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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pesquisa comprova eficiência das cotas na UnB


17/06/2010 - Fonte: Correio Braziliense

Estudo revela que a diferença no desempenho entre os cotistas e os não beneficiados pelo sistema é menor do que a verificada entre mulheres e homens Ariadne Sakkis
Luísa Medeiros

Uma pesquisa que analisou o sistema de cotas antes e depois de ser implantando, no segundo semestre de 2004 na Universidade de Brasília, mostrou que comparado a outras políticas de acesso do negro ao ensino superior — que levam em consideração a renda familiar ou o histórico escolar — é o mais eficiente para promover a diversificação de raças dentro da universidade. O acesso à universidade representou também um incentivo à identidade racial, fazendo com que os candidatos e alunos assumam a identidade étnica com mais naturalidade. O estudo revelou ainda que, em relação ao desempenho escolar, a diferença nas notas dos cotistas e não cotistas é menor do que a verificada entre mulheres e homens.

A pesquisa foi iniciada há três anos pelos professores Maria Eduarda Tannuri-Pianto, do Departamento de Economia da UnB, e Andrew Francis, da Emory University, dos Estados Unidos. Os dados divulgados referem-se à primeira parte do estudo, que entrevistou, entre 2002 e 2005, 3 mil alunos cotistas e não cotistas, um universo que corresponde a 40% dos estudantes da UnB nesse período. Os professores pretendem acompanhar os universitários até o ingresso deles no mercado de trabalho. Dados pessoais e familiares foram levantados, mas as questões raciais foram mascaradas dentro dos questionários para fazer um mapeamento dos alunos sem interferências de comportamento e de oportunistas.

De acordo com Maria Eduarda, muitos dos alunos cotistas, de diferentes áreas de graduação, passariam no vestibular convencional porque estão acima das notas de corte do sistema universal. O desempenho deles na universidade, entretanto, é um pouco menor do que a de alunos que ingressaram pelo meio tradicional, mas no decorrer no curso, essa diferença é mitigada.

Em uma escala de zero a cinco, os cotistas têm desempenho 0.14 ponto inferior aos nãocotistas. “A diferença da média geral acumulada é menor do que a comparação entre homens e mulheres”, destacou ela. Se comparar o desempenho de cotista e não-cotista com a mesma nota de entrada no vestibular, a diferença é ainda menor. A diferença cai para 0,08 ponto numa escala de zero a cinco. A pesquisa não mostrou evidências de que houve aumento no esforço para passar pelo sistema de cotas, mas nem trouxe dados que comprovem a redução. “Isso mostra que eles não fizeram corpo mole porque tinham chance reais de passar”, diz a pesquisadora

Igualdade
O professor do Instituto de Artes e coordenador do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UnB Nelson Inocêncio afirma que o resultado preliminar da pesquisa mostra que a política de implantar as cota está correta. “O discurso de uma possível queda de qualidade do desempenho dos alunos caiu por terra”, diz. Para o professor, quem criticou as cotas raciais fizeram uma presunção negativa que não se confirmou. “É preciso investir mais nas políticas de diversidade. Não adianta afirmar, de maneira enganosa, que as oportunidades são as mesmas.”

Os alunos da UnB encararam o resultado da pesquisa como um confirmação do que eles já sabiam. Johnatan Reis, 20 anos, entrou para o curso de serviço social no ano passado por meio do sistema de cotas. “Quando a gente entra, a matéria e as aulas que temos são as mesmas dos não cotistas. Tenho que fazer o mesmo esforço para passar. O quanto estudei no ensino médio ou a minha nota no vestibular não interessam”, analisa. Para ele, apesar dos resultados equivalentes, os cotistas ainda são estigmatizados. “Muitas pessoas ainda pensam que a nota inferior no vestibular vai se perpetuar ao longo da vida acadêmica do cotista, o que a própria pesquisa desmente”, diz.

Johnatan acredita que o sistema de cotas continua sendo necessário como um mecanismo de inclusão social e racial. “Acho que as cotas são um incentivo para que o negro entre na universidade e para que a sociedade tenha mais profissionais negros. O impulso foi dado e daí para a frente, não importa a cor da pele de um aluno ou a forma pela qual ele entrou.”

Linikker Araújo Conrado, colega de turma de Johnatan, é contrário ao sistema de cotas raciais. Para ele, essa alternativa “nasceu caduca”. Mesmo sendo negro, ele ingressou na UnB pelo sistema universal e defende as cotas sociais, por entender que é um modelo mais abrangente, que beneficiaria um número maior de pessoas que não tiveram oportunidades. “A pesquisa prova que cor não faz a menor diferença”, afirma Linikker.

Pedro Paulo Mendes, 22 anos, estudante de engenharia de redes, compartilha do mesmo entendimento de Johnatan. “Vai mais da pessoa do que da raça. É uma questão de inteligência e de dedicação”, afirma. “Esse estudo mostra que os dois têm capacidades iguais. Mas acho que as cotas são fundamentais para a inclusão social. E, no futuro, haverá igualdade e elas não serão mais necessárias”, projeta.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mobilização Nacional para Retirada de Pauta do Estatuto da Igualdade Racial

Ao
Senado da Republica do Brasil, aos Senadores Brasileiros e ao Povo Brasileiro

A propósito, da possibilidade de entrada em pauta e da votação do Estatuto da Igualdade Racial no Senado Federal, as entidades do Movimento Negro vêem conclamar os senhores Senadores a retirarem de pauta o referido projeto.

A compreensão de grande parte do Movimento Negro brasileiro é que a atual versão, proposta pelo senador Demóstenes Torres, vai contra tudo o que estava como premissa básica do cerne original da proposta. Ao não reconhecer o racismo como advindo de um processo de escravização e violação da liberdade de vários povos africanos; ao não reconhecer a dívida histórica do país com sua população negra; ao não permitir sequer que medidas compensatórias e/ou afirmativas sejam colocadas como vitais para reparar todas as desigualdades oriundas do racismo brasileiro; compreendemos que o Estatuto cumpriu seu papel de suscitar o debate mas, ao mesmo tempo, esgota-se e torna-se inútil à medida em que o que se quer votar não corresponde em nada à proposta original.

Assim, nós entidades nacionais do Movimento Negro, reivindicamos aos Senhores Senadores a retirada em definitivo do referido projeto de pauta, de modo que os movimentos e a população negra possam retomar e recuperar as propostas originais do projeto, em uma outra legislatura.

Sua participação é fundamental! Assine você também!  

Seminário "O candomblé e o maio ambiente" - BA

 
(Clique na imagem para ampliá-la)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Buala.org - a nova casa da cultura africana contemporânea

Apresentamos o BUALA, o primeiro portal interdisciplinar de reflexão, crítica e documentação das culturas africanas contemporâneas em língua portuguesa, com produção de textos e traduções em francês e inglês. A língua portuguesa, aqui celebrada na diversidade de Portugal, Brasil e África, dialoga com o mundo, para nos conhecermos melhor nas singularidades de todos e nas pontes possíveis.

Em duas semanas de actividade os comentários muito positivos e a adesão dos leitores e colaboradores, de todos os países de língua portuguesa e de muitos outros lugares do mundo, tem sido um sinal de que esta é uma plataforma muito necessária, pondo lado a lado africanos e estudiosos de África, autores conhecidos com novas vozes e as áreas de actuação contaminando-se umas às outras.
 
Buala.org pretende inscrever a complexidade do vasto campo cultural africano e diásporta negra em acelerada mutação económica, política, social e cultural. Entendemos a cultura enquanto sistemas, comunidades, acontecimento, sensibilidades e fricções. Políticas e práticas culturais, e o que fica entre ambas. Problematizar questões ideológicas e históricas, entrelaçando tempos e legados. Saber quais são os grandes desafios do continente e os protagonistas da cultura africana, como podemos pensar paradigmas novos nas relações de força? No fundo, desejamos criar novos olhares, despretensiosos e descolonizados, a partir de vários pontos de enunciação da África contemporânea.

O seu funcionamento vai depender da adesão das pessoas. A nossa equipa é muito reduzida e precisamos sempre de colaboradores e leitores.  Gostaríamos muito que o BUALA crescesse com a participação de todos para criar uma rede de trabalho consistente entre profissionais da cultura e do pensamento, artistas, agentes culturais, investigadores, jornalistas, escritores, curiosos, viajantes, todos estão convidados.
Vimos por isso pedir para divulgarem e unir esforços para o continuarmos juntos, apelando à vossas colaboração: esperamos artigos (publicados ou inéditos), imagens, sugestões para podermos todos os dias oferecer novidades de conteúdos.

pela equipa do BUALA

Marta Lança
buala@buala.org

Chamada 2010 da Rede de Pesquisa Comparativa do CODESRIA

CODESRIA
Rede de Pesquisa Comparativa (RPC) do CODESRIA: Apelo a propostas para 2010
 
No âmbito das iniciativas que estão a ser levadas a cabo através dos seus novos programas, o Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África (CODESRIA), lança um apelo a propostas para a constituição de uma Rede de Pesquisa Comparativa (RPC) com o objectivo de realizar estudos sobre ou em torno dos temas que foram identificados como prioritários para o ciclo programático 2007-2011 do CODESRIA. O primeiro objectivo das RPC é encorajar o desenvolvimento e a consolidação de uma perspectiva de análise comparativa em trabalhos realizados por investigadores sociais africanos. Isto irá sem dúvida contribuir para a constituição de um importante corpo de estudos comparativos produzidos por investigadores e intelectuais africanos, ajudando a melhorar o conhecimento e o debate teóricos. Entre os temas prioritários sobre os quais poderão ser constituídos Redes de Pesquisa Comparativa, encontram-se os seguintes:
 
I.         Repensar o desenvolvimento (africano);
II.        Repensar a democracia (em África);
III.      O género na democracia e no desenvolvimento;
IV.      As transições no ensino superior africano;
V.        A reforma do sector público africano: análise retrospectiva e perspectiva
VI.      As mutações na economia política dos recursos naturais africanos;
VII.     Encontros africanos com o sistema mundial;
VIII.   Artes populares, identidade e cultura na Africa contemporânea;
IX.      Saúde, política e sociedade na Africa contemporânea;
X.        Dinâmicas das migrações e formação de novas comunidades diaspóricas;
XI.      Dinâmicas da relação urbano-rural;
XII.     As novas vagas de regionalismo em África;
XIII.   As novas instituições de justiça de transição;
XIV.   Conflito e reconstrução em África;
XV.     Direito, política e sociedade;
XVI.   Estado, identidade e violências políticas;
XVII.  Pluralismo político e gestão da diversidade;
XVIII. Água e recursos haliéuticos na economia política do desenvolvimento e da cidadania;
XIX.   Ecologia, clima e perenidade ecológica em Africa; e
XX.     Transportes e sistemas de transporte em Africa;
XXI.   A África face aos países ditos “emergentes” (a China, a Índia, o Brasil)
XXII.  Religião, espiritualidade e poder na África contemporânea.
 
Para o efeito, pede-se aos investigadores interessados que, nas suas propostas, apresentem claramente a questão comparativa que desejam abordar. Cada proposta deve incluir: uma introdução, a problemática, uma revista da literatura, os objectivos do estudo, a metodologia de pesquisa, os resultados esperados, as grandes linhas do orçamento e um plano de trabalho.
 
Cada proposta terá de indicar claramente os membros do grupo, assim como o coordenador do mesmo; os dados biográficos e afiliações institucionais, uma cópia do curriculum vitae dos membros e do coordenador. O prazo para a realização da pesquisa é de 18 meses. Os autores destas propostas devem prestar especial atenção à metodologia comparativa que irão aplicar e devem também ter consciência dos desafios ligados aos estudos comparativos. Todas as propostas que não mencionarem a questão comparativa a ser investigada, bem como a metodologia a ser usada, serão eliminadas pelo Comité de selecção independente, que terá a missão de avaliar as mesmas. Também serão eliminadas as propostas que demonstrem um conhecimento inadequado dos desafios da investigação comparativa.
 
Cada RPC terá a responsabilidade de organizar três seminários durante o período de trabalho, para além daquele organizado pelo CODESRIA para todas as redes seleccionadas: um primeiro atelier de lançamento, um a meio percurso e um final. Apesar do orçamento a ser aprovado para as RPC poder variar de grupo para grupo, informa-se que no passado o Conselho atribuiu subsídios que rondavam os USD 10.000 e os USD 35.000.
 
Apesar de não ser exigido nenhum formato específico para a apresentação do orçamento, o financiamento atribuído pelo Conselho deverá cobrir as seguintes despesas:
(I)        Um seminário metodológico para os membros da RPC;
(II)      Um seminário de avaliação na qual será mostrado o progresso alcançado pelos membros da RPC;
(III)     O trabalho de campo a ser realizado pelos membros da Rede;
(IV)     Documentação a ser utilizada para o trabalho da RPC
(V)      Honorários a pagar aos membros da RPC pelo trabalho realizado;
(VI)     Um atelier final de avaliação.
 
O tamanho de uma RPC pode variar, mas a maioria dos grupos patrocinados pelo CODESRIA no passado tiveram cerca de 5 a 7 membros. Convém lembrar que uma RPC candidata deve ser multidisciplinar na sua composição, sensível à questão dos sexos, e envolva investigadores mais jovens.
 
Para a sessão de 2010, o CODESRIA aceita propostas até 30 de Junho de 2010. Os resultados do processo de selecção serão tornados público a 31 de Julho de 2010.
As propostas para a constituição das RPC deverão ser enviadas para:
Rede de Pesquisa Comparativa do
CODESRIA,
BP 3304, CP 18524
Dakar, Senegal.
Tel.: +221-33 825 9822/23
Fax: +221-33 824 1289
E-mail: crn@codesria.sn

quinta-feira, 10 de junho de 2010

CDCN promove mesa de diálogo sobre Segurança Pública - BA

O CDCN – Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia convida conselheiros, entidades negras e movimentos sociais para participarem da Mesa de Diálogo - Medidas Emergenciais de Controle da Segurança Pública, dia 16 de junho, 15h, em sua sede.

Palestrantes:
Prof. Edson Cardoso - prof. da UNB e Editor Chefe do Jornal Irohin em Brasília;
Profa. Ana Paula Maravalho - Advogada e Coordenadora do Observatório Negro do Recife em Pernambuco;
Prof. Ricardo Cappi - Prof. Criminologia da UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia.
No final, os conselheiros votarão uma resolução sobre "Medidas Emergenciais de Controle da Segurança Pública para Conter os Assassinatos de Pessoas Negras na Bahia", a ser encaminhada ao Governador. 
Contaremos também com a presença da Secretária Luiza Bairros.

Vilma Reis
Presidente

Local: Rua Ribeiro Santos, 42 – Carmo- Pelourinho
Salvador – BA Tel.: 3117-1553

Mesa Redonda "Ações Afirmativas, Legislação, Relações Étnico-raciais e Educação" - BA

Como um desdobramento do I Seminário Africano-Brasileiro de Pedagogia, realizado no mês de maio na UNEB, e, no intuito de contemplar aos alunos dos Cursos noturnos desta Instituição, assim como as demandas externas existentes, realizaremos no dia 14/06, próxima segunda-feira, às 18:30hs, no auditório Jurandyr Oliveira, a Mesa Redonda "Ações Afirmativas, Legislação, Relações Étnico-raciais e Educação" que será composta por Profa. Dra. Ana Célia da Silva/UNEB; Profº MS Romilson Sousa Silva/UNEB; Profº Dr. Samuel Santana Vida/UFBa/UCSal e mediada pelo Profº Dr. Raphael Rodrigues Vieira Filho/UNEB.



A entrada é franca e a inscrição prévia poderá ser feita pelo e-mail seminarioafricanobrasileirodeped@yahoo.com.br.

POSAFRO/UFBA promove palestras sobre São Tomé e Príncipe - BA

O Prof. Dr. Augusto Nascimento Diniz, vinculado ao Instituto de Investigação Científica e Tropical (Lisboa – Portugal), proferirá duas palestras no PosAfro:


"São Tomé e Príncipe: uma perspectiva histórica do colonialismo moderno"
11 de junho de 2010 (sexta-feira) às 18:30, no auditório Agostinho da Silva

"O legado colonial na configuração do pós-independência em São Tomé e Príncipe"
14 de junho de 2010 (segunda-feira), às 18:30, no auditório Milton Santos

LOCAL:
Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO/UFBA)
Praça General Inocêncio Galvão, 42, Largo 2 de Julho, Centro, Salvador/BA (em frente ao Hotel Capri)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Palestra "A candidatura Obama nas eleições dos Estados Unidos" - BA

O CEAO convida para a palestra "A candidatura Obama nas eleições dos Estados Unidos" com o Professor Dr. Ollie Johnson do Departamento de Ciência Política e Estudos Africanos da Wayne State University, USA. A palestra terá como foco a análise da campanha de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, como também uma avaliação do primeiro ano da sua administração, sobretudo seu impacto junto aos afro-americanos. O Prof. Dr. Cloves Luiz Pereira Oliveira (UEFS/ A Cor da Bahia – UFBa) será o comentador.

Data: 16 de junho de 2010, quarta-feira.
Horário: 18 horas
Local: CEAO-UFBA
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40060-055. Salvador - Bahia – Brasil Tel (0xx71) 3283-5501/5502/5500 
e-mail: ceao@ufba.br

FCM promove "Pesquisa em debate" - BA


Pesquisa em Debate

Azevedinho e seus problemas:
a administração de uma empresa para traficar escravos no rio Benim

Marcus Carvalho
Universidade Federal de Pernambuco
Doutor em História
pela University of Illinois, Estados Unidos

data e horário:
segunda-feira
11 de junho de 2010
16:00h

local:
Fundação Clemente Mariani
Rua Miguel Calmon, 398
Ed. Conde Pereira Marinho
Comércio - 40015-010 - Salvador BA

inscrições e informações:
(71) 3243 2491 | 3243 2666
academico@fcmariani.org.br



Primeiro Seminário do projeto do Museu Digital da Memória Afro–Brasileira - BA


 (Clique na imagem para ampliá-la)


10 e 11 de Junho 2010
Local: Centro de Estudos Afro Orientais / Auditório Milton Santos
Programação:

Quinta- feira dia 10 de junho:
9-12.30 hs: Sessão de trabalho sobre o sistema de Arquivação
14.30-18hs: Sessão Pública: Como funciona nosso Museu Digital
Apresentação do trabalho das equipes no Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro

Sexta-feira dia 11 de junho:
9-12.30 hs: Segunda sessão de trabalho dedicada ao termos de cessão e responsabilidade digital.
14.30-18h: Sessão Pública: Política e prática de um museu digital da Memória
 Afro-Brasileira.
18:00hs:Coquetel de lançamento do Museu Digital da Memória Afro-Brasileira.


Os interessados em participar podem se inscrever por email no fabrica@ufba.br
(colocando no título do e-mail: Seminário Museu Digital )

domingo, 6 de junho de 2010

Nosso blog recebeu o prêmio Dardos


Hoje recebemos a grata notícia de fomos premiados com o Prêmio Dardos, dado pela Associação de Estudos e Atividades Filosóficos - SEAF.

Agradecemos o prêmio por se tratar do reconhecimento do nosso trabalho em prol de uma educação antirracista e plural.

Seguimos agora as regras, após o recebimento do selo:
a) exibir a imagem do selo em seu blog;
b) postar um link para o blog que o/a escolheu;
c) escolher outros quinze blogs a quem entregar o prêmio;
d) avisar aos escolhidos.

Para mantermos firme a corrente antirracista na WEB, daremos o Prêmio Dardos aos blogs abaixo:

Aldeia Griot
Blog do Ricardo Riso
Som Negro
Coletivo de Negras Feministas da Amazônia
Herstoria Preta
Observatório do Racismo Virtual
Pensamento de Lumumba
Pérolas Negras- Núcleo de Estudantes Negras da UFBA
Afrocorporeidade

Mara Onijá
Literatura Suburbana
O Historiador
Pela solidariedade e pela vida

Marco Negro
Cineclube Atlântico Negro

terça-feira, 1 de junho de 2010

IHGB divulga online todo o acervo de sua Revista

O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro acaba de lançar em seu sítio web todo o acervo de sua Revista, desde seu primeiro exemplar, datado de 1839, em versão digital facsimilar. 
É possível fazer o download dos arquivos PDF de todas as edições no endereço http://www.ihgb.org.br/rihgb.php

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Curso narra situação dos africanos livres na Bahia - BA

O cotidiano dos africanos livres na Bahia e as ações protetoras do Estado, entre os anos de 1831 e 1864, serão o tema do próximo encontro do curso Conversando com sua História, no dia 1º de junho, às 17h, no auditório da Biblioteca Pública do Estado (Barris), com a professora Adriana Santana. O curso, que começou este mês, é gratuito e segue até outubro com debates sobre temas históricos da Bahia, sempre às terças-feiras.

O tema que será debatido no próximo encontro foi a tese de mestrado em estudos étnicos e africanos defendida por Adriana em 2007 na Universidade Federal da Bahia (Ufba). “Nesse trabalho, busquei compreender as percepções que os africanos livres tiveram da proteção do Estado na batalha pelo direito de viver sobre si”, disse a palestrante.

domingo, 30 de maio de 2010

Tempo em Curso n. 5 já está no ar

Prezada companheira e prezado companheiro,

Com satisfação informo que o boletim eletrônico Tempo em Curso, referente ao mês de maio de 2010, encontra-se disponível no portal do LAESER (http://www.laeser.ie.ufrj.br/tempo_em_curso.asp).

Neste mês ocorreu um atraso de duas semanas na divulgação do boletim tendo em vista estarmos nas etapas finais da conclusão da segunda edição do Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil.

Este número do Tempo em Curso foi escrito com a colaboração da jovem economista formada no Instituto de Economia da UFRJ, Bárbara Castilho, o que para todos nós da equipe LAESER foi motivo de grande orgulho.

Como destaque desta publicação, mencionamos algumas reflexões sobre a crise econômica que se abateu sobre a Europa Ocidental recentemente e os possíveis desdobramentos sobre a economia brasileira e as assimetrias de cor ou raça em nosso mercado de trabalho metropolitano.

Em relação ao rendimento do trabalho, no mês de março, comparativamente ao de fevereiro, as assimetrias de cor ou raça se elevaram. Também são feitos comentários gerais sobre o tema do desemprego e da subocupação na conjuntura recente do mercado de trabalho. No caso, mais uma vez se destaca que as mulheres pretas & pardas são as únicas a apresentarem taxa de desemprego superior a 10%. Na verdade, pelo menos desde quando o Tempo em Curso começou a ser editado, jamais as taxas de desemprego deste contingente ficaram abaixo deste patamar.

Mais uma vez, todos nós da equipe do LAESER ficamos contando com vossa parceria, diálogos e críticas.

Boa leitura!

Marcelo J P Paixão
IE/UFRJ
Professor - Pesquisador / Coordenador LAESER
http://www.laeser.ie.ufrj.br/

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ciclo de palestras "Angola: da guerra à paz" - BA

 (Clique na imagem para ampliá-la)

Curso "O significado dos penteados e trançados na cultura Yorubá" - BA

A ênfase dada à cabeça (orí) na cultura e na arte yorubá vai além da sua importância biológica como lugar do cérebro, que controla o corpo. Também reflete a concepção yorubá de Olodumaré (o Deus Supremo) como fonte do universo e a cabeça das forças cósmicas chamadas de Orixás que atuam como agentes empoderadores do axé.
  O curso é uma introdução ao significado da cabeça na arte e na cultura yorubá através do estudo dos diferentes penteados e trançados que mostram o poder da cabeça nessa sociedade e projetam sua importância social, política e espiritual. Será dada ênfase especial à Cosmologia, Arte e Iconografia dos Orixás, permitindo desenvolver habilidades analíticas que facilitarão contextualizar sua reinterpretação no Brasil, onde a influência do povo yorubá tem sido marcante dos tempos coloniais aos nossos dias.

PROF. DR. BABATUNDE LAWAL
Nascido na Nigéria, Babatunde Lawal graduou-se em Artes Plásticas na Universidade de Nsukka, Nigéria. Possui Mestrado e Doutorado em História da Arte pelas Universidades de Indiana (EUA). Ensinou por vários anos na Universidade Obafemi Awolowo, em Ile-Ifé (Nigéria), onde foi fundador e Chefe do Departamento de Belas Artes e Diretor da Faculdade de Artes. Atualmente é Professor de História da Arte no Virginia Commonwealth University, em Richmond, Virginia (EUA). Também foi professor visitante das Universidades de Harvard (Massachusetts) e de Columbia (New York), Dartmouth College (New Hampshire), Michigan State University (East Lansing), Kalamazoo College (Michigan), Harare Polytechnic (Zimbábue), Universidade de São Paulo – USP e Universidade Federal da Bahia – UFBA.
O Professor Lawal tem inúmeras publicações sobre diferentes aspectos da arte na África e sobre a Diáspora Africana. A sua pesquisa sobre a estética e os significados das artes e festivais tradicionais contribuiu significativamente para o seu reconhecimento internacional, servindo de inspiração a artistas negros contemporâneos.

Período: de 27 a 30 de julho de 2010
Horário: 13 às 17 horas
Investimento: estudantes, R$ 40,00; outros, R$ 60,00

CONTATOS:
Fernando Carneiro  -
  www.cepesc.com
3266-0915 (casa)
8633-0079 (celular)
3320-1940 (trabalho) 


quinta-feira, 27 de maio de 2010

I Encontro de Adolescentes Jovens Negros do Interior - BA

 (Clique na imagem para ampliá-la)

FCM promove curso "História e Escravidão" - BA

Curso História e Escravidão


Marcus Carvalho
Universidade Federal de Pernambuco
Pós-doutor em História
pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, França

data e horário:
7 a 11 de junho de 2010
14:00 às 18:00h

local:

Fundação Clemente Mariani
Rua Miguel Calmon, 398
Ed. Conde Pereira Marinho
Comércio - 40015-010 - Salvador BA


investimento:
R$ 30,00

público-alvo:
Concluintes de cursos de graduação
e pós-graduandos em História
e áreas afins.

inscrições e informações:
(71) 3243 2491 | 3243 2666
academico@fcmariani.org.br

Banco de dados online Brasil-África

Encontra-se disponível no site do IEB o banco de dados Brasil África, contendo informações sobre livros e manuscritos que tratam do continente africano entre os séc. XVI e XIX. Todo o material estará digitalizado até o final deste ano.

O Brasil África é um projeto que está sendo desenvolvido no IEB desde 2009 com o financiamento da FAPESP, cujo objetivo central é disponibilizar ao público livros e documentos raros do IEB relativos ao continente africano no período que se estende do século XVI ao XIX. Construímos uma base de dados contendo informações detalhadas sobre cada documento selecionado, tais como o nome do autor, da obra, a data, e o local da publicação. A base trás também um breve resumo de cada documento indicado. A finalidade da base é facilitar o acesso do pesquisador a inúmeras fontes relacionadas a temas diversos relativos ao continente africano, tais como viagens, escravidão, comércio, história, geografia, medicina, religião e religiosidade, entre outros assuntos. Começamos o processo de digitalização dos documentos da base há apenas um mês e até o final de 2010 esperamos estar com todas as obras do banco digitalizadas e disponíveis para impressão.
 
Coordenação: Márcia M. Ribeiro 
Site: http://www.ieb.usp.br/online/telaSubCateg.asp?id=23