Depois de lançado publicamente no último dia 2 de julho, durante o cortejo comemorativo das lutas pela Independência da Bahia, o Fórum de Combate à Desigualdade Racial no Mercado de Trabalho realizou sexta-feira passada (dia 24) a primeira de uma série de ações para combater o racismo contra trabalhadores negros nas empresas públicas e privadas.
No final da manhã, cerca de 80 pessoas percorreram o interior do Shopping Salvador e denunciaram o preconceito dos empresários proprietários das lojas instaladas naquele centro comercial. “Enquanto os brancos atuam em lojas de grife e encargos de gerência, os negros estão trabalhando nos ditos serviços gerais e em setores de alimentação”, protestou Walter Altino, coordenador do grupo Atitude Quilombola.
Ele lembrou que a mesma situação repete-se em todos os shoppings centers existentes na cidade, porém o Fórum decidiu começar a campanha de combate ao racismo no mercado de trabalho pelo Shopping Salvador porque já existe uma ação movida pelo movimento negro no Ministério Público do Trabalho denunciando a desigualdade racial praticada pelos comerciantes que atuam naquele local.
A manifestação foi aplaudida por muitos consumidores do shopping e angariou a imediata simpatia dos trabalhadores. Representantes do Fórum avaliaram que o apoio popular demonstrado ao evento indica que a campanha reflete a necessidade de se combater o racismo no mercado de trabalho de Salvador e que muitas medidas precisam ser adotadas para mudar essa realidade.
Formado pela CUT, MNU, Associação de Moradores do Beiru, Instituto Búzios, CONEN e o Grupo de Arte-Educação, Esporte e Cultura (GAEEC), o Fórum de Combate à Desigualdade Racial no Mercado de Trabalho foi proposto pelo grupo Atitude Quilombola no seminário “Onde Estão os Negros no Mercado de Trabalho?”, realizado no último dia 13 de maio, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores.
Na avaliação de um dos coordenadores do grupo, Marivaldo Paranaguá, o Fórum saiu fortalecido com o ato político no Shopping Salvador e deverá receber a adesão de outras entidades do movimento negro e sindical. “A manifestação foi positiva e daqui pra frente vamos intensificar nossas ações para mobilizar a opinião pública em favor dessa luta que simboliza a Justiça”, explicou.
O vice-presidente da Comissão de Reparação da Câmara Municipal, vereador Gilmar Santiago considera a campanha uma iniciativa importante para a afirmação da cidadania da população negra. No lançamento do Fórum, no cortejo do 2 de Julho, ele vestiu a camisa do movimento e acompanhou os militantes no trajeto, entre a Lapinha e o Terreiro de Jesus. Um projeto de lei da sua autoria, que visa estabelecer cotas para negros nos concursos públicos no âmbito da Administração Pública, tramita na Câmara Municipal de Salvador.
Fonte: Informe Atitude Quilombola
No final da manhã, cerca de 80 pessoas percorreram o interior do Shopping Salvador e denunciaram o preconceito dos empresários proprietários das lojas instaladas naquele centro comercial. “Enquanto os brancos atuam em lojas de grife e encargos de gerência, os negros estão trabalhando nos ditos serviços gerais e em setores de alimentação”, protestou Walter Altino, coordenador do grupo Atitude Quilombola.
Ele lembrou que a mesma situação repete-se em todos os shoppings centers existentes na cidade, porém o Fórum decidiu começar a campanha de combate ao racismo no mercado de trabalho pelo Shopping Salvador porque já existe uma ação movida pelo movimento negro no Ministério Público do Trabalho denunciando a desigualdade racial praticada pelos comerciantes que atuam naquele local.
A manifestação foi aplaudida por muitos consumidores do shopping e angariou a imediata simpatia dos trabalhadores. Representantes do Fórum avaliaram que o apoio popular demonstrado ao evento indica que a campanha reflete a necessidade de se combater o racismo no mercado de trabalho de Salvador e que muitas medidas precisam ser adotadas para mudar essa realidade.
Formado pela CUT, MNU, Associação de Moradores do Beiru, Instituto Búzios, CONEN e o Grupo de Arte-Educação, Esporte e Cultura (GAEEC), o Fórum de Combate à Desigualdade Racial no Mercado de Trabalho foi proposto pelo grupo Atitude Quilombola no seminário “Onde Estão os Negros no Mercado de Trabalho?”, realizado no último dia 13 de maio, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores.
Na avaliação de um dos coordenadores do grupo, Marivaldo Paranaguá, o Fórum saiu fortalecido com o ato político no Shopping Salvador e deverá receber a adesão de outras entidades do movimento negro e sindical. “A manifestação foi positiva e daqui pra frente vamos intensificar nossas ações para mobilizar a opinião pública em favor dessa luta que simboliza a Justiça”, explicou.
O vice-presidente da Comissão de Reparação da Câmara Municipal, vereador Gilmar Santiago considera a campanha uma iniciativa importante para a afirmação da cidadania da população negra. No lançamento do Fórum, no cortejo do 2 de Julho, ele vestiu a camisa do movimento e acompanhou os militantes no trajeto, entre a Lapinha e o Terreiro de Jesus. Um projeto de lei da sua autoria, que visa estabelecer cotas para negros nos concursos públicos no âmbito da Administração Pública, tramita na Câmara Municipal de Salvador.
Fonte: Informe Atitude Quilombola
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