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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Brasil e Espanha firmam cooperação pela promoção da igualdade racial


Ministra da SEPPIR assinou documento hoje (13), às 13 horas de Madri, no Palácio de Viana, sede da Chancelaria do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação.
Entre as linhas de atuação, o acordo contempla ações pelo combate à violência contra jovens afrodescendentes

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, assinou o Memorando de Entendimento pelo Brasil. Pelo governo espanhol, o documento foi assinado pela Ministra de Assuntos Exteriores e de Cooperação, Trinidad Jiménez García-Herrera.

O Memorando tem por objetivo estabelecer um marco para o desenvolvimento de um programa de cooperação bilateral, voltado para a promoção da igualdade racial. A proposta é fortalecer a colaboração técnica, financeira e institucional entre Brasil e Espanha, visando à garantia e defesa de direitos à população afrodescendente. O acordo será conformado em projetos a serem executados no Brasil, com possibilidades de extensão a outros países da região, através de ações conjuntas de cooperação triangular.

As linhas de atuação previstas no Memorando visam ao fortalecimento institucional da SEPPIR e à aplicação do Estatuto da Igualdade Racial, mas têm um foco particular para o combate à violência contra jovens afrodescendentes. Outras ações deverão incidir no fortalecimento de organizações da sociedade civil, na melhoria de acesso a serviços básicos por parte da população afrodescendente, na adoção de medidas para a inclusão de jovens e mulheres afrodescendentes em programas de formação profissional e de fomento ao emprego e geração de renda. Também estão contempladas a promoção e defesa dos direitos humanos e de medidas afirmativas destinadas à luta contra a discriminação racial e demais formas de intolerância.

À SEPPIR, em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), caberá a definição, gestão, acompanhamento e avaliação das atividades previstas no Memorando de Entendimento. Entretanto, as ações serão desenvolvidas em estreita concordância com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

A identificação, formulação e desenvolvimento das ações, no caso do Brasil, estarão baseadas no Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Planapir), no Plano Plurianual (PPA 2012-2015) e no Estatuto da Igualdade Racial. No caso da Espanha, os documentos de referência são o III Plano Diretor da Cooperação Espanhola 2009-2012, os Planos de Atuação Setorial e as Estratégias Setoriais vigentes.



Coordenação de Comunicação SEPPIR
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Cimi e Universidade Federal do Amazonas lançam livro sobre povos indígenas isolados na Amazônia

Qui, 09 de Junho de 2011 16:04 / Atualizado - Sex, 10 de Junho de 2011 09:20
por: CNBB


O que são povos indígenas isolados? Quantos são? Onde estão e como vivem? Que ameaças pesam sobre eles? As respostas a estas perguntas estão no livro “Povos indígenas isolados na Amazônia – Uma luta pela sobrevivência”, que o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Universidade Federal do Amazonas lançam às 15h30 da próxima terça-feira, 14, na Procuradoria Geral da República, em Brasília (DF).

Organizada por Guenter Francisco Loebens e Lino João de Oliveira, a obra faz parte da série “Nova Antropologia da Amazônia”, publicada pela Editora da Universidade Federal do Amazonas (EDUA). Ela é resultado da presença ativa de agentes sociais junto aos povos indígenas e quer dar visibilidade a uma realidade pouco conhecida dos brasileiros, que é a vida dos povos indígenas isolados.

Dados da obra revelam que cerca de 150 povos indígenas vivem em situação de isolamento no mundo, dos quais 127 estão na América do Sul. Destes, 90 são do Brasil. Uma das ameaças que pairam sobre esses povos é sua extinção. O grupo Avá-Canoeiro, por exemplo, sofreu um massacre no final dos anos de 1960 e sua população foi dizimada quase na totalidade.

Com 366 páginas e dividida em duas partes, a obra traz, na primeira, 13 artigos que desenham a realidade dos povos isolados, revelando sua luta por sobrevivência no Brasil e em mais seis países da América do Sul (Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela e Paraguai). Já a segunda parte, com quatro capítulos, apresenta a cultura do povo Suruwaha, de recente contato, e sua relação com o Cimi.

O ato de lançamento do livro contará com a presença de seu organizadores, Guenter Francisco Loebens, missionário do Cimi no Regional Norte 1 da CNBB (Norte do Amazônas e Roraima), e o antropólogo Lino João de Oliveira Neves. A vice-procuradora geral da República e coordenadora da 6ª Câmara do Ministério Público Federal (MPF), Deborah Duprat, também já confirmou presença, além dos representantes do povo Avá-Canoeiro.

“Povos indígenas isolados na Amazônia – Uma luta pela sobrevivência” pode ser adquirido junto ao Cimi pelo telefone (61) 2106-1650. O valor é de R$ 30 mais taxa de envio.

domingo, 12 de junho de 2011

Ajude a impedir o fechamento do Instituto Benjamin Constant

Companheiras/os,

Por favor, leiam abaixo a mensagem do Instituto Benjamin Constant e contribuam na luta contra o fechamento da instituição.
Esta é uma pauta importante para quem reivindica educação inclusiva neste país da exclusão.
Vamos atender ao chamado das/os companheiras/os do Instituto!

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Como poucos sabem, o MEC decidiu fechar até o final do ano o Instituto Benjamin Constant, uma Escola de Ensino Regular Especializada na Educação de Cegos, com turmas que vão desde a Estimulação Precoce até o 9º ano (antiga 8ª série) do Ensino Fundamental, e com atendimento especializado realizado com os reabilitandos (videntes - pessoas que enxergam -  que ficaram cegos por alguma razão).

O fato saiu no jornal O Globo inclusive, mas não chegou a ser a grande notícia da semana, pois poucos sabem o significado da instituição para o país. Não somente querem fechá-lo, mas também ao INES (para surdos) e ir aos poucos acabando com as escolas especializadas em educação especial, qualquer que seja a necessidade.

Em nosso país o sistema de ensino não consegue suprir as necessidades dos alunos regulares, quem dirá dos especiais. Cansamos de ver escolas com falta de material, falta de professores e que carecem de meios para que se tenha controle dos alunos e lhes ensinem valores morais já esquecidos na sociedade atual, e ainda entra em cena o "bullying" (palavra tão usada ultimamente) que emerge desta impotência moral iniciada no ambiente escolar.

No Instituto, as crianças se sentem parte de um todo, não sofrem preconceitos mas saem de lá prontas para enfrentá-los, prontos para enfrentar nosso mundo de videntes egoístas. Lá elas aprendem a andar sem cair ou bater em objetos, aprendem a comer, têm esportes específicos, desde pequeninos são estimulados. Alguns dos alunos inclusive passam a semana no Instituto, são alunos internos do Benjamin constant. Alguns alunos são Internos porque os pais não têm condições de levar e buscar, seja por dificuldades financeiras ou de trabalho (as aulas são em tempo integral). Com cuidadores para auxiliá-los a semana toda, dormitórios estruturados, refeições bem preparadas pelas "tias da cozinha" e elaboradas por nutricionistas.

Algumas crianças só têm na vida o Instituto. Posso parecer que estou exagerando, mas não é. A maioria das crianças não são somente cegas, algumas têm doenças degenerativas , ou seja, a doença vai piorando a um estado...que...enfim. No IBC é onde elas são aceitas e têm assistência de profissionais capacitados. Só tentar descrever pelo e-mail é complicado, aconselho que tirem um dia e visitem o Instituto. Estar presente e até mesmo fazer trabalho voluntário lá pode mudar o jeito que temos de ver a vida, e com sorte nos tornar pessoas melhores.

Essa luta não é por mim. É uma luta EXTREMAMENTE pelos alunos, pelo próximo!

Geralmente só percebemos diferentes situações fora de nosso círculo social quando nos afeta de alguma maneira. Quem tem alguém especial por perto sabe das dificuldades que enfrentamos, bate de frente com o preconceito, a desigualdade e o descaso que cai sobre eles.

Meu principal objetivo com este e-mail é conscientizar as pessoas, principalmente os cariocas, da importância desse centro de referência para cegos de todo o Brasil. E é um motivo de orgulho para nós termos tal instituição que capacita tão bem seus alunos. Vamos lutar contra esse absurdo de fechar o IBC! Se quiser colaborar, agradecemos muito!
Abaixo assinado: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N8365

Vamos repassar essa corrente de luta e amor ao próximo, por isso imploro para que repasse, por favor, para TODOS os seus contatos essa mensagem!

O Instituto Benjamin Constant fica na Av. Pasteur - Urca (Próximo a Botafogo, na calçada do campus Praia Vermelha da UFRJ e Unirio) caso queira conhecer.
e o site:  http://www.ibc.gov.br/

Greve de fome coletiva de quilombolas no Maranhão

A situação vivida pelos quilombolas do Maranhão é tão grave quanto a dos ambientalistas na Amazônia: dezenas de pessoas marcadas para morrer.
O motivo: não aceitam que suas comunidades se submetam aos caprichos dos latifundiários.
Abaixo reproduzo texto publicado no site da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), entidade que há mais de vinte anos atua em casos emblemáticos de violação de direitos no estado. Faço apenas algumas observações antes, para contextualizar a situação dos quilombolas.
O Maranhão da família Sarney, nos últimos 20 anos, foi invadido por plantadores de soja ou outras monoculturas, vindos principalmente do Sul.
Com terra e água em abundância, a devastação do cerrado tem ocorrido de forma assustadora. A ponto de a Câmara Municipal de Barreirinhas, a principal cidade dos Lençóis Maranhenses, ter aprovado lei que proíbe a plantação de soja na área do município.
Os latifundiários usam laranjas e contam com a vista grossa das autoridades locais e estaduais para abocanharem toda a terra que a ganância permite cobiçar.
Para dialogar com os quilombolas e outras populações tradicionais, os sojeiros e seus aliados costumam usar argumentos convincentes e modernos, com 12, 22, 32 e 38 milímetros de razão.
Flaviano Neto, um dos líderes do quilombo Charco, em São Vicente Férrer, na Baixada Maranhense, foi executado em outubro de 2010. Outros atentados ocorreram desde o crime, inclusive no final de maio, contra a comunidade do Charco. No último dia 30 de maio, a casa de Almirandir Pereira Costa, vice-presidente da associação local, foi atingida por três tiros.
Se a indignação já torna doloroso escrever (ou ler) estas linhas, tente imaginar a situação de quem vive 24 hora por dia sabendo que pode ser assassinado a qualquer momento, por não querer sair de sua terra.
Nesse contexto, os quilombolas acamparam em frente ao Palácio dos Leões (sede do governo) e também se manifestaram diante do Tribunal de Justiça (que, no Maranhão, está longe de ser justo, sendo eufemista). Estão desde a semana passada acampados na sede do INCRA e, desde a manhã de ontem, dezessete pessoas estão em greve de fome, que só vai parar, segundo eles, quando a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, for ouvir suas reivindicações.

sábado, 11 de junho de 2011

UFMG promove mesa redonda "História da África na perspectiva do ensino" - MG

O LabepeH (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História - CP/FAE - UFMG) convida você para a sessão de junho 2011, "LabepeH promove Diálogos". O projeto "LabepeH promove Diálogos" foi criado em 2005 e tem como papel fundamental efetivar a relação entre pesquisa, ensino e extensão no campo do Ensino de História, articulando a Universidade Federal de Minas Gerais e as escolas da Educação Básica. Atualmente o projeto é coordenado pelos professores Araci Rodrigues Coelho (CP) e Pablo Lima (FaE).

Na sessão do dia 16 de junho, quinta-feira, teremos uma mesa redonda sobre "História da África na perspectiva do ensino", com a participação das Professoras Dra. Vanicléia Silva Santos (FAFICH/UFMG) e Jacqueline Cavaca Soares Pontes (Colégio SOMA).

A sessão LabepeH promove Diálogos ocorrerá no dia 16 de junho de 2011, no Auditório Luiz Pompéu da Faculdade de Educação da UFMG, às 19h.

Atenção: Faça sua inscrição antecipada natravés do email
labepeh.ufmg@gmail.com informando seus dados (nome completo, vinculação institucional e e-mail).

Observação: será emitido certificado
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sexta-feira, 10 de junho de 2011

POSAFRO/UFBA promove palestra "Desenvolvimento e integração africana" - BA

O Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO) convida para a palestra 

"Desenvolvimento e integração africana: um olhar a partir de Cabo Verde"

Prof.Dr. Claúdio Furtado (Universidade do Cabo Verde-Prof.Visitante Capes-PosAfro)

Auditório Milton Santos
Dia: 16 de junho (quinta-feira), às 18:30hs

Defesa de dissertação na UFBA sobre Feminismo Negro - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

Palestra "Diásporas digitais", no CEAO/UFBA - BA

FÁBRICA DE IDEIAS – Curso Avançado em Relações Étnicas e Raciais
MUSEU DIGITAL – Arquivo Digital da Memória Afro-Brasileira e Africana

Palestra

Diásporas Digitais
 

Zita Nunes

Karin Alejandra Rosemblatt
 
Onde: CEAO – SALA 02
Quando: 16 de junho de 2011
Horário: 14:00h

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Acervo da cultura pernambucana no site da UFPE

(Clique na imagem para ampliá-la)

Cultura e Teologia Yorùbá Comparada - SP





(Clique nas imagens para ampliá-las)

SEPPIR e Ministério da Saúde discutem saúde da população negra

A equipe da Secretaria de Ações Afirmativas da SEPPIR se reuniu ontem, 07, com representantes da Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, do Ministério do Planejamento e do Comitê Técnico de Saúde da População Negra para discutir a inclusão da política de saúde integral da população negra no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

O Ministério da Saúde apresentou seus objetivos, metas e iniciativas preliminares para conhecimento e discussão. A SEPPIR fez o mesmo, dando maior destaque à população negra no quadro de saúde proposto para o período. O objetivo é promover a transversalidade do tema nos vários objetivos de trabalho do Ministério da Saúde, inserindo de forma explícita a saúde da população negra. O Comitê Técnico de Saúde da População Negra elaborou proposta na busca desse objetivo.

Os objetivos, metas e iniciativas do PPA do Ministério da Saúde continuam em discussão. Com o mesmo propósito, o Secretário Executivo da SEPPIR, Mário Theodoro, se reuniu ontem com a Secretária Executiva do Ministério da Saúde, Márcia Amaral.

FONTE: SEPPIR

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PPGA/UFBA promove palestra aberta ao público - BA

O PPGA/UFBA convida 
Palestra de Cesar Carrillo Trueba
Universidad Nacional Autónoma de México

Rituales de Colecta de Plantas Medicinales en Africa Occidental y Mesoamerica: Naturaleza y Sociedad en una perpectiva Comparativa

Data: 10 de junho de 2011, às 14:00h
Local: Sala 07, Pavilhão de aulas Tales de Azevedo
Faculdade de Filosofia da UFBA

Chamada Aberta para o Livro das Louva-Deusas


Agô Yabás! O Coletivo de Mulheres negras Louva-deusas pede licença pra um chamado às mulheres negras do Brasil para compartilhar conosco seus escritos numa coletânea de textos literários que será lançado esse ano, com a nossa cara e a nossa chama.
A literatura negra feminina brasileira é arte e ação
As obras escritas por autoras negras brasileiras são significativas, não foram poucas e seus trabalhos revolucionaram a maneira de sentir e ser mulher negra a literatura. Dentre elas  Maria Firmina dos Rei, escritora de Úrsula publicada em 1859, Auta de Souza, autora do livro de poemas Horto publicado em 1900 que está atualmente na quinta edição; Antonieta de Barros, também conhecida por Maria da Ilha, que além de professora foi a primeira mulher catarinense a se eleger para uma cadeira da Assembléia Legislativa, autora de Farrapos de Idéias, publicado em 1937. Ruth Guimarães, autora de, entre outros, Água Funda, de 1943; Carolina Maria de Jesus, autora de, entre outros, Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), livro que bateu todos os recordes de venda no mercado editorial nacional; Anajá Caetano, que escreveu Negra Efigênia: Paixão de Senhor Branco em 1966, tratando de temas como a escravidão e aspectos da cultura africana; Geni Guimaraes, autora de Terceiro Filho, publicado em 1979, Leite de Peito e A Cor da Ternura, de 1988 e 1989, respectivamente, e Maria Izabel Leme, autora de Ovelha Negra; Conceição Evaristo, poeta e romancista; Miriam Alves, Esmeralda Ribeiro, Graça Graúna, Sônia Fátima, Raquel Almeida, Maria Tereza, Cidinha da Silva; Dinha, Elizandra Souza, Pilar, e tantas outras escritoras que ainda não puderam publicar seus escritos.
Partindo dessa tradição, o Coletivo de Mulheres Negras Louva-deusas, através do Selo Editorial (...) lança chamada pública de escritos inéditos para publicação de uma coletânea de textos literários de autoria de mulheres negras, abrangendo poesias, contos e crônicas.

Quem pode participar?
Mulheres negras de qualquer faixa etária e de qualquer região do país, que não tenha trabalho literário publicado.

Critérios de inscrição:
1.Textos literários (poesia, conto ou crônica);
2.Cada autora deverá enviar uma mostra de seu trabalho;
2.1 Poesia: de 05 a 07 poemas;
2.2. Prosa: de 02 a 03 textos;
3. Formato: times 12, espaço 1,5.
4. Currículo resumido contendo dados pessoais, atividades profissionais e culturais desenvolvidas na comunidade; escolaridade, foto.
Os textos devem ser enviados para o e-mail: louva.deusas@yahoo.com.br

Data limite para envios dos textos: 30/06/2011

Ministra da Igualdade Racial apresentou em (01/06) 50 propostas de emenda ao PL do Plano Nacional de Educação

Data: 01/06/2011
Considerações, que contemplam a abordagem da Educação Etnicorracial, foram elaboradas pela Seppir em parceria com a Cadara e Ceert - VEJA AQUI A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO
 
Um documento com 50 propostas de emendas ao Projeto de Lei N0 8.035/2010, que cuida do Plano Nacional de Educação (PNE), para o decênio 2011-2020, foi entregue em (01), pela ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, à Comissão Especial de Análise do PNE (CE/PNE), criada no âmbito da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, da Câmara dos Deputados.
A entrega ocorreu durante audiência pública na Câmara dos Deputados, quando a ministra apresentou as considerações do documento que, segundo disse, visam a assegurar que importantes demandas sociais na área de educação, referendadas na Conferência Nacional da Educação (Conae), sejam respeitadas e incorporadas ao PNE.
“Não existe no Brasil, outro movimento social que tenha feito investimentos mais significativos na educação que o movimento negro”, declarou a ministra, ao fundamentar a proposta, posicionando as preocupações da população negra com a educação, desde episódios do século XIX até a participação do movimento na Conae. 
As considerações e propostas de emenda foram elaboradas pela SEPPIR, em conjunto com a Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-Brasileiros (Cadara/MEC) e o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert).
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Seminário de Cultura e Meio Ambiente discute comunidades tradicionais - BA

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Materiais didáticos para implementação da Lei n. 10.639/03

É com a maior das alegrias que anuncio para todos vcs que já está
circulando o Kit do PROJETO MESTRES E GRIÔS DO BRASIL - VALE DO PARAÍBA.

Trata-se de uma iniciativa conjunta da Fundação Palmares e da Fundação

José de Paiva Neto, cujo foco é a oralidade e sua inserção na cultura afro-brasileira.

Formado por dois DVDs, no primeiro, divido as honras da exposição com a historiadora

Maria Antonieta Antonacci, do Depto de História da PUC-SP.

Neste material, me estendo longamente a respeito de diversos aspectos relacionados

com a oralidade no continente africano e sua repercussão junto ao universo cultural afro-brasileiro.

O segundo DVD centra-se na apresentação de manifestações

culturais afro-brasileiras relacionadas com a oralidade:
congada, jongo, moçambique, capoeira, tambores e maculelê.

Na mira dessa iniciativa cultural está a rede pública de educação e a mídia televisiva.

Estima-se que nas próximas semanas cerca de UM MILHÃO de estudantes estarão assisitindo o vídeo.

Na televisão, a expectativa é que serão 23 MILHÕES de espectadores.


O mínimo que seria possível comentar é que esse é mais um GOL DE PLACA

para a Afro-educação!

No mais, a respeito desse novíssimo material, quem desejar saber mais a respeito,

basta clicar aqui.
A capa também está disponível.
Para acessar, clique aqui!

Ademais, seguem outros links de textos e iniciativas com minha titularidade no campo da afro-educação.

Quem desejar acessar, basta clicar nos links:


MATERIAIS PARA CAPACITAÇÃO:


DESAFIOS DA AFRO-EDUCAÇÃO

Site da Cortez Editora, 2011.
http://www.cortezeditora.com.br/afroeducacao.html

RAINHAS, ESPIÃS E SOLDADOS:

A HISTORIA DA MULHERES ETÍOPES NAS ATIVIDADES MILITARES,
tradução de artigo originalmente publicado em língua inglesa pela pesquisadora etíope
Tseday Alegehn, traduzido por Maurício Waldman em 2010
Acesso: http://www.mw.pro.br/mw/hist_tseday.pdf

O FABULOSO REINO DOS MANSAS DO MALI

Prof - Assessoria em Educação, 2002.
Acesso: http://www.mw.pro.br/mw/antrop_fabuloso_reino_dos_mansas_do_mali.pdf

A ÁFRICA TRADICIONAL

Projeto Sigma, Editora Didática Suplegraf, 1997.
Acesso: http://www.mw.pro.br/mw/antrop_africa_tradicional.pdf

GUERRAS DE LIBERTAÇÃO DA ÁFRICA

Editora Didática Suplegraf, 1998.
Acesso: http://www.mw.pro.br/mw/hist_guerras_de_libertacao_na_africa.pdf

A TEMÁTICA AFRICANA EM SALA DE AULA

Revista África Mazagine, Centro Cultural Africano de São Paulo. 2009.
Acesso: http://www.mw.pro.br/mw/antrop_africa_magazine.pdf

MUNDO AFRO-BRASILEIRO

Boletim da Associação dos Geógrafos Brasileiros,
Seção Local São Paulo, 2003.
Acesso: http://www.mw.pro.br/mw/antrop_mundo_afro-brasileiro.pdf



CONFERÊNCIAS:


A REDESCOBERTA DA ÁFRICA

Curso de Difusão do Centro de Estudos Africanos da USP, 2009.
Acesso:http://www.mw.pro.br/mw/antrop_a_redescoberta_da_africa.pdf



MATERIAIS ACADÊMICOS:


ARQUÉTIPOS, FANTASMAS E ESPELHOS

Revista GEOUSP nº 23, 2008.
Acesso: http://www.mw.pro.br/mw/antrop_arquetipos_fantasmas_e_espelhos.pdf

IMAGINÁRIO, ESPAÇO E DISCIRMINAÇÃO RACIAL

Revista GEOUSP nº 14, 2003.
Acesso: http://www.mw.pro.br/mw/antrop_imaginario_espaco_e_discriminacao_racial.pdf

AFRICANIDADE, ESPAÇO E TRADIÇÃO

Revista África, Centro de Estudos Africanos da USP. 1997.
Texto considerado relevante pelo Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).
Acesso:http://www.mw.pro.br/mw/antrop_africanidade_espaco_e_tradicao.pdf



LIVROS:


MEMÓRIA D'ÁFRICA - A TEMÁTICA AFRICANA EM SALA DE AULA (co-autoria)

Editora Cortez, 2007. Saiba mais:
Saiba Mais: http://www.mw.pro.br/mw/mw.php?p=antrop_memoria_d_africa&c=a



ENTREVISTAS:


BOLETIM DO SINDICATO DOS PROFESSORES - SINPRO, 2004

Arquivo e Transcrição da entrevista em:
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_sinpro.pdf



ARTIGOS


O BAOBÁ NA PAISAGEM AFRICANA

Centro de Estudos Africanos da USP, 2011
http://www.mw.pro.br/mw/geog_baoba_2011.pdf

ÁGUA: DEBATE ESTRATÉGICO PARA BRASILEIROS E ANGOLANOS

Paper Fundação Eduardo dos Santos, Luanda, Angola, 2010.
http://www.mw.pro.br/mw/mw.php?p=geog_fesa_luanda_2010&c=g

GEOGRAFIA E MEMÓRIA : A PERSISTÊNCIA

DO TOPÔNIMO SUDÃO COMO MARCO ESPACIAL IDENTITÁRIO.
Centro de Estudos Africanos da USP
http://www.mw.pro.br/mw/geog_sudao_2011.pdf

LIÇÕES DA MÃE ÁFRICA

Revista África e Africanidades, Janeiro-Fevereiro 2010
http://www.mw.pro.br/mw/eco_licoes_da_mae_africa.pdf

ONDE FICA O IMPÉRIO DOS ALMORÁVIDAS?

Leituras Divergentes na Representação do Passado Africano
pela Cartografia Escolar, 2010
http://geocarto.org/mapAlmoravidasMW.html

O IMAGINÁRIO DE ÁFRICA NA CARTOGRAFIA DE GUILHERME BLAEU

GeoCarto - Geografia e Cartografia, 2009. Acesso:
http://www.mw.pro.br/mw/geog_imaginario_de_africa_na_cartografia_de_guilherme_blaeu.pdg

BASTIÕES ESPANHÓIS NO MARROCOS: PEQUENOS E ESTRATÉGICOS

GeoCarto - Geografia e Cartografia, 2010. Acesso:
http://geocarto.org/mapEspanhoisMarrocosMW.html

MAPAS, TOPONÍMIA E MODELOS DE DOMINAÇÃO

GeoCarto - Geografia e Cartografia, 2010. Acesso:
http://geocarto.org/mapToponimiaMW.html

 
MATERIAIS SUPLEMENTARES E CORRELATOS

MEIO AMBIENTE & ANTROPOLOGIA

Editora Senac, 2006. Saiba Mais:
http://www.mw.pro.br/mw/mw.php?p=antrop_meio_ambiente_e_antropologia&c=a

METAMORFOSES DO ESPAÇO IMAGINÁRIO

Dissertação Antropologia USP, 1997. Acesso;
http://www.mw.pro.br/mw/antrop_metamorfoses_do_espaco_imaginario.pdf


Por ora é só!

Um forte abraço a todos e até mais!

Prof. Dr. Maurício Waldman


E-mail Contato - Contact: mw@mw.pro.br

Site Pessoal - Official Website (PB): www.mw.pro.br
Curriculum Acadêmico CNPq: http://lattes.cnpq.br/3749636915642474
Atuação - About me (BrE): http://en.wikipedia.org/wiki/Mauricio_Waldman
Caixa Postal - Post Office Box: 45375 Cep: 04010-970, São Paulo, Brasil

FONTE: Rede Aruanda Mundi

Nota de repúdio à pichação do monumento à Zumbi dos Palmares

O Coletivo PENSAR NEGRO entidade do Movimento Negro da cidade do Salvador/BA vem a público repudiar a ação racista ocorrida domingo, dia 5 de junho na cidade do Rio de Janeiro, quando, racistas picharam a imagem do líder histórico e símbolo da representação da luta anti racista no Brasil: Zumbi dos Palmares.
O monumento de Zumbi projetado pelo antropólogo e senador da República, Darcy Ribeiro fora inaugurada em 1986 e está situada na Praça Onze, Avenida Presidente Vargas na cidade do Rio. Os racistas pintaram o rosto do monumento de Zumbi de tinta branca e escreveram palavras racistas como “Fora macacos” e “invasores malditos” segundo matéria publicada em jornais e internet.
Nós do Coletivo PENSAR NEGRO repudiamos tal ação, exigimos das autoridades competentes a devida apuração e punição e reafirmamos à luta constante anti racista e esperamos que tal exemplo não se repita em outros locais contra outros monumentos de Zumbi dos Palmares espalhados pelo país e os monumentos de outras lideranças negras. O ocorrido apenas evidencia aquilo que todos nós militantes e ativistas do Movimento Negro já sabemos e denunciamos: o racismo existe no Brasil e ainda está longe do fim. As maneiras são disfarçadas de agir e proferir esse racismo.
Convidamos todos e todas a PENSAREM NEGRO e repudiar essa ação racista ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, mas não isolada, real também em outras localidades.

COLETIVO PENSAR NEGRO
Law Araújo – Coordenador Geral

Dançando nossas Matrizes 2011 - BA

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sábado, 4 de junho de 2011

Insubmissão do intelectual, criticismo e cultura popular abrem debate sobre Milton Santos nesta segunda-feira, 6/6 - BA

Discussões em Salvador acontecem em locais distintos: dia 6 na Reitoria da UFBA, e dia 7 no  IAT/SEC-Av. Paralela e Facom-Ondina


“Milton Santos: A insubmissão necessária”, é o título da fala da dramaturga Aninha Franco na abertura do Colóquio Milton Santos a ser realizada no salão nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia(UFBA) a partir das 18h30 desta segunda-feira, 6 de junho. Flávia Grimm, pesquisadora da Universidade de São Paulo, abordará na ocasião o tema “Cultura popular e cultura de massa: uma reflexão a partir das idéias de MS”. Já o professor Renato Emerson, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, terá como tema de exposição “A Geografia e o criticismo miltoniano”.

O colóquio, que pretende aproximar o pensamento de Milton Santos do cotidiano, está em terceira edição, com a temática “Cultura local, mercado global”. É uma atividade de livre acesso ao público interessado. Dessa vez registra, como uma série de outras homenagens que vêm ocorrendo no Brasil e países do exterior, a passagem dos 10 anos da morte de Milton Santos ocorrida em São Paulo em 24 de junho de 2001. Professor da Universidade de São Paulo, geógrafo premiado em todo o mundo, por muitos anos atuou na imprensa, inclusive como articulista da Folha de S. Paulo e Editorialista de A Tarde, de Salvador.


Iniciativa do Grupo de Pesquisa Permanecer Milton Santos, ligado ao Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade da UFBA, o colóquio tem apoio do IAT (Instituto Anísio Teixeira, da Secretaria de Educação do Estado) e outras instituições, a exemplo da Faculdade de Comunicação e do Sindicato dos Funcionários da UFBA.


A programação inclui videoconferências no dia 7 pela manhã, nas dependências do IAT na Avenida Paralela. Prossegue à tarde na Facom, com GTs (grupos de trabalhos incritos), mesa redonda com os professores Paulo Miguez e Clímaco Dias. O coquetel de encerramento está a cargo do Receptivo do Omi-Dùdú – Núcleo de Resgate e Preservação da Cultura Afro-brasileira.

Veja alguns dos convidados, alguns temas das mesas redondas e videoconferências no IAT, das 8h30 às 12h30:

- Pedro Moraes Trindade (Mestre Moraes), do Grupo de Capoeira Angola e doutorando no Pós-Cultura): “A capoeira dá volta ao mundo, camará!”.

- Nelson Maca, professor de Literatura Brasileira da UCSal e articulador do Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia: “Hip Hop: Cultura Mundial Identidade Local”.

- Hamilton Oliveira (DJ Branco), coordenador da  CMA HipHop e produtor do programa de rádio Evolução HipHop: “Produção, mídia e mercado alternativo na Cultura HipHop”.



Irformações adicionais: AQUI.

Telefones: (71 8844-3422 / 8744-5704 / 8604-8860)

FONTE: Evolução Hip Hop