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CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Justiça do Rio considera constitucional lei de cotas em universidades

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DIANA BRITO
colaboração para a Folha Online, no Rio


O Órgão Especial do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio declarou na tarde desta quarta-feira que a lei estadual (5.346/2008) que instituiu o sistema de cotas para ingresso nas universidades estaduais é constitucional. Por maioria de votos, os desembargadores acompanharam a posição do relator da ação direta de inconstitucionalidade, desembargador Sérgio Cavalieri, que afirma que a norma aprovada pela Assembleia Legislativa não fere o princípio da igualdade.
A lei, que entrou em vigor em dezembro de 2008, beneficia estudantes carentes negros, indígenas, alunos da rede pública de ensino, portadores de deficiência física e filhos de policiais civis e militares, bombeiros e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço. O prazo de validade da lei, segundo a Justiça, é de dez anos.
A ação, com pedido de liminar, foi proposta pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro. O argumento do deputado em sua ação era de que a lei era discriminatória e demagógica.
Em maio deste ano, ao examinar o pedido, o Tribunal de Justiça suspendeu os efeitos da lei. No mês seguinte, diante de uma questão de ordem suscitada pelo governo do Estado, e para evitar prejuízos aos estudantes que já estavam inscritos nos vestibulares deste ano, os desembargadores decidiram que a suspensão entraria em vigor a partir de 2010.
De acordo com o TJ, nesta quarta-feira, ao julgar o mérito da ação, o desembargador Sérgio Cavalieri --que participou de sua última sessão no Órgão Especial em razão de sua aposentadoria-- adotou em seu voto os pareceres da Procuradoria Geral do Estado e da Procuradoria de Justiça em favor da constitucionalidade da lei.
"A igualdade só pode ser verificada entre pessoas que se encontram em situação semelhante. Há grupos minoritários e hipossuficientes que precisam de tratamento especial. Se assim não for, o princípio da isonomia vai ser uma fantasia", afirmou o desembargador.
Ainda segundo o relator, não há igualdade formal sem igualdade material. Defendeu ainda que ações afirmativas como as cotas e a reforma do ensino básico não são medidas antagônicas. O relator classificou ainda de "simplista a afirmação de que a política de cotas fomentaria a separação racial".
 

Seminário "No embalo da identidade: o reggae na Bahia" - BA

Seminário Permanente com Pesquisadores Baianos




Fabricio dos Santos Mota
Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia da Bahia
Mestre em Estudos Étnicos e Africanos
pela Universidade Federal da Bahia

Maria Bárbara Vieira Falcón
Mestra em Estudos Étnicos e Africanos
pela Universidade Federal da Bahia

Coordenação
Antonio Jorge Victor dos Santos Godi
Universidade Estadual de Feira de Santana
Mestre em Comunicação e Cultura Contemporânea
pela Universidade Federal da Bahia


data e horário:
quinta-feira
26 de novembro de 2009
16:00h


local:
Fundação Clemente Mariani
Rua Miguel Calmon , 398
Ed. Conde Pereira Marinho
Comércio - 40015-010 - Salvador BA


inscrições e informações:
(71) 3243 2491 | 3243 2666
academico@fcmariani.org.br
Entrada franca mediante inscrição

Caminhada na Liberdade no dia 20 de Novembro - BA


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Palestras "Arte negra: literatura e cinema" - BA


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CEAO(UFBA) é convidado para atividades culturais em Milão

O CEAO participa das atividades do mês da consciência negra promovidas pelo Istituto Culturale Brasile Itália, situado em Milão, com uma exposição da mostra fotográfica Terreiros de Salvador que reúne imagens e documentos do projeto Mapeamento dos Terreiros de Salvador, aberta no dia 4 de novembro, e uma conferência do Prof. Jocélio Teles dos Santos sobre o tema “O Centro de Estudos Afro-Orientais: Projetos e Interfaces com a Comunidade Negra na Bahia, 1959- 2009” , que se realizará no dia 27 de novembro. Esta atividade integra ainda as comemorações do cinqüentenário do CEAO e tem apoio do Consulado do Brasil em Milão, Itália.

III Desfile de Moda e Penteados Afro - BA

Especializao em Educao a Distncia
CONVITE
O Mais Social através do Programa Mais Futuro – Projeto Culturarte convida V. Sa. para o “O III DESFILE DE MODA E PENTEADOS AFRO”, o objetivo é promover homenagem ao DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA possibilitando a crianças, adolescentes, idosos e convidados, vivenciarem de forma artística e cultural a sua própria história, pois os estereótipos sobre a África só vão sumir quando houver conhecimento e consciência sobre o continente, suas influências, uma vez que só o conhecimento contribuirá para que percebamos que nossa identidade existe para além do processo de escravidão.
Pensando nesta perspectiva, o Mais Social através do Programa Mais Futuro  promove com os alunos das Oficinas de dança, música, customização e convidados uma atividade para celebrar e refletir o 20 de novembro, colocando em evidência a estética do vestuário e cabelos típicos da cultura afro-brasileira.

                                                                               Profª. Silvia Rita de Cerqueira
                                     PROGRAMAÇÃO
      
 15:00h -  Abertura: Diretoria Mais Social
       
       15:15 – Oficina de Música  – Mais Futuro
           - ORQUESTRA DE XEQUERÊ
      
       15: 30h - Grupo Eterna Juventude – Centro Histórico
               - Desfile: BELEZA NEGRA MELHOR IDADE             
     
       15:45h Condicionamento Físico e Dança – Mais Futuro
                             - III DESFILE DE MODA AFRO
    
      16:00h –  Grupo de Dança Afro Jogo de Ifá - GDAJI
- Coreografia: ÁFRICAS


            16:15h –  Desfile Cabelo e Moda Afro - NEGRA JHÔ
    
      16:30h  - Oficina de Dança Mais Futuro
                         - III DESFILE DE PENTEADOS AFRO

      17:00h  - Encerramento:
- Banda Percussiva Jogo de Ifá    


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Políticas públicas para as mulheres negras de Salvador é tema de debate no Centro de Referência Loreta Valadares - BA


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A Superintendência de Políticas para as Mulheres, através do Centro de Referência Loreta Valadares, promove um debate sobre “Políticas públicas para as mulheres negras de Salvador: Ações e Perspectivas”. Representantes de entidades públicas, associações de mulheres, lideranças comunitárias e sociedade em geral participam do encontro no próximo dia 19 de novembro, a partir das 09h., no CRLV.
A atividade da “Quinta Temática” integra a programação de aniversário do Centro de Referência e dá início à Campanha Nacional dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres que, na Bahia, começa mais cedo em ocasião do 20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra.
Entre as convidadas para a discussão destaca-se a Professora Vilma Reis, socióloga e coordenadora executiva do CEAFRO – Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero, Adriana Nascimento, gestora do FIEMA – Fundo Municipal para o Desenvolvimento Humano e Inclusão Educacional de Mulheres Afro-descendentes e Luciana Mota, representante da Fundação Cultural Palmares na Bahia.
Confira nossa programação de aniversário e participe!
Contamos com sua presença!

Mobilização contra o extermínio da juventude negra - BA


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O Fórum Nacional de Juventude Negra
realiza no período
de 21 a 23 de novembro

a mobilização regional
contra o extermínio da juventude negra.



O evento ocorre na cidade de Salvador e contará com a participação da juventude negra de outros estados do país, sobretudo da região nordeste. A juventude negra cansou de ser tratada como apenas alvo preferencial do extermínio, agora lutamos pela defesa de nossas vidas!

Programação

Dia  21
·         9 às 12h - Mesa de abertura
·         Local: Sede da OAB
·         15 às 22h - Arte Negra em defesa da vida e da liberdade
·         Local: Praça Pedro Arcanjo
 Dia 22
·         9 às 12h - Debate sobre os aspectos do extermínio 
·         Local: Colégio Central
·         15 às 22h – Arte negra em defesa da vida e da liberdade
·         Local: Praça Pedro Arcanjo
 Dia 23
 ·         9 às 12h – Ato publico contra o extermínio
·         Local: Praça da Piedade

Participe!

Fonte: Memória Lélia Gonzalez

Vilma Reis fala em CPI da Câmara

Pesquisadores negros depõem na CPI da Violência Urbana em Brasília
“Nós não nascemos para enterrar os mais novos” (Vilma Reis)
Por Jamile Menezes*
 
Djair Santana de Jesus, negro, 16 anos, estudante do ensino fundamental, com mãe negra chefa de família, foi assassinado pela Polícia Militar da Bahia, na comunidade do Alto da Esperança, na região das Sete Portas, sob a acusação de ter trocado tiros com os policiais da ROTAMO. As mulheres que protestaram a sua morte foram covardemente espancadas e sua tia, dona Jaciara Santana, foi baleada nas nádegas..” Esta realidade se repete em Salvador e na maioria das cidades brasileiras. Segundo dados da UNICEF, até 2012 33 mil mães em todos os estados brasileiros não verão seus filhos completarem 18 anos.

O quadro acima foi relatado pela socióloga Vilma Reis em seu depoimento na audiência pública da CPI da Violência Urbana, realizada na Câmara de Deputados, em Brasília, na última quarta – feira (11). Convidada para depor junto ao coordenador do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais da UFRJ, Marcelo Paixão, Reis apresentou ao relator da CPI, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o relatório da Campanha Reaja ou Será Mort@!, desenvolvida por membros do movimento negro organizado em Salvador, que traz registros da violência e do extermínio perpetrado por agentes da Policia Militar baiana nos últimos anos. São prisões sem investigação, mortes sem julgamento listadas no documento que comporá a relatoria da CPI. “Diante do fracasso da Conseg, o Estado não tem o que nos dizer. A Câmara e o Congresso precisam ser a porta que estimule um nível mínimo de debate com a população negra, que é quem está morrendo”, pontuou Vilma Reis. De acordo com estatísticas expostas pelo economista Marcelo Paixão, a probabilidade de um jovem negro na faixa dos 17 aos 24 anos morrer em conseqüência da violência urbana está acima da casa dos 100% superior a de um jovem branco da mesma idade no Brasil. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) dão conta de que, em dois anos (2006-2007), 59.896 negros foram assassinados e é entre 10 e 24 anos a faixa etária onde se constata a maior diferença entre o número de homicídios de negros e brancos.

Homens e mulheres - Outros dados que fragilizam essa juventude também foram apresentados no depoimento do pesquisador, como o desemprego e o da escolaridade que revela que cerca de 90% dos jovens negros com idade para cursar o ensino superior estão fora das universidades. No quesito gênero, o disparate continua. “Quando analisamos homens e mulheres, constatamos que, durante o ano escolar médio, por exemplo, em uma turma que comece equilibrada (meninos e meninas negras), ao final, teremos a grande maioria, quando não sua totalidade, formada apenas por meninas. Para onde foram aqueles jovens?”, questionou Paixão. Para o pesquisador, o trabalho da CPI não pode estar dissociado destes indicadores. “Se a discussão sobre racismo não for incorporada nas reflexões dos deputados desta Comissão, será difícil chegar a um entendimento desta realidade de extermino que vivenciamos”, pontuou.
Segundo dados de pesquisa realizada pela socióloga Vilma Reis em 2007, e apresentada em seu depoimento, estes jovens estão perdendo, em média, 44 anos de vida. “Este modelo policial é incompatível com a nossa existência. Já ouvimos dos chefes de segurança nos estados que nós, mulheres negras, estamos parindo bandidos, como foi dito pelo governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, de que “se tiver que tombar um, que seja do lado de lá”, como publicizou o secretário de segurança da Bahia, Cesar Nunes. É uma máquina estatal voltada, secularmente, para matar negros e que se une a outras para legitimar esse extermínio”, disse Vilma Reis. A pesquisadora refere-se, dessa forma, a algumas emissoras de TV na Bahia que, através de programas ditos “populares”, tem exposto os denominados “suspeitos”, “atuando como Polícia, julgando as pessoas, que são negras, violando todo e qualquer tipo de direito humano desses homens e mulheres”. Mesmo com veiculação proibida pelo Ministério Público, os programas continuam sendo exibidos, com a conivência, inclusive, dos próprios delegados de polícia que permitem a entrada e o interrogatório dos presos por parte das equipes de reportagem. “Queremos que esta CPI possa intervir para que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre essas emissoras e o MP seja cumprido. Elas devem ser identificadas e chamadas para depor aqui. Brigamos por produções regionais na TV mas não podemos concordar com a diária criminalização da maioria local como é feita por estes programas contra a população negra”, frisou Vilma Reis.

“Licença pra matar” - Outro ponto colocado na agenda da CPI foi o Ato de Resistência, instrumento utilizado pela Polícia à época da Ditadura Militar. Na avaliação da socióloga Vilma Reis, o mesmo vem sendo usado pela Polícia baiana como uma verdadeira “licença para matar”. “Podemos dizer que, na Bahia, no que se refere à segurança pública voltada para a população pobre, majoritariamente negra, a Ditadura continua vigente pois um instrumento erguido por ela continua se valendo como ferramenta de legitimação e oficialização da matança”, enfatizou, solicitando ainda a investigação da Comissão quanto ao fato.
Para o deputado federal Luiz Alberto, que também compõe a CPI, as contribuições dos convidados devem ser levadas a todos os deputados da Comissão, que deverão resultar em proposições viáveis de políticas públicas e não apenas em recomendações. Programas como o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) também foram colocados em pauta. “O PRONASCI não pode ser agenda da Secretaria Segurança Pública (SSP), ele deve dialogar com outras secretarias como a Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), a de Políticas de Promoção da Igualdade (SEPPIR), pois a SSP não consegue pensar em políticas que não sejam criminalizadoras da população negra, que é seu alvo direto. É preciso inverter esta lógica. A negritude de Djair está em cada um de nós, portanto a linha que separa cada pessoa negra da possibilidade de ser assassinada pelas polícias é muito tênue. Não queremos mais seminários para diagnosticar o óbvio, nem apenas cursos inócuos de formação em Direitos Humanos para policiais. Em um Estado com 77% de habitantes negros, não vamos morrer em silêncio, de bruços e com as mãos na cabeça, exterminados pelos tiros de misericórdia do Estado”, concluiu Vilma Reis que, “paradoxalmente”, como destacado pelo deputado e relator da CPI, Paulo Pimenta, junto ao pesquisador Marcelo Paixão foram os únicos negros, até o momento, convidados a depor desde a instalação da Comissão em agosto.

* Jornalista/BA
Fonte: Irohin

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Seminário "Respeito aos mais velhos" - BA



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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Espetáculo Rosário estréia no dia 20/11 - BA

Estréia dia 20 de Novembro, data de celebração da consciência negra.
 
O espetáculo Rosário é inspirado na simbologia da coroação de reis negros, sempre viva nos congados mineiros e em outros folguedos brasileiros. O acontecimento cênico revela aspectos da formação das identidades brasileiras pelo viés da mestiçagem religiosa tendo como temática o encontro de culturas diversas em novo território e a religiosidade como força de sobrevivência e resistência numa realidade hostil. Centrado na vivência de manifestações populares como os reisados e romarias da região do Cariri, na pesquisa vocal e na força dos cantos tradicionais, o espetáculo solo da atriz Felícia de Castro manifesta um ritual feminino e poético. Através de canções e explosões de textos, a atriz traz à cena um rosário de mulheres em uma única prece. Um corpo dilacerado pelo corte da desterritorialização traduz no acontecimento cênico um ciclo de crueldade, criatividade, luta e reinvenção de si mesmo pela beleza e pela fé. Uma fábula pessoal que recria imagens de terra, mar, mãe, rainhas, coroações, cortes e catarses.

FICHA TÉCNICA:
Concepção, Direção e Atuação – Felícia de Castro.
Co-direção e Preparação Vocal  – Demian Reis
Assistência de direção – Carolina Laranjeira
Iluminação – Eduardo Albergaria
Figurino – Rino Carvalho
Trilha Sonora – criação coletiva
Produção – Vanessa Salles e Maiara Ribeiro
Assessoria de Imprensa – Karlene Rios
Fotografias e Arte Gráfica – Eduardo Ravi
Adereços (boi e coroa) – Maurício Pedrosa
Costureira – Angélica Paixão

TEATRO DO ICBA (corredor da Vitória, 1809, telefone: 3338 4700).
Quando: ESTRÉIA: 20 de Novembro
Em cartaz até 18 de dezembro de 2009 
Quintas e Sextas às 20 h.
Quanto: Valor: R$ 10,00 e 5,00
Realização: Felícia de Castro
Contato: 71 – 87321535 / 71 – 88434420 / 71 – 81837688

I Colóquio Internacional - Saberes da Diáspora Africana no Brasil - RJ


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Primer Encuentro de Derechos Humanos y Cultura Afro en Argentina

Presentación:

El objetivo de este primer Encuentro es promover un espacio de debate y reflexión sobre la actual situación de los derechos humanos de afrodescendientes y africanos/as en Argentina e impulsar la reflexión y la enseñanza de las prácticas culturales de nuestra comunidad, a partir del encuentro e intercambio de experiencias, talleres y propuestas entre diversos colectivos sociales, culturales y políticos.

Partiendo  del reconocimiento de un proceso de invisibilización histórica de la presencia afro en el país y situando esta propuesta en el marco de la reflexión abierta por el Bicentenario de la Revolución de Mayo, creemos fundamental consolidar espacios desde donde abonar los procesos de afirmación social, cultural y política que se vienen desarrollando.

Específicamente nos proponemos:
Promover un colectivo afro de carácter sociocultural y político a partir del cual fortalecer acciones afirmativas en materia de Derechos Humanos, Lucha contra el Racismo y la Discriminación y la revalorización cultural e identitaria.   
Aportar al proceso de visibilización de la presencia afro en el país, dando cuenta de la diversidad sociocultural.
Difundir las distintas expresiones culturales afro como herramientas fundamentales para la resistencia y el empoderamiento y generar un espacio de debate y denuncia sobre la violación de los derechos humanos de afrodescendientes y africanos/as.

Programa:
Martes 17 de noviembre. Legislatura de la Ciudad de Buenos Aires, Sala de Intersecretarias. Perú 160, Planta Principal.

- 18.30 a 20:00hs. Derechos Humanos y políticas afirmativas para Africanos/as y Afrodescendientes en Argentina. 

Embajador Oscar Laborde. Coordinador del Consejo Consultivo de la Cancillería Argentina.
Legislador Juan Cabandié. Pte. de la Comisión de DD.HH. de la Legislatura de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires.

20:00 a 21:00hs. Derechos Humanos y afrodescendientes y africanos/as.

Dr. Raúl Eugenio Zafaroni, Juez de la Corte Suprema de Justicia de la Nación.

Moderador: Carlos Álvarez, Co - coordinador de la Comisión de Afrodescendientes y Africanos/as del Consejo Consultivo de la Cancillería Argentina.

Brindis de apertura.

Miércoles 18 de noviembre. Auditorio de la Jefatura de Gabinete de Ministros. Av. Diagonal Sur 782.

- 17:30hs. La articulación del movimiento afro con otros colectivos y movimientos sociales

Hugo Yasky, Central de Trabajadores Argentinos (CTA).
Luis D´Lia, Presidente de la CMP-FTV.
Edgardo Depetris, Frente Transversal Nacional y Popular.
Emilio Persico, Movimiento Evita.
Roberto Ñankucheo, Confederación Mapuche de Neuquén – Encuentro Nacional de Organizaciones de los Pueblos Originarios.

Moderador: Balthazart Dialo, Pte de la Asociación África y su Diáspora.

- 19:00hs. Derechos Humanos para todas/os: políticas afirmativas para africanos/as y afrodescendientes en género y juventud.

Gabriela Alegre, Legisladora de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Mariana Gras, Directora de la Dirección Nacional de Juventud.
Alejo Ramírez, Organización Iberoamericana de Juventud (OIJ) Director de la Oficina Técnica del Cono Sur.
Moderadora: Andrea Ortuño, Área de Género de África y su Diáspora.

- 20:30hs. La cultura como herramienta y resistencia política. Por una ley de música popular e inclusiva.

Carolina Pont, Secretaria de Cultura de la Nación.
Javier Bonga, Movimiento Afrocultural.
Diego Bonga, Movimiento Afrocultural.
S
ergio Di Mario, Culebrón Timbal.
J
avier Ortuño, Área de Cultura de la Asociación África y su Diáspora.
Moderador: Andrés Mandros, Vice Presidente de África y su Diáspora.

Viernes 20 de noviembre. Akwaba Club, Humberto Primo 473.

- 18.00hs. Taller de música y danzas afroperuanas. Aspectos históricos/ El cajón peruano.

Hubert Reyes, profesor de percusión.
Jose Akasiete, profesor de percusión.
Francisco Cama, profesor de danza.
Coordinación: Andrés Mandros, Vice Presidente de África y su Diáspora.

Cierre musical: Grupo Concoló
-19:30hs. Aportes y resistencia de un colectivo silenciado: Los afroargentinos! Candombe, tango, milonga y chacarera.

Juan Rosales, Docente Responsable de la Cátedra Libre de Estudios Americanistas.
Ing. Alberto Lapolla, Responsable del Centro de Formación de la Central de Movimientos Populares
Moderador: Javier Ortuño, Área de Cultura de la Asociación África y su Diáspora.

-20:30 hs. Clínica de candombe: Su toque.

Oscar “Yayo” González, profesor de percusión.
Herbert Piriz, cantante “Las voces del candombe”.
Cierre musical a cargo de: Javier Ortuño

Palabras de cierre del evento y agradecimientos.

“Basta de violência” é o tema da IX Caminhada da Liberdade - BA


(Clique na imagem para ampliá-la)

Na próxima segunda-feira (dia 16), a partir das 16h, na sede da OAB/BA, será realizado um debate com o tema “Basta de Violência”, envolvendo especialistas no assunto e militantes do movimento negro. O debate integra a programação da “Caminhada da Liberdade”, evento político-cultural, promovido pelo Fórum de Entidades Negras da Bahia, realizado há oito anos, para comemorar o dia 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.

Com saída prevista às 15h, do Curuzu, onde fica a sede do bloco afro Ilê Aiyê, a Caminhada deverá reunir mais de 50 mil pessoas até o Pelourinho. Este ano a Caminhada terá como lema “Basta de Violência”, e pretende conclamar a população a se mobilizar em busca de estratégias de enfrentamento da violência urbana, que afeta, sobretudo, a população negra e jovem.
Participam do Fórum de Entidades Negras da Bahia ANAAD/ CEMAG/ AGANJU/ FENACAB/ OS NEGÕES/ ÓKAMBI/   ABADFAl/ CORTEJO AFRO/ MUZENZA/ MALÊ/  ILÊ AIYÊ/ APNs.

Walmir França
71 86077571// 96038521// 32612895
msn: walmirfranca@hotmail.com

Fórum de Entidades Negras da Bahia.
Telefax: 3321- 9602    -    3266-5914
msn:  forum_de_entidades_negras_da_bahia@hotmail.com

IV Ciclo de Palestras sobre Cultura Afro-Brasileira no Amazonas e Exposição Negros, Corpos e Almas: Trajetórias no Amazonas - AM


Promovido pela Linha de Pesquisa em História Indígena e da Escravidão Africana na Amazônia, o POLIS, da Universidade Federal do Amazonas, organizou mais um evento como parte do calendário do Mês da Consciência Negra em Manaus. Desta vez, realizaremos uma conferência com o Prof. Aldrin Figueiredo (UFPA): A cidade dos encantados: pajelanças, feitiçarias e religiões afro-brasileiras na Amazônia, seguida do lançamento de seu livro na abertura da Exposição Negros Corpos e Almas: Trajetórias no Amazonas. A exposição reúne historiadores e antropólogos e pretende revelar dimensões ainda desconhecidas sobre a presença negra e africana em Manaus. O ponto de partida é a cidade de Manaus no século XIX, desvendando os rostos de homens e mulheres escravos, seus lugares de convivência e de trabalho e as suas experiências de liberdade. Na segunda parte, a exposição ilumina as permanências e as reconfigurações da religiosidade de matriz africana a partir da Festa de São Benedito, realizada no bairro da Praça 14 de Janeiro, nos dias atuais. A partir de uma rica articulação entre história e antropologia, a exposição pretende contribuir para colocar fim no silêncio sobre a presença negra na região.

sábado, 14 de novembro de 2009

UNEB promove seminário "É coisa de pret@" - BA

Como parte das comemorações do Dia da Consciência Negra (20 de novembro), o Centro Acadêmico do curso de Relações Públicas (Carp) do Campus I da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador, está promovendo, de 16 a 18 de novembro, o seminário É Coisa de Pret@.
Aberto ao público externo, o evento tem atividades no Teatro UNEB e no Auditório Ivete Sacramento, ambos no campus, que vão abordar o papel que as políticas afirmativas têm desempenhado nas universidades baianas, e as mudanças decorrentes de sua implementação.
A UNEB foi pioneira no que se refere ao debate e à adoção do sistema de cotas no Brasil. Daí a necessidade de se trazer à tona essas discussões, sobretudo com a proximidade do Dia da Consciência Negra”, explica a estudante do terceiro semestre do curso, Ardala Alves, membro do Carp.
A programação do seminário inclui uma mesa-redonda na abertura oficial do evento intitulada Por que a cota se faz necessária?, que será mediada pelo assessor especial da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG) da UNEB, Romilson Souza, e pelo coordenador da Secretaria estadual de Promoção da Igualdade (Sepromi), Agnaldo Neiva.
Vamos expandir o debate racial dentro da universidade, buscando incentivar a valorização da identidade negra neste espaço publico e político que é nosso e que precisamos assumir”, pontua Iara Alves, também do estudante do curso e membro do Carp.

Não há necessidade de inscrição prévia para evento, que tem apoio do Departamento de Ciências Humanas (DCH) e do colegiado do curso.
Informações: Colegiado do curso de Relações Públicas/Campus I - Tel.: (71) 3117-2269.

Santo Antônio Negro - BA


Campus V da UNEB promove III Santo Antônio Negro - Com tema África Brasil Bahia: Transmissão de Conhecimentos na Diáspora Atlântica, evento debate políticas afirmativas para região do Recôncavo - De 17 a 20/novembro, em Santo Antônio de Jesus

 Provocar uma reflexão sobre as políticas e ações afirmativas desenvolvidas no recôncavo da Bahia, que incentivam a valorização e o reconhecimento da cultura negra na contemporaneidade.

Essa é a proposta do Núcleo Interdisciplinar em Estudos Afro-brasileiros e Africanos (Afrouneb) da UNEB ao promover, entre os dias 17 e 20 de novembro, o III Santo Antônio Negro, com o tema África/Brasil/Bahia: transmissão de conhecimentos na diáspora atlântica

O evento acontece no auditório do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus V da universidade, em Santo Antônio de Jesus, ao qual o Afrouneb está vinculado.

A abertura das atividades vai contar com a conferência Protagonismo na diáspora africana: o papel da mulher negra,a ser ministrada pela professora Ivete Sacramento, ex-reitora da UNEB.

Na programação, também estão previstas as participações do pró-reitor de Pós-Graduação (PPG), Wilson Mattos; do presidente da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro; e dos professores Renato Emerson, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e Marise de Santana, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

As inscrições do evento, que é gratuito e aberto ao público externo, devem ser realizadas presencialmente, no DCH do campus, ou online, através do preenchimento e envio da ficha de inscrição.

Estimular espaços de discussão sobre a importância da história e cultura africana para a formação sociocultural e política do Brasil, em especial da Bahia e seu recôncavo, é imprescindível para que as pessoas criem estratégias de luta e resistência ao preconceito e à exclusão social, a exemplo das cotas para negros nos cursos de nível superior”, ressalta o professor Denílson Lessa, um dos membros da coordenação do Afrouneb.

O Afrouneb, antigo Laboratório de Cultura Negra do campus, constitui-se como um instrumento de mediação e debate político para promoção da inclusão social e igualdade étnico-racial das populações negras da Bahia e recôncavo, desenvolvendo atividades de pesquisa, ensino e extensão baseadas nas experiências históricas, culturais, sociais, políticas e pedagógicas desse povo.

Informações: DCH/Campus V - Tel.: (75) 3631-2855.

Zulu Araújo no Programa Roda Viva

Na próxima sexta-feira, 20 de novembro, é o dia Nacional da Consciência Negra. O Brasil escolheu essa data para lembrar Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, símbolo da resistência negra do país.

Durante todo esse mês a data será lembrada em diversos eventos que irão celebrar a memória histórica do movimento, da presença e da inserção do negro na vida brasileira.

Dedicado à cultura negra desde a juventude, Zulu Araújo foi produtor de eventos culturais em Salvador nos anos 80 e 90 e assessor especial da secretaria de Cultura da Bahia. Em 2007, Zulu assumiu a presidência da Fundação Cultural Palmares, onde já trabalhava como diretor desde 2003.

Vinculada ao Ministério da Cultura, a Fundação Cultural Palmares foi criada em 1988, para implementar políticas públicas destinadas a aumentar a participação da população negra brasileira no processo de desenvolvimento do país
.

Participam como convidados entrevistadores:
Mônica Manir, editora do caderno Aliás do jornal O Estado de S. Paulo; Ivan Martins, editor executivo da revista Época; Maurício Pestana, publicitário, cartunista e presidente do conselho editorial da revista Raça Brasil e Paulo Lins, escritor e roteirista.
Twitters no estúdio: Julio Moraes, jornalista, (twitter.com/juliomoraes); Jésica Lima, analista de mídias sociais (twitter.com/jerblima) e Ian Black, especialista em comunicação digital (twitter.com/ianblack).
Fotógrafo convidado: Letícia Lovo, fotógrafa (www.flickr.com/photos/leticialovo).

Apresentação: Heródoto Barbeiro


Transmissão ao vivo pela Internet a partir das 17:30.

O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h10.
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Programa especial sobre a população negra brasileira na TV Senado

Comunicamos que o CDDN-DF encaminhou à TV Justiça Ofício solicitando que o Programa Fórum de 20 de novembro próximo fosse dedicado em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra, data em que se comemora o aniversário da morte de Zumbi dos Palmares.

Assim, em atenção ao pedido formulado por este Conselho e em razão da importância da supracitada data para o povo negro e para a sociedade brasileira, com vistas à reflexão sobre o racismo e a desigualdade racial no Estado brasileiro, o Programa Fórum da TV Justiça será dedicado à humanidade negra brasileira, momento em que serão entrevistados o Professor Edson Cardoso Editor do Jornal Irohin e a Professora Deborah Silva Santos Coordenadora do Centro de Convivência Negra da UnB.

Por oportuno, informamos que a referida emissora de Televisão, durante a semana correspondente à citada data de comemoração, apresentará VTs sobre a população negra no Brasil falando a respeito de ações afirmativas, avanços, conquistas, quilombos, racismo entre outros, conforme datas de exibições abaixo:

DIA 20/11/2009 às 20h30min horas;

DIA 21/11/2009 às 18h00min horas;

DIA 23/11/2009 às 21h00min horas.

Obs.: O programa será exibido em Canal Aberto em Brasília e no Estado de São Paulo – nos canais fechados qualquer TV a Cabo.

JÚLIO ROMARIO DA SILVA
Presidente do CDDN-DF

Audiência Pública para debater o sistema de cotas para negros nas Universidades Públicas - DF

Em razão da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF nº. 186, ingressada no Supremo Tribunal Federal – STF, a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal – SEJUS, no dia 31 de julho p.p, por meio do Conselho de Defesa dos Direitos do Negro – CDDN - DF, apresentou Ofício nº. 169/2009 à Ouvidoria da Câmara dos Deputados requestando a realização de uma Audiência Pública para debater o sistema de cotas para negros nas Universidades Públicas.

 Neste sentido, em razão da importância do tema em foco, o Ouvidor Deputado Luiz Couto apresentou à Comissão de Direitos Humanos e Minorias, daquela Casa legislativa, Requerimento nº. 84/2009, requerendo de seus pares a aprovação deste.

Desta forma, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realizará no dia 18/11/2009 às 14 horas, no seguinte endereço, Audiência Pública para debater o sistema de Cotas para negros nas Universidades Públicas.


DATA: 18/11/09
LOCAL: Plenário 09, anexo II da Câmara dos Deputados
HORÁRIO: 14 horas

AUDIÊNCIA PÚBLICA
TEMA: Debater o sistema de cotas para afrodescendentes nas universidades públicas.

EXPOSITORES:

-         Sr. Fábio Konder Comparato –  Conselho Federal da OAB; (confirmado).
-         Sra. Jacira da Silva – Coordenadora Nacional do Movimento Negro Unificado – MNU; (confirmada).
-         Sra. Déborah Silva Santos – Coordenadora do Centro de Convivência Negra e Especial da UNB; (confirmada)
-         Sr. Mário Theodoro – Diretor do IPEA; (confirmado).
-         Sr. Humberto Adami – Ouvidor da SEPPIR; (confirmado).
-         Sr. Nelson Inocêncio Olokofá – Conselheiro do Conselho de Defesa dos Direitos do Negro – CDDN - DF da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania – SEJUS - GDF; (confirmado).
-         Professor José Jorge Carvalho – Antropólogo da UnB e Presidente do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia e Inclusão Social na Educação Superior.

JÚLIO ROMÁRIO DA SILVA
Presidente do CDDN-DF