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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Inauguração da 1ª Biblioteca Comunitária Especializada em Cultura Afro-brasileira e Africana - BA

Prezados Senhores,

É com grande honra que lhes informamos sobre a criação da 1ª Biblioteca Comunitária Especializada em Cultura Afro-brasileira e Africana, denominada "Biblioteca Abdias do Nascimento - Espaço BNB de Incentivo à Cultura", localizada no bairro de Escada, Subúrbio Ferroviário de Salvador-Ba e com data de inauguração prevista para 30 de maio deste ano.
Esta é uma iniciativa de jovens militantes e artistas da cidade, sob a coordenação de Isis Sacramento e Eduardo Pereira Odùdúwa e conta com o Patrocínio do Banco do Nordeste, através do Programa BNB de Cultura 2008.
O projeto visa incentivar a leitura e a valorização da auto-estima entre os moradores das regiões menos favorecidas, de população majoritariamente negra, além de servir de instrumento no apoio para a implementação da Lei 10.639/03 ( que estabelece o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas).

Contamos com vossa participação no evento de inauguração.
Estamos abertos para o recebimento de doações de livros, periódicos e materiais relacionados.

Segue anexo programação do evento e material de divulgação.

Grato pela atenção,

Eduardo Pereira
ODÙDÚWA
Biblioteca Abdias do Nascimento - Espaço BNB de Incentivo à Cultura
(71)8764-7967 / 8742-1045
iya_ccan@yahoo.com.br

terça-feira, 6 de maio de 2008

II Seminário África Mãe Ancestral - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

Palestra "O Papel dos Abolicionistas, ontem e hoje" - SP

A Secretaria Municipal de Participação e Parceria, por meio da Coordenadoria dos Assuntos da População Negra - CONE e a Faculdade de Direito da USP, convida a todos para assistir o "Ciclo de Debates em Celebração dos 120 Anos da Abolição da Escravatura: Reflexão Sobre os 120 Anos de Luta do Povo Afro-Brasileiro", nas faculdades, iniciando na Faculdade de Direito com o tema:
"O Papel dos Abolicionistas, ontem e hoje".
Palestrantes: Profª Dra. Eunice Aparecida de Jesus Prudente
Faculdade de Direito - USP do Departamento de Direito do Estado.
Dr. José Gregori
Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Município de São Paulo
Dr. Erickson Gavazza Marques - a confirmar
Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo - TJ/SP
Debatedor: Dr. Sidney de Paula Oliveira
Assessor Especial da Comissão de Direito Humano - AOB/SP
Local: Salão Nobre da Faculdade de Direito - USP
Dia: 06 de Maio de 2008
Horário: 19:00
Endereço: Largo do São Francisco, 95

segunda-feira, 5 de maio de 2008

sábado, 3 de maio de 2008

Marcha Noturna do Povo Negro - SP

Todos e todas na Marcha Noturna do Povo Negro
XII MARCHA NOTURNA
120 ANOS DA FALSA ABOLIÇÃO
PELA APROVAÇÃO DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
De 12 para 13 de Maio
Concentração às 18 hs - Rua do Carmo, 51
Em frente a Igreja Nossa Senhora da Boa Morte (próximo ao Poupatempo Sé)
http://marchanoturna.blogspot.com / marchanoturna@gmail.com

A Marcha Noturna

Nos últimos doze anos, sempre no dia 12 de maio, a comunidade negra se reúne para celebrar seu histórico de resistência, percorrendo ruas do centro da cidade que marcaram a trajetória da população negra na luta pela conquista do direito à liberdade. Através da memória de importantes personalidades negras, destacando-se aqui o Padre Batista e de espaços que se confundem com a história dos negros na capital paulista, a Marcha pretende consagrar a resistência histórica da comunidade negra e erguer as bandeiras da luta negra contemporânea.

A Marcha Noturna inicia o primeiro minuto do dia 13 de maio como um protesto contra o racismo e todas as formas de discriminação.

O percurso da Marcha tem sido o mesmo nestes últimos doze anos, privilegiando a passagem por importantes pontos históricos.

A Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, ponto de partida da Marcha, fica na Rua do Carmo, esquina com a Rua Tabatinguera “nome indígena de origem Caiubi”, é historicamente conhecida por ser o local onde escravos “rebeldes” e condenados recebiam as últimas “bênçãos” antes de serem executados.

A Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, é o local que o Padre Batista foi capelão e iniciou o seu trabalho com crianças e adolescentes de rua, sendo a mesma tombada pelo Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo.

Depois, a Marcha prossegue pela Praça Clóvis Bevilácqua, Praça da Sé (onde havia um Pelourinho no século XVII). Também é local que o Padre Batista trabalhou como padre na Catedral da Sé e desenvolveu um grande trabalho com crianças e adolescentes de rua e muitas vezes protegendo-os da violência policial, seguindo pela Rua Roberto Simonsen, Rua Venceslau Brás (sede do Instituto do Negro Padre Batista), Rua Quinze de Novembro (que antigamente tinha o nome de Rua do Rosário dos Homens Pretos).

Em seguida a Marcha chega a Praça Antonio Prado, antigo Largo do Rosário, onde em 1724, foi construída a Igreja de Nossa senhora do Rosário dos Homens Pretos, que possuía um cemitério para o enterro de pessoas negras, permanecendo neste local até o final do século XIX.

O trajeto segue pela Avenida São João, Rua Líbero Badaró, Viaduto do Chá e Praça Ramos de Azevedo, local que fica o Teatro Municipal e em 1978, foi lançado em suas escadarias o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial.

O caminho continua pela Rua Conselheiro Crispiniano, chegando, enfim, ao Largo do Paissandu, onde atualmente está localizada a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (que foi transferida no início do século XX da Praça Antonio Prado e inaugurada em 1904), local que termina a Marcha em homenagem à luta e a resistência desta igreja, desde o período da escravidão até os dias de hoje.


HISTÓRICO

Nestes 12 anos, a Marcha noturna reuniu milhares de pessoas e levou às ruas diversas reivindicações, segue um breve resumo de cada uma das marchas:

A I Marcha Noturna ocorreu em 1997 e teve como tema: NEGROS NAS RUAS NA MADRUGADA DO 13 DE MAIO, sendo promovida e idealizada pela Subcomissão do Negro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção São Paulo e teve a adesão de várias entidades do movimento negro. Nesta primeira edição foi Fixado o simbolismo, o objetivo de denúncia do racismo existente no país e a necessidade de implantação de políticas públicas, bem como o resgate dos heróis anônimos afro-brasileiros. Foi escolhido, como ponto final da marcha a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, em face da luta desta irmandade e resistência do povo negro com o nosso passado de luta por Zumbi e pelo Batalhão do Paissandu.

A partir de 1998, a Marcha Noturna pela Democracia Racial passou a ser organizada pelo Instituto do Negro Padre Batista. A II Marcha enfocou A LUTA CONTRA O DESEMPREGO, A MISÉRIA E A FOME dos afrodescendentes, que, conforme dados estatísticos, são as maiores vítimas da política de exclusão vivenciado pelo Brasil. Neste ano, houve uma ampliação das entidades participantes, integrando-se sindicatos patronais e de empregados, empresários, artistas, parlamentares, associações e vários outros seguimentos da sociedade civil.

A III Marcha refletiu a permanência da crise sócio-econômica brasileira, daí o tema: DESEMPREGO E RESISTÊNCIA – 500 ANOS DE EXCLUSÃO DO NEGRO NO BRASIL. Neste ano de 1999, o percurso inicial foi alterado em razão da decisão de resgatar os espaços históricos e sagrados para a formação do povo paulistano, assim, a saída foi da Igreja da Boa Morte, que guarda o lamento dos escravos condenados, que antes de sua execução, passavam por ela a fim de expressar a Nossa Senhora um último desejo: uma boa morte.

A IV Marcha teve como tema: NOSSOS 500 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA, mostrando nossa capacidade de resistir e lutar contra a opressão ao longo dos 500 anos, quando então, inserimos, na liturgia da Marcha Noturna “banner’s” homenageando nossos heróis e heroínas negros.

A V Marcha, realizada em 2001, teve como tema: NEGRITUDE A CAMINHO NO TERCEIRO MILÊNIO EM BUSCA DE EDUCAÇÃO , MORADIA, SAÚDE, TRABALHO E TERRA, revelando o resgate do ideal da utopia quilombola, que nos permitiu resistir à escravidão e demonstrar ao longo de 500 anos a nossa capacidade permanente de sobreviver ao racismo, à opressão e às desigualdades econômicas e sociais na busca de uma sociedade fraterna multicultural e com igualdades de oportunidades para todos os cidadãos.

A VI Marcha, realizada em 2002, teve como tema: POLÍTICAS AFIRMATIVAS JÁ! Ressaltando a importância das políticas afirmativas já delineadas desde meados dos anos 60 por Martin Luther King, o qual defendia a criação de leis anti-racistas nos EUA, no sentido de que o negro fosse respeitado. A adoção imediata de medidas afirmativas efetivas garantiria que as versões futuras da Marcha conduzidas por nossos filhos e netos encontrem uma sociedade mais justa e igualitária como palco de homenagens aos nossos antepassados.

A VII Marcha, realizada em 2003, teve como tema: NEGROS, BRANCOS, INDÍGENAS, ORIENTAIS UNIDOS PELA PAZ, depois de muita luta, pudemos visualizar algumas conquistas significativas. Neste ano foram empossados quatro ministros de estado negros. Também foi criada a Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, e ainda, empossado o primeiro negro a ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. Neste mesmo ano, uma coalizão anglo-americana resolveu, de forma absolutamente unilateral e contra a orientação da ONU, invadir o Iraque, ocasionando o massacre de civis inocentes que poderia ser evitado através do diálogo. Desta forma o tema desta Marcha baseou-se na defesa da paz e da justiça entre os povos.

A VIII Marcha, realizada em 2004, teve como tema: CIDADANIA QUILOMBOLA. Os quilombos surgiram a partir da reunião de homens e mulheres que não se conformavam com a escravização de negros e índios impostas pelos europeus nas Américas. Rememorando esta luta, foi escolhido este tema, com a finalidade de homenagear os homens e mulheres quilombolas que, já no início da formação da sociedade brasileira, lutavam pela reconquista de sua liberdade e apesar de ter seus direitos garantidos na Constituição Federal, ainda hoje lutam pela titulação de suas terras.

A IX Marcha, realizada em 2005, teve como tema: BASTA DE VIOLÊNCIA QUEREMOS A PAZ! O tema foi escolhido devido à tamanha violência, somada a outros instrumentos do racismo estrutural, que afeta sobremaneira a construção identitária dos negros e negras deste país. Ao marcharmos contra a violência, pelo fim do racismo, pela igualdade e pela paz, reivindicamos dos governos o combate à pobreza, investimentos efetivos na educação, promoção de lazer às crianças e jovens, acesso democrático às novas tecnologias e democratização dos meios de comunicação.

A X Marcha, realizada em 2006, teve como tema: COTAS, AFIRMANDO DIREITOS E CONSTRUINDO POLÍTICAS PÚBLICAS. Diante da ampla discussão a respeito das políticas de ações afirmativas, que reconhecem a necessidade de inclusão no ensino superior e no mercado de trabalho, as populações historicamente excluídas – indígenas, negros, mulheres, homossexuais e portadores de deficiência - tornaram-se sujeito de um debate nacional, focado principalmente na implementação de COTAS para negros e estudantes de escolas públicas nas universidades federais e estaduais.

A XI Marcha, realizada em 2007, teve como tema: O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA. Diante de um grande numero de mortes de jovens negros e de números estatísticos gritantes, a comissão organizadora da Marcha, escolheu este tema para chamar a atenção da sociedade brasileira e ao mesmo tempo cobrar das autoridades medidas concretas para acabar com este genocídio. Os dados do Mapa da Violência de 2006 situam o Brasil em 3º lugar no assassinato de jovens, num ranking de 84 países. Dentre os jovens assassinados, jovens negros tem o maior índice de vitimação, 85,3%, superior aos jovens brancos. Além disso, o estudo apontou que o que o crescimento do número de homicídios nas últimas décadas no Brasil, explica-se exclusivamente pelo aumento de homicídios contra a juventude.


XII Marcha Noturna

Na XII edição da Marcha Noturna o tema será: 120 ANOS DE FALSA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA - PELA APROVAÇÃO DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL. Assinada em 13 de maio de 1888 com o intuito de extinguir a escravidão no Brasil, neste ano de 2008, a Lei Áurea completa 120 anos. Sua assinatura foi decorrência de pressões internas e externas: o movimento abolicionista já tinha grande força no país, haviam frequentes fugas de negros, o exército já se recusava a fazer o papel de capitão-do-mato. Além disso, estava se tornando economicamente inviável manter o trabalho escravo, em face da concorrência com a mão-de-obra imigrante, barata e abundante. O Brasil foi o último país independente do Ocidente a erradicar a escravatura. A Constituição do Império, outorgada em 1824, embora mais liberal do que várias outras Cartas monárquicas, mantinha a escravidão usando de um subterfúgio hipócrita: declarava o respeito aos direitos de propriedade, ao mesmo tempo que empregava, em certas passagens, a expressão "homens livres", o que dava a entender que nem todos eram livres, e que era legítima a propriedade sobre os não-livres.

De fato, com a abolição, mantinha-se não só a desigualdade econômica e social entre brancos e negros, mas principalmente a ideologia que definia bem a diferença entre os dois e reservava ao negro uma posição de submissão. O processo de passagem da condição de escravo para a de cidadão foi feito de maneira errada e sem se pensar o que fazer com o contingente de trabalhadores livres. De um dia para o outro, negros e negras foram declarados livres e após a abolição encontravam-se sem abrigo, trabalho e meios de subsistência. Mesmo sendo forçado, no trabalho havia a possibilidade de subsistência. Com a libertação, não se considerou a necessidade de proporcionar-lhes meio de sobrevivência, como posse da terra para sua fixação. Sem direito a terra, estava decretado o primeiro passo para sua marginalização e desfavorecimento. Após a abolição, a população negra parte das senzalas para as margens sociais e econômicas da sociedade. Permanecendo nas fazendas, ou migrando para os centros urbanos, a possibilidade de renda para os negros e negras verificou-se quase nula, sendo os salários quase sempre aviltados devido a grande oferta da força de trabalho.

Nesse contexto, se dá o processo de favelamento urbano e a disseminação de doenças, devido às péssimas condições de vida. Também cresce neste período a repressão policial contra a população negra.

Com o predominância do capitalismo, a população negra, vitima das consequências sociais do racismo, fica à margem do processo ou é utilizado em serviços pesados. Essa situação se reflete, para a população negra, não apenas economicamente, mas leva a um processo de marginalização social, já que preconceito e discriminação ganham, então, novos significados e espaços de atuação, voltados para a defesa desta estrutura de privilégios.

Na sociedade contemporânea, mesmo disfarçado, o racismo ainda é a forma mais explicita de discriminação na sociedade brasileira. Isso se verifica facilmente ao analisarmos dados das áreas da saúde e da educação, nos indicadores econômicos e no acesso ao saneamento básico.

Diante desta realidade, a coordenação da XII Marcha Noturna, em consonância com o movimento negro e a população negra brasileira, defende a implementação de políticas publicas que atinjam de forma frontal este problema, bem como uma legislação que combata a desigualdade e garanta o acesso à cidadania. Com efeito, elegemos conjuntamente com o tema dos 120 anos de abolição a bandeira PELA APROVAÇÃO DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL.

O Estatuto da Igualdade Racial trata-se de um conjunto de leis que visa garantir os direitos fundamentais da população negra brasileira. Dispõe sobre um conjunto de políticas públicas de superação da desigualdade racial, entre eles:

- acesso universal e igualitário ao Sistema Único de Saúde (SUS) para promoção, proteção e recuperação da saúde dessa parcela da população;

- respeito às atividades educacionais, culturais, esportivas e de lazer, adequadas aos interesses e condições dos negros brasileiros;

- garantia dos direitos fundamentais das mulheres negras;

- reconhecimento do direito à liberdade de consciência e de crença e da dignidade dos cultos e religiões de matriz africana praticadas no Brasil;

- instituição de políticas de inclusão social, buscando corrigir as desigualdades raciais que marcam a realidade brasileira;

- direito à propriedade definitiva das terras aos remanescentes de quilombos;

- veiculação, pelos meios de comunicação da herança cultural e a participação dos negros brasileiros na história do país;

- criação de ouvidorias, garantindo às vítimas de discriminação racial o direto de serem assistidas;

- implementação de políticas voltadas para a inclusão de negros no mercado de trabalho;

- criação de um fundo nacional de promoção da igualdade racial, que tem por objetivo garantir a implementação das presentes no estatuto.



Desta forma, o Estatuto da Igualdade Racial tem por objetivo primeiro, ocupar um espaço vazio no tocante a legislação voltada aos negros brasileiros, garantindo a existência de um mecanismo legal que dê conta das demandas apresentadas por esta população. De fato, fortalece o debate da igualdade, contribuindo para a inclusão de grupos discriminados, a partir de uma perspectiva de igualdade.


OBJETIVO

A XII Marcha Noturna e semana Padre Batista de combate à discriminação racial tem como objetivos:

- Resgatar a memória de importantes personalidades negras e de espaços que se confundem com a história dos negros na capital paulista;
- Consagrar a resistência histórica da comunidade negra e erguer as bandeiras da luta negra contemporânea;
- Denunciar o racismo presente na sociedade brasileira e chamar a atenção da população para as ações voltadas a promoção da igualdade racial de oportunidades;
- Discutir com organizações dos movimentos sociais negros, de mulheres negras e demais movimentos, entidades e pessoas a construção de ações que visem a igualdade racial de oportunidades;
- Promover um momento de reflexão em relação ao combate a intolerância;
- Trabalhar as principais bandeiras de luta do movimento negro.
- Consolidar a Marcha Noturna como momento de celebração e luta da população negra.


PROGRAMAÇÃO E CRONOGRAMA

Dia 12 de maio de 2008
17h – Inicio das atividades.
18h – Ato cultural, em frente à igreja Nossa Senhora da Boa Morte.
20h30 – Entrega do prêmio Padre Batista de combate à discriminação.
21h – Ato inter-religioso.
22h – Inicio da Marcha Noturna.
23h345– Chegada ao Largo do Paissandu e Ato final.
00h – Abraço coletivo na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.
00h10 – Término da Marcha.

ROTEIRO DA MARCHA

- Rua do Carmo / Igreja Nossa Senhora da Boa Morte.
- Praça Clóvis Bevilácqua.
- Praça da Sé.
- Rua Roberto Simonsen.
- Rua Venceslau Brás.
- Rua Quinze de Novembro.
- Praça Antonio Prado.
- Avenida São João.
- Rua Líbero Badaró.
- Viaduto do Chá.
- Praça Ramos de Azevedo.
- Rua Conselheiro Crispiniano.
- Largo do Paissandu / Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Curso gratuito sobre a África - SP

"ÁFRICA: História e ações proativas diante da globalização das nações ricas e os acordos bilaterais dos mercados emergentes"

O Curso sobre a África será realizado nos dias 19, 20 e 21, das 14:00 às 17:00hs, na PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ministrado por professores africanos, abordando a história e as ações proativas diante da globalização das nações ricas e os acordos bilaterais dos mercados emergentes; e tem como público alvo os professores das redes pública e privada; estudantes, pesquisadores e público em geral. Essa atividade compõe a "X SEMANA DA ÁFRICA 2008", atende as proposituras da Lei Federal 10.639/03, que alterou a Lei de Diretrizes Bases da Educação no Brasil e torna obrigatória a temática da história das culturas africana e afro-brasileira, visando: Estimular a democratização da informação e conhecimento no intuito de contribuir com a valorização, fortalecimento e afirmação da identidade étnico-racial; dialogar e debater sobre a implementação da Lei Federal 10.639/03 e a presença das culturas de matriz africana e afro-brasileira.
As inscrições serão prévias e o curso dará direito a certificado de participação.

Programação

Tema 1: Reflexão sobre as relações de gênero na África.
Data:
19/05/2008
Local:
PUC-SP - R. Marquês de Paranaguá, 111, consolação (próximo ao 4º DP).
Regente: Prof. Dr. Carlos Subuhana –
moçambicano - USP e Casa das Áfricas
Carga Horária:
3 horas.

Tema 2: Relação entre Brasil e África, a partir do imaginário do brasileiro.
Data:
20/05/2008
Local:
PUC-SP - R. Marquês de Paranaguá, 111, consolação (próximo ao 4º DP).
Regente:
Francisco Sandro Silveira Vieira - angolano – Mestrando– PUC-S
Carga Horária:
3 horas.

Tema 3: Guerra e etnias na África.
Data:
21/05/2008
Local:
PUC-SP – R. Marquês de Paranaguá, 111, consolação (próximo ao 4º DP).
Regente:
Francisco Sandro Silveira Vieira
Carga Horária:
3 horas.

REALIZAÇÃO: Fórum África.
APOIO:
Gabinete da Vereadora Claudete Alves.

PUC-SP
PRODUÇÃO: Produzcultura.

Inscrição

A data limite das inscrições será 14 de maio de 2008.

· Preencher a ficha de inscrição (em anexo) e encaminhá-la para saddoag@gmail.com.

· Taxa de inscrição: um quilo de alimento não perecível (exceto sal) que será entregue no primeiro dia do curso.

A Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR e o Museu da República convidam para o lançamento do livro

“1980/2005 – 25 ANOS DO MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL”

e abertura da Exposição
“CONSCIÊNCIA VIVA” dofotógrafo Januário Garcia.
Lançamento: 8 de maio, às 18h

RSVP – Confirmação de presença pelo e-mail: lancamentojanuario@gmail.com

Importante: Somente convidados confirmados em lista receberão um exemplar do livro.

Local: Museu da RepúblicaRua do Catete, 153 – Catete – Rio de Janeiro – RJ

Exposição aberta ao público de 8 de maio a 8 de junho de 2008.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Movimentos étnicos na França: códigos emocionais e fluxos territoriais

Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos
Linha de Pesquisa em Estudos Étnicos

05/05/08 – Segunda-feira

Martin Soares
(Universidade de Lyon II)

Movimentos étnicos na França: códigos emocionais e fluxos territoriais

CEAO/UFBA - 17 horas
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho. Salvador/ Ba

quarta-feira, 30 de abril de 2008

64º Fórum do Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz - SP

Parceria UNESCO – Palas Athena

A ÁFRICA E SUAS RECIPROCIDADES NA CONSTRUÇÃO DA PAZ MUNDIAL
a cargo do Prof. Dr.Acácio Sidinei Almeida Santos

Vinte anos depois da euforia do bem sucedido single "We are the world" em "benefício" das vítimas da fome na África, o mundo volta-se novamente para o continente africano. Crescem os programas de ajuda humanitária e a esperança de ver resolvida, pelo menos em parte, as dores humanas. Crescem também os esforços para que o mundo daqueles que querem ajudar conheça o mundo daqueles que serão "ajudados" e o convite para que atravessem as fronteiras e vejam a África não-oficial, a África das economias vernaculares, das solidariedades e das reciprocidades, elementos primordiais para a construção da paz duradoura.
Crescem os esforços para que os mundos (africano e não-africano), em um só mundo, vejam nas reciprocidades uma esperança para que as ajudas não representem apenas uma vontade de dominação e arrogância, mas sim o mais profundo reconhecimento de que o remédio do homem é o homem.
A África é uma das últimas escolas para todos nós que acreditamos que um outro mundo é possível. O alerta que ecoa alto daquele continente nos adverte para que saibamos que aquilo que acontecer às sociedades africanas, acontecerá irremediavelmente a todos nós.
Por isso, ao tratarmos das reciprocidades africanas na construção da paz mundial, estaremos tratando também de descobrir possibilidades comunitárias para uma sociedade mais ampla e potencialmente mais aberta para a vida.

NA OCASIÃO HAVERÁ UMA EXPOSIÇÃO DE TECIDOS AFRICANOS DE DIVERSAS
PARTES DO CONTINENTE.
A maneira de vestir o corpo revela, em todas as sociedades e culturas, modos de estar no mundo. Assim, em muitas partes da África os tecidos, com suas variadas tramas, cores e texturas indicam papéis sociais, estampam mensagens, contam histórias, transmitem idéias, valores e propõem soluções. Enquanto a padronização da vestimenta impera em muitas partes do globo, as cidades e aldeias africanas pulsam o ritmo da criatividade vibrante das roupas e de seus
habitantes.

ACÁCIO SIDINEI ALMEIDA DOS SANTOS possui graduação e mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) . Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP/SP) e Pós-doutorado pela Faculdade de Saúde Pública / USP.
Atualmente é professor do Departamento de Antropologia da PUC/SP, consultor da Faculdade de Medicina da PUC/SP, pesquisador e vice-coordenador da Casa das Áfricas (www.casadasafricas. org.br). Tem experiência nas áreas de Antropologia e Sociologia, atuando
principalmente nos seguintes temas: África, migração, ritos funerários, morte, afro-brasileiro, religiosidade afro-brasileira, ancestralidade, saúde e HIV/AIDS. Desde 1999 desenvolve trabalho de campo na Costa do Marfim, África do Oeste.

ENTRADA FRANCA
6 de maio de 2008 • terça-feira • 19 horas
Auditório do MASP • Museu de Arte de São Paulo
Av. Paulista, 1578 - São Paulo - SP (Estação Trianon-Masp do Metrô)
Informações: Palas Athena (11) 3266-6188
Realização: Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz
www.comitepaz. org.br - www.palasathena. org.br

II Seminário Quilombos: Direitos, Desafios e Experiências - BA

O INCRA-BA convida para o II Seminário Quilombos: Direitos, Desafios e Experiências, realizado pela equipe do Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas do INCRA SR-05 Bahia, durante a próxima semana nos dias 5 e 6 de maio.
É o 2º seminário do INCRA/BA sobre Quilombos. O 1º ocorreu em 2006 como uma atividade do "mês" da consciencia negra. Este segundo seminário surgiu da idéia inicial de realizar um momento de capacitação interna para as novas equipes que trabalharão no INCRA esse ano e se ampliou para um evento com uma programação que vai tratar de diversos aspectos da questão quilombola.
É aberto ao público e sem dúvida será muito importante a presença de pessoas, entidades e órgãos que estão trabalhando ou virão a trabalhar com as comunidades quilombolas na Bahia.

Local: Auditório do INCRA/BA
Inscrições: (71) 3206-6436 (Valéria ou Camila)
e-mails: valeria.ferreira@sdr.incra.gov.br / camila.dutervil@sdr.incra.gov.br
Período: 05 e 06 de maio, das 9 às 18 horas

terça-feira, 29 de abril de 2008

MEC cria Rede de Educação para a Diversidade

O Ministério da Educação lançou edital nesta sexta-feira, 18, convocando as instituições de ensino superior a constituir uma Rede de Educação para a Diversidade, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Está no centro deste projeto a qualificação de professores da educação básica em oito áreas da diversidade, atendendo a pedido apontado pelos Planos de Ações Articuladas (PAR), elaborados pelas prefeituras. A expectativa do ministério é abrir 75 mil vagas para professores e gestores em 2008.

O projeto envolve as secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e Educação a Distância (Seed), além da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os cursos, todos na modalidade semi-presencial oferecidos nos pólos da UAB, serão de extensão, especialização e aperfeiçoamento, com carga horária de 40 horas a 360 horas.

Os cursos pedidos pelo MEC às instituições que farão parte da rede serão nas áreas de diversidade e cidadania, relações étnico-raciais, gênero e diversidade, formação de tutores e educação de jovens e adultos, do campo, ambiental, integral e integrada. Além de cursos de formação, o ministério também vai receber propostas para gestão do portal da rede de formação para a diversidade.

O edital propõe a criação de uma rede de instituições públicas e privadas e determina que, em 2008, o projeto será executado somente com instituições públicas federais, estaduais e municipais. O prazo para cadastro das instituições é de 90 dias, contados da publicação do edital. Todas as etapas do cadastro e envio de propostas estão detalhados no edital.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

I Congresso Baiano de Educadoras/es Negras/os - BA

Negritude e Educação: um desafio para a construção de uma nova sociedade

Período de inscrição:
de 12 a 21 de maio de 2008.

Local de inscrição:
Faculdade de Educação UNEB, Cabula.

Local do Evento: COLÉGIO CENTRAL, Av. Joana Angélica, s/n Nazaré SALVADOR/BA.

Em breve sairão a programação e demais notícias

OBS.: Qualquer dúvida ligue: 8119-4855 / 8764-0782 / 9997-2769 / 9119-2479 ou partenegra@gmail.com

domingo, 27 de abril de 2008

Audiência pública discutirá permanência de cotistas nas Universidades - BA

Na próxima segunda feira, dia 28 de abril, o Ministério Público da Bahia, através do grupo de Atuação especial de Combate a Discriminação (GEDIS), realizará uma audiência pública para discutir as Ações Diretas de Inconstitucionalida de -ADI (3330/08, 3314/04, 3379/04) que visam extinguir o Programa Universidade Para Todos (PROUNI). Participarão da audiência a Subsecretária Municipal da Reparação, Maria Alice Pereira da Silva, o Promotor de Justiça e Titular da 2ª Promotoria de Cidadania e Combate ao Racismo, Almiro Sena, além de representantes do poder público, estudantes secundaristas e alunos cotistas das universidades públicas da Bahia além da sociedade civil.
De acordo com o coordenador de comunicação do Movimento PROUNIÃO, que é contra a extinção do PROUNI, Celízio de Souza C. Filho, o intuito da Audiência Pública é chamar a atenção dos estudantes cotistas e sociedade como um todo, alertando sobre essas ações que podem tirar o direito de negros, negras, indígenas, portadores de necessidades especiais e estudantes oriundos de escolas públicas, de terem acesso a um curso universitário.
Atualmente o PROUNI, que foi criado no ano de 2004, beneficia 310 mil universitários, sendo que destes, 35 mil são de Salvador.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Mostra de Cinema da África e da Diáspora Negra "Espelho Atlântico" - RJ

Em parceria com o African Filme Festival, de Nova York, a mostra traz um panorama contemporâneo de filmes africanos e filmes brasileiros que refletem a herança daquele continente.


A CAIXA Cultural recebe, de 22 a 27 de abril, a mostra "Espelho Atlântico". Com direção geral da cineasta Lilian Solá Santiago, o evento traz uma primorosa seleção de filmes africanos e da diáspora negra para o Rio de Janeiro. Espelho Atlântico é uma abordagem atual e significativa da produção cinematográfica africana contemporânea e também da realizada fora do continente, mas que dialoga diretamente com a herança cultural do continente africano.


A mostra Espelho Atlântico é uma oportunidade única de assistir a importantes títulos de um acervo praticamente inédito no Brasil, capaz de fomentar discussões e ampliar nosso conhecimento da diversidade cultural do vasto continente africano e de seus descendentes pelo mundo, propondo um novo caminho para a leitura e identificação com a identidade africana por parte do público brasileiro.


A seleção de filmes foi definida em parceria com a organização sem fins lucrativos AFF – African Film Festival, que contribui para a realização de importantes eventos culturais internacionais, todos de divulgação do cinema africano e da diáspora. Entre esses eventos, podemos destacar a realização do festival de cinema FESPASCO – Festival PanAfricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou, o mais importante do continente africano, em Burkina Faso, e a recente parceria com o governo australiano para a realização do Sidney African Film Festival.


A mostra Espelho Atlântico foi selecionada pelo edital 2007 de ocupação dos espaços da CAIXA Cultural e será oferecida ao público a preços populares.


Serviço

Mostra Cinematográfica Espelho Atlântico

Local: CAIXA Cultural RJ – Cinema 1 e 2

Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (ao lado da estação Carioca do metrô)

Tel: 21 2544 4080 – Site: www.caixacultural.com.br

Temporada: de 22 a 27 de abril de 2008

Sessões: a partir das 19h (curta-metragem sempre seguido de um longa metragem)

Classificação etária: confira a programação

Preço: R$ 4,00 (inteira); R$ 2,00 (meia-entrada)

Acesso para portadores de necessidades especiais


Como o número de pessoas está sempre superando a capacidade da sala, nos dias 26 e 27 , além da exibição na sala 2 o mesmo filme será exibido na sala 1. Portanto serão 170 lugares disponíveis!

Além disso, domingo às 17h, devido às inúmeras solicitações do público,

haverá uma sessão extra do filme "Cidade das mulheres", de Lázaro Faria.

PROGRAMAÇÃO PREVISTA


Dia 22

Dia 23

Dia 24

Dia 25

Dia 26

Dia 27

O Clandestino

Dir: Jose Laplaine

1997

15 min.

Zaire/Angola

Livre

Mama Put

Dir.: Seke Somolu

2006

30 min

Nigéria

12 anos

Menged

Dir: Daniel Taye Workou

2006

20min

Etiópia

Livre

Balé de pé no chão

Dir: Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro

2005

17 min

Brasil

Livre

Maria sem graça

Dir: Leandro Goddinho

2007

12 min

Brasil

Livre

The Ball

SESSÃO EXTRA 17h- A Cidade das Mulheres

Orlando Mesquista

2001

5 min

Moçambique

Livre

Kuxa Kanema - O nascimento do cinema

Dir: Margarida Cardoso

2003

53 min

Bélgica/ França/ Portugal

Livre

A Cidade das Mulheres

Dir: Lázaro Faria

2005

72 min

Brasil

Livre

Mortu Nega

Dir: Flora Gomes,

1987,

85min

Guiné-Bissau.

12 anos

Na Cidade Vazia

Dir: Maria João Ganga

2005

88min

Angola

Livre

Família Alcântara

Dir.: Lílian e Daniel Solá Santiago, 2006

52min

Brasil

Livre

O Herói

Dir: Zezé Gamboa

2004

97 min

Angola

Livre


Informações para a imprensa

Assessoria de imprensa da CAIXA Cultural RJ

Daniele Lucena, Mara Marques e Aline Borba

Tel: (21) 2497 5022
Cels: (21) 78921433//96174772//82150900
redacao@planocomunicacao.com.br
imprensa@planocomunicacao.com.br
planocomunicacao@uol.com.br




quinta-feira, 24 de abril de 2008

V Colóquio Internacional Trabalho Forçado Africano – Brasil, 120 anos de Abolição - BA

Em 2008, a abolição da escravatura no Brasil completa 120 anos. Como se sabe, o Brasil foi o último país nas Américas a extinguir a escravidão, evidenciando a importância desta instituição nas ex-colônias portuguesas. Com o objetivo de fomentar e consolidar as redes de investigação neste campo, garantindo formas de difusão do conhecimento já produzido a esse respeito, a Secretaria de Cultura, através da Fundação Pedro Calmon, em parceria com o CEAUP, com o Programa de Pós Graduação em História da UFBA, o Programa de Pós Graduação em História da UEFS e a Pró Reitoria de Extensão da UNEB realizarão, em novembro de 2008, a primeira edição no país do Colóquio Trabalho Forçado Africano.

O Colóquio Trabalho Forçado Africano que o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP) vem organizando desde 2004, visa a promoção do diálogo entre pesquisadores e a divulgação para o público em geral das modalidades do trabalho forçado africano, desde o século XVI até a atualidade.

Com um foco comparativo, o Colóquio pretende evidenciar como e porque o trabalho forçado africano – sob qualquer uma das muitas modalidades que revestiu – foi estruturante da maioria das sociedades da América e da África. Por isso, considera-se que as pesquisas concernentes a todas as áreas geográficas nas quais esta relação social se desenvolveu, da América do Norte ao Transvaal são pertinentes a este Colóquio.

O tráfico de escravos em larga escala marcou profundamente a história do continete africano e das ex-colônias portuguesas. Por conta desse tráfico, grandes contigentes populacionais foram lançados numa aventura involuntária para a Europa, o Caribe e as Américas. O tráfico, a escravização de africanos e o trabalho forçado no pós-emancipação constituíram fases de um processo com muitas continuidades.

Considerando que em quase toda a África ocidental e central o tráfico atlântico durou até a década de 1860, que sociedades escravagistas se desenvolveram no interior das áreas afetadas pelo tráfico e que pouco tempo depois se instalaram nessas regiões os novos poderes coloniais, pode-se falar de um trabalho forçado africano ininterrupto. É sabido que durante o século XX, as administrações europeias adotaram nos seus territórios africanos uma extraordinária tolerância com a manutenção do trabalho compelido.

Data: 03 a 05.11.2008
Local: Salvador/BA
Site: http://www.fpc.ba.gov.br/apresentacao.asp


É razoável prever que um número elevado de investigadores brasileiros sobre o tráfico atlântico e as formas de trabalho forçado durante e depois da escravidão possam partilhar os resultados das suas pesquisas com colegas europeus e africanos no V Colóquio Internacional Trabalho Forçado Africano. É também possível antecipar que, da perspectiva comparada, deverão igualmente esperar-se novas pistas de pesquisa, a explorar as temáticas do colóquio.

A realização do V Colóquio Internacional Trabalho Forçado Africano – Brasil, 120 anos de abolição também possibilitará que se reuna, pela primeira vez, a rede EURESCL, acrónimo de um projecto euro-afro-americano para o estudo do trabalho forçado africano, que engloba o CNRS francês bem como as universidade de Hull, Porto (CEAUP), Dakar e Toronto. Assim como nos anos anteriores, o Colóquio ainda resultará numa publicação com textos nessa área do conhecimento.

1º Encontro de Negras e Negros de Camaçari - BA

Saudações...

Nós do Movimento sociais organizados de Camaçari, Prefeitura Municipal e Movimento Negro, convidamos todos a participar do Iº ENCONTRO DE NEGRAS E NEGROS DE CAMAÇARI, com abertura oficial sexta dia 09 de maio ás 17:00h, e seguindo no dia 10, apartir de 8:00h com debates, palestras, gt's e apresentações artísticas, o evento será realizado na Casa do Sol, Rua Francisco Drumond, em frente ao Rei da Pizza, e terá a participação de personalizades negras do estado da Bahia, show de abertura e de encerramento.

Temas :
  • Educação;
  • Intolerância religiosa.
Contamos com a participação e colaboração de todos, para continuarmos a luta pela igualdade de raça.

Cassiana Souza
71 8874 7015

quarta-feira, 23 de abril de 2008

terça-feira, 22 de abril de 2008

Seminário "Experiências da população negra e os 120 anos da abolição inacabada" - BA

Discussões sobre Habitação e Territórios, Educação e Trabalho, Saúde, Religião
Salvador, 07 a 09 de Maio de 2008

A reflexão dos 120 anos de Abolição da escravidão no Brasil é o propósito deste seminário, trazendo o debate através de entidades da sociedade civil, do meio acadêmico e poder público como militantes, representantes de ONG's, grupos de movimentos sociais, estudantes, pesquisadores, professores, profissionais, representantes de instituições e gestores públicos, a respeito da Abolição enquanto um processo inacabado diante das experiências da população negra brasileira.
O Seminário envolverá distintas áreas do conhecimento, com abordagem interdisciplinar, relacionadas transversalmente. A importância e novidade do evento se caracterizam pela forma como os temas - Territórios e Habitação, Educação e Trabalho, Saúde, Religião - serão articulados, discutidos e analisados de forma entrelaçada como forma de entendimento de que a melhoria da qualidade de vida da população negra depende desta interação. O Seminário tem por objetivo que os resultados das discussões possam ser desdobrados em proposições de políticas públicas específicas e inclusivas da população negra.
A estrutura do Seminário consistirá em sessões de palestras e mesas-redondas. As palestras serão proferidas por professores, pesquisadores e produtores de conhecimentos teóricos e empíricos no campo das relações étnicas brasileiras.
As mesas-redondas serão compostas de exposições de atividades desenvolvidas, tanto no âmbito prático quanto no âmbito investigativo, relacionadas aos temas Territórios e Habitação, Educação e Trabalho, Saúde, Religião, Juventude/3ªIdade, Comunicação e outros, seguidas de debate aberto com a participação da platéia. A participação nas mesas-redondas será feita por inscrição prévia através de envio de resumos expandidos de 400 a 500 palavras.
Submissão dos Resumos - 15 a 20 de Abril
Divulgação dos Resumos Aprovados - 30 de Abril
Informações: abolicaoinacabada@ gmail.com
Envio de resumos: abolicaoinacaba. resumos@gmail. com

Promoção: Secretaria Municipal de Reparação / Prefeitura Municipal de Salvador (Gestão: Antônia Garcia)
Coordenação: Maria Estela Rocha Ramos - (PPG-AU/UFBA)


Inventores negr@s

Garrett Augustus Morgan (1877-1963)

"Somente quando leões forem historiadores caçadores deixarão de ser heróis.” - Provérbio Africano

Garrett Augustus Morgan (1877-1963)

Inventor da máscara anti-gás, em 1921, e do semáforo, patenteado em 1923

Lewis Latimer trabalhou com Thomas Edison e Alexander Graham Bell desenhando o projeto do primeiro telefone de Bell e foi consultor de Thomas Edison no projeto da lâmpada elétrica.

Mark Dean, Ph.D. da Stanford University, projetou o computador pessoal e liderou a equipe que criou o processador de 1 GHz.

Patricia E. Bath inventou a técnica da cirurgia de olho a laser.

Sarah Boone patenteou em 26 de abril de 1892 a tábua de passar roupa.

Jan Matzeliger inventou a máquina de colar sola de sapato, contribuindo assim para a produção de sapatos em larga escala.

Lydia Newman inventou a escova de cabelo.

John Love inventou o apontador de lápis.

Lee Burridge inventou a máquina de escrever.

John Burr inventou o cortador de grama.

Alice Parker inventou o aquecedor.

Alexander Miles, patenteou o elevador elétrico em 11 de outubro de 1887. Apesar de não ter sido o inventor do elevador, ele aperfeiçoou o método de abrir e fechar as portas do elevador e melhorou o fechamento e abertura do poço do elevador quando o elevador não está no andar. Ele criou um mecanismo automático que impede o acesso ao poço, o que evitou vários acidentes. Antes, o acesso ao poço era impedido manualmente.

Charles Drew, na década de 30, criou a técnica de armazenagem de sangue em bancos de sangue. Antes dela, o sangue não poderia ser armazenado por mais que dois dias porque as células vermelhas eram perdidas. Em 1945, criou a bolsa para armazenar plasma.

Dr. William Hinton inventou o teste para detectar a sífilis.

Benjamin Banneker inventou o almanaque, aproximadamente em 1791.

Henry T. Sampson inventou o telefone celular em 1971.

T. Marshall inventou o extintor de incêndio em 1872.

W. B. Purvis inventou a carga para caneta em 1890.

Robert F. Flemming, Jr. inventou a guitarra em 1886.

J. Standard inventou o refrigerador em 1891.

Frederick Jones, em 1935, inventou o primeiro sistema de refrigeração para caminhões, que depois foi adaptado para outros automóveis.

J. W. Smith inventou um dispositivo para molhar jardins, o aspersor.