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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Exposição registra herança africana na Bahia - BA
O que: Exposição Herança Africana no Universo Baiano - Um filá de liberdade
Quando: 15 de agosto a 14 de novembro de 2008
Onde: Museu Carlos Costa Pinto
Realização: Governo do Estado da Bahia / AProdução
I Encontro Estadual de Educação e Relações Étnicas - BA
UESB - Campus de Jequié
“EDUCAÇÃO, DOCÊNCIA, CULTURAS AFRICANA E AFRO-BRASILEIRAS”.
PERÍODO: 16 a 20 de Novembro de 2008
O Órgão de Educação e Relações Étnicas com Ênfase em Culturas Afro-brasileiras - ODEERE, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Jequié, promoverá de 16 a 20 de Novembro de 2008 o “I Encontro Estadual de Educação e Relações Étnicas e IV Semana de Educação da Pertença Afro-brasileira”, em parceria com a FAPESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia). Este evento tem como objetivo reunir na cidade de Jequié pesquisadores e pesquisadoras de diversas instituições e pessoas interessadas pela temática a fim de discutir a mesma; fortalecer a implantação dos conteúdos de História e Culturas Africanas e Afro-brasileiras; estabelecer contatos com NEAB’s e demais órgãos correlatos no Estado da Bahia; reforçar as políticas de ações afirmativas no âmbito universitário. Para atingir nossos objetivos estamos propondo uma programação com mesas redondas, conferências, mini-cursos, grupos de trabalhos, oficinas e atividades culturais. Julga-se de extrema importância levar os cidadãos e cidadãs a refletirem a cerca da positivação da identidade africana e afro-brasileira. O ODEERE é um Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, órgão este que desenvolve suas atividades em parceria com o MEC/SESU/UNIAFRO em todo território nacional nas IES e IFS, com o objetivo de desenvolver estudos da temática Afro-brasileira.Nesse sentido,convidamos todas e todos para participarem deste evento,a fim de ampliarmos as discussões a cerca da temática “EDUCAÇÃO, DOCÊNCIA, CULTURAS AFRICANA E AFRO-BRASILEIRAS”.
Seminário "Um povo, uma luta, um destino" - BA
MARCUS GARVEY
16 de agosto de 2008
Hora: 15:00
Local: Biblioteca Betty Coelho
Rua Gustavo dos Santos Boca do Rio - Salvador-BA
Cidade: Salvador -
Entrada Franca
Participaçãoda Banda Kebra Nagast
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Lançamento do DVD dem homenagem a Abdias do Nascimento - RJ
25 de agosto – 2ª feira – 18h 30m
favor confirmar sua presença (lugares limitados)
Apresentação do DVD Abdias Nascimento Memória Negra
Centro Afro Carioca de Cinema – Rua Joaquim Silva nº 40 - Lapa
A apresentação é também uma homenagem ao poeta e revolucionário Luiz Gama*, pela passagem dos 126 anos de sua ausência entre nós (24 de agosto de 1882)
favor confirmar sua presença (lugares limitados): IPEAFRO – 21-2509-2176 (das 11h às 16h)
Centro Afro Carioca de Cinema – 21-2508-7371 (das 14h às 18h)
Seminário de Cultura Negra e Psicanálise - RJ
Das Caravelas e Tumbeiros ao Hip-Hop
(31 de agosto a 4 de setembro de 2008)
Sede do IPDH - Av. Mem de Sá, 39 - Arcos da Lapa, Rio de Janeiro
ENTRADA FRANCA
O seminário tem por objetivo a construção de um novo canal de interlocução entre áreas de conhecimentos que, ao produzir um diálogo, possibilitem a abertura de novos campos de reflexão, de formulações e de pensamentos para a cultura afrobrasileira.
Foram realizados encontros preparatórios, a partir de janeiro de 2008, com membros do Instituto OCA, da Associação Digaí-Maré e do IPDH. O seminário será realizado do dia 31 de agosto, domingo, das 18:00 às 22:00 horas, a 4 de setembro, de segunda a quinta-feira, das 20:00 às 22:00 horas. As inscrições são necessárias em razão da limitação de vagas.
PROGRAMA
31/08 – domingo, de 18:00 às 18:30 hs.
Abertura - Zezé Motta - SUPIR > Maritza Garcia - OCA > Nayara Mallon - OCA > Maria Catarina de Paula - IPDH
MESA 1 <>. > Subjetividade, Resistência e Discursos
Jairo Gerbase - Psicanalista, AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano – Brasil – Fórum Salvador.
Vanda Ferreira - Professora, Ouvidora da Petros, Militante do Movimento Negro.
Debatedores > Carlos Alberto Medeiros - Jornalista, Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFF.
> Graça Pamplona - Psicanalista, AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano-Brasil/Fórum de Petrópolis, Supervisora Clínica do Instituto OCA.
O sujeito, o sujeito da psicanálise, o cidadão e o desejo, o desejo o mal-estar e a civilização, a resistência subjetiva e a resistência no campo social, o mal-estar e as identificações do sujeito. Quais diálogos permitem pensar a cultura e as culturas em sua relação com o sujeito do desejo e os direitos dos sujeitos/cidadãos? Os discursos correntes e a construção de novos discursos, entre os quais o discurso da psicanálise, permitem reinterpretar o campo social contemporâneo de forma inovadora? O que pode fazer corte em paradigmas sócio-culturais estruturados? Racismo, exclusão, dor de existir?
20:30 hs. > Coquetel de Confraternizacão, com lançamento e venda de livros
MESA 2 - A infância da Dor e a Dor da Gente
01/09 <>
Nayara Mallon - Psicanalista, Presidente do Instituto OCA.
Marícia Ciscato - Membro do Digaí-Maré, Correspondente da Escola Brasileira de Psicanálise-Seção Rio.
Ivanir dos Santos - Pedagogo, Secretário Executivo do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas-CEAP.
Debatedora > Lúcia Xavier - Assistente social, Coordenadora de Criola.
Esta mesa considera os recentes trabalhos e pesquisas vinculados ao atendimento de crianças e adolescentes, moradores de comunidades periféricas, com alto grau de violência social e familiar. Quais são as implicações decorrentes do modo como as próprias crianças e adolescentes interpretam a realidade em que vivem? Como comparece e quais são as propostas da psicanálise no tratamento da angústia desses meninos e meninas que vivem nessas comunidades? São estas angústias diferentes das experimentadas por qualquer criança ou adolescente? Quais são as implicações das formas de interpretação e aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente? Quais seriam as perspectivas da infância brasileira do ponto de vista sócio-cultural?
MESA 3 - Do Martírio à Malandragem: os mitos Saci Pererê e Negrinho do Pastoreio
02/09 <>
Lara Pamplona - Professora de Literatura Brasileira do Instituto Luso-Brasileiro da Universidade de Colônia (Alemanha).
Conceição Evaristo - Escritora, Doutoranda em Literatura Comparada - UFF.
Eliane Schermann - Psicanalista, Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano.
Debatedor > Guilherme Gutman - Psicanalista, Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da PUC-Rio.
Foco no imaginário popular desses mitos e a correlação entre as malandragens e os dramas sociais vividos por nossa gente, em qualquer idade. Esta mesa toma como referência esses dois mitos populares dos séculos XVIII e XIX, onde num se identifica a picardia, a pilhéria e no outro o drama, a tragédia, e busca relacioná-los com a dinâmica de inúmeros e anônimos protagonistas do cotidiano da cidade, que se expressam no nosso dia a dia.
MESA 4 – Literatura Afrobrasileira e Pulsão
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Lia Vieira - Escritora, Autora de Chica da Silva - A mulher que inventou o mar.
Éle Semog - Escritor, Conselheiro Executivo do IPDH.
Clarice Gatto - Psicanalista, Responsável pelo Serviço de Psicanálise do Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana - ENSP/FIOCRUZ.
Debatedoras > Denise Barata - Historiadora, Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ.
> Teresa Palazzo Nazar - Médica, Psicanalista, Membro fundador da Escola Lacaniana do Rio de Janeiro e de Vitória.
A proposta desta mesa é de estabelecer uma relação entre a pulsão expressa por autores afro-brasileiros clássicos como Cruz e Sousa, Lima Barreto, Machado de Assis, dentre outros, e a geração de escritores negros que surgiu nos anos 70, com a proposição de insurgência estética e política, utilizando o texto como meio de militância de combate ao racismo.
MESA 5 - Das Caravelas e Tumbeiros ao Hip-Hop
04/09 <>
Julio Cesar de Tavares - Professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFF, Diretor da Associação para o Estudo da Diáspora Africana no Mundo - ASWAD, Fundador da CUFA.
Marcus André Vieira - Psicanalista, AME da Escola Brasileira de Psicanálise, Membro do Digaí-Maré, Professor da PUC-Rio.
Nega Gizza - Rapper/CUFA.
Debatedor > Romildo do Rêgo Barros - Psicanalista, Membro da Escola Brasileira de Psicanálise e Diretor do Instituto de Clínica Psicanalítica do Rio de Janeiro - ICP.
A mesa pretende discutir as expressões de júbilo e riqueza e de aniquilamento e de resistência decorrentes das relações vividas no período da escravidão, desde a fragmentação do indivíduo ao embarcar nos tumbeiros à sua redenção como sujeito, ainda hoje em ambiente social adverso. Daquela condição de escravo, hoje a população afrobrasileira busca expressar-se das mais diversas formas e uma das mais insurgentes, críticas, pragmáticas e produtivas, é o Hip Hop. Como poderíamos pensar a especificidade, o lugar e o impacto da intervenção proposta pelo Movimento Hip Hop?
22:00 às 22:10 > Encerramento > Éle Semog – IPDH
As incrições são gratuitas e as vagas são limitadas.
Para efetivar sua inscrição, favor preencher a ficha abaixo e encaminhar para: contato@institutooca.org.br
Os cem primeiros inscritos serão presenteados com o livro Diásporas Africanas na América do Sul: Uma ponte sobre o Atlântico, de Julio César de Tavares, com fotos de Januário Garcia.
Realização
Instituto Palmares de Direitos Humanos
Instituto OCA
Apoio
Associação Digaí-Maré
CEN promove Caminhada Azoany - BA
Este ato passou a ser realizado de maneira continua tendo naturalmente o seu crescimento cada vez mais atraindo indivíduos de todas as classes, independente de seu credo religioso.
Apesar de tratar-se de um evento de características negras por tratar-se do candomblé, todos participam e caminham um percurso de 06 km, cantando louvações para o (Orixá, Inkisse).
Vestidos de Branco, roupas do Candomblé, Camisas do evento ou vestimentas próprias, carregando balaios de pipocas, ramos e buquês de flores – acompanhados de um grupo de afoxé a Caminhada percorre as ruas do Pelourinho e seguem em direção a Igreja de São Lázaro no bairro da Federação, onde todos os participantes cumprem suas promessas.
Estaremos realizando este ano a Caminhada, mais do que nunca, conclamando a Paz e buscando junto ao (Orixá, Inkisse), forças para que mostre seu Brilho e garante a preservação deste ato como forma de fortalecimento do povo negro e daqueles indivíduos que lutam conosco pela preservação do Candomblé.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Pingue-Pongue / Ângela Davis
Alexandre Lyrio
No Verão de 1970, Angela Yvonne Davis integrava a lista dos dez fugitivos mais procurados pelo FBI. Acusada de envolvimento no seqüestro e homicídio de um juiz por ativistas negros, fugiu o quanto pôde até ser capturada, presa e julgada, em um dos mais famosos tribunais da história americana. Absolvida, quase pagou caro por fazer parte de um dos mais radicais movimentos comunistas do seu país, os Panteras Negras, espécie de braço armado do movimento Black Power.
Nos últimos tempos, tem se dedicado ao estudo dos problemas ligados aos sistemas prisionais. Também aí, propõe uma revolução. Suas idéias deram origem a um grande movimento pela abolição do cárcere nos EUA e no resto do mundo. Sem nunca perder o viés racial, já que a esmagadora maioria dos prisioneiros americanos é negra, se refere ao sistema carcerário como uma “indústria”. Na capital baiana por ocasião da XI Fábrica de Idéias, evento organizado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), nos últimos dias, Angela foi bastante assediada por representantes de movimentos sociais baianos, além de grupos de mulheres negras e autoridades religiosas do candomblé. Durante entrevista coletiva no Hotel da Bahia, falou sobre temas como política de cotas, comunismo e o candidado democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama.
Correio da Bahia – Passaram-se 40 anos desde que movimentos negros como os Panteras Negras, do qual a senhora fez parte, bateram de frente com a segregação racial nos EUA. Quais foram as principais conquistas de lá para cá? Qual a atual situação dos negros nos EUA e na diáspora?
Angela Davis - Existem boas novas, mas também muitas más notícias. Nos últimos 40 anos, os negros americanos vivenciaram um progresso muito grande no que diz respeito a sua posição de classe, aos seus direitos civis. Se em 1968 a segregação vigorava no sul dos EUA, agora todas as leis que apoiavam aquele modelo foram banidas da legislação. Por outro lado, o processo de expansão do sistema capitalista teve conseqüências drásticas entre os negros que já eram pobres. Estes estão ainda mais pobres do que 40 anos atrás. Mas o grande avanço foi mesmo político. Antes os negros eram impedidos de participar do processo político do país. Hoje, podemos ver inúmeros representantes dentro dos sistemas federal e estadual. E agora temos até um candidato negro disputando a Presidência.
CB - Então a senhora e a população negra americana se sentem, de fato, representadas por Barack Obama?
AD - Acho que o fato de ele ser negro não é o principal. Quando se bate muito nessa tecla limita-se a percepção da sua importância. Ele não é só um simples candidato negro. Obama tem conseguido despertar discussões sobre diversas questões, inclusive as de raça, a ponto de mobilizar toda a juventude americana. Antes, os jovens dos EUA estavam estagnados, agora se pode testemunhar a formação de grupos envolvidos no processo.
CB - Mas a senhora vai votar em Obama?
AD - Pela primeira vez irei votar num candidato democrata. Devido à minha formação comunista, nunca votei em republicanos ou democratas. Essa será a primeira vez.
CB - Antes mesmo de Obama, recentemente outros negros americanos assumiram cargos importantes no país, como foram os casos dos últimos secretários de Estado, Colin Powel e Condoleezza Rice. A senhora respeita negros ligados ao governo George Bush?
AD - Há de se separar quem é quem. Condoleezza é uma mulher negra? Claro. Mas por outro lado ela representa as mais reacionárias forças políticas americanas. Eu sempre utilizo um exemplo como metáfora para ilustrar isso. Nos dias seguintes ao que o furacão Katrina devastou Nova Orleans, ela foi vista comprando os caríssimos sapatos Ferragamo, num elegante quarteirão da 5ª Avenida de Nova York. Ficou provado que ela não deu a menor importância ao desastre. Perguntada sobre o assunto, ela respondeu: “Racismo? Não existe racismo”. É por essas e outras que temos que ter muito cuidado com negros como Condoleezza e o próprio Colin Powel. Ofereço eles como exemplo, mas estou falando do nosso meio, do nosso dia-a-dia. Não podemos simplesmente convidar qualquer negro para os nossos movimentos. Podemos cair no erro de incorporar pessoas que são contrárias às ações afirmativas.
CB - Falando em ações afirmativas, foi uma universidade da Bahia, a Uneb, a primeira no país a criar o modelo de cotas para negros. Só depois a Ufba seguiu o mesmo caminho e outras instituições no Brasil. O que a senhora acha da política de cotas nas universidades brasileiras?
AD - Extremamente necessárias. Até outro dia, o Brasil era um país escravista, e isso foi herdado pelas gerações seguintes. As políticas afirmativas são extremamente necessárias para se resolver o problema da desigualdade. Mas a luta é muito maior. O Brasil precisa entender que a política de cotas é só o primeiro passo.
CB - Parece que esse tipo de política atualmente vem perdendo espaço nos EUA. Não pode acontecer o mesmo com o Brasil?
AD - Infelizmente, isso tem ocorrido. O que a gente vê nos EUA é o fortalecimento de ideologias contrárias às ações afirmativas, a ponto de alguns alunos negros e também latinos passarem a ter medo de ser identificados como beneficiados por esse sistema. Eles não querem mais que os colegas fiquem sabendo das bolsas que receberam para estudar. Acreditam que não merecem isso enquanto indivíduos. Mas é exatamente o fato de se enxergarem individualmente que os faz pensar assim. Eles não se imaginam como membros que fazem parte de uma comunidade cuja ascensão é atingida, em parte, a partir desse sistema. O projeto das ações afirmativas nunca foi usado para privilegiar indivíduos, e sim modificar estruturas que geram a desigualdade. Quando se visualiza apenas como indivíduo, não se é capaz de se enxergar o potencial de algo maior. Por conta disso, perdemos as ações afirmativas em locais como Califórnia, Texas, e Michigan. Eu acho que o Brasil pode utilizar esse exemplo para não cair no mesmo erro.
CB - A senhora falou em estudantes latinos. Há a necessidade de políticas que envolvam outros grupos que não somente os negros?
AD - Penso que devemos dar um passo além do paradigma branco x negro e construir um movimento que preste atenção em outros grupos racializados e discriminados. Nos EUA, temos que acolher particularmente os imigrantes: latinos, asiáticos e também africanos. No Brasil, o desafio é assimilar também a população indígena, devastada durante a colonização.
CB - Nos últimos dez anos, a senhora tem se dedicado à luta contra os sistemas prisionais. O que a faz pensar que a liberdade dessas pessoas pode fazer uma sociedade mais justa?
AD - A simples constatação de que as prisões não resolvem nada. O crime é uma questão de pobreza e segregação racial. Devem existir outras formas de se lidar com essas questões. O cárcere isola essas pessoas, mas não resolve a origem. Em 1968, havia menos de duas mil pessoas atrás das grades nos EUA. Já considerávamos um número grande. Hoje, nós temos dois milhões e 300 mil pessoas, e a maioria da população carcerária é negra. Não tem como não pensar que a luta contra o sistema carcerário é uma luta contra a desigualdade racial.
CB - Essa disparidade não deve ser tão diferente no Brasil...
AD - Não tenho base para comparar por não conhecer bem o sistema daqui. Mas sei que existem semelhanças. Na verdade, a preponderância de presos é de origem negra em todo o mundo. Em todo lugar, o sistema racista encarcera os que não tiveram oportunidades no sistema capitalista.
CB - Como a senhora disse, a sua formação é comunista. O próprio Panteras Negras era um movimento fundamentado no comunismo. A sua postura sempre reta a faz comunista ainda hoje?
AD - Li Marx pela primeira vez no 2º grau e me filiei ao partido comunista há exatos 40 anos, em 1968. Ao mesmo tempo, militava entre os Panteras Negras. Utilizava a análise comunista de classes com um viés racial. Devido a conflitos naturais, saí do partido em 1991, mas nunca mudei minha postura em relação ao capitalismo. Posso dizer que hoje sou uma comunista com “c” minúsculo.
Correio da Bahia, 11.08.2008
www.correiodabahia.com.br
sábado, 9 de agosto de 2008
Luiza Bairros é a nova titular da Secretaria de Promoção da Igualdade - BA
Fonte: www.comunicacao.ba.gov.br
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
CEAO convida estudantes para Mostra de Cinema da Diáspora - BA
O Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO-UFBA) convida estudantes de nível médio da rede pública de ensino para a Mostra de Cinema da Diáspora, uma atividade conjunta com estudantes da UFBA, no âmbito da segunda etapa do Projeto de Incentivo à Permanência de Estudantes Cotistas. As atividades serão realizadas aos sábados, de agosto a outubro de 2008, no Auditório Milton Santos (prédio da Biblioteca do CEAO). Serão disponibilizadas 20(vinte) vagas.
Data: Sábados, dias 16/08, 30/08, 13/09, 27/09, 11/10
Horário: 9:00 às 13:00 (Exibição seguida de debate)
* * * * * PROGRAMAÇÃO * * * * *
§ Filme: Café com leite: água e azeite?
§ Documentário – São Paulo, 30 min., 2007
§ Direção, produção, roteiro: Guiomar Ramos
§ Co-produção: Tatu Filmes
§ Edição: Márcio Perez
SINOPSE: "Café com leite" apresenta uma reflexão sobre o Mito da Democracia Racial no Brasil através de depoimentos dos professores da FFLCH-USP, Antonio Sérgio Guimarães, Kabengelê Munanga, a diretora do Geledés, Sueli Carneiro e o antropólogo Batista Félix. Alunos da pós-graduação da FFLCH como Márcio Macedo e Uvanderson da Silva também participam do debate. Os cineastas Jeferson De, Noel Carvalho e a atriz Zezé Motta traçam comentários sobre a Democracia Racial. O documentário apresenta ainda trechos de filmes adaptados da obra de Jorge Amado, como "Jubiabá" e "Tenda dos Milagres", de Nelson Pereira dos Santos e "Assalto ao trem pagador" de Roberto Farias e também imagens da luta do negro no Brasil através do arquivo de Abdias do Nascimento.
30/08/08
§ Filme: A negação do Brasil
§ Documentário - São Paulo, 2000, 90 min
§ Direção: Joel Zito Araújo
SINOPSE: O documentário é uma viagem da história da telenovela no Brasil e particularmente uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos. Baseado em suas memórias e em fortes evidências de pesquisas, o diretor aponta as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afrobrasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do negro nas imagens televisivas do país.
§ Filme: Quase Deuses
§ Longa Metragem - 110 minutos, 2006
§ Direção: Joseph Sargent
Sinopse: Quase Deuses conta a história verdadeira e emocionante de dois homens que desafiaram as regras em sua época para iniciar uma revolução médica. Na Baltimore dos anos 40, o Dr. Alfred Blalock (Alan Rickman, de Harry Potter e o Cálice de Fogo) e o técnico de laboratório Vivien Thomas (Mos Def, de Uma Saída de Mestre) realizam cirurgias cardíacas usando uma técnica sem precedentes, atuando como equipe de uma maneira impressionante. Mas ao mesmo tempo em que travam uma corrida contra o tempo para salvarem a vida de um bebê, ambos ocupam diferentes condições sociais na cidade. Blalock é o saudável homem branco que comanda o Departamento Cirúrgico do Hospital Johns Hopkins; Thomas é negro e pobre, um habilidoso carpinteiro. Quando Blalock e Thomas desbravam um novo campo na medicina, salvando milhares de vidas graças ao processo, as pressões sociais ameaçam minar sua parceria e por um fim à amizade que nasceu entre eles.
27/09/08
§ Filme: Adivinhem quem vem para jantar?
§ Longa Metragem - 1967, 108 minutos
§ Direção: Stanley Kramer
Sinopse: Joanna (Katherine Houghton), a bela filha de um editor liberal, Matthew Drayton (Spencer Tracy), e sua esposa aristocrata Cristina (Katherine Hepburn), retorna para casa com seu novo namorado John Prentice (Sidney Poitier), um ilustre médico negro. Cristina aceita a decisão da filha de se casar com John, mas seu pai está chocado com essa união inter-racial; bem como os pais do médico. Para acertar as coisas, ambas as famílias devem sentar-se frente a frente e examinar os seus níveis de intolerância. Neste filme, o diretor Stanley Kramer criou um estudo magistral dos preconceitos sociais.
§ Filme: Malcom X
§ Longa Metragem
§ Direção: Spike Lee - 1992, 202 minutos
Sinopse: O carismático líder Malcolm X (Denzel Washington), que durante sua adolescência descobriu o islamismo, teve seu pai assassinado por membros da Klu Klux Klan. Ele se torna um fervoroso religioso, criando um movimento de pacificação entre as raças. A luta pelos direitos dos negros tornou Malcom X um dos mais importantes líderes afro-americanos da história. Indicado ao Oscar por Melhor Ator e Melhor Figurino.
Ato pela retirada das tropas brasileiras do Haiti - SP
Em 20 de agosto próximo, às 19 horas, no Auditorio Franco Montoro da Assembléia Legislativa de São Paulo, será realizado um Ato Público pela Retirada das Tropas Brasileiras do Haiti, convocado pelos deputados estaduais do PT Adriano Diogo e José Cândido, por dirigentes políticos, sindicatos e movimentos populares.
O Ato terá a presença do haitiano David Josue, advogado e militante "pela paz, ordem e progresso no Haiti".
Josue é assessor de Cynthia McKinney, candidata do Green Party (Partido Verde) a presidente dos Estados Unidos da América, pela coalizão "Power to the People" (Poder para o Povo).
É autor de uma carta dirigida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciando crimes cometidos pelas tropas de ocupação do Haiti.
As tropas da ONU (Minustah – Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti) ocupam o país desde 2004, sob a liderança do Brasil, que tem o maior contingente de soldados da missão (1.210, segundo os dados da ONU para junho de 2008).
Em sua carta ao presidente Lula, de abril passado, David Josue afirmou:
"Os soldados brasileiros fazem 'raides' terríveis contra os habitantes de comunidades pobres e sem defesa no Haiti, deixando em sua esteira um rastro de sangue, lágrimas e mortes. A responsabilidade repousa em você, presidente. Não é possível que seja isso o melhor que o povo brasileiro tem a oferecer. Como isso pode ocorrer enquanto é você o presidente do Brasil? O dr. Martin Luther King Jr. nos lembrou que chega um momento em que o silêncio é uma traição. E você e seu governo ficarão silenciosos sobre essas atrocidades?"
Além dos deputados, o ato em São Paulo é convocado também por:
Gegê, dirigente da Central de Movimentos Populares;
Milton Barbosa, do Movimento Negro Unificado;
Gilberto Orlandi, da Juventude Revolução - IRJ;
Markus Sokol, membro do Diretório Nacional do PT pela Corrente O Trabalho;
Renato Simões, secretário nacional de Movimentos Populares do PT;
Rafael Pinto, do Setorial Nacional de Combate ao Racismo do PT; e
Claudinho, secretário estadual de Combate ao Racismo do PT.
E pelos sindicatos:
Sindipetro-SP/CUT (petroleiros),
Sindsep-SP/CUT (servidores municipais) e
Sinpro-ABC/CUT (professores).
CONTATOS E INFORMAÇÕES:
Bárbara Corrales - pelo Comitê organizador do Ato
Telefone: 11 - 9245.0300
E-mail: barbara.corrales@uol.com.br
Deputado Estadual Adriano Diogo (PT/SP):
Telefone 11 - 3886.6845
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Boaventura de Sousa Santos em dialogo com o Movimento Social de Salvador - BA
Boaventura acredita que é possível reconstruir a idéia de emancipação social justamente a partir de experiências bem-sucedidas em áreas como produção alternativa e democracia participativa. Para ele, essas experiências estão localizadas nos países do sul e precisam ter os seus elementos emancipatórios explicitados e conectados. Nesse Debate com os Movimentos Sociais em Salvador o professor Boaventura fala com os movimentos sobre Conhecimentos populares e transformação social.
SUA PRESENÇA É IMPORTANTE!
DIA 11/08/2008 ( Segunda –feira) LOCAL: Auditório do Colégio Central – Lapa
HORÁRIO : 18 hs
Seminário dos Territórios Quilombolas de Bacabal
PROGRAMAÇÃO
Contrapartida da Comunidade São Sebastião dos Pretos:
Responsável pelo projeto
15 de Agosto de 2008 (Sexta Feira)
19h00min: ABERTURA OFICIAL DO EVENTO
Composição da Mesa: Marcos Rezende - Coordenador Geral CEN/BR, Eraldo Reis - Presidente da Associação dos São Sebastião dos Pretos, Jucélio Franco - Presidente do Agontinmê, Domingo Paz - Secretario de Agricultura do Estado, João Francisco - Secretario de Igualdade Racial, Representante do INCRA , Subsecretário de Comunidades Tradicionais, Representante da SEPPIR e Almir Rosa Junior – Vice -Prefeito do Município de Bacabal – Ma.
21h00min: Encerramento da Mesa e Apresentação cultural
Tambor de Crioula do São Sebastião dos pretos
Local: Comunidade Quilombola São Sebastião dos Pretos
16 de Agosto de 2008 (Sábado)
08h00min: Abertura das Mesas
08h10min: 1ª Mesa - Titulação e Produção agrícola
Debatedor: Representante do INCRA, IICA (Instituto Interamericano de Cooperação Agrária) - Eugenio Peixoto, Representante da SEPPIR, Secretario de Agricultura do Estado - Domingos Paz.
10h00min: Lanche Regional
10h15min: 2ª Mesa - Educação Quilombola como Ferramenta de Cidadania
Debatedor: Rita de Cássia - Pedagoga e Coordenadora do Projeto Educacional Escola Ativa, Carlos Nogueira Representante do NEN (Núcleo de Estudos Negros)
11h15min: Abertura dos Debates
12h00min: Almoço Típico
14h00min: 3º Mesa - A influência da Comunicação a serviço das Comunidades Quilombolas
Debatedor: Marcio Alexandre Martins Gualberto - Jornalista e Coordenador do CEN/RJ, Lindoracy Santos - Pedagoga e Professora do CESB/UEMA.
16h00min: lanche RegionaL
16h15min: 4ª MESA - Religiosidade de Matriz Africana
Palestrante: Marcos Rezende - Coordenador do CEN/BR, Jucelio Franco - Presidente do Agontinmê, Venina D Ogun
18h00min: Encerramento das Atividades
18h30min: Programação Cultural
Tambor de Crioula Comunidade do Catucá e Grupo de Capoeira os Mandingueiros - São Luis.
17 de Agosto de 2008 (Domingo)
09h00min: Abertura dos Grupos de Trabalhos
Temas: Produção Agrícola / Titulação das terras / Educação / Comunicação nos territórios
12h00min: Apresentação dos Resultados - Encerramento
12h10min: Almoço Típico
Organização e Promoção:
Instituto de Educação e Pesquisa Afro- Maranhense - Agontinmê
CEN - Coletivo de Entidades Negras
CEN Brasil.Acesse: http://www.cenbrasil.org.br
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
UnB oferece curso "Pensamento Negro Contemporâneo" - DF
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Eventos homenageiam Abdias do Nascimento - RJ
Apresentação do DVD Abdias Nascimento Memória Negra (95 min),
dirigido por Antonio Olavo,
Centro Afro Carioca de Cinema – Rua Joaquim Silva nº 40 - Lapa
A apresentação é também uma homenagem ao poeta e revolucionário Luiz Gama*, pela passagem dos 126 anos de sua ausência entre nós (24 de agosto de 1882)
27 de agosto – 4ª feira – 18h
inaugura sua sala de atuação “Abdias Nascimento”
18h - leitura dramatizada da peça SORTILÉGIO
19h - homenagem a Abdias
20h - inauguração da sala
20h 30min – coquetel
Prêmio Territórios Quilombolas 2008
Os melhores 15 trabalhos receberão prêmios em dinheiro (até R$3 mil), certificados, publicação impressa em formato coletânea e um kit de publicações especializadas. Para inscrever-se é preciso preencher formulário específico que encontra-se disponível na página eletrônica do Ministério do Desenvolvimento Agrário (www.mda.gov.br), na página do programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (www.mda.gov.br/aegre), no portal NEAD (www.nead.gov.br) e das instituições parceiras (www.abant.org.br; www.anpocs.org.br; e www.mulheresnegras.org/abpn). A ficha de inscrição preenchida, juntamente com toda a documentação exigida, deveraá ser remetidas à Secretaria do Prêmio Territórios Quilombolas até o dia 15 de janeiro de 2009.
Os trabalhos deverão abordar pelo menos um dos seguintes temas sobre territórios quilombolas:
- Regularização fundiária;
- Movimentos sociais;
- Gênero;
- Produção, mercado e geração de renda;
- Saúde e segurança alimentar e nutricional;
- Etnodesenvolvimento;
- História e memória;
- Organização social;
- Relações étnico-raciais;
- Religiosidade;
- Meio Ambiente;
- Educação;
- Comunicação e mídia;
- Aspectos geracionais;
- Aspectos jurídicos.
São parceiros na promoção do Prêmio a SEPPIR, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS).
Mais informações pelos telefones (61) 2191-9845/ 9869 ou através do correio eletrônico premioterritoriosquilombolas@mda.gov.br
Curso de Metodologia de Pesquisa em Saúde da População Negra - SP
sábado, 2 de agosto de 2008
Denúncia de racismo institucional contra o Terreiro da Casa Branca - BA
O Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, Ilê Axé Iyá Nassô Oká, é uma das Casas de Culto mais antigas e respeitadas da religião dos Orixás, conhecida e venerada em todo o país. Foi o primeiro templo religioso afro-brasileiro a ser tombado como patrimônio histórico do Brasil. Foi também reconhecido como patrimônio cultural da Cidade do Salvador pela PMS, que primeiro o tombou e depois o tornou Área de Preservação Cultural e Paisagística deste município. O terreno que encerra os seus principais templos foi desapropriado pela PMS e doado à associação civil que representa sua comunidade religiosa. Posteriormente, o Governo do Estado desapropriou também, para o mesmo efeito, a chamada Praça de Oxum, que integra o conjunto monumental deste famoso Terreiro. Tudo isso está bem documentado, é de conhecimento público e matéria de lei que não pode ser ignorada.
Como todos sabem, a Constituição Brasileira, no seu artigo 150, considera imunes de taxas os templos religiosos. Não cabe dúvida de que o Terreiro da Casa Branca é um templo religioso. Como tal, aliás, foi tombado pela União e pelo Município. Podem testemunhá-lo o Ministério da Cultura e a própria Prefeitura Municipal do Salvador. Documentos etnográficos e laudos periciais o atestam abundantemente. Não se compreende, portanto, porque motivo, ou com que propósito, a Prefeitura Municipal do Salvador insiste em cobrar imaginário débito de IPTU ao Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho e ameaça levar a leilão seus monumentos, seu território sagrado. Por acaso cobra-se IPTU da Igreja do Bonfim, do grande templo da Igreja Universal, dos lugares sagrados de outros credos e denominações religiosas em Salvador? Porque com as religiões do povo negro é diferente? Porque os templos afro-brasileiros são tratados de forma discriminatória? Não estão as autoridades do município conscientes de que o povo o da Bahia merece respeito e suas tradições de origem africana devem ser valorizadas? As ameaças que acompanham a insistente, impertinente, importuna e desrespeitosa cobrança de um imposto indevido têm levado o desassossego a veneráveis e idosas sacerdotisas, ao povo-de-santo da Casa Branca e de toda a Bahia. É preciso pôr fim a esta ofensa ao sentimento democrático dos baianos, fazer cessar este insulto à cultura, esta agressão ao direito. A intolerância religiosa e o racismo institucional devem ser combatidos. O povo baiano não aceitará esse vexame, essa vergonha. O Grupo Hermes de Cultura e Promoção Social, o Espaço Cultural Vovó Conceição e KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço, denunciam esse descalabro e conclamam todos a lutar para que os direitos das comunidades afro-brasileiras não sejam pisoteados. PELO FIM DA PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA! PELO FIM DO RACISMO!
Ato público contra expulsão de grupo de capoeira - BA
ATO PÚBLICO
LEVANTE CAPOEIRA
COMUNIDADE DA CAPOEIRAGEM DE SALVADOR REALIZA:
DATA: 5 DE AGOSTO DE 2008
LOCAL: FORTE DO BARBALHO - (Fim de linha do Barbalho, ao lado do Colégio ICEIA)
HORÁRIO: 17:30
Contra a expulsão do Grupo de capoeira Angola - Tribo de Angola Contramestre Aranha de João Pequeno.
Contatos e informações:
71- 9925-5830 // 71 -3326 2366 – nildesena@yahoo.com.br
71-8895- 6959 - 718741-2541.
ENCONTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICAS - BA
IV SEMANA DE EDUCAÇÃO DA PERTENÇA AFRO-BRASILEIRA
PERÍODO: 16 a 20 de Novembro de 2008
O Órgão de Educação e Relações Étnicas com Ênfase em Culturas Afro-brasileiras - ODEERE, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB - Campus de Jequié, promoverá de 16 a 20 de Novembro de 2008 o "I Encontro Estadual de Educação e Relações Étnicas e IV Semana de Educação da Pertença Afro-brasileira".Este evento tem como objetivo reunir na cidade de Jequié pesquisadores e pesquisadoras de diversas instituições e pessoas interessadas pela temática a fim de discutir a mesma; fortalecer a implantação dos conteúdos de História e Culturas Africanas e Afro-brasileiras; estabelecer contatos com NEAB's e demais órgãos correlatos no Estado da Bahia; reforçar as políticas de ações afirmativas no âmbito universitário.
Para atingir nossos objetivos estamos propondo uma programação com mesas redondas, conferências, mini-cursos, grupos de trabalhos, oficinas e atividades culturais. Julga-se de extrema importância levar os cidadãos e cidadãs a refletirem a cerca da positivação da identidade africana e afro-brasileira. O ODEERE é um Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, órgão este que desenvolve suas atividades em parceria com o MEC/SESU/UNIAFRO em todo território nacional nas IES e IFS, com o objetivo de desenvolver estudos da temática Afro-brasileira. Nesse sentido,convidamos todas e todos para participarem deste evento,a fim de ampliarmos as discussões a cerca da temática "EDUCAÇÃO, DOCÊNCIA, CULTURAS AFRICANA E AFRO-BRASILEIRAS".
Maiores informações: http://www.uesb. br/eventos/ encontro
Manoela Barbosa.
Equipe de Eventos do ODEERE – UESB
(73) 3526-2669 3528-9713
E-mail: encontroodeere@ gmail.com
http://www.uesb. br/eventos/ encontro