia, pelo plenário do Conapir, de prazos para sua implementação, ao invez da reelaboração e readequação daquelas demandas e reivindicações e direitos. Os delegados da Conapir devem exigir a imediata implementação daquelas politicas emergenciais esperadas pela população negra, indigena e pobre. O Congresso decide portanto, que a militancia da entidade deve participar com esse viés.
Em seu Congresso, o MNU reafirma seu caráter independente de partidos e de governos na luta contra o Racismo, por uma verdadeira Repúbica onde reine a mais ampla democracia popular inexistente hoje no país, e dá passos fundamentais no sentido da unificação de suas posições nacionais, consolidando a posição amplamente majoritária de transformar o MNU em uma ORGANIZAÇÃO POLITICA NEGRA.
Dentre as muitas analises, avaliações e propostas debatidas e deliberadas, que serão divulgadas em breve, a proxima Assembléia Nacional do Conneb em Porto Alegre recebeu um tratamento e atenção especial. O CONNEB deve ser a princiapal prioridade da Organização, a curtissimo prazo, pois a militância do MNU entende que esse é o principal acontecimento estratégico nos ultimos 50 anos, por iniciativa do MN, e que as duas últimas Assembléias do RS e da BA, são fundamentais para Construção de um PROJETO POLITICO DO POVO NEGRO PARA O BRASIL E DO PROJETO DE NEGRAS E NEGROS PARA A REPARAÇÃO HISTORICA E HUMANITÁRIA PARA NEGROS E INDIGENAS, em função do escravismo, do colonialismo e do racismo. Conclamando negras e negros a se somarem nesta luta e na organização da Assembleia Nacional do Conneb em Porto Alegre, nos dias 23 a 26 de julho. Portanto convoca seus membros em todo o Brasil, bem como a todas negras e negros a se somarem na construção das duas ultimas assembléias da forma mais representativas e produtivas na construção de nossos objetivos coletivos.
Finalmente foi eleita a nova Coordenação Nacional - CON do MNU composta por 9 membros, de vários estados, encabeçada por:
1. Coordenação Nacional: Vanda Pinedo - MNU/SC,
2. Coordenação de Organização: Reginaldo Bispo - MNU/SP
3. Coordenação Finanças: Geilma -MNU/SE
4. Coordenação de Formação: Ilma - MNU/MA
5. Coordenação de Comunicação: TOM - MNU/SP
6. Coordenação de Relações Internacionais: Milton Barbosa - MNU/SP
7. Coordenação de Articulação nos Estados: Geison - MNU/RJ
8. Coordenação de Articulação Urbana: Conceição - MNU/SP
9. Coordenação de Articulação Rural: Kim - MNU CE
Esta Coordenação terá a responsavilidade de conduzir, orientar, organizar e unificar as ações e lutas do MNU, nacionalmente pelos proximos 02 anos.
- Viva a luta de negras e negros Contra o Racismo!
- Longa vida ao MNU-Movimento Negro Unificado!
- Pela retirada do texto atual do Estatuto da Igualdade Racial do Congresso!
- Pela mais ampla discussão de um novo texto, mais fiel aos interesses de negras e negros!
- Pela cobrança ao governo das demandas levantadas no I Conapir!
- Exigir prazos para a implementação das demandas emergenciais de combate ao racismo!
- Pela Construção de um PROJETO POLITICO DO POVO NEGRO PARA O BRASIL!
- Por REPARAÇÕES HISTORICAS E HUMANITÁRIAS AO POVO NEGRO E INDIGENA!
- Todos presentes e construindo o Conneb no RS!
* Reginaldo Bispo - Coordenação Nacional de Organização - MNU
CEAO(UFBA) seleciona estudantes de graduação para intercâmbio nos EUA - BA
. Programa A Cor da Bahia (FFCH-UFBa): 32836460;
. Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO): 32835500
Os/as estudantes interessados/as podem ainda enviar mensagem para a Profa. Paula Barreto (Dept. de Sociologia), coordenadora local: paulacba@ufba.br
ONG Cacto e Trevo promove espetáculo "Na raça" - BA
Dia l8/06/2009Hora: 20 horasO convite será trocado por uma poesia de sua autoria que precisa ser enviada com antecedência para constar o seu nome na lista de convidadosPode ser enviada para: pontodeculturacacto@yahoo.com.br
III OJUOBA Seminário Afro-brasileiro - RS
Realização: Centro de Estudos e Cultura Afro-brasileiro Kilombo-Bagé-RS
Utilidade Pública Municipal-Lei nº 4730/09
Local: Auditório Palacete Pedro OsórioData: Sábado, 20 de junho de 2009
Horário: 9h às 18h
Programação
9h- Credenciamento;
9h30min- Abertura;
10h- Apresentação artística;
10h15min- I Painel: Políticas de Saúde para População Negra. Stênio Pinto Rodrigues- Ministério da Saúde; mediador Dr. Goodymar Cunha Oliveira
11h- Questionamentos;
11h15min- II Conapir- Prof. João Batista Conceição e José Antônio dos Santos
12h-Questionamentos;
12h15min- Almoço;
13h45min-Apresentação Artística(coral do Imba);
14h- III Painel - Memorial de Porongos e a História dos Lanceiros Negros- Sr. Benoni Araújo de Oliveira- Comissão Nacional do Memorial de Porongos- Coordenador Dr. Luiz Alves;
14h45min- Questionamentos;
15h- Apresentação Artística;
15h15min-Intervalo;
15h30min- IV painel- Dra. Maria da Graça Paiva-Unesco; Coordenadora-prof.ª Emilinha Macedo Luz
16h15min- Questionamentos;
16h30min- Apresentação Artística;
16h40min- V painel- Dr. Alfa Diallo- Doutor em relações internacionais: Os Impérios Africanos antes do contato com ocidente;
17h25min- Questionamentos;
18h- Encerramento e entrega de Certificados;
segunda-feira, 15 de junho de 2009
CEAO inscreve para curso de formação de professores(as) - BA
O Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) abriu hoje, 15.06.2009, inscrições para o Curso de Formação de Professores para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileiras, voltado a profissionais da educação (Diretores, Coordenadores e Professores) das redes públicas de Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho e Mata de São João. O curso integra a Rede de Educação para a Diversidade, criada em
domingo, 14 de junho de 2009
Conferência “Escravidão, abolição e novas formas de trabalho forçado: uma perspectiva africana” - BA
Com quem? Dr. Elisée Soumonni (Universidade de Ifé, Nigéria)
Quando? 17 de junho de 2009, às 17 horas
Onde? Auditório V, Módulo VII
Realização: Programa de Pós-graduação em História (Mestrado)
sábado, 13 de junho de 2009
Seminário "Territórios de corpo, historicidade, educação e identidades étnico-culturais" - BA
A programação é constituída pelos seguintes temas e palestrantes:
* MANHÃ (9:00)
IDENTIDADE INDÍGENA NA BAHIA: EDUCAÇÃO, CULTURA E POLÍTICAS PÚBLICAS.
Nádia Acauã Tupinambá. Profª Indígena.
Representante dos Povos Indígenas no Conselho Estadual de Cultura da
Bahia.
IMPACTO DE RAÇA SOBRE AS POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA EM SALVADOR E SEUS RESULTADOS NA VIDA DE
JOVENS-HOMENS-NEGROS .
Vilma Reis - Mestra em Ciências Sociais
(PPG-FCH/UFBA). Socióloga, ativista do Movimento de Mulheres
Negras.CEAFRO-UFBA.
ESCOLA PROFISSIONALIZANTE DO ILÊ AIYÊ: INCLUSÃO DE JOVENS E CONSCIÊNCIA NEGRA.
Gelton Oliveira - Matemático, Profº e Coordenador de Cursos Profissionalizantes do Ilê Aiyê.
* TARDE (15:00)
CAPOEIRA NA DIÁSPORA AFRICANA NO BRASIL.
Carlos Eugênio Líbano Soares - Profº Dr. UFBA,
Historiador.
PRODUÇÃO ARTÍSTICA EM DANÇA COM REFERENCIAL NA CULTURA DE MATRIZES AFRICANAS EM SALVADOR.
Edileusa Santos - Especialista UFBA, Educadora,
Dançarina e Coreógrafa.
CAPOEIRA E AFIRMAÇÃO DE DIFERENTES IDENTIDADES CULTURAIS NA BAHIA.
Hélio José B.Carneiro Campos- Mestre Xaréu - Profº
Doutor UFBA.
CAPOEIRA ARTÍSTICA NA VISÃO EMPRESARIAL: DIFUSÃO CULTURAL-ECONÔMICA.
João de Barro - capoeirista, diretor e produtor
artístico.
EXPERIÊNCIA EDUCATIVA COM CAPOEIRA PELA ONG QUILOMBO MODERNO.
Jota P - Capoeirista e diretor da ONG Quilombo
Moderno.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Lei da História da África ganha Plano Nacional de Implementação
Está finalizado o Plano Nacional de Implementação da Lei nº 10.639, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), e torna obrigatório o ensino de história e cultura da áfrica e das populações negras brasileiras nas escolas de todo o país. Desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/ MEC), em parceria com a Subsecretaria de Políticas de Ação Afirmativa (SubAA/ SEPPIR), o Plano de Implementação incorpora as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Etnicorracias e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana nos sistemas de ensino brasileiro, compreendendo um público de 53 milhões de alunos e quase 3 milhões de professores.
O Plano prevê e enfatiza as diferentes responsabilidades do poderes executivos, dos legislativos e dos conselhos de educação municipais, estaduais e federal no processo, e trabalha na perspectiva de três ações principais: formação dos professores, produção do material didático e sensibilização dos gestores da educação.
O documento reafirma a importância da criação da Lei nº 10.639 em 2003, e relembra que durante a formulação da política educacional de implementação da lei, a SEPPIR e o MEC, em parceria, executaram uma série de ações afirmativas como o PROUNI, formação continuada de professores, publicação de material didático, realização de pesquisas, e a ampliação dos Núcleos de Estudos Afrobrasileiros (NEAB), entre outras. Estão propostos seis eixos estratégicos: fortalecimento do marco legal; política de formação inicial e continuada; política de materiais didáticos e paradidáticos; gestão democrática e mecanismos de participação social; avaliação e monitoramento; e condições institucionais.
Os eixos temáticos visam institucionalizar a temática no Plano Nacional de Educação (PNE). Eles constituem as principais ações operacionais para a revisão da política curricular utilizando os mecanismos de controle social, como a aplicação de indicadores que permitam o aprimoramento das políticas de promoção da igualdade na educação. O documento determina ainda as responsabilidades dos governos federal, estaduais e municipais, bem como de seus órgãos e instituições de educação.
Educação Quilombola – Um aspecto de destaque são as ações específicas para garantir o acesso à educação em comunidades remanescentes de quilombos considerando o processo histórico e cultural quilombola. Para a implementação de ações nessas áreas será necessário o levantamento das condições estruturais e pedagógicas das escolas localizadas nas comunidades. O documento também prevê a construção e ampliação da rede física escolar, a capacitação de gestores locais para atender as áreas quilombolas, a formação continuada de profissionais de educação que atuem nessas comunidades, e a disponibilizarão de materiais didáticos específicos.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Omi-DùDú lança cursos profissionalizantes com grande aula inaugural - BA
O Núcleo Omi-Dudu estará lançando no dia 15 de junho (segunda-feira), às 13:30hs, no auditório da Escola Parque, localizada no bairro da Caixa d Água, em Salvador, a 1ª etapa 2009 do PROJETO DIDÁ ALAMOJÚ II: Escola da Sabedoria - A continuidade de uma experiência voltada para o desenvolvimento sócio-econômico, tecnológico e formação profissional da juventude negra baiana. Uma proposta que vem atuando no sentido de viabilizar a execução de atividades sócio-produtivas e culturais através de estratégias diferenciadas e metodologia focada na preservação das raízes afro-brasileira, produzindo pertencimento e bem estar valorizado.
O evento contará com a participação dos educandos dos cursos, de diretores de escolas publicas, representantes do poder público, de organizações parceiras e artistas da cultura negra. Na pauta, considerações dos convidados sobre a importância do projeto para juventude negra baiana, Certificação de ex-alunos, exposições dos ambientes de cada curso com materiais ilustrativos, performance teatral, musical, eletrônica e áudio visual. Durante todo o evento a estética negra estará presente nos odores, nas imagens, nos sons e sabores.
Projeto DIDÁ ALAMOJÚ II – Escola de Sabedoria - Atende às diretrizes do Programa Jovens Baianos da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza – SEDES. Na 1ª etapa, beneficiará diretamente 300 jovens em cursos como: Estética Negra, Receptivo Afro, Confecção e Moda Afro, Etnomídia e Jovens em Mobilização: Formação de Agentes Socioculturais Comunitários. Cada curso terá carga horária de 720hs, com aulas de 2ª a 6ª feira, nos turnos matutino e vespertino. O projeto oferecerá para a juventude negra uma experiência, transformadora, constituída de ações que concorrerão para a ampliação do universo pessoal e coletivo com vivências em cursos profissionalizantes e oficinas pedagógicas. Criando assim, espaços para a pesquisa e o debate de temas do cotidiano, explorando o universo simbólico e imaginativo da juventude, e promovendo uma leitura mais plural do mundo na perspectiva da paz.
SERVIÇO:
O quê? Aula inaugural do Projeto DIDÁ ALAMOJÚ II: Escola da Sabedoria
Quando? 15 de junho de 2009 (segunda-feira), às 13:30hs
Onde? Auditoria da Escola Parque, bairro da Caixa d Água – Salvador/Ba
Quanto? GRATUITO
Mais informações:
- Pula Roberta – Coordenação Pedagógica (71 3334-2948/9239-2860)
- Hamilton Oliveira – Assessoria de Comunicação (71 9151-0631/3334-5982)
Site: www.nucleoomidudu.org.br
terça-feira, 9 de junho de 2009
Palestra "A África, o Estado, Genocídio e o Futuro" - BA
Com quem? Herbert Ekwe-Ekwe - Center for Cross Cultural Studies - Dakar
Quando? 15 de junho, 2009, segunda-feira
Horário: 18.30h às 20.30h
Cocktail: 20.45h
Local: Centro de Estudos Afro-Orientais, Auditório Milton Santos, Largo Dois de julho, Centro (em frente ao Hotel Capri)
Com tradução de Adjoa Jones de Almeida
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Fundação KELLOG e CEAFRO mapeiam iniciativas para Igualdade Racial, em Alagoas
Nos dias 06 e 07 de julho pesquisadores do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO da Universidade Federal da Bahia (UFBA e representante da Fundação Kellog participarão do Encontro Etnicidades Nordeste: “Promoção da Igualdade Racial, em Alagoas - Teoria e Prática”, das 08 às 16 horas, tendo como objetivo mobilizar lideranças, representantes de organizações, movimento negro, governo, universidades, financiadores que atuam na região, visando à troca de saberes e o mapeamento dos programas e projetos desenvolvidos em Alagoas.
O mapeamento envolve a necessidade de agregar contribuições e identificar as iniciativas de promoção da igualdade racial existentes, gerando novas referências para o fortalecimento das políticas públicas no Estado.
Esta ação possibilita a troca entre os grupos, além de criar espaços de diálogos para discutir a missão das instituições governamentais e não-governamentais dedicadas à temática da etnicidade negra centrando suas ações em projetos concretos e integrados, incorporando a participação efetiva da população negra na gestão social, como também subsidiar o trabalho de pesquisadores interessados no tema da promoção de políticas para a igualdade racial e transformação social e também atrair a atenção de institutos, fundações e empresas que atuam nesta área.
“A realização do Encontro Etnicidades Nordeste: ‘Promoção da Igualdade Racial, em Alagoas: Teoria e Prática” é fruto de uma parceria do Projeto Raízes de Áfricas (ONG Mara Mariá) articulador da ação no estado, com o CEAFRO sob a coordenação de Maria Nazaré Mota de Lima que coordenará o processo de mapeamento financiado pela Fundação Kellog.
O Encontro Etnicidades conta ainda com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas e a Prefeitura de Viçosa, entre outros parceiros.
A Fundação Kellog
doações nos Estados Unidos, América Latina e Caribe, e sul da África, entre outras regiões.
Sua missão é ajudar as pessoas a ajudarem a si mesmas, por meio da aplicação prática de conhecimentos e recursos para melhorar a qualidade de vida das atuais e das futuras gerações.Atualmente, em sua programação para os Estados Unidos, a Fundação prioriza saúde, segurança alimentar e desenvolvimento rural; juventude e educação; filantropia e voluntariado.
No sul da África, os esforços estão centrados em fazer mudanças no contexto socioeconômico local. Participam da programação África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malavi, Moçambique, Suazilândia e Zimbábue. A estratégia usada na região segue os seguintes objetivos: capacitar lideranças; incrementar a capacidade das comunidades; promover o desenvolvimento e a transformação de organizações e instituições continuar apoiando aquelas ações que pretendem fortalecer os mecanismos de coordenação.
O CEAFRO
O CEAFRO é um programa do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO da Universidade Federal da Bahia (UFBA), de educação e profissionalização para a igualdade racial e de gênero, em desenvolvimento desde 1995.
Fundado sob três princípios básicos da existência negra na Diáspora - Ancestralidade, Identidade e Resistência -, em sua trajetória político-pedagógica, o CEAFRO tem investido numa construção teórico-metodológica baseada nos referenciais identitários dos sujeitos nela envolvidos.
Em todos os projetos desenvolvidos, teoria e prática caminham juntas, e o Programa vem contribuindo para as ações afirmativas e políticas públicas focadas em raça e gênero, com repercussão não só em Salvador e no Estado da Bahia, mas em outros municípios, estados, regiões do Brasil.
Serviço: Encontro Etnicidades Nordeste: ‘Promoção da Igualdade Racial, em Alagoas: Teoria e Prática”
Dias: 06 e 07 de julho de 2009
07 de julho- “Dia Nacional de Luta contra o Racismo”
Local: Federação das Indústrias ( a confirmar)
Informações e inscrições: (82)8815-5794
Prof. Dr. Elisée Soummoni apresenta trabalho sobre Iorubalândia daomeana - BA
A Linha de Pesquisa em Estudos Africanos é parte constituinte do Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos, e, além dos estudantes de mestrado e doutorado do programa, aceita a participação de estudantes de pós-graduação e de graduação das Humanidades, especialmente dos cursos de História, Letras e Ciências Sociais interessados em realizar estudos ou pesquisas envolvendo a África. As reuniões ocorrem a cada três semanas, às sextas-feiras, às 14:00h, no CEAO.
O quê: A Iorubalândia daomeana
Quem: Prof. Dr. Elisée Soummoni (Universidade Nacional do Benim)
Quando: Sexta-feira, 12 de junho, às 14:00h
Onde: CEAO (Praça Inocêncio Galvão, 42, Dois de Julho)
domingo, 7 de junho de 2009
Programa "Virando a Mesa": a mulher negra na rede
Tobossis Virando a Mesa dá continuidade a luta de Lélias, Mahins, Rosas, Bells, Marias, Menininhas, Senhoras, Ciatas, Franciscas, Jandiras, enfim, todas as mulheres negras, reconhecidas ou não, que lutaram da maneira que foi possível para que chegássemos até aqui.
Com temas variados, Tobossis conta com a participação de três negras mulheres para virar a mesa: a estudante e esteticista Marah Akin, a jornalista e poetisa Mel Adún e a jornalista e musicista Víviam Caroline.
Idealizado e realizado pelo grupo Abará Tabuleiro da Comunicação, Tobossis Virando a Mesa nasce com a intenção de também chacoalhar a rede!
Fonte: http://newyorkibe.blogspot.com/
sábado, 6 de junho de 2009
50 anos do CEAO terá Sessão Especial da Câmara de Vereadores - BA
Criado em setembro de 1959, quando o Brasil inaugurava uma política de presença diplomática e cultural na África, o CEAO foi concebido e se consolidou como um canal de diálogo entre o Brasil e os países africanos e entre a universidade e a comunidade afro-brasileira. Criado por sugestão do intelectual português Agostinho da Silva e por iniciativa do reitor Edgard Santos, o órgão construiu uma história relevante de serviços prestados à cultura brasileira, sobretudo no campo da cooperação cultural. Destacam-se dentre as suas atividades, o intercâmbio de pesquisadores, a realização de seminários, cursos, publicações, o ensino de línguas africanas e orientais, a manutenção de uma biblioteca especializada – com 11 mil títulos e 30 mil recortes de jornais digitalizados - e do Museu Afro-Brasileiro, que funciona ininterruptamente desde 1982.
A diretora do CEAO, Paula Barreto, informou que diversas atividades comemorativas serão realizadas ao longo do ano e que o atual desafio do órgão é “rever a sua situação institucional na UFBa assegurando as condições necessárias para a continuidade das atividades nas próximas décadas”.
POLÍTICAS PÚBLICAS - Atualmente, o CEAO abriga diversas iniciativas na área de intercâmbio internacional, como o Fábrica de Idéias - Curso Avançado em Estudos Étnico-Raciais, o escritório de representação do South-South Exchange Programme for Research on the History of Development (SEPHIS), com sede em Amsterdã, o escritório de representação na Bahia do Council on International Education Exchange (CIEE), voltado para a realização de intercâmbio de estudantes de diversas universidades dos EUA na Bahia, e o Projeto Acesso e Igualdade na Educação Superior no Brasil e nos Estados Unidos, parte do Programa de Consórcios em Educação Superior Brasil - Estados Unidos (Capes-Fipse).
Desde 1965 o CEAO publica a revista Afro-Ásia, a primeira revista acadêmica da América Latina voltada exclusivamente para estudos e pesquisas sobre África e diáspora. A amplitude temática das atividades do CEAO possibilitou que ele viesse a abrigar, desde 2005, o curso de Pós-Graduação Multidisciplinar em Estudos Étnicos e Africanos, com Mestrado e Doutorado.
No período recente, as atividades do CEAO alcançaram o tema das políticas públicas. Através do CEAFRO e de outros programas, destaca-se a atuação na formação de professores da educação básica, apoio à formação de estudantes de graduação, e na avaliação dos programas de ação afirmativa no ensino superior. Em parceria com as Secretarias Municipais da Reparação e da Habitação, o CEAO realizou, em 2007 e 2008, o mapeamento dos terreiros de candomblé de Salvador, ponto de partida para uma série de políticas públicas a serem adotadas nas comunidades de terreiros, inclusive a legalização e regularização fundiária desses espaços.
Fonte: Boletim do Vereador Gilmar Santiago