25 de Julho Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe
O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem as mulheres negras, explícita em muitas situações cotidianas.
Nós, mulheres negras estamos nas ruas para denunciar e combater o racismo e o sexismo/machismo estamos reafirmando a trajetória de luta de nossas ancestrais, mulheres que foram arrancadas de suas famílias, sociedades, culturas, modos de viver na África, mulheres que criaram um modo de vida neste continente chamado América.
Mulheres como Nany na Jamaica, como Jacuba, Júlia, Dorothea, Una e Effa nas Guianas que enfrentaram os senhores de escravos, mulheres como Rosa Parks que se recusou a dar o seu lugar num ônibus a um homem apenas por este ser branco iniciando nos Estados Unidos o Movimento dos Direitos Civis. Mulheres como Maria Felipa que lutou na guerra da independência na Bahia, mas não é lembrada no Dois de Julho, Zeferina, Luisa Mahim. Mulheres negras que cotidianamente trazem na pele, no rosto, no cabelo, no sorriso a sua força e a certeza de que podem mudar essa situação.
Nós, mulheres negras estamos evidenciando hoje/estamos aqui para denunciar como a nossa sociedade é perversa, como ela maltrata as suas filhas e filhos, como ela, mata as nossas crianças, adolescentes e jovens negros. Essa sociedade mata com a violência do aparelho repressor do Estado, mas mata também quando não pune estes agressores, mata quando nos empurram para a marginalidade, mata quando não investe na saúde pública, quando deixa que as nossas jovens morram em função dos abortos clandestinos por falta de atendimento médico e por pura hipocrisia dessa sociedade. Mata quando nos empurram para as ocupações em prédios públicos abandonados onde os ratos são os nossos animais de estimação, onde moradia digna é piada. Esta sociedade nos mata quando fecha os olhos à violência doméstica, nos mata quando riem por sermos negras e nos impõe um modelo de beleza branca que é cruel. Mata quando permite que o a educação pública básica não atenda as necessidades do nosso povo.
Muitas mulheres morreram e morrem por tudo isso, mas nós estamos bem vivas e lutando para reafirmar o nosso compromisso com as lutas dessas mulheres e das nossas ancestrais de construir um espaço de poder em que o racismo e o sexismo/machismo sejam permanentemente combatidos.
Poder para o povo negro! Poder para a Mulher Negra!
Negras e Negros rumo à presidência
Estaremos realizando no dia 25 três grandes atividades:
Pela manhã uma Audiência Pública; Exigindo a reabertura imediata da DEAM de Periperi convidados; OAB, Ministério Público, ANAAD, governo do estado e outras representações ás 09h no Colégio Estadual de Praia Grande - Rua Rosalvo Barbosa Romeu S/N – Periperi
A tarde a II Caminhada Mulheres Negras Ancestralidade e Resistência em Luta por Caminhos de Igualdade, concentração ás 14h do Campo Grande até a Praça Castro Alves
Uma Questão de Gênero e Raça – Prêmio Luiza Mahim reflexão na temática da Mulher Negra, suas lutas e resistência. Teremos a entrega do prêmio a 10 mulheres negras
Local; Terreiro Oxumaré ás 19h – Vasco da Gama
O objetivo das atividades é proporcionar um espaço formação e discussão sobre o papel da mulher negra na sociedade.
O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem as mulheres negras, explícita em muitas situações cotidianas.
Nós, mulheres negras estamos nas ruas para denunciar e combater o racismo e o sexismo/machismo estamos reafirmando a trajetória de luta de nossas ancestrais, mulheres que foram arrancadas de suas famílias, sociedades, culturas, modos de viver na África, mulheres que criaram um modo de vida neste continente chamado América.
Mulheres como Nany na Jamaica, como Jacuba, Júlia, Dorothea, Una e Effa nas Guianas que enfrentaram os senhores de escravos, mulheres como Rosa Parks que se recusou a dar o seu lugar num ônibus a um homem apenas por este ser branco iniciando nos Estados Unidos o Movimento dos Direitos Civis. Mulheres como Maria Felipa que lutou na guerra da independência na Bahia, mas não é lembrada no Dois de Julho, Zeferina, Luisa Mahim. Mulheres negras que cotidianamente trazem na pele, no rosto, no cabelo, no sorriso a sua força e a certeza de que podem mudar essa situação.
Nós, mulheres negras estamos evidenciando hoje/estamos aqui para denunciar como a nossa sociedade é perversa, como ela maltrata as suas filhas e filhos, como ela, mata as nossas crianças, adolescentes e jovens negros. Essa sociedade mata com a violência do aparelho repressor do Estado, mas mata também quando não pune estes agressores, mata quando nos empurram para a marginalidade, mata quando não investe na saúde pública, quando deixa que as nossas jovens morram em função dos abortos clandestinos por falta de atendimento médico e por pura hipocrisia dessa sociedade. Mata quando nos empurram para as ocupações em prédios públicos abandonados onde os ratos são os nossos animais de estimação, onde moradia digna é piada. Esta sociedade nos mata quando fecha os olhos à violência doméstica, nos mata quando riem por sermos negras e nos impõe um modelo de beleza branca que é cruel. Mata quando permite que o a educação pública básica não atenda as necessidades do nosso povo.
Muitas mulheres morreram e morrem por tudo isso, mas nós estamos bem vivas e lutando para reafirmar o nosso compromisso com as lutas dessas mulheres e das nossas ancestrais de construir um espaço de poder em que o racismo e o sexismo/machismo sejam permanentemente combatidos.
Poder para o povo negro! Poder para a Mulher Negra!
Negras e Negros rumo à presidência
Estaremos realizando no dia 25 três grandes atividades:
Pela manhã uma Audiência Pública; Exigindo a reabertura imediata da DEAM de Periperi convidados; OAB, Ministério Público, ANAAD, governo do estado e outras representações ás 09h no Colégio Estadual de Praia Grande - Rua Rosalvo Barbosa Romeu S/N – Periperi
A tarde a II Caminhada Mulheres Negras Ancestralidade e Resistência em Luta por Caminhos de Igualdade, concentração ás 14h do Campo Grande até a Praça Castro Alves
Uma Questão de Gênero e Raça – Prêmio Luiza Mahim reflexão na temática da Mulher Negra, suas lutas e resistência. Teremos a entrega do prêmio a 10 mulheres negras
Local; Terreiro Oxumaré ás 19h – Vasco da Gama
O objetivo das atividades é proporcionar um espaço formação e discussão sobre o papel da mulher negra na sociedade.
Entidades que estão construindo as atividades:
Coletivo de Entidades Negras
Fórum de Entidades do Subúrbio
Grupo Amuleto
Afoxé Ilê Oya
Afoxé filhos de Nanã
Círculo Palmarino
Aspiral do Reggae
Grupo de Estudante Cotista da UFBA – Mojubá
Afoxé Kuabalagwaze
Monas Odara
Terreiro Oxumaré
Ilê Axé Omim Ewá
Ginga do Negro
Grupo de Mulheres do Alto das Pombas
Fórum da Juventude Negra
Grupo de Cultura Popular Vandré
Associação Rastafary
Afoxé Filhos do Congo
Atitude Quilombola
Associação Renascer Mulher
Grupo de Mulheres SILOÉ
Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu
Núcleo de Mulheres da Rede Aiyê
Ass. Rastafary Cultural Linda Flor
Resistência Comunitária
Sociedade B. e Recreativa do Calabar
Ilê Axé Omim Ewá
Furação 2001
Contatos. Lindinalva de Paula 9933-4033
Raimunda – 9115-2432
Esperamos contar com a participação de todos e todas
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