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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

5ª Feira de Empreendedores Afrodescendentes - BA

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

UNEB encerra Campanha dos 16 Dias com lançamento de livro sobre Lélia Gonzalez - BA

Falar da trajetória de Lélia Gonzalez (1935/1994) é quase como tomar a benção a uma das grandes líderes negras brasileira da atualidade. Não apenas pelos títulos  conquistados por essa mineira que adotou o Rio de Janeiro. Lélia foi brilhante como intelectual, parlamentar, professora universitária e antropóloga e, principalmente por ter se dedicado a pensar o feminismo negro e o movimento negro brasileiro. Por isso, em vida, conquistou amigos/as e adversários. Agora, no Orun, Lélia, recebe mais uma homenagem: o livro que leva seu nome, escrito pelo doutor em antropologia, Alex Ratts e pela doutoranda Flávia Rios. 

A obra será lançada em Salvador no próximo dia 10 de dezembro, sexta-feira, às 18 horas, no Cepaia (Largo do Carmo nº 4) e marcará o encerramento das atividades dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, campanha desenvolvida pela UNEB, com a coordenação geral da vice-reitora, professora Amélia Maraux.
 
O lançamento contará com uma roda de conversa com as presenças de Alex Ratts, e da Secretária Estadual de Promoção da Igualdade (SEPROMI), Luiza Bairros, que também já escreveu sobre Lélia Gonzalez, a exemplo do artigo Relembrando Lélia Gonzalez. O livro integra a Coleção Retratos do Brasil Negro, coordenada por Vera Lúcia Benedito, mestre e doutora em Sociologia/Estudos Urbanos pela Michigan State University (EUA) e pesquisadora e consultora da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Essa coleção foi criada com o propósito de dar visibilidade a vida de personalidades que marcaram a cultura, política e a militância negra brasileira.
 
Alex Ratts  é professor dos cursos de graduação e mestrado em Geografia do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (UFG) e já publicou artigos cujas temáticas são quilombos, relações raciais e grupos étnicos. Já Flavia Rios é socióloga, doutoranda na Universidade de São Paulo e pesquisa sobre relações raciais, movimentos sociais e políticas públicas. O evento da UNEB conta com o apoio do Cepaia e Ceafro/UFBa.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tarde de autógrafos com a jornalista Francilene Martins autora do livro fotográfico Mam’etu - BA

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Francilene Martins apresenta fotografias das indumentárias das mães de Nkisi (orixá) de nação Angola na Galeria do Livro

Mam’etu (nossa mãe em kibundo) é o livro fotográfico da jornalista, Francilene Martins, que demonstra a tradição das indumentárias usadas em cerimônias do candomblé, em eventos sociais e no dia a dia das mulheres negras de Angola e do Brasil. A tarde de autógrafos será no dia 05 de dezembro, na Galeria do Livro do Espaço Unibanco de Cinema – Glauber Rocha, Praça Castro Alves, s/n - Centro - Salvador , Castro Alves, às 15h, com entrada franca.

Para os admiradores das manifestações ancestrais, essa é uma oportunidade de conhecer noções de hierarquia feminina no candomblé e como esta é representada nas roupas e nos acessórios.

Em Mam’etu, Francilene Martins tem como proposta revelar o mundo das mães de Nkisi e de suas filhas, considerando a tradição matriarcal do candomblé, ela estabelece uma relação paralela entre a hierarquia e as roupas que traduzem esse universo de respeito e de valores basilares dentro das religiões de matrizes africanas.

Sobre a experiência de conceber o livro, Francilene Martins destaca a importância da percepção hierárquica. “Em Mam'etu pude perceber o saber do candomblé da nação Angola, os saberes que perpetuam a hierarquia. O poder das vestes não se trata de ostentação é uma relação de cultura ancestral, preservação dos valores dos nossos antepassados cultuando o Nkisi”, destaca a jornalista e fotógrafa.

Mam’etu

Trata-se de um livro fotográfico que tem como tema destacar a tradição das vestes das mães de Nkisi (orixá) ou mãe de todos/as, quem cuida e quem cria no candomblé. Mam’etu é resultado da pesquisa de conclusão do curso de jornalismo de Francilene Martins, o objetivo dessa pesquisa foi registrar a indumentária da Mam’etu usada em cerimônias, nos eventos sociais e no dia a dia, e que hoje faz parte do cotidiano das mulheres negras no Brasil.

A autora

Francilene Martins, 37, é uma baiana feminista com mais de 16 anos de história no movimento de moradia popular, com trabalhos na área de habitação de interesse social e saúde. Também é diretora, produtora, jornalista e fotógrafa. Aluna especial do Mestrado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo PPGNEIM/ UFBA e do Mestrado em Políticas Públicas, Gestão do Conhecimento e Desenvolvimento Regional PPGCD/UNEB. Pesquisadora colaboradora do AYOKÁ KIANDA Núcleo de Pesquisas e Estudos Multidisciplinares Africanos e Afro-Americanos (DCHT XXIV/UNEB).  Entre seus trabalhos de destaque estão a direção em parceria com Dayanne Pereira do curta metragem O Repente que Nasce do Repente - Paraíba da Viola, a  direção do filme Os quatro cantos dos Povos Bantu, a direção do documentário do Seminário Nacional da Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (ACBANTU), a produção do lançamento da loja Katuka, a exposição fotográfica Desabafo de Mulheres e a produção do projeto dos  100 anos Ilê Axé Opó Afonjá, em parceria com o produtor Ramon Rocha.

Ativista do movimento negro vem construindo políticas públicas para comunidades tradicionais na agenda nacional com o Mapeamento dos Terreiros de Candomblé, além de projetos que propõem o cinema de inclusão que aborda as comunidades afro-brasileiras.

Serviço
O que: Tarde de autógrafos com a jornalista Francilene Martins autora do livro fotográfico Mam’etu
Autora: Francilene Martins
Onde: Galeria do Livro, no cinema Unibanco/Glauber Rocha
Quando: 05/12/2010
Horário: 15h
Valor do livro: R$40
Entrada Franca

Curso "Pensando o racismo científico" - BA

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Após avaliar audiência pública de Ilhéus, movimento Social Negro conclui que governador Wagner compactua de ação militar em assentamento - BA

Após reunião  movimento de combate a intolerância que acompanha o caso de  Ya Bernadete, entende que mesmo depois da Câmara de Vereadores de Ilhéus  debater a violência promovida por policias militares contra a yalorixá Bernadete residente no assentamento Dom Helder Câmara no Distrito de Banco do Pedro, local onde a religiosa sofreu tortura, sendo arrastada pelos cabelos e jogada em um formigueiro por sete policiais militares nada de fato aconteceu. A audiência contou com a presença de diversas lideranças  religiosas, além de organizações negras como: Conen, CEN, CUT, MNU ,Forum Nacional de Juventude Negra e de órgãos públicos como Ministério Público, Incra, Secretaria de Direitos Humanos, além do Comando local da Polícia Militar que demonstrava total indiferença com a situação ocorrida e com a atividade .

  O deputado estadual Bira Coroa (PT)  em sua  fala de abertura da sessão  registrou  seu repúdio com o ocorrido.  “É inadmissível uma ação desta na Bahia, a Meca Negra",  disse o deputado. Mesmo com a ausência do governador, Coroa informou que este vem tomando providências referentes à violência e deseja que o caso seja solucionado o mais rápido possível. A audiência começou com os relatos de Mãe Bernadete sobre a ação do Estado no assentamento. Segundo a sacerdotisa do Candomblé, os direitos do cidadão devem ser cumprido sobre qualquer situação e quando ele falha os dirigentes máximos precisam fazer valer os mesmos. Em seguida os representantes das organizações presentes fizeram reflexões de solidariedade e indignação com o ocorrido, destacando a necessidade de apuração e punição dos culpados . Para Martiniano Costa, presidente da CUT-Bahia, nos últimos tempos o Estado tem assistido a policiais matarem em vias públicas, sem que providências sejam tomadas. "Chegou, então, o momento do Comando fazer uma reflexão profunda sobre a forma de ação e que esta sessão sirva de base para que providencias sejam tomadas", ressaltou.


Para  o representante da campanha Reaja ou será morto ,Reaja ou será Morta  Hamilton Borges, irmão de santo da vitima, o ato ocorrido em Ilhéus não é diferente de casos ocorridos com  mães de santo do passado.Para Borges, a lei em Ilhéus é uma ficção, uma vez, que até o momento nada foi resolvido e a Yalorixá é a única no caso que responde a processo,  logo é preciso que o  governo da Bahia debata sériamente  sobre  a segurança pública no estado"Todos estes problemas  vem sendo relatados desde as gestões passadas, a diferença é que nesta gestão se conta corpos como nunca se contou antes ,exigimos o afastamento do Corregedor Souza Neto e que as autoridades ignorem seu relatório " . disse Borges
 
Segundo as organizações, o governador recebeu a comitiva após muita pressão por parte de sua assessoria para que fosse reduzido o número da comitiva ou que a  mesma não ocorresse, prometeu soluções e punição aos culpados mas até o momento nada foi feito. Para as organizações presentes “Ninguém esta livre de uma bala perdida, de uma policia irresponsável como a do Estado da Bahia e o governador ao  não se pronunciar mostra  que compactua destas ações “.Estamos esperando por uma resposta do governador  conclui as entidades.

Demonstrando bastante indignação o coordenador operativo da Conen, Gilberto Leal informa que irão até o fim na busca por justiça nem que para isto seja preciso acionar organismos internacionais no intuito de aprofundar e garantir o sucesso da causa tenho duvidas  se o fato no assentamento é uma ação impensada.  A policia militar é o reflexo do comando do Governo do Estado completa Leal
 
Para coordenadora do Cen Lindinalva de Paula, as posturas não mudam pode ter o governo que for, a ação de Ilhéus mostra que esta forma de policia não interessa, o caso de Ya Bernadete é o estopim de tudo que já foi suportado pela população negra neste estado. Segundo a mesma sempre que a população denuncia ou cobra respostas sobre as atuações equivocadas da policia militar , o alto comando diz que os desmandos são culpa de uma minoria .Para a mesma é interessante a forma como uma minoria consegue controlar uma maioria consciente e no comando que existe na policia. “Quero saber por quanto tempo a maioria vai se esconder atrás da minoria, por quanto tempo ainda vamos esperar pelo silencio da maioria que diz que estes fatos são isolados.” Diz de Paula. Indignada por até o momento nada ter sido feito e o comando presente dizer que nada tem a declarar.
 
As organizações presentes ao final de suas falas entende que a saída do secretário César Nunes é primordial e  o governador ao permitir sua continuidade  compactua do que está ocorrendo. Queremos que o governador nos dê respostas  e saia de trás das minorias gritam em coro na Sessão.Diante de tanta indignação Sânzio Peixoto da Secretaria de Direitos Humanos da Justiça da Bahia , diz que o governador está tomando providencias e que este não deixará o caso sem solução. A audiênciae em Ilhéus encerrou  com os presentes constatando que até o momento nada do que foi acordado pelo chefe maior do estado foi cumprido  e que entraram em contato com o mesmo no intuito de cobrar solução  e a reunião de avaliaçao entende que providencias precisam ser tomadas antes que o ano chegue ao fim, em respeito aos diversos templos religiosos de matriz Africana invadidos no Brasil.

Luciane Reis - Publicitária,Yaó do Ilé Axé Oxumare
Facebook: Lucyane Reis

CEAO/UFBA promove palestra "Angola: as mulheres na luta armada" - BA

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Marcha Nordestina Pela Paz e Não-Violência - BA

Horário: 10 dezembro 2010 de 15:00 a 19:00
Local: Campo Grande / Salvador - Bahia.
Organizado por: Organizações do movimento social, estudantes e grupos culturais

Descrição do evento:
Organizações do movimento social, estudantes e grupos culturais participam da Marcha Nordestina Pela Paz e Não-Violência, que acontece no dia 10 dezembro (sexta-feira), com saída às 15h, do Campo Grande em direção a Praça Municipal de Salvador. A Marcha traz à tona com grande ênfase, o clamor e a denuncia pelo fim de todos os tipos de violência, discriminação e violações dos Direitos humanos.

A Marcha Nordestina é uma iniciativa do Mundo Sem Guerras, organismo internacional que atua ha 15 anos no campo do pacifismo e da não-violência. Na Bahia foi implantada e coordenada pelo InconPaz –Instituto de Consciência, Formação pela Cultura da Paz e a Não-Violência Mundo sem Guerra.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dissertação aborda empoderamento quilombola - BA

bannerPPGA

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia convida para a Defesa da Dissertação de Renata Cytryn, intitulada:



"A pele negra é muito sofredora"
História, mémoria e reconhecimento, um estudo sobre empoderamento quilombola no Território do Sisal -Bahia
 
 Data: 7 de dezembro de 2010, às 14:00h
 Local: Sala 29 – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

Chamada para Inscrição de Grupos de Trabalho XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais - BA

XI CONGRESSO LUSO AFRO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DIVERSIDADES E (DES)IGUALDADES

CHAMADA PARA INSCRIÇÕES DE GRUPOS DE TRABALHO

INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 05 DE DEZEMBRO DE 2010

Diversidades e (des)igualdades é o tema que orientará os debates do XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, a ser realizado na Universidade Federal da Bahia, em Salvador, de 07 a 10 de agosto de 2011.
Durante o evento, especialistas em Ciências Sociais e Humanidades de diversos países - especialmente Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Portugal e Brasil - estarão reunidos para debater a diversidade e a complexidade de suas sociedades, privilegiando um enfoque comparativo e confronto de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas.
Nesse momento encontram-se abertas as inscrições para Grupos de Trabalho. Cada proposta poderá ser feita por grupo de dois a quatro pesquisadores doutores, oriundos de, pelo menos, duas instituições diferentes (e, de preferência, de países diferentes). Prazo prorrogado até dia 05/12/2010.
O XI CONLAB custeará passagens e hospedagens de pesquisadores africanos lusófonos que tiverem suas propostas aprovadas.
Inscrições através do site internet www.conlab.ufba.br
A Comissão Organizadora desta edição do congresso é composta por pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, e coordenada pelo Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia.
Maiores informações pelo endereço conlab@ufba.br


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Atenciosamente,
Comitê Organizador

XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais
Diversidades e (Des)Igualdades
SALVADOR - BAHIA - BRASIL
Data: 07 a 10 de agosto de 2011
Home Page:http://www.conlab.ufba.br
Twitter: https://twitter.com/xi_conlab
Contato: 00 55 71 3283-5509 / 3322-6813

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fórum Itinierante "Diversidade humana em espaços escolares e não escolares" - RJ

DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS

TEMA 2010 – Racismo


Breve histórico
A idéia deste fórum itinerante não é nova. No final dos anos 80 e início dos 90, o Projeto Diálogo Entre Povos já realizava seminários descentralizados (no Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Friburgo, Caxias) para discutir questões de gênero, cultura e etnia em relação a educação. Contudo, foi após o grupo de trabalho “DIVERSIDADE HUMANA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES: DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS”, proposto à comissão organizadora da  ALAADAB (Associação Latino-americana de Estudos Africanos e Asiáticos do Brasil), em 2008, animadas pelo significativo número  de trabalhos inscritos neste GT, que tivemos a compreensão da importância da visibilização de ações político-pedagógicas que fortaleçam nossa capa cidade criativa e de mudança.Em 2009, realizamos o nosso primeiro encontro, na UERJ, abordando o tema “A DIVERSIDADE NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS: questões de gênero, etnia, necessidades especiais, orientação sexual, como trabalhar?”

Justificativa
A crença na educação como prática da liberdade
A crença na mudança 
A crença na possibilidade de um mundo, de uma sociedade, de uma escola sem racismo, sem machismo, sem elitismo, sem violência

Objetivos do fórum:
Promover um momento de informação, formação, troca e articulação entre profissionais de educação voltados para a construção de práticas emancipatórias não racistas e não excludentes da diversidade humana.
Promover debates periódicos  acerca de práticas emancipatórias em espaços formais e não formais de educação, nos contextos do Brasil e demais países da América Latina e África.
Observar e compreender realidades sócio-culturais e educativas múltiplas, a fim de potencializar caminhos na perspectiva do fortalecimento de redes educacionais que ultrapassem visões societárias e civilizatórias hegemônicas e excludentes.
Fomentar a discussão, reflexão, práticas e formação continuada livre, com profissionais comprometidos com um mundo sem racismo, machismo, homofobia, elitismo, etc.
Criar uma rede de comunicação entre profissionais de educação envolvidos com o fórum (lista de discussão, site,  etc.)

2º encontro na SEMANA DOS DIREITOS HUMANOS

10 e 11 de DEZEMBRO de 2010


Local: SINPRO-Rio – Escola do Professor- Rua Pedro Lessa, 35 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Horários:
Dia 10 de dezembro de 2010, sexta-feira, das 18h às 21h
Dia 11 de dezembro, sábado, das 8h30 às 13h.

  • Informações e inscrição de COMUNICAÇÕES e de ouvintes: dialogoentrepovos@uol.com.br
  • Inscrição de COMUNICAÇÕES (resumo) até o dia 6 de dezembro de 2010[1].
  • INSCRIÇÃO, também NO DIA, PARA OUVINTES

ENTRADA FRANCA


PROGRAMAÇÃO


Sexta-feira – 10 de dezembro de 2010

18h – credenciamento
18h30 – abertura: Exibição de filmes
19h - ABERTURA com as instituições parceiras
19h30- Mesa de debate 1 – Racismo: uma abordagem multiétnica

Sábado – 11 de dezembro de 2010

8h30 – café da manha comunitário
9h - apresentações das COMUNICAÇÕES
10h30 – atividade cultural
10h45 – Mesa de debate 2 - Racismo: uma abordagem multidisciplinar


COMISSAO CIENTIFICA:
Profa Dra Regina de Fátima de Jesus
Profa Dra Katia Santos
Profa Dra Maria Batista Lima
Profa Ms Rosa Helena de Mendonça
Prof Dr Amilcar Araujo

COMISSAO ORGANIZADORA:
Profa  Azoilda Loretto da Trindade
Profa Janete Santos Ribeiro
Profa Sandra Regina Ribeiro
 

PROMOÇÃO: Projeto Diálogo entre Povos - LAESER-IE-UFRJ – SINPRO-Rio (Escola do Professor) - Departamento de Educação da FFP/UERJ

APOIO: UNICEF – Canal Futura (Projeto A Cor da Cultura) – Estimativa Associação - TVEscola ( Programa Salto para o Futuro) – Editora De Petrus et Alii – Edições Paulinas - CEAP

[1]  Formatação do Trabalho Completo a ser entregue no dia 11 de dezembro de 2011, CASO HAJA INTERESSE NA PUBLICAÇÃO.
a) Título do trabalho  no alto da página, em negrito, caixa alta, Fonte Times 12, centralizado;
b) Abaixo do título, após um espaço duplo, inserir, à direita nome do/a autor/a, e a instituição entre parênteses, em caixa alta, Fonte Times 12. Ex.: João José da Silva (UFS). Inserir por meio do editor de texto do WORD uma nota de rodapé para um pequeno currículo do/a autor/a, com dados como: maior formação acadêmica, atuação profissional, e-mail, etc.
c) Resumo: Margens: 3cm (superior, esquerda) e 2 cm (inferior e direita); -  Espaçamento simples - Parágrafo justificado - Até  150 palavras.
d) De 03 a 05 palavras-chaves
e) Trabalho Completo
* Fonte Times New Roman 12;
* Espaçamento 1,5
* Mínimo de oito (8) laudas, máximo de dez(10) laudas;
* Notas de rodapé no final das páginas;
* Nas referências bibliográficas, utilizar os títulos das obras em negrito;
   As referências (em meio impresso e/ou eletrônico) deverão ser organizadas em ordem alfabética, conforme normas  da ABNT.
* Citações com mais de 4 linhas devem ficar a 2cm do parágrafo;
   Citação no texto, usar o sobrenome e ano em citação indireta: Lopes (1980) ou (LOPES, 1980). Para  dois autores, utilizar e (LOPES e SILVA, 1990); para mais de dois autores, utilizar et al; e com nº da página (p.) para citações diretas (mais de três linhas) Lopes (1980, p. 34) ou (LOPES, 1980, p. 34).
* Parágrafos a 1,5 cm da margem.
* Margens: 3 cm (superior, esquerda) e 2 cm (inferior e direita).

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Especialização Lato Sensu em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-Brasileiras - RJ

O IFRJ Campus São Gonçalo prorrogou as inscrições até 14 de dezembro do Edital n° 89/2010 para o Curso de Especialização Lato Sensu em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-Brasileiras.

Curso de Especialização Lato Sensu em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-brasileiras tem como finalidade contribuir para a formação continuada dos professores e profissionais ligados à educação capazes de atuar no ensino e na pesquisa com vistas à implementação de uma política educacional que reconhece a diversidade étnico-racial do país, seguindo as determinações da lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino das histórias e culturas africanas e afro-brasileira em todos os níveis e modalidades da educação básica.

Pretende-se também contribuir na formação de profissionais autônomos e inovadores, capazes de projetar e realizar melhorias em seus campos de atuação, de propor novas metodologias e criar novas estratégias pedagógicas para a educação das relações étnico-raciais, no intuito de reduzir a distância existente entre as realidades da produção acadêmica contemporânea e do cotidiano da sala de aula.

CARACTERÍSTICAS DO CURSO
 
O Curso tem a duração prevista de um ano e seis meses, incluindo o tempo de elaboração da monografia, prorrogáveis, a critério do Colegiado do Curso, por mais seis meses.

A sua carga horária é de 390 horas e suas aulas serão ministradas às terças-feiras e às quintas-feiras, das 18h 30min às 22h 30min, e um sábado por mês, das 8 às 12 horas, no Campus São Gonçalo do IFRJ.

PROCESSO SELETIVO E PERIODICIDADE
 
O curso possui uma entrada por ano, com início no 1º semestre do ano. São oferecidas 20 vagas por turma. O processo seletivo, que é regulamentado por edital específico, ocorre em três etapas: prova escrita, análise de currículo e exposição oral. Podem participar do processo seletivo os profissionais que tenham concluído um curso de graduação, preferencialmente nas áreas relacionadas à Educação.

O início das aulas está previsto para  8 de fevereiro de 2011.


 
INSCRIÇÕES DE 08/11/2010 ATÉ 14/12/2010
 
LOCAL: Rua Dr. José Augusto Pereira dos Santos, s/nº, Neves - São Gonçalo
(CIEP 436 Neusa Brizola – ao lado do DETRAN)
 
HORÁRIO  INSCRIÇÕES: DAS 14H ÀS 20H
TAXA DE INSCRIÇÃO NO CONCURSO: R$ 70,00
VAGAS OFERECIDAS: 20 (VINTE)
 
O CURSO É GRATUITO, SEM COBRANÇA DE TAXA DE MATRÍCULA E MENSALIDADES
 
EDITAL e BIBLIOGRAFIA DISPONÍVEIS EM: http://www.ifrj.edu.br/latu.php
 
INFORMAÇŌES ADICIONAIS:
TELEFONE: (021) 2628-0099

Palestra "O Legislativo na luta pelo fim da violência contra as mulheres" - BA

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A Superintendência de Políticas para as Mulheres - SPM/PMS, convida você para participar da Palestra "O Legislativo na luta pelo fim da violência contra as mulheres" que acontecerá no dia 01 de dezembro de 2010, às 09h no Centro de Referência Loreta Valadares - CRLV,  com a presença das Vereadoras Eron Vasconcelos, Marta Rodrigues, Andréa Mendonça, Aladilce de Souza, Olívia Santana e Vânia Galvão.

--CRLV - Centro de Referência Loreta Valadares
SPM - Superintendência de Política para as Mulheres

Rua Aristides Novis, nº 44, Federação
CEP 40.210-630, Salvador-BA, Brasil.
Tel/Fax: 55 71 3117-6769/6770
centroreferencialv@salvador.ba.gov.br
http:www.spm.salvador.ba.gov.br

Lançamento do livro "Estética afirmativa" - BA

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Oi, sou presidente do STJ e você está demitido!

 
Deu no Blog do Noblat.

Leia até o final, depois recolha o queixo do chão e comece a chorar. É nas mãos de pessoas assim que está o tribunal guardião das Leis Federais no país. Se precisar do Poder Judiciário, BOA SORTE.

'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido'

 
A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).
 
O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.
 
O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone.
 
O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.
 
O motivo da demissão?
 
Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.
 
A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.
 
No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.
 
Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.
 
Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."
 
Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.
 
Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.
 
Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.
 
Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.
 
Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.

Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.
 
“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.
Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.
 
De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.
 
Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.
 
O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."
 
Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral.
 
- - -
 
Viu só?
 
Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido?
 
Ok, isso também saiu no blog do Noblat.

Quem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ

Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, o estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).
 
Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.
 
Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.
 
“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.
 
Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.
 
“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.
 
No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.
 
À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.
 
Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".

Eventos do CEAO/UFBA, de 29/11 a 03/12/2010 - BA

A Situação dos Negros no Mercado de Trabalho da Região Metropolitana de Salvador. O debate terá a participação de Ana Margaret Simões, coordenadora da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do DIEESE; Luiz Chateaubriand, sociólogo e analista da PED; e mediação da Profa. Paula Barreto, coordenadora do CEAO. Auditório Milton Santos (3283-5502). Segunda-feira, às 18h30. Dia 29 de novembro.
 
Palestra Arte Afro-Brasileira com o Prof. Dr. Kabengele Munanga – O evento integra o 1° Seminário Afro-Brasileiro de Artes Visuais e faz parte das comemorações do mês da consciência negra realizado pelo Museu Afro-Brasileiro do CEAO e da Associação Afro-Brasileira dos Artistas Plásticos. Auditório Agostinho da Silva (3283-5541). Terça-feira, às 18h30. Dia 30 de novembro.
 
Alufá Rufino: Tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico Negro (c. 1822-c. 1853) – Mesa redonda discute as aventuras de um ex-escravo africano envolvido no tráfico negreiro. Mais do que uma biografia convencional, a trajetória de Rufino serve como guia para uma história social do tráfico e da escravidão no mundo atlântico em meados do século XIX. Com a participação dos professores João José Reis (UFBA), Flávio dos Santos Gomes (UFRJ) e Marcus J. M. de Carvalho (UFPE). Auditório Milton Santos (3283-5506). Sexta-feira, às 15h. Dia 3 de dezembro.
 

Audiência pública "Balanço da implementação e funcionamento do programa de ações afirmativas na Universidade" - BA

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Manifesto contra o racismo "intelectual" e midiático brasileiro - BA


Nós, aproximadamente 600 profissionais da educação do Estado do Paraná, reunidas/os no VII Encontro de Educadoras/es Negras/os do Paraná, no Centro de Capacitação de Faxinal do Céu, município de Pinhão, entre os dias 22 a 27/11/2010, elaboramos este manifesto que deverá ser entregue e/ou veiculado a todas e todos comprometidas/os com uma educação antirracista, justa e equânime para que se apropriem de seu conteúdo e referende-o:
Casa Civil da Presidência da República, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Ministério Público Federal e Estadual, Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), Conselho Nacional de Educação (CNE), Entidades dos Movimentos Sociais, Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE-PR), Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), Governo do Estado do Paraná, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), universidades públicas e privadas, em âmbito estadual e federal, União Nacional do Estudantes (UNE), Associação dos pesquisadores e pesquisadoras negros e negras (ABPN), bem como todas as outras instituições relacionadas à educação e todos os veículos de comunicação.
Esse evento que reuniu grande contingente de profissionais da educação para avaliar políticas públicas educacionais do Estado do Paraná, propor ações e formas mais efetivas de combate ao racismo, teve como tema “A Revolta da Chibata: resistências históricas e cotidianas da população negra”. Tal tema alude aos 100 anos da revolta da chibata, movimento liderado pelo “Almirante Negro”, João Cândido, um herói nacional que marcou a história por não se subjugar aos interesses racistas da elite brasileira. Um homem negro que reverteu um quadro de opressão e violência do qual marinheiros brasileiros eram submetidos. Nesse sentido, esse encontro rememora a resistência de João Cândido e seus companheiros e instiga-nos a também resistirmos frente a outra “chibata” que está sendo imposta por muitos veículos de comunicação e por uma intelectualidade “autorizada” historicamente a falar sobre o que a sociedade deve compreender (ou não) de racismo, do qual a população negra é submetida diariamente.
Trata-se da polêmica em torno do Parecer nº 15/2010, emitido pelo Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica (CNE/CEB), diante de uma denúncia quanto à publicação de uma obra de Monteiro Lobato, intitulada Caçadas de Pedrinho, identificada pelo CNE, SECAD e pesquisadoras e pesquisadores1 como um livro que reproduz estereótipos e discriminações especificamente direcionadas à população negra (no caso, à personagem Tia Nastácia). Considerando que esse livro, para além da denúncia feita ao CNE sobre a sua veiculação em escolas privadas do Distrito Federal, trata-se de uma obra que também compõe o acervo de todas as bibliotecas de escolas públicas da educação básica brasileira (PNBE/1998 e 2003)2.
Como já bastante difundido pela mídia brasileira, o referido livro apresenta marcas racistas, principalmente ao relacionar características físicas da personagem Tia Nastácia a animais como urubu e macaco. O fato de tal obra estar acessível em todas as escolas da educação básica preocupou-nos ao discutirmos nesse evento os efeitos de produções artísticas (como livros, por exemplo) que servem para atualizar em crianças e adolescentes um imaginário coletivo de estereótipos construídos em torno do corpo negro. Discutimos também sobre a importância desse autor específico, Monteiro Lobato, para a literatura nacional. Não podemos negar ou omitir, de modo algum, que seu legado literário alterou o modelo da literatura infanto-juvenil brasileira ao propor uma estrutura familiar diferenciada e personagens de crianças autônomas e críticas. Contudo, o espaço reservado ao segmento negro (por meio de Tia Nastácia, Tio Barnabé e Saci) reproduz, reifica e atualiza o racismo.
Assim, causa-nos (ou nem tanto) surpresa em verificar a manobra ideológica da mídia brasileira em apresentar argumentos falaciosos, imparciais e amparados apenas em intelectuais que estão historicamente “autorizadas/os” em pensar e escrever “sobre e pelo o negro”, desconsiderando e desqualificando qualquer argumento ou perspectiva que tenha origem entre intelectuais comprometidas/os, muitas vezes oriundas/os dos Movimentos Sociais Negros, apontando-as/os como criadoras/es de um racismo às avessas, ou de proponentes de uma “literatura autoritariamente auto-amordaçada” (Marisa Lajolo)3.
Discordamos totalmente de propostas reacionárias que promovam o cerceamento do direito pleno de leitoras e leitores em acessar a literatura brasileira (o que, inclusive, em nenhum momento foi proposto pelo Parecer nº 15 do CNE). No entanto, não podemos concordar que projetos oriundos do dinheiro público sejam responsáveis por adquirir para as escolas públicas livros ou qualquer material didático que desvalorizem ou atinjam diretamente de forma negativa a identidade de um segmento social e que representa aproximadamente 50% da população brasileira.
Assim, nesse manifesto:

1. Apoiamos total e irrestritamente o Parecer nº 15/2010 – CNE/CEB e sua relatora, profa. Dra. Nilma Lino Gomes – mulher negra que compõe a atual gestão do CNE.
2. Exigimos, por parte da mídia nacional, uma cobertura real diante do conteúdo do Parecer, que é um direito da população brasileira, para tenha ciência dos verdadeiros objetivos desse documento.
3. Repudiamos as entidades e órgãos que se posicionaram de modo racista diante do Parecer e não promoveram um debate coerente com estudos atuais sobre relações raciais no Brasil4.
4. Exigimos do Estado Brasileiro como forma de reparação dos danos morais acometidos a todas as crianças negras e não-negras que tiveram acesso a livros racistas, EM CARÁTER EMERGENCIAL (na atual conjuntura) e de modo contínuo (posteriormente), a ampla aquisição de obras que elevem a autoestima e colaborem no processo de formação da identidade da população brasileira, sobretudo negra, para que tenhamos orgulho das origens africanas que constituem, ao lado de outras, o povo brasileiro.

Entendemos que mais do que fomentar a publicação de obras consideradas “clássicas”, devemos promover a difusão de obras que não submetam crianças, jovens e pessoas adultas a situações vexatórias, a constrangimentos, a humilhações e que, sobretudo, não sirvam para desumanizar grupos humanos. Queremos sim, um modelo de educação e sociedade condizente com a diversidade humana que compõe o país, assim como preconiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana:
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. Também farão parte de um processo de reconhecimento, por parte do Estado, da sociedade e da escola, da dívida social que têm em relação ao segmento negro da população, possibilitando uma tomada de posição explícita contra o racismo e a discriminação racial e a construção de ações afirmativas nos diferentes níveis de ensino da educação brasileira5.
Esse documento é assinado por profissionais da educação que estão engajadas/os na proposição de mais uma revolta da chibata, desta vez contra uma chibata revestida de requintes de sutileza e de um respaldo “intelectual” e que, simbolicamente, evidencia o racismo brasileiro.

Faxinal do Céu – PR, 26 de novembro de 2010.

Bate papo com Carlos Moore, na Casa de Angola - BA

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A CASA DE ANGOLA NA BAHIA E A NANDYALA LIVRARIA & EDITORA CONVIDAM VOCÊ, ESTUDANTE, PESQUISADOR, EDUCADOR E MILITANTE, PARA UMA INTERAÇÃO COM O ETNÓLOGO E CIENTISTA POLÍTICO CUBANO PROF. DR. CARLOS MOORE.

TEMAS: ÁFRICA E PAN-AFRICANISMO/ MARXISMO E A QUESTÃO RACIAL/ MOVIMENTO DA NEGRITUDE/POLÍTICAS AFIRMATIVAS DE INCLUSÃO RACIAL

01/12/2010, QUARTA-FEIRA, 19h
Casa de Angola na Bahia
Interlocutores: Camilo Afonso (Direção Casa de Angola) e Lindinalva Barbosa (UFBA/CEAO)
Praça dos Veteranos, 5 - Baixa dos Sapateiros – Salvador, Bahia
Informações: (71) 3321-4495

02/12/2010, QUINTA-FEIRA, 20h
Nandyala Livraria & Editora
Interlocutores: Erisvaldo Santos (UFOP), Cledisson Santos Jr. (UNE/Combate ao Racismo) e Marcos Cardoso (MNU/FCRCN)
Av. do Contorno, 6.000 – Lojas 01 e 05 – Savassi – Belo Horizonte, MG
Informações: (31) 3281-5894

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS:
- A África que incomoda, 2ª. Edição (Carlos Moore, 2010)
- O Marxismo e a questão racial (Carlos Moore, 2010)
- Aimé Césaire, o Discurso sobre a Negritude (Carlos Moore, Org., 2010)

Mini Curso "Ética em Pesquisa Humanas e Saúde" - BA

Tópicos
Ética e Pesquisa; As pesquisas da área das Ciências Sociais no Campo da Saúde; A Resolução 196/96 -  pequeno histórico e análise do texto; As dificuldades  de aprovação de alguns tipos de pesquisa (qualitativas e com populações consideradas vulneráveis); Os cuidados com a redação do Termo de Consentimento. 
 
 
Profa Dra Maria Helena Villas Boas Concone
PUC-SP
Dias 06 e 07 de dezembro de 2010.
08.00 – 12h
14h-18h
Auditório do CRH, Campus São Lázaro UFBA
Inscrições Gratuitas  no Local
Informações Tel.  71 3283.6446
Realização PPG Ciências Sociais UFBA
Apoio CRH SESAB Editora UFBA